Capitulo 117. O Casamento
Na segunda-feira pela manhã, a coronel estava em sua sala quando o sargento Alfredo que ainda estava substituindo o tenente Munhoz entrou batendo continência.
-- O que o senhor deseja sargento?
-- Coronel o doutor Montenegro está aí fora e deseja falar com a senhora.
-- Ah sim sargento, mande-o entrar!
Assim que o delegado geral entrou, esse foi logo falando:
-- Então coronel Mantovanni, quer dizer que a senhora andou bagunçando o plantão do doutor Camargo?
-- Doutor Montenegro que surpresa. Então o senhor já ficou sabendo do acontecido? – Eu não baguncei o plantão de ninguém! – Ele estava querendo autuar o meu sobrinho, debochou da minha cara, minha mulher foi chamada de meretriz, aquele bundão não tem autoridade alguma e eu que fiz a lambança? – Mas como foi que você Montenegro ficou sabendo disso? Perguntou oferecendo café e pães de queijo para o amigo.
-- Eu tenho meus informantes. Ou a senhora pensa que só você tem informantes? – Mas o Camargo chamou a Andressa de meretriz?
A coronel ficou olhando meio que desconfiada para o amigo. Porém, perguntou novamente:
-- Não, foi um dos policiais militares que prenderam o Samir e ainda agrediram o menino! – Mas eles vão se ver comigo. Só me responde uma coisa Montenegro, você tem algum ganso naquela delegacia? – Pode falar, somos amigos e você sabe muito bem que o que se falar nessa sala, ficará aqui mesmo!
O delegado deu uma risadinha sínica. Porém, acabou dizendo para Márcia quem era o informante.
-- Então era por isso que o escrivão estava tão tranquilo. Olha vou te falar uma coisa Montenegro. Eu tenho uma leve impressão que aqueles caras não são flores que se cheirem. Eu vi muito bem o jeito do Camargo e dos policiais e aquele rapaz tem que tomar muito cuidado. Creio que, ali deve ter uma colaboração ferrenha e se os meus homens estiverem envolvidos em malandragens e falcatruas, você já sabe qual será o meu procedimento. Por isso já mandei recolher os cinco para o Romão Gomes. Não admito canalhas sobre o meu comando e eu, estou esperando o comandante deles vir falar comigo.
-- Vixi, eu acho que vou embora porque hoje aqui voarão penas. Estou fora, tenho muitas coisas para resolver. Agora vou até a delegacia e depois te conto as novidades.
-- Então está bem. Foi muito bom te ver Dr. Montenegro e não se esqueça que no sábado acontecerá o casamento da minha filha Perfídia e eu, quero você lá com a sua esposa.
-- Iremos sim coronel Mantovanni. Um ótimo dia e um bom trabalho. Mande meus cumprimentos para a Andressa.
-- Pra você também doutor e os cumprimentos pode deixar que eu mesma dou.
Assim que o delegado saiu o sargento Alfredo perguntou:
-- Coronel me desculpe o comentário. Mas é impressão minha ou todos ficam babando na sua esposa. Sim porque a tenente coronel é uma mulher linda!
A coronel ficou olhando seriamente para o sargento respondendo:
-- É verdade sargento, ela é linda, gostosa, ótima de cama e minha! – Agora faça o favor de se retirar.
Assim que o sargento saiu, Márcia deu risada do que o mesmo tinha falado. Mas numa coisa ele tinha razão. Andressa era linda!
Na parte da tarde logo depois de almoçar com os filhos, a esposa e a nora, Márcia voltou ao seu gabinete. Logo o sargento veio avisar que o major Evandro estava a sua espera.
-- Ótimo sargento, mande o ilustre major entrar.
Márcia estava de costas para a porta observando o trânsito da cidade quando ouviu:
-- Boa tarde coronel Mantovanni. Disse o major batendo continência para Márcia.
-- Boa tarde major Evandro. Disse retribuindo a saudação do oficial.
Sem demais milongas e rodeios, o major foi direto ao assunto.
-- Coronel eu sinceramente não sei o que anda passando na cabeças de alguns policiais. Será que é o estresse? Não é possível que aqueles cinco imbecis, vem aprontando embaixo do meu bigode. Já sei o que eles fizeram e então, eu tomei a liberdade de trazer o prontuário dos imbecis para a senhora analisar.
-- Perfeito major. Agora vamos deixar as patentes de lado.
-- Olha Márcia sinceramente eu não esperava que eles estivessem aprontando. Justo o seu sobrinho que eu conheço desde que nasceu! – Aonde aqueles filhos da puta estão com a cabeça? – Eu imagino a reação do seu cunhado quando ficou sabendo de tudo! -- E o Samirzinho, está bem?
-- É Evandro, ele não ficou nem um pouco feliz quando ficou sabendo. Mas agora está tudo bem.
-- Eu imagino, se fosse com algum dos meus filhos eu também não gostaria. Mas e você como está? -- A Andressa e as crianças? – Fiquei sabendo que você tem mais uma filha já moça. Quem é?
-- Evandro você se lembra quando nós éramos simples soldados e fomos atender uma ocorrência em uma boate na rua Augusta?
-- Mas qual? – Afinal de contas nós atendemos tantas ocorrências que eu já nem sei mais qual foi!
Márcia esclareceu ao amigo qual era a ocorrência. Evandro lembrou-se de Denilha. Disse para Márcia bem assim:
-- Então sua raposa velha, você teve uma filha com aquela moça?
-- Sim meu caro e vim descobrir recentemente. Aqui está a foto dela.
Quando o major viu a foto de Perfídia, falou para Márcia:
-- Putz ela é a sua cara quando você tinha a mesma idade. E a Andressa quando ficou sabendo? – Não quis te matar?
-- Quando ela chegou em casa o baque realmente foi grande. Porque até aquele momento eu só tinha cinco filhos e depois me aparece uma moça de vinte e nove anos!
-- Mas e a Andressa e seus familiares, afinal, o seus pais também estavam lá!
-- A reação não foi ruim, mas o velho quase caiu duro.
-- Imagino a cara do velho Mantovanni, ainda mais o seu pai que sempre foi temido quando estava na ativa. Você sabe que a fama do seu pai não é nada boa em relação a comando. Você mesmo com todo esse estilo, sempre foi mais benevolente do que o coronel Mantovanni.
-- É verdade meu amigo, papai sempre foi mais austero e intransigente. Eu mesma cheguei a ser punida por me indispor com ele.
-- Eu me lembro quando você ficou quinze dias detida na cavalaria. A sua sorte foi o seu avô que acabou com o velho. Lembro até hoje quando o coronel Genaro Mantovanni, chegou lá, foi direto no gabinete do seu pai. Só via pena voar.
-- Meu avô era um homem justo, acho que aprendi com ele a não ser tão intransigente. Apesar de já ter falhado algumas vezes por ser correta.
-- Que nada isso é conversa. Você sempre foi uma das melhores comandantes que existe, ninguém jamais vai se igualar ao seu estilo. E agora que você já tem tudo em suas mãos, não dê moleza para aqueles vagabundos. Gente que emporcalha a corporação tem que ser posto para fora e de preferência com desonra militar. Qualquer coisa que precisar me avise.
-- Evandro eu fico grata com a sua compreensão. Espero vê-lo no casamento da Perfídia, afinal, você estava lá quando conheci a mãe dela.
-- Perfeito Márcia eu estarei lá com a minha esposa. Passar bem!
-- Você também e se precisar de algo, sabe aonde me achar.
O final do dia chegava ao fim. Agora era pegar as coisas, ir até a cavalaria e buscar a esposa.
-- Oi meu amor que surpresa! Disse Andressa dando um beijo em Márcia.
-- Isso é saudades da minha querida primeira dama. Vamos?
Logo já estavam em casa. Quando estavam indo para casa, Márcia contou para Andressa sobre a conversa que havia tido com o major Evandro.
-- E como ele reagiu?
-- Ficou muito irritado com os policiais, me trouxe os prontuários e toda a documentação relacionada aos meliantes. O Evandro sempre foi muito correto, as vezes na academia, dava até vontade de bater nele de tão caxias que era. Um saco de aturar, chato pra caralh* e nojento. A farda dele tinha que estar impecável.
Andressa ria com o que Márcia falava do amigo. Perguntou para a coronel:
-- Amor então ele também era da sua turma?
-- Aquele filho de uma ronca e fuça era. Mas sempre foi um bom amigo! – Ele e o Kizuma brigavam direto. Eu o convidei para o casamento da Perfídia, quero ver quando os dois se encontrarem depois de tantos anos.
-- Só espero que não saia briga! Respondeu Andressa.
A semana passou e enquanto a coronel resolvia sobre os processos do major Malaquias e sua corja, também estava acertando os detalhes para o depoimento dos policias que haviam prendido Samir. O doutor Monteiro também já havia tomado suas providências, suspendendo o delegado e seus policiais de suas funções. Eles estavam aguardando o desenrolar dos acontecimentos e também enfrentariam a corregedoria. Mal sabiam eles que o delegado que comandava esse departamento era irmão do delegado geral. O temido Dr. Alberto Montenegro.
No sábado pela manhã depois de tomarem café e terminarem seus afazeres, Márcia e os filhos foram comprar a roupa para o casamento. Ela não precisava porque a filha exigiu que ela fosse ao casamento com o traje de gala. Andressa havia chamado vinte cavalariços para formarem o corredor até o altar. Perfídia havia ganho de Sílvia, o dia da noiva com direito a café da manhã, almoço e café da tarde. Já o pai de Rafaela assim como a mãe, deram também para a moça um dia de noiva com tudo o que tinha direito. Enquanto isso, as mulheres estavam se preparando para à noite. Porque o casamento seria às dezenove horas.
-- É amiga hoje você está dando um passo em sua vida. Vai casar a filha hein! Disse Tavares para a amiga.
-- Tavares eu jamais imaginei que teria uma filha depois de tantos anos. A Perfídia foi uma benção que chegou em minha vida. E hoje eu estou casando a minha primogênita. Você não imagina o orgulho que estou e logo acredito que terei uma neta ou neto que será muito amado por nós.
-- Eu também não vejo a hora do meu menino crescer e se casar também. A vantagem é que eu já tenho uma nora garantida e a família da moça é muito boa também. As matriarcas são terríveis. Disse Tavares debochando da amiga.
-- Realmente! – Mas a família do meu genro também é muito decente, apesar do pai ser uma bichona. Respondeu Márcia.
-- Bom amiga eu vou pra casa porque hoje tem festa e eu não quero me atrasar para o casamento da primogênita da minha melhor amiga. Sinceramente eu fico muito feliz por você.
-- Obrigada Tavares, então nos veremos à noite.
O casamento estava marcado para às dezenove horas. O dia passara muito rápido e por volta das dezoito e trinta, todos já se encontravam na igreja. Rafaela assim como a sogra e os demais, estavam em trajes de gala. Andressa e Denilha optaram por usarem vestidos. As irmãs e irmãos de Perfídia estavam também em trajes de gala. Celina havia escolhido um conjunto social de calça e blazer na cor azul com blusa branca. Antônia por sua vez escolheu um conjunto de saia e blazer no tom verde sendo a blusa em um tom de verde mais claro. Quanto aos meninos, Nicola estava de terno e calça no tom de azul escuro, camisa em um tom mais claro e gravata branca. André havia pedido para as mães que ele queria uma farda de gala e lógico que o pedido não foi negado. Gabriel também estava com uma farda de gala especialmente feita para ele que as mães haviam mandado fazer. Assim como Fernanda que também fizera questão que as mães fizessem uma pra ela também.
Quando os filhos desceram a escada vindo para a sala, Márcia e Andressa ficaram encantadas com as roupas que usavam. André estava todo feliz por estar tão parecido com a mãe. Ambos estavam trajados com uniformes de gala. As meninas haviam ficado lindas com sapatos fechados porque estava um pouco frio, Nicola também estava lindo e Gabriel não ficava atrás. Logo todos se encaminharam para o local do casamento. Assim que chagaram na capela militar, cada um tomou os seus assentos. Porém, antes de entrarem, Marieta chamou Gabriel e Fernanda para aguardarem a noiva pois eles iriam levar as alianças do casal. Enquanto isso, Márcia e Andressa se dirigiram para o altar. A nora já estava lá com os pais, o irmão e os padrinhos. O nervoso era nítido em Rafaela que estava com o traje de gala, assim como o pai. Sílvia também usava a mesma vestimenta. Não demorou muito e logo a música nupcial começou a tocar. Quando Rafaela olhou, viu que a noiva chegava de braços dados com os avôs Giuseppe e Raimundo. Gabriel vinha a frente juntamente com Fernanda. O coronel Vaz Amorin e esposa, estavam no altar ao lado de dona Carlota que aguardava ansiosa a entrada da neta mais velha. A igreja estava linda e o corredor formado pelos homens da cavalaria com suas vestimentas de gala e espadas que formavam o arco, também estava divino, ou seja, uma sintonia perfeita entre o belo e o bom gosto. Assim que chegou próximo ao altar, os dois coronéis entregaram a neta para a noiva. Rafaela deu um beijo na testa de Perfídia e em seguida, deu-lhe o braço. Assim a cerimônia começou com o capelão já dizendo à todos:
-- Boa noite meus irmãos e irmãs!
-- Hoje estamos mais uma vez aqui reunidos para realizar mais uma união entre duas pessoas que se conheceram, convivem juntas e de tudo isso, surgiu o principal. Amor! Rafaela e Perfídia são duas almas que combinaram de se encontrar nessa vida terrena para que juntas, pudessem trilhar os caminhos do amor, da compreensão, da cumplicidade e principalmente da amizade. Sentimentos esses que tornam uma vida a dois abençoada. É claro que algumas pedras irão aparecer no meio do caminho, os espinhos também estarão nele, mas, como sempre o que fortalecerá esse caminho serão, carinho, compreensão, companheirismo, resiliência e principalmente novamente ele. O amor!
Depois de uma linda oração feita pelo capelão Marcondes, foram feitas as perguntas tradicionais.
-- Rafaela e Perfídia! É de livre e espontânea vontade que hoje aqui na presença de todas essas pessoas que aqui estão, vocês estão mesmo decididas a dar esse passo de conviver em uma vida a duas?
-- Sim, estamos!
-- Vocês têm ideia ou noção do compromisso que estão assumindo nesse momento?
-- Sim, temos!
-- Sendo assim depois das bençãos e com essas afirmações eu agora pergunto:
-- Rafaela de Castro Castanheira. Você aceita Perfídia Noronha Mantovanni como sua legítima esposa na alegria e na tristeza, na saúde e na doença para amar, honrar e respeitá-la até que a morte as separe?
-- Sim, eu aceito!
-- Perfídia Noronha Mantovanni. Você aceita Rafaela de Castro Castanheira como sua legítima esposa na alegria e na tristeza, na saúde e na doença para amar, honrar e respeitá-la até que morte as separe?
-- Sim, eu aceito!
Diante de tudo isso aqui afirmado perante a todos, eu agora vos entrego as alianças abençoadas pelo senhor que tudo vê e sabe. E que fique claro para todos os presentes que o amor e união desses dois seres criados por Deus e que, por ele foi permitido que se encontrassem nessa vida, não há pecado aos olhos do criador quando esse mesmo amor é honesto, puro e sincero. Agora repitam as palavras que vou dizer:
-- Perfídia, receba essa aliança em sinal do meu amor e da minha fidelidade. Que nada nos separe e que, possamos trilhar juntas nosso caminho até que a morte nos separe.
-- Rafaela, receba essa aliança em sinal do meu amor e da minha fidelidade. Que nada nos separe e que, possamos trilhar juntas nosso caminho até que a morte nos separe.
-- Se houver alguém que impeça esse matrimônio, que fale agora ou se cale para sempre!
Todos os presentes ficaram esperando que alguém se manifestasse. Como não ocorreu tal interferência, o capelão disse:
-- Já que não há impedimento algum, eu declaro vocês casadas. Que Deus abençoe essa união. Podem se beijar.
Não havia quem não estivesse emocionado naquele casamento. A coronel como sempre, disfarçava o quanto podia, porém, Andressa estava lá para segurar as pontas. Depois dos cumprimentos na igreja, as noivas e os convidados se dirigiram para a festa. Marcelo como sempre ia fazendo graça. Falou para a sobrinha ao desejar felicidades:
-- Perfídia na hora em que você chamar pra jogar o buquê, chama a sua tia Fernanda, ela adora colecionar buquês.
-- É mentira do seu tio, ele é quem coleciona. As vezes me pergunto se o seu tio não é gay. Disse fazendo a sobrinha dar muitas risadas.
-- Gay, mas bem que você não larga do meu balagandã. Disse deixando a esposa vermelha de vergonha.
-- Tio o senhor e a tia são hilários. Que bom vocês terem vindo e me aceitado na família. Eu tinha dúvidas quando vim procurara a minha mãe, fiquei com medo dela me rejeitar e mandar embora. Hoje sou feliz com essa família de espanhóis e italianos.
-- Minha querida sobrinha, você não tem nada que falar isso. Sua mãe jamais faria isso com você, mesmo que ela não tivesse certeza e além do mais nem precisou de DNA, afinal, você é ela escrita quando mais jovem. Sim, porque hoje a sua mãe está velha coroca, cansada e passada. Disse sem saber que Márcia estava atrás dele. De repente Marcelo sentiu um tapa na orelha e ao virar-se, deu de cara com a irmã olhando pra ele.
-- Velha coroca, cansada e passada, é sua mãe, seu moleque crescido. Fernanda, como você aguenta essa mala sem alça do meu irmão?
-- Fazer o que né cunhada! – O amor é cego!
-- Tia Fernanda, como foi que a senhora conheceu o tio?
-- Eu conheci o seu tio na padaria. Ele trabalhava no balcão e eu, sempre ia buscar pães na parte da tarde e era sempre ele quem me atendia. E depois de seis meses nesse lenga, lenga o seu tio me mandou um bilhete junto com os pães. O bilhete me chamava pra sair, mas o meu pai era muito ciumento e não deixava que a gente saísse muito.
-- E como vocês se encontraram?
-- Eu disse ao seu tio que ele tinha que ir até a minha casa falar com o meu pai. E ele foi, só que levou o seu avo Giuseppe e o seu tio Genaro. Depois da conversa, o meu pai aceitou o nosso namoro e depois de seis anos, resolvemos casar. Nessa época o seu tio havia feito um curso de mecânica no SENAI e depois de algum tempo, ele concluiu o curso de engenharia mecânica. Eu fiz faculdade depois dele, me formei em biomedicina e depois vieram nosso dois filhos Vanessa e Arnaldo. E depois nossos netos Eduardo e Tatiana.
-- Que história linda tia Fernanda!
-- E você Perfídia como conheceu a sua esposa? Perguntou Marcelo.
-- Foi por causa de um acidente tio Marcelo. Eu bati o carro depois e ter sido fechada por um caminhão e eu fique presa nas ferragens. E como foi na rodovia, um carro da polícia rodoviária veio e a Rafaela estava no comando. E depois de ser retirada do carro, eu fui para o hospital. Depois ela foi me visitar e daí pra frente aconteceu de nos apaixonarmos, planos e o melhor dia da minha vida nosso casamento.
-- Que bom minha filha, fico feliz por você e desejo que seja tão feliz como eu e a sua tia somos. Disse Marcelo para a sobrinha. E se precisar de alguma coisa, conte com os seus tios aqui tá bom princesa.
-- Obrigada tio eu agradeço muito. Amo vocês! Disse dando um beijo em Marcelo e outro em Fernanda.
-- Nós também te amamos. Respondeu a esposa de Marcelo.
A festa corria solta, os avós estavam em êxtase porque, estavam casando mais uma neta e esse casamento era especial. Todos estavam dançando e se divertindo, a coronel bebeu mais do que devia e quando tocara Conga, Conga da Gretchen, ela começou a dançar e fazer strep, claro que ela tirou só o casaco. Marcelo também entrou na brincadeira e aí, foi só risada. Márcia fez até polidance e Andressa não sabia aonde enfiav* a cara. Porém, não ficou brava, ela sabia que a coronel estava muito feliz e ela merecia essa felicidade. A festa estava chegando ao fim e os convidados começaram a se retirar. As mães foram as últimas a sair. Rafaela e Perfídia já haviam saído. Iriam dormir em casa e na segunda-feira, viajariam para Blumenau passar a lua-de-mel.
Fim do capítulo
Uma Etapa está concluída, o csamento da filha mais velha.
Agora o restante das etapas, virão cada uma no seu tempo.
Abraços a todas!
Patty_321.
Te amo!
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