Capitulo 116. Cláudia X Leoncio
Assim que Leoncio saiu da sala de Márcia, essa ligou para a amiga dizendo o que havia se passado. Cláudia ficou fula da vida com a reação do irmão e decidiu que naquela mesma semana, colocaria tudo em pratos limpos. Ela também estava muito chateada com os pais. Também comunicou ao outro irmão Lauro o que havia acontecido. Os dois sempre tiveram um excelente relacionamento e sempre ele estava na casa da irmã brincando com os sobrinhos. Ele era o padrinho da caçula Fernanda e sempre teve na irmã o que não tinha na mãe.
-- Mas que pilantra Cláudia. Como o Léo foi capaz de fazer isso? – E a mamãe ainda assinou embaixo? – É muita canalhice desses dois. E o papai como sempre com aquela cara de sonso nunca percebeu? – Dá até vergonha!
Lauro ficou muito decepcionado. Ele era casado com um advogado e sempre aguentou calado as provocações dos pais e do irmão. Somente Cláudia o defendia e assim a amizade dos irmãos com o tempo só solidificou.
Lauro era o caçula dos irmãos Monteiro. Sempre foi negligenciado pelos pais e o irmão mais velho. Cláudia sempre defendeu o menino porque ele não tinha boca pra nada. Quando a irmã fez dezoito anos, foi embora da cidade vindo para São Paulo. Trouxe o irmão caçula que na época tinha dezesseis anos. Os pais não queriam deixar o filho mais novo ir embora com a irmã. Porém, Cláudia bateu o pé e disse que ela cuidaria do caçula já que eles só se importavam com Leoncio.
-- Então Lauro, venha almoçar com a gente na casa da Márcia, ela ainda não te conhece e vai adorar você.
-- Ah Cláudia, eu não sei. Eu não a conheço e também tem o Rodolfo.
-- Traga ele também e daqui de casa iremos lá. Já avisei a Márcia.
-- Bom se não tiver problema, iremos sim.
-- Ok meu lindo, combinado.
No sábado pela manhã Lauro foi com o marido até a casa da irmã. De lá foram para a casa da coronel. Márcia ficou feliz em receber o irmão de Cláudia juntamente com o marido.
-- Fiquem a vontade, sintam-se em casa.
Andressa também assim como os outros, veio cumprimentar o irmão e cunhado da amiga. Logo todos já estavam bem descontraídos. A conversa estava bem animada. Perfídia convidou os rapazes para o seu casamento que seria no próximo sábado.
-- Nós até gostaríamos de ir, mas não temos tanta intimidade assim com vocês! Respondeu o irmão de Cláudia.
-- Isso não interessa, a sua irmã além de amiga da minha mãe, é madrinha da minha irmã Celina. Portanto eu os intimo a irem também.
-- Bom já que não tem outra saída e depois dessa intimada, nós iremos. Disse Ronaldo.
No começo da noite quando estava em casa, Cláudia recebeu uma ligação em seu celular. Estranhou o número, porém, resolveu atender.
-- Alô! – Quem está falando? Perguntou.
-- Cláudia minha querida faz tempo que não conversamos! – E você, como está?
-- Eu vou muito bem Leoncio, a minha família também vai muito bem. E você?
-- Eu estou bem ou melhor estava, até você e a Márcia me aparecerem com essa história de filho.
-- Ah tá! – Então o motivo da sua ligação é esse. Seu filho? – Bom pra você.
Leoncio estava começando a ficar irritado com o assunto. Apesar de agora saber da existência do filho, ele não estava nem um pouco interessado. Havia constituído família e não iria deixar nada atrapalhar a sua vida já que, ele também não sentia nem um pingo de sentimento pelo rapaz.
-- Cláudia eu não quero me indispor com você e muito menos ter contato com esse menino. Eu já tenho a minha família e isso me basta.
Agora foi a vez de Cláudia se estressar com o irmão.
-- Mas você é mesmo Leoncio um canalha. Vagabundo da pior espécie seu pilantra. Você não vale nada. Olha Léo tome cuidado porque o dia de amanhã só pertence a Deus. Comece a refletir e pensar nas coisas que você já fez e que prejudicaram muitas pessoas.
-- O Cláudia cuida da sua vida e deixe a minha seu sapatão do caralh*. Vai ch*par a sua mulher que você ganha mais.
Foi ai que Cláudia ficou irritadíssima passando a descarregar o caminhão em cima do irmão dizendo:
-- Olha Leoncio em relação à minha mulher, ela é muito bem atendida e a recíproca é a mesma. Inclusive eu estou em casa, na minha cama com ela. Quanto a você, eu já não sei se o resultado é o mesmo. Como você sempre foi um cavalo, eu imagino o que a sua esposa deve passar na cama com você. Disse para o irmão. Solange que estava ao lado da esposa, rachava de rir com a conversa que estava no viva voz do celular.
-- Como você se atreve a falar assim comigo? – Quem você pensa que é?
-- Eu sou Cláudia Dantas Monteiro, coronel da polícia militar de São Paulo, comandante do Canil, lésbica, casada, com três filhos e muito bem resolvida e infelizmente sou sua irmã. E vou te dizer mais, o seu filho não precisa de você. Graças a deus ele encontrou uma família que sempre o amou e de vocês, incluindo nossos pais, ele não precisa de nada. Que pena saber que o irmão que eu tanto admirava e tinha como meu herói quando criança, se tornou esse lixo. Passar bem! Disse desligando o telefone na cara do irmão.
Enquanto isso na asa da coronel, as coisas estavam normais. Com o frio e a chuva, não restou às crianças, irem dormir. Gabriel estava morto de sono e dormiu ali mesmo no sofá. A mãe pegou o menino no colo e levou ao quarto. Nicola e André já dormiam. No quarto das meninas, Antônia estava mexendo no computador fazendo novos desenhos de casas e Celina estava conversando com Lorena no celular.
-- Então meu bem fica assim, a gente se vê na escola segunda-feira e então, eu te ajudo a decidir a roupa para você ir no casamento da Perfídia. Um beijo.
-- Está bem Celina, a gente se fala depois. Beijo.
Antônia que só escutava a conversa disse para a irmã:
-- Vocês duas ainda num futuro talvez não tão longe, vão acabar em casamento.
Celina ficou olhando para a irmã e depois de se recompor respondeu para a menina que olhava fixamente para a irmã aguardando a resposta.
-- Antônia, de onde você tirou essa ideia?
-- Só um cego não vê. Até nossas mães e a Perfídia já perceberam! – Acho que ganhei uma cunhada.
Celina revirou os olhos dizendo para a irmã caçula das mulheres:
-- Está bem Tônia, agora vamos dormir. Boa noite minha irmãzinha peralta.
-- Boa noite Celi, durma bem!
Enquanto isso no quarto do casal Márcia e Andressa conversavam sobre tudo o que já passaram e as coisas que estão acontecendo. Estavam falando sobre os pais quando o celular da coronel tocou.
-- Alô quem está falando?
Do outro lado da linha, uma voz desesperada:
-- Tia Márcia sou eu o Samir!
-- Samirzinho o que aconteceu meu sobrinho? Perguntou Márcia já preocupada.
-- Tia eu estou aqui na delegacia perto da sua casa. Eu atirei num ladrão e acho que ele morreu.
-- O quê? – Mas como foi isso? – Que delegacia você está?
-- Aqui na avenida Água Fria e o delegado quer me indiciar por homicídio!
-- Samir me escuta. Não dê nenhuma declaração e não assine nada. Já estou indo aí com a sua tia. Dentro de dez minutos estou chegando. Fique calmo.
-- Vou esperar e fazer o que a senhora mandou.
-- Amor o que aconteceu?
Márcia contou para Andressa tudo o que estava acontecendo. A esposa da coronel chamou a mãe e disse que elas iriam sair. A mãe perguntou o que havia acontecido e ela explicou o ocorrido com Samir.
-- Vai minha filha, eu fico cuidando das crianças. Só espero que não tenha acontecido nada de mais grave com ele.
-- Eu também espero!
Meia hora depois Márcia e Andressa chegaram na delegacia. A coronel logo que viu o sobrinho foi até ele. O rapaz quando viu a tia abraçou e depois sentiu-se mais calmo.
-- Samir me explica tudo o que aconteceu. Fale com calma para que eu possa entender.
-- Boa noite tia Andressa!
-- Boa noite Samir, o que houve meu filho?
Samir contou para as tias o que havia acontecido, contou também que o ladrão apontou a arma para ele e foi aí que ele resolveu atirar. O carro do rapaz estava com marcas de arrombamento e o vidro traseiro quebrado.
-- Vem comigo que eu vou falar com o delegado. Disse Márcia que era também madrinha de batismo do rapaz.
Márcia percebeu que o rapaz estava com um hematoma no rosto e com o lábio superior cortado. Perguntou o que havia acontecido e ele contou que um dos policias havia batido nele com o cassetete e o outro tinha lhe dado um murro. Andressa percebeu que Márcia já ficou irritada. Resolveu acompanhar a esposa, porém, ficou do lado de fora.
-- Boa noite, o senhor é o delegado de plantão?
-- Sim e você quem é? Disse o delegado em tom de sarcasmo.
-- Muito prazer doutor Camargo. Eu sou a coronel Mantovanni, advogada e tia desse rapaz aqui e eu, quero saber o que de fato aconteceu.
Quando a coronel falou quem era, o delegado mudou e cor na hora. Não havia um ser nas forças policiais que não conhecia a fama da raposa do deserto.
-- Coronel Mantovanni? – Aquela que comanda a DPM?
-- Sim Camargo, eu mesma. E eu quero saber o que está acontecendo aqui, quero também saber sobre a ocorrência e quero os policiais militares que atenderam a mesma aqui nessa sala. Fui clara, doutor? – E depois que eu ler tudo o que foi dito nessa sala, aí sim ele irá assinar. Estamos conversados?
-- Sim coronel, vamos ao depoimento do rapaz. Escrivão por favor.
O delegado tomou o depoimento do sobrinho da coronel. Andressa só observava do lado de fora. Quando olhou para o lado, viu que cinco policiais vinham em sua direção. Ficou observando o estilo e a conversa. Ouviu quando um deles falou:
-- O playboyzinho deve star se borrando de medo do delegado. A essa altura já foi preso em flagrante. Aonde já se viu reagir contra a polícia!
-- É, mas pelo menos ele nos livrou de mais um meliante. Tenho pena do rapaz e você sargento Nupércio não devia tê-lo agredido. Ele simplesmente respondeu a sua pergunta. Não fez nada de ilegal.
Com eles estava um tenente que perguntou aos demais se alguém tinha visto os documentos do rapaz.
-- Eu o revistei e no documento estava Samir Sarruf Júnior. Só isso.
Andressa estava sentada em um dos bancos. O sargento quando passou por ela deu uma olhada e depois comentou com o colega:
-- Que gata! – Será que não é uma dessas prostitutas que vem na delegacia para reclamar do cafetão? Disse sentando-se mais à frente junto com os outros.
Andressa se segurou para não dar voz de prisão aos policiais. Ela sabia que quando eles dessem de cara com a coronel, o resultado seria desastroso.
Depois do depoimento de mais três testemunhas, a coronel deu-se por satisfeita. Olhou todos os papéis lendo atentamente os depoimentos e só depois disso autorizou que o sobrinho assinasse. Porém antes, deu uma lida no depoimento dos policiais e de cara já percebeu que havia gato na tuba.
-- Pode assinar Samir, está tudo certo, não precisa ficar com medo. Quero que você fique aqui porque agora a conversa será outra.
Depois de tudo resolvido, a coronel pediu que o delegado chamasse os policiais. Assim que eles entraram o tenente foi logo dizendo:
-- Já estamos dispensados delegado? – E você rapaz, tá olhando o quê? -- Quer tomar outro tapa na cara?
O delegado juntamente com o escrivão e os investigadores que ali estavam, ficaram inertes ao que o tenente falava. A coronel só olhava o jeito do oficial.
-- Senhores essa é a advogada do rapaz. Disse apresentando Márcia para os policiais.
-- Então a senhora já veio soltar o playboyzinho? – A senhora sabe o que ele fez?
A coronel calmamente se levantou e com muita calma aparente respondeu:
-- Sim eu estou sabendo de tudo. Até que os nobres policiais agrediram o rapaz e nem preciso verificar a veracidade dos fatos porque o seu comandante, esse tenentinho de merd* já deixou bem claro como vocês trabalham. Eu sabia que tinha pilantra na PM, mas vocês são o que de pior tem na força policial.
O tenente já querendo partir pra cima da coronel Perguntou:
-- Quem é você para falar assim comigo? – Eu sou um oficial da PM e você? – Sua advogadazinha medíocre.
-- Eu vou te mostrar quem sou eu!
Márcia pegou o celular e fez uma ligação. Assim que a pessoa do outro lado atendeu ela falou:
-- Coronel Mantovanni, o que faz a minha querida amiga e superiora me telefonar às onze e meia da noite? Perguntou Radamés.
Márcia explicou ao amigo o que estava acontecendo e o porquê, dela estar entrando em contato.
-- O quê? – O seu sobrinho Samir? – O que você deseja minha amiga?
A coronel explicou o que ela queria. Radamés pediu que ela esperasse que ele logo ele estaria na delegacia.
-- Não se preocupe amiga, esses eu faço questão de prender pessoalmente.
Depois que a coronel desligou o celular, ela virou-se para o delegado e os demais policiais dizendo:
-- Senhores eu peço que aguardem a chegada de uma certa pessoa, para que possamos terminar esse assunto desgastante.
Logo depois Andressa entrou na sala. Assim que a coronel viu a esposa entrar e olhar para os policiais, perguntou:
-- O que esses policiais estão fazendo aqui?
-- Não lhe interessa meretriz!
O delegado e os seus policiais, já não sabiam o que pensar. Conhecendo bem quem era a coronel eles temiam por seus distintivos. Afinal, ela tinha amigos poderosos e isso não era segredo para ninguém.
-- Do que o senhor chamou essa moça, tenente? Perguntou a coronel.
-- Meretriz! – Essa aí deve ter apanhado do cafetão e agora vem fazer ocorrência contra o meliante.
Samir percebeu que a tia estava a ponto de explodir, porém, ele também não via a hora os policiais se ferrarem. Pelo visto eles não conheciam a coronel Mantovanni. Depois de meia hora, um carro do DPM entrou no estacionamento da delegacia. Dele desceram os famosos boinas azuis. O tenente coronel também estava fardado e vinha à frente dos outros policiais. Assim que entrou na sala foi logo cumprimentando a coronel.
-- Márcia, é um prazer encontrá-la! – Andressa querida que bom vê-la também.
-- Tenente coronel Radamés a recíproca é a mesma!
-- Mas o que está acontecendo por aqui?
-- Acontece que esses cinco senhores ultrapassaram todos os seus limites em matéria de péssimos policiais e servidores do povo. O senhor trouxe os rapazes?
-- Sim, estão aqui! Disse fazendo sinal para que eles entrassem.
-- Mas o que é isso? Perguntou o tenente.
-- Tenente Mesquita, sargentos Nupércio e Lima, cabos Eduardo e Everaldo. Vocês a partir de agora estão presos até segunda ordem. Quero o R.E de vocês, o batalhão que trabalham e o nome do seu comandante.
-- Mas quem é você para me dar voz de prisão sua advogadazinha inútil?
-- Muito prazer senhores eu sou a coronel Mantovanni, comandante do DPM e vocês como lhes foi dito agora pouco, irão passar um tempo no presídio Romão Gomes.
Todos na delegacia ficaram de boca aberta. Os policias militares ficaram apavorados pedindo mil desculpas para a coronel. Porém, já era tarde.
Depois de algemados a coronel falou:
-- E antes de vocês saírem eu quero apresentar algumas pessoas para vocês. Essa, a quem o senhor chamou de meretriz tenente, é a minha esposa tenente coronel Andressa Mantovanni comandante do regimento de cavalaria. Esse aqui é o tenente coronel Radamés comandante substituto quando estou ausente e aquele rapaz ali é meu sobrinho. Portanto, vocês não têm alegação nenhuma para falar. Podem leva-los.
E virando-se para o delegado e seus auxiliares que estavam de plantão disse:
-- E quanto a vocês meus caros amigos, logo terão notícias minhas. Principalmente o senhor doutor Camargo. Aquele sorrisinho sínico com desdém que o senhor me deu quando cheguei aqui hoje, vai lhe sair muito caro. Senhores, passem muito bem! Virou as costas e saiu.
-- E agora doutor Camargo! – O que vamos fazer?
-- Não há nada ser feito. Somente esperar. Vocês ouviram a coronel.
-- Doutor a mulher é uma onça, meu Deus estamos fodidos e mal pagos. Disse o escrivão.
-- Sim e o pior de tudo vocês não imaginam.
-- O que foi agora? Perguntou o investigador Santana.
-- Ela é amicíssima do nosso delegado geral o doutor Montenegro. São amigos de longa data.
-- Putz agora ferrou!
Depois de deixarem Samirzinho em casa e terem explicado para Francesca e Samir o que havia acontecido, Márcia e Andressa foram para casa. Agora todos estavam mais calmos. Assim que chegaram viram que a luz ambiente da sala estava acesa. Olhou no quarto dos sogros e viu que eles dormiam tranquilamente. Acordou os dois avisando que ela e Andressa já haviam chegado.
Antes de irem para o quarto, Márcia e Andressa deram uma geral no quarto das crianças e depois de se certificarem que tudo estava bem, finalmente foram dormir.
Fim do capítulo
Eita que a cobra fumou..kkkkk..
Será que Leoncio ai conhecer o filho?
Cláudia falou tudo o que estava engasgado desde que descobriu o paradeiro do sobrinho.
Já a nossa coronel, rodou a baiana na delegacia. Agora, a onça vai secar o rio de tanto beber água.
Grata a todas pelos comentários e leitura.
Bjs a todas.
Patty_321 eu te amo!
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Mmila
Em: 12/11/2024
Fanzassa da Coronel Mantovanni.
Os desavisados ainda mexeram com a mulher, não tem amor a vida.
Esse Leoncio é outro que deveria levar uma lição.
Claudia está certíssima em su colocações.
Catrina
Em: 12/11/2024
Autora da história
Oi Mmila.
Realmente a coronel é terrível e também não é flor que se cheire. kkkkk. Só do fato de terem batido no sobrinho, ela já ficou nervosa. Agora imagine o que esses policiais irão passar. Principalmente o sargento que chamou a Andressa de prostituta e o tenente que a chamou de meretriz.
E também vai sobrar para o delegado e sua equipe.
Tchau distintivo.
Grata pelo comentário.
Abraços.
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