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  • capitulo vinte e oito: eu odeio flores

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o nosso recomeco (EM REVISAO) por nath.rodriguess

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Palavras: 5545
Acessos: 1333   |  Postado em: 12/12/2024

capitulo vinte e oito: eu odeio flores

 

POV ANNA

Sabe aquelas cenas de filmes de terror que você deveria ter ficado atento aos sinais minutos antes da merd* acontecer? Era fácil: a sala estava vazia, as flores estavam sob a mesa da cozinha, Fernanda estava trêmula e quase deixando as lágrimas caírem.

Você está fodida, Anna Florence. Fodida!

Sinto o ar me faltar e me aproximo dela com cautela, ela olha para mim com uma expressão que eu não sei identificar, mas parecia arrasada com aquele bilhete na mão.

— Anna... — sua voz saiu baixa, sussurrada — por que você mentiu pra mim?

Eu respirei fundo, tentando manter a calma. Sabia que a resposta não seria simples e, mais do que isso, sabia que aquilo era só mais um teste para o nosso relacionamento.

— Como? — Me fiz de desentendida. Aliás, não me fiz, eu realmente não tinha mentido, só omitido.

— Ela te mandou flores antes — Constata. — Pelo menos é o que dá a entender esse bilhete — Ela me entrega o maldito bilhete como se aquilo fosse um bicho peçonhento que ela deseja se livrar — Por que você mentiu pra mim? Por que não me contou?

Suas lágrimas caem e eu me sinto o pior dos seres humanos possíveis. Eu fiz Fernanda chorar e eu não estava conseguindo processar a situação.

Leio o bilhete, que diz:

"Meu amor

(Sim, você é o meu amor, sempre foi e continua sendo). Enviei essas flores pra te dizer o quanto eu te amo e espero que você se recupere do que você está passando. Para qualquer coisa (para o bem ou para o mal) eu estarei aqui.

Obs: você ignorou as outras flores que enviei, mas eu ainda consigo te perdoar e te perdoarei mil vezes se necessário.

Me liga. Por favor.

Da sua princesa,

Beatriz."

 

'Meu amor', Da sua princesa’

Aquelas palavras parecem querer gritar comigo. Cada frase escrita ali era uma lâmina que tentava cortar a minha calma. Não era só Beatriz, era o passado que ela representava. Agora que eu decidi seguir a minha vida, ela tinha a pachorra de invadir o meu presente sem nem pedir licença? Que xou da Xuxa é esse?

Meu estômago se revira com o bilhete e imediatamente o rasgo para mostrar a Fernanda que aquilo não significava nada pra mim.

— Por que escondê-la de mim? Não entendo... Por que é tão difícil ser honesta comigo?

Culpa. Esse era o sentimento.

Eu sabia que estava errada, não tinha pensado nas consequências da omissão. A verdade é que eu tinha medo da reação dela. Eu sabia que Fê ainda tinha dúvidas sobre o que eu sentia pela Bia e, por mais que eu tentasse convencer a mim mesma que não havia nada entre nós, eu sabia que aquelas flores representavam mais do que simples condolências de uma ex.

— Eu... — comecei, mas as palavras pareciam não sair. Eu não queria magoá-la, mas sabia que estava prestes a fazer isso de qualquer forma. — Eu não queria te preocupar, Fê. Eu...  só não significa nada pra mim, o que ela está tentando fazer. Eu só... não queria te magoar. Não queria que você ficasse pilhada com isso.

— Eu não quero ser ignorante sobre os sentimentos que você tem, Anna. — Ela disse, sua voz se mantendo controlada, mas com uma tristeza profunda. — Eu só quero saber se tem alguma chance de sermos felizes sem que tudo o que aconteceu entre vocês ainda esteja entre nós. Se for para continuar, eu preciso de mais de você. Não só fisicamente, mas emocionalmente também. Eu sei que ela ter ido ao enterro da sua mãe significou algo. Só quero que seja honesta comigo. Se me ama como diz, não me esconda nada, principalmente coisas assim.

— Eu sinto muito, amor. — Respirei fundo e dei um passo em sua direção. — Eu prometo que vou ser mais honesta. Eu não quero perder o que temos, mas também não posso continuar agindo dessa forma, com medo de tudo. Eu vou tentar ser melhor, por nós duas.

Segurei-a com força, como se o calor do nosso abraço pudesse apagar as incertezas que pairavam entre nós. Mas, lá no fundo, eu sabia: prometer ser melhor era só o começo. Cumprir isso seria a verdadeira batalha.

— Vai tomar seu banho e senta aqui pra jantar comigo. — Ela diz, mandona. Mudando completamente de assunto.

Resolvo obedecer a sua ordem e vou direto para o banho. Decido tomar banho na suíte e meu quarto estava impecavelmente arrumado. Dou um sorriso singelo, Fê passou o dia aqui e arrumou a casa, meu quarto e se eu desse um pouquinho mais de abertura, ela com certeza daria um jeito de arrumar a minha vida também. Olho-me no espelho e vejo o meu semblante muito melhor do que nessa manhã. Resolvo tomar uma ducha rápida pois não quero perder nenhum segundo a mais e nem a menos com a minha ruiva, que tirou o dia de folga para estar comigo, mas eu e minha teimosia resolvemos trabalhar. E que bom que resolvemos, pois voltamos melhores do que iniciamos o dia.

            Decido ficar plenamente à vontade, já que apenas eu e Fê estávamos aqui. Coloquei uma cueca feminina que usava para jogar bola e uma camisa do Red Hot Chilli Peppers, não queria nada enfiado no meu rabo, já que a maioria das minhas calcinhas eram assim.

            Saio quase correndo para a cozinha quando sinto aquele cheirinho já conhecido. Não, não acredito que ela estava fazendo minha comida preferida. Se essa mulher ruiva, incrivelmente linda e gostosa na minha cozinha não é um anjo, eu não sei o que ela é.

            Me aproximo dela bem devagar e acabo agarrando sua cintura e enchendo sua nuca de beijos, ela em um primeiro momento se assusta com a forma repentina como a peguei, mas depois que percebe que sou eu, relaxa seus ombros e sorri.

            — Adivinha o que fiz pra comemorar sua promoção – Ela sorri, querendo que eu adivinhasse, mas eu claramente já sabia.

            — Amor, não precisava... – Dou um beijo em sua mão e a puxo para um abraço. Suas mãos percorrem minhas costas durante esse ato e eu fico na pontinha dos pés para beijá-la. Eu era muito cadelinha por essa mulher mesmo. Termino o beijo com dois selinhos e noto um sorriso nos seus lábios enquanto seus olhos ainda estão fechados.

            — Precisava sim. Vamos comer? Vai me contando do seu dia.

            Contei tudo o que aconteceu pra ela em detalhes e ela ouvia atentamente, ao relatar o confronto com Roberto, senti um orgulho discreto surgir no olhar dela, misturado a uma preocupação que eu sabia que ela teria. Era isso que me fazia amá-la: a forma como ela me olhava, não com julgamento, mas como se acreditasse que eu poderia enfrentar o mundo e sair vitoriosa, mesmo quando eu duvidava de mim mesma.

            — Amor, eu amei o que você fez. Obrigada por me defender, mas não precisava disso. Essa batalha é minha também e eu não preciso que lute minhas batalhas por mim. Daqui a pouco ele vai achar que não sei me defender e isso pode acabar prejudicando a nós duas. E quanto a Ralf, deixe comigo. A próxima dele farei uma declaração formal ao RH, denunciando-o por assédio moral, não é porque sou inferior a ele na hierarquia que ele pode me tratar da forma que quer, principalmente por assuntos pessoais.

            — Eu amo ver você assim: determinada, decidida, dona de si. É muito sexy, sabia? – Flerto com ela, jogando todo meu charme para que ela não fique brava ou chateada com a situação de eu ter a defendido.

            — Sexy? – Ela dá uma gargalhada gostosa, que ecoa pela cozinha – Onde que puxar sua orelha é ser sexy, Anna Florence? – Ela coloca o garfo entre os dentes mordendo-o, esse movimento me deixa sem palavras, então decido continuar o flerte:

            — Sexy porque você fica cheia de poder. — Sorrio, me aproximando e encostando meu corpo ao dela, sem quebrar o contato visual. — Fico toda boba vendo você colocar as pessoas no lugar delas. Além disso, quem disse que puxar minha orelha não pode ser uma boa desculpa para... outras coisas?

Ela ergue uma sobrancelha, fingindo seriedade, mas o brilho em seus olhos denunciava que estava se divertindo.

— Ah, é? — Sua voz saiu com um tom desafiador. — Outras coisas como o quê, exatamente?

Aproximo meus lábios de sua orelha, sentindo-a arrepiar sob meu toque, e sussurro:

— Como fazer você se distrair a ponto de esquecer de jantar...

Fernanda ri mais uma vez, empurrando-me de leve pelos ombros, mas segura minha mão logo em seguida, mantendo-me próxima.

— Anna, se você acha que vai escapar de comer depois de tudo que preparei, está muito enganada. Mas, quem sabe, se você se comportar...

— Me comportar? — Interrompo, rindo com falsa indignação. — Isso é um desafio?

Ela se vira para mim, colocando uma das mãos na cintura e arqueando a sobrancelha de novo.

— É mais um aviso, Florence. Agora senta e come antes que eu decida puxar sua orelha de verdade.

Obedeço, mas antes de me afastar, seguro seu rosto entre as mãos, depositando um beijo demorado e cheio de intenções nos seus lábios.

— Obrigada por tudo hoje, Fê. — Murmuro, ainda próxima.

— Sempre. — Ela sorri, me dando um selinho rápido antes de se virar para servir a comida.

E ali estava eu, completamente rendida por essa mulher que, além de me fazer rir, sabia exatamente como me manter na linha sem deixar de me fazer sentir amada.

❤🍽️

Estávamos deitadas na minha cama, ouvindo música e olhando para o teto. O fato de Fê estar passando as pequenas unhas na minha barriga enquanto conversávamos coisas aleatórias estava me deixando completamente arrepiada, mas isso era algo que ela amava fazer: passar as mãos na minha barriga e ficar brincando com a minha cicatriz. Fazia tempos que eu não ia para academia, o plano anual estava pago, mas eu nem me lembro a última vez que pisei lá. Nem sei o motivo de estar com a barriga definida ainda. Bom metabolismo, talvez?

            — Amor, quando você vai escolher seu carro? – Ela pergunta e seu olhar se volta para mim.

            — Já era para eu ter ido, mas você sabe... – Abaixo o meu olhar – As coisas foram acontecendo e eu não tive tempo.

            — Podemos fazer isso amanhã? – Ela sorri, completamente animada – Estou com saudade de andar de carro com você.

            — Claro, amor. Podemos ir à concessionária no nosso horário de almoço, não podemos demorar muito. Na verdade, eu já escolhi o modelo, só estou em dúvida na cor mesmo. Você consegue me ajudar nessa?

            — Gosto de participar das coisas importantes da sua vida, sei o quanto você gosta de dirigir – Ela entrelaça nossos dedos – E, não vou negar: você fica sexy dirigindo.

            A olho surpresa.

            — Sim. Quando me deu carona pela primeira vez, quase me segurei pra não te agarrar ali mesmo — Ela ri com a lembrança — Lembro-me de mentalizar o seguinte mantra: “Deus, me segura pra não agarrar essa mulher!”

            Damos uma gargalhada juntas, aproveito o clima para beijá-la. Coloco a mão na curvatura do seu pescoço e olho em seus olhos, enquanto ela desfaz seu sorriso e olha diretamente para a minha boca. Passo meu polegar nos seus lábios e nesse momento ela fecha os olhos, permitindo-se sentir.

            Aproximei-me devagar, dando tempo para que ela recuasse, caso quisesse, mas Fernanda não se mexeu. Ao contrário, inclinou-se ligeiramente para mim, como se sua respiração estivesse sincronizada com a minha. Quando nossos lábios finalmente se encontraram, o beijo foi suave no início, uma troca calma e doce.

Seus dedos ainda estavam entrelaçados aos meus, mas aos poucos ela os soltou para deslizar as mãos pelo meu pescoço e ombros, aprofundando o contato. Meu corpo reagiu imediatamente, aquecendo-se sob o toque dela, enquanto sentia cada movimento de suas unhas delicadas pela minha pele.

— Sabe o que eu mentalizei na primeira vez que te beijei? — Murmurei, interrompendo o beijo apenas o suficiente para encarar os olhos dela.

— O quê? — Fernanda perguntou, ainda sem fôlego, sua voz carregada de curiosidade e desejo.

— “Deus, me segura pra não me apaixonar por essa mulher.” — Sorri, vendo a expressão dela mudar, uma mistura de surpresa e ternura.

Ela riu baixinho, um som que sempre me deixava desarmada, e balançou a cabeça.

— Bom, parece que Deus não segurou nenhuma de nós.

Voltei a beijá-la, desta vez com mais intensidade, minha mão deslizando por sua cintura, sentindo o calor do seu corpo tão próximo ao meu. O som da música no fundo parecia distante, e tudo o que importava naquele momento era ela, o jeito como me fazia esquecer de tudo, como me fazia sentir viva.

Fernanda se afastou ligeiramente, apenas para sussurrar contra meus lábios:

— Você sempre foi péssima em obedecer regras.

— Sorte a sua.

            Nesse momento eu mandei o luto para puta que pariu e resolvi assumir o controle da situação. Coloquei-a por cima de mim e isso atiçou ainda mais o fogo entre nós. Enquanto nos beijávamos, sentia o quanto Fê estava preocupada com meu estado emocional, mas eu não estava nem um pouco me importando com isso. Coloco a mão por dentro da sua blusa fina, tocando seus seios. Ela estava sem sutiã e seus bicos estavam durinhos, solto um gemido rouco ao notar isso e ela afasta seus lábios dos meus, como se precisasse falar aquilo antes de continuar.

            — Amor, você está se sentindo bem pra isso? – Enquanto ela falava, eu tocava nos seus seios massageando-os e ela tentava se segurar mantendo o mínimo da sanidade que ainda existia dentro de si.

Eu sorri, puxando-a para mais perto, deixando meus lábios roçarem a pele macia de seu pescoço antes de sussurrar:

— Não tem nada no mundo que eu precise mais agora do que você, Maria Fernanda.

Minha voz era rouca, carregada de desejo, mas também de sinceridade. Eu sabia que ela estava preocupada, mas naquele momento eu precisava sentir que ainda tinha algo concreto, algo que pudesse me fazer esquecer as dores e dúvidas, nem que fosse por alguns instantes.

— Tem certeza? — Fernanda insistiu, sua voz quase um gemido ao sentir meus dedos deslizarem lentamente pelos seus seios.

— Absoluta. — Respondi, olhando diretamente em seus olhos.

Ela se inclinou, retomando o beijo, mas agora não havia hesitação. Suas mãos encontraram meu rosto, segurando-me como se eu fosse algo precioso demais para ser tratado com pressa, mesmo que o desejo gritasse dentro de nós.

Deslizei minhas mãos por suas costas, sentindo cada curva, enquanto ela arqueava levemente, como se me desse total acesso ao seu corpo.

— Eu amo você, Anna Florence. — Fernanda disse de repente, sua voz um sussurro abafado entre os beijos.

Meus movimentos pararam por um segundo, como se aquelas palavras fossem um choque que percorria meu corpo. Olhei para ela, surpresa, mas logo sorri, segurando seu rosto entre as mãos.

— Eu também amo você, amor. Mais do que consigo expressar.

Tirei sua blusa devagar e ela fez o mesmo com a minha camisa, eu também estava sem sutiã por baixo. Agora eu estava só com uma peça intima no meu corpo e confesso que estava ansiosa para me livrar dela. Fê começou a rebol*r deliciosamente e lentamente contra o meu sex* e isso foi me deixando muito, mais muito molhada lá embaixo.

Viro-a, ficando completamente por cima agora, começo a tirar o restante de sua roupa, sinto Fernanda arfar, como se esperasse aquilo, mas não estivesse preparada para o que estava por vir. Decido deixá-la mais ansiosa, abro a segunda gaveta da mesinha de cabeceira ao lado da cama e ela me olha com curiosidade. Procuro o toy perfeito para torturá-la. Sim, eu queria torturá-la. Decido escolher um que pulsa, ao invés de só vibrar.

Mostro o toy para ela e ela balança a cabeça negativamente e sorri, me mostrando aquele sorriso de lado mais safado que ela tem. Se a vida quisesse me derrubar hoje, que me derrubasse nessa cama com essa mulher gostosa e maravilhosa que eu tenho. E é só minha.

Entendo seu sorriso malicioso como um consentimento. A beijo novamente, brincando com sua língua e mordo seu lábio inferior devagar, como se quisesse aproveitar cada segundinho daquele momento. Eu nunca tinha beijado alguém com um gosto tão bom, estava ficando viciada nos beijos dessa ruiva e eu tinha medo que não houvesse cura para esse vício, não teria rehab que me tirasse a vontade e o desejo de beijar esses lábios a todo momento.

Enquanto a beijo, vou descendo sua calcinha e ela me ajuda quando chega no calcanhar, a retirando completamente com pressa e um misto de ansiedade.

— Anna, Anna... – Ela olha em meus olhos e eles parecem felinos. – O que vai fazer comigo?

Eu sorri de lado, a confiança e o desejo transbordando em cada gesto meu. Levei o toy à altura de seus lábios e provoquei:

— O que eu quiser, meu amor. E você vai adorar cada segundo.

Os olhos dela brilhavam, desafiando e, ao mesmo tempo, se rendendo ao que estava por vir. Comecei explorando lentamente, deixando o toy apenas roçar sua pele, despertando arrepios pelo seu corpo inteiro. Desci pelo seu pescoço, entre os seios, prolongando a antecipação até ela soltar um suspiro frustrado, implorando silenciosamente por mais.

— Paciência, Fê. — Sussurrei, beijando sua clavícula. — Vou te levar exatamente onde você quer ir... só que no meu tempo.

Ela arqueou as costas quando pressionei o toy levemente contra seu clit*ris, deixando o movimento pulsante fazer sua mágica. Observá-la perder o controle, segurando os lençóis com força enquanto gemia meu nome, era um prazer que eu não trocaria por nada.

Decidi aumentar o ritmo, mas sem perder o controle, mantendo o domínio absoluto sobre cada reação dela. Minha boca encontrou seus seios, enquanto o toy continuava sua jornada, levando-a a um estado de êxtase tão puro que seus gemidos começaram a se misturar com meu nome, como uma prece.

— Você gosta disso, não é? — Provoquei, tirando o toy por um segundo apenas para ver a expressão de desespero e desejo tomar conta de seu rosto.

— Anna, pelo amor de Deus... — Ela arfou, ofegante, e segurou meu braço como se estivesse implorando.

Sorri, recompensando-a ao voltar a provocá-la com intensidade renovada. Em questão de minutos, o corpo dela começou a tremer e os gemidos se tornaram mais intensos, mais desesperados. Quando ela finalmente chegou ao ápice, segurou minha mão com força, como se o prazer fosse tão avassalador que precisasse de um ponto de ancoragem.

Eu a observei recuperar o fôlego, os olhos brilhando, os lábios entreabertos. Acariciei seu rosto e perguntei, provocativa:

— Então, o que achou da minha escolha?

Ela riu, puxando-me para outro beijo, enquanto murmurava:

— Você me mata, Anna Florence. Mas, pelo menos, eu morro feliz.

🌶🌶🌶

            No dia seguinte, chegamos à empresa juntas. Como chegamos mais cedo que o habitual, ela resolveu ficar mais um tempinho comigo na minha sala para fazer sua inscrição para a prova da OAB. Ela estava sentada em minha cadeira e eu atrás dela, com meu corpo absolutamente mais próximo do que deveria, mas discutíamos qual disciplina era melhor para a prova de segunda fase quando a porta se abriu, sem que alguém fosse anunciado.

            — Me desculpe, Anna. — Balança a cabeça rapidamente, em tom de negação — Quer dizer... Dra Anna. Não sabia que você já havia chegado. – Diana pigarreia, totalmente sem graça por ter nos pego em um momento de intimidade.  

            — Diana, relaxa. Não estamos trans*ndo, apenas discutindo um assunto acadêmico – Ri quando suas bochechas coraram e pela sua cara, a vontade de se enfiar em um buraco foi enorme.

            Fernanda me olha com uma cara de desaprovação, obviamente constrangida também.

            — Ok, me desculpe. Eu só estou feliz hoje e sabe por que, Diana? – Ela me olha como se tivesse medo da continuação — Porque eu tenho o melhor emprego de todos, a mulher mais linda do meu lado e...

            — E uma chefe que vai arrancar sua cabeça se não escolher logo uma secretária. — Diana completa e eu dou uma risada, a forma como ela falou aquilo foi hilária.

            — Ela tem ciúmes de mim, Anna. Vai achando que a Dra Baldez não se importa só porque você é a queridinha dela. Se ela souber que estou trabalhando também pra você, ela vai ficar uma fera. Não queira ver a Dra irritada.

            Suspiro vencida. Eu que não queria ter a ira da Dra Baldez sob a minha vida. Ela continua:

— Bem, dá uma olhada nesses currículos e veja no que se encaixa melhor pra você. Estão fresquinhos diretamente do RH — Pisca — Escolha o mais rápido possível.

Ela sente seu celular vibrar e mostra a tela dele pra mim. Era a Dra Baldez ligando. Dou um tchauzinho irônico pra ela, que me faz um gesto obsceno e sai da minha sala rapidamente com medo de ser pega.

Fernanda vira-se pra mim e diz:

— Você é horrível, Anna Florence! Horrível! – Balança a cabeça negativamente

— Fica tranquila, eu gosto da Diana e esse é só meu jeitinho especial de dizer. Sabe que não saio demonstrando amor por aí, não sabe?

— Você e esse seu jeito estranho de demonstrar... – Ela revira os olhos e levanta-se da cadeira. — Pronto, terminei a inscrição. Vou trabalhar, beijos.

Antes que ela pudesse sair por aquela porta, dou alguns passos rápidos em sua direção e a pego pela cintura, fazendo-a andar para trás e bater suas costas suavemente na porta. Aproximo meus lábios de seu ouvido e digo em tom baixo:

— Você não reclamou do meu jeito estranho de demonstrar ontem. – Só de lembrar nossa trans* sinto meu corpo arrepiar inteirinho.

— Anna... – Diz, com os olhos fechados e em um tom quase inaudível, esperando por mais.

— Vai trabalhar. – Digo, simplesmente.

Ela me olha incrédula, com uma cara de “Não acredito que você vai me deixar aqui assim!”

Sorrio, com um sorriso vitorioso nos meus lábios. Dou um selinho nela e ela se vira para abrir a porta, sem olhar pra trás, mas posso ver que ela está andando em direção ao elevador rebol*ndo pra mim. Gostosa.

Observei Fernanda se afastar com um sorriso malicioso nos lábios, mas logo volto para a minha mesa para olhar os currículos deixados por Diana. Folheio distraidamente as páginas, ainda sentindo o calor do corpo de Fê e me lembrando de como a provoquei momentos antes.

“Concentra, Anna”

Penso comigo mesma, tentando focar no trabalho. Escolher uma secretária era urgente, especialmente com a quantidade de tarefas que vinham aumentando desde que fui promovida. No entanto, os currículos pareciam todos iguais e a única coisa que eu queria naquele momento era atravessar o corredor e sequestrar Fernanda para mais uns minutinhos de “assunto acadêmico.”

Enquanto lutava contra a minha distração, a porta foi novamente aberta, mas desta vez era a Dra Baldez, imponente como sempre, com sua expressão indecifrável.

— Anna, podemos conversar? — Perguntou, fechando a porta atrás de si sem esperar por resposta.

Imediatamente me recompus, sentando-me de forma mais profissional na cadeira e colocando a pilha de currículos de lado.

— Claro, Dra. Baldez.

Minha querida chefe caminhou até a mesa, apoiando-se levemente nela enquanto olhava diretamente pra mim, os olhos analisando-me de uma maneira que sente me fazia sentir que estava sendo lida como um livro aberto.

— Precisamos falar sobre sua nova carga de trabalho. Quero que tome cuidado para não assumir mais do que pode lidar, especialmente considerando... — Ela hesitou por um segundo, o que era raro — o que aconteceu recentemente.

Senti o peso das palavras, ela estava preocupada. Porém, mantenho minha postura firme.

— Agradeço sua preocupação, Dra., mas posso garantir que estou bem. O trabalho me ajuda a manter o foco.

Dra. Baldez inclinou a cabeça levemente, como se estivesse ponderando.

— Certo. Só quero que saiba que, se precisar de algo, minha porta está sempre aberta.

Assenti agradecida por sua gentileza discreta, mas antes que eu pudesse responder, a Dra. Baldez acrescentou com um tom sutilmente mais leve:

— Ah, e escolha logo sua secretária, Anna. Diana me contou que você está enrolando. Não temos tempo para atrasos por aqui.

Ri baixinho, relaxando diante da sua observação.

— Estou analisando as opções, Dra. Baldez. Prometo resolver isso hoje.

Ela assentiu, satisfeita. Antes de sair, lançou um último olhar firme para mim.

— E sobre o jantar de amanhã com o cliente, lembre-se: precisamos impressionar. Espero que esteja preparada.

— Sempre. — Respondi confiante.

Assim que a porta se fechou, suspirei. Entre as provocações com Fernanda e a pressão de ser advogada júnior recém-promovida, meu dia estava longe de ser entediante. Mas, no fundo, eu gostava dessa intensidade. Era o combustível que me movia — tanto no trabalho, quanto no amor.

⚖⚖⚖

Depois passar o dia concentrada nos meus casos — que era um pior que o outro, diga-se de passagem, resolvi mandar mensagem para Fê cancelando a ida à concessionária, eu estava lotada de trabalho, mas mandei foto do carro que eu selecionei e mandei as cores para ela escolher. Ela disse que não gostou do modelo do carro e pediu que eu escolhesse outro. É, eu estava realmente deixando uma ruiva mandar na minha vida. Sorrio com esse pensamento e ouço baterem na minha porta. Hoje era dia.

— Entra! — Exclamei, não tirando os olhos da doutrina à minha frente.

— Dra Anna, desculpa interromper. Tendo em vista que não escolheu ainda uma secretária — Diana diz isso com uma voz irônica pra mim e um sorriso tenta brotar nos meus lábios, mas continuo séria — tive que trazer a Senhorita Adriana até aqui. Ela disse que era urgente, que não podia esperar. Com licença.

Adriana entrou e eu pude lembrar de onde a conhecida. É claro, aquele dia no parque. A mãe de Amanda, a garotinha a qual brinquei.

— Desculpe Dra Anna, você me deu o seu número, cheguei a mandar mensagem algumas vezes, mas não tive resposta. Tive que vir até o seu local de trabalho.

— Aconteceu alguma coisa com Amanda? — Pergunto, verdadeiramente preocupada.

— Sim e não. Você no dia do parque mencionou que era advogada e como no seu WhatsApp tem o endereço do escritório, eu acabei vindo aqui. Desculpa se fui invasiva, mas é urgente.

— Claro. Por favor, senta. Não respondi quase ninguém, na verdade. Eu estava com alguns problemas pessoais. Você quer uma água ou um café? — Pergunto educadamente e ela balança a cabeça negativamente

— Estou bem, obrigada.

— O que te traz aqui, Adriana? — Pergunto

— É a Amanda. A outra mãe dela me deixou depois que nossa filha nasceu, não vê a menina, não ajuda financeiramente, quando está doente sou eu pra tudo, eu não tenho uma rede de apoio e para piorar, ela desenvolveu uma sinusite crônica e eu estou correndo atrás do tratamento, mas pelo SUS é quase que impossível. Amanda está vulnerável, mas ela só fala em voltar no parque para brincar de jogar bola com você — ela dá um sorriso fraco — A outra mãe dela tem condições financeiras para ajudá-la, mas parece que quer me punir por... — ela hesita — enfim. Você consegue me ajudar, Dra?

— Eu nunca vi um caso de pensão alimentícia de dupla maternidade. — Penso alto — no entanto, agora estou com uma sobrecarga de trabalho imensa em outra área, não estou mais na área cível, mas posso chamar uma pessoa extremamente competente para lhe ajudar. Você consegue esperar alguns minutinhos? Preciso só fazer uma ligação.

Imediatamente disco o ramal de Andressa e ela atende. Não dou nem tempo dela dizer "alô":

— Está a fim de um caso de pensão alimentícia intrigante e revoltante? Só duas palavras pra você: dupla maternidade. Venha aqui agora, traga Fernanda e ela te auxiliará.

Desligo o telefone sem esperar a resposta e volto minha atenção à Adriana.

— Essas duas pessoas vão te ajudar da melhor forma possível. Uma é a melhor civilista da empresa e a outra é uma pessoa que é expert em pesquisa jurisprudencial para auxiliar no caso.

Ouço batidas ansiosas na porta e me pergunto como elas chegaram aqui tão rápido.

Levanto-me para abrir a porta para elas e as apresentar à Adriana.

— Adriana, essa é a Dra Andressa, nossa melhor civilista. E essa daqui é a Dra Maria Fernanda, que vai auxiliar Dra Andressa no caso.

Os olhos da Fê brilham quando eu a chamo de "Doutora". Ela me dá um sorriso daqueles apaixonados, retribuo o sorriso e peço a todos que se sentem. Pra mim, Fernanda já era doutora. Uma prova medíocre não fazia dela menos que isso. Se Roberto não achava, foda-se ele.

Elas se sentam e Adriana começa a explicar sobre o caso, causando uma indignação em Andressa que a tirou do eixo profissional, pois via sua cara de raiva em cada ponto que Adriana contava de sua história. Fernanda observava com atenção e fazia suas anotações, eu só observava a cena e esperei que elas tomassem o melhor caminho, não iria me meter no trabalho das meninas.

— Então é isso. Vamos marcar uma reunião de conciliação, caso não haja acordo, partiremos pro ataque. — Fernanda fez questão de destacar.

— Anna... Dra Anna, não sei nem como te agradecer. Como ficam os honorários de vocês?  — Ela me olha com preocupação

— Vou tentar encaixar seu caso nos "pro bonnos" que a nossa firma faz, são casos que não cobramos. Mas caso não consiga, não se preocupe. Pagarei os honorários da firma.

— Dra, não posso aceitar. — Ela hesita

 — Olha, naquela semana eu estava passando por algumas coisas, estava prestes a ser demitida aqui. Quando vi Amanda brincando de futebol no parque, me vi nela. Vi uma oportunidade de fazer meu dia melhor e ela fez meu dia ser incrível. Saí muito mais leve depois que brincamos. Me lembrou de mim mesma quando era criança. — Fernanda estreitou os olhos, surpresa. Creio que ela fez a conexão entre as situações — Gosto da pequena de verdade e diga a ela que a Tia Anna irá visitá-la. — Pisco

— Você é um anjo! — Ela pega as minhas mãos entre as suas e com os olhos marejados, diz:

— Obrigada! Marque de ir lá em casa, farei um almoço pra você. Se não me engano, gosta de bife e batatas fritas?

— Oh, você lembrou! — Sorrio

— É a comida favorita de Amanda também.

Após a conversa, Adriana saiu visivelmente mais tranquila, e eu observei enquanto Andressa e Fernanda trocavam olhares cúmplices sobre o caso. Andressa estava claramente intrigada com o desafio.

Ao sairmos da sala, Fernanda me seguiu, ajeitando o caderno onde fazia suas anotações. Percebi que ela estava mais calada do que o habitual, o que era raro.

— O que foi? — perguntei, virando-me para ela no corredor.

— Nada. Só achei curioso... — ela começou, desviando o olhar.

— Curioso o quê, Fê? — Incentivei, tentando segurar o riso pela expressão que ela fazia, como se estivesse escolhendo as palavras com cuidado.

— Você se oferecer para pagar os honorários do caso. E também... "Tia Anna", é? — Ela ergueu uma sobrancelha, fingindo indiferença, mas o tom denunciava.

— Ah, isso? Bom, Amanda é uma criança incrível, e Adriana precisava de ajuda. Não vejo nada demais — respondi com um sorriso leve, provocando-a sutilmente.

— Claro, claro. Nada demais. Inclusive, que almoço foi aquele que vocês combinaram? Bife com batata frita? Parece... íntimo.

Ri com vontade, puxando-a pelo braço antes que passasse mais alguém no corredor e percebesse o tom dela.

— Fê, sério? Você está com ciúmes de Adriana?

— Não disse isso! — Ela protestou rapidamente, mas a forma como cruzou os braços entregava tudo.

— Relaxa. Não tem nada entre mim e Adriana, além do desejo genuíno de ajudar Amanda. E o almoço... bom, você está mais do que convidada.

Ela me olhou desconfiada, mas não conseguiu esconder o sorriso que brotava no canto dos lábios.

— Vou cobrar, hein. E espero bife extra, só para compensar.

— Eu já até sei o bife que eu vou te d...

— Anna! – Ela me interrompe, colocando as mãos em minha boca — Tchau, vai pra sua sala!

No fim do dia, eu e Fernanda seguimos cada uma o seu caminho. Enquanto andava pela calçada da minha rua distraída nos meus fones de ouvido, pude observar uma mulher me esperando no meio fio. O jeito como seus braços estavam cruzados me fez sentir um frio na espinha.

Ah, não.

 

O que ela estava fazendo aqui? 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Gente, eu postei o capítulo errado e cinco pessoas leram, deu tempo de apagar kkkkkkkk 

cuidado com a burra *meme*

 

Até domingo! 


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Comentários para 28 - capitulo vinte e oito: eu odeio flores :
Lea
Lea

Em: 09/01/2025

Só falou uma coisa: não entra na sua casa com a Beatriz,por favor!

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Julika Sempre
Julika Sempre

Em: 13/12/2024

Tem que dar caminho ora Beatriz. 

Que perturbação hehehe. 

Parabéns 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 14/12/2024 Autora da história
Pode deixar que eu vou dar caminho a ela hahaha


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Mmila
Mmila

Em: 12/12/2024

Que clima bom da Anna x Fernanda.

De novo esse encosto perto da Anna......

Vai dar m.... de novo?!?!? V


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 12/12/2024 Autora da história
ela não se manca, né?

dá até nervoso kkkkkkkk


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