Vem gente nova nas famílias Castanheira e Mantovanni!
Capitulo 118. O dia seguinte
No domingo todos levantaram tarde. Márcia estava com dor de cabeça e Andressa logo tratou de dar um remédio para o fígado e outro para a dor.
-- Meu amor, durma mais um pouco e assim que acordar, você estará melhor.
Márcia fez o que a esposa disse e logo já estava dormindo novamente. Andressa foi para a cozinha e juntou-se aos demais para o café.
-- E a sua esposa Andressa? – Não vai descer? Perguntou Raimundo para a filha.
-- Ih papai, ela está com uma ressaca daquelas. Dei um remédio para o fígado e outro pra dor de cabeça.
-- É, realmente ontem ela exagerou. Aliás, o vídeo dela está bombando no zap da família! Disse Perfídia para a mãe.
-- Assiste o vídeo que você vai ver Andressa! Disse Rafaela para a sogra.
As crianças estavam se divertindo com a performance da mãe e do tio. Afinal, bagunça é o segundo nome do irmão da coronel. Marcelo sempre foi mimado pelos irmãos mais velhos. Assim como o finado Nicola foi, ele também era, ou seja, os três últimos Marcelo, Genova e o pequeno Giuseppe eram os mais protegidos.
-- Meu Deus Perfídia, a sua mãe vai ficar possessa com esse vídeo. Mas que ficou hilário, ficou. Disse Andressa que também estava se divertindo. Os comentários eram os mais variáveis possíveis.
-- Aí tia Márcia, soltou a franga hein. O que a cachaça não faz? Escreveu Samir.
-- Eita tia, a senhora e o pai estão tops no vídeo! Vanessa escreveu.
-- Primos queridos, não sabia que vocês ainda dançavam. Alejandro escreveu
-- Rindo até a próxima encarnação dos Cortez Mantovanni. Carmela colocou.
Meire foi a que mais riu na festa e depois de ver o vídeo, ela e o marido se divertiram ainda mais. Até a filha que também se chamava Andressa em homenagem a esposa da coronel ria da cena. Escreveu para os tios.
-- Tio Marcelo o senhor parecia estar com pulga na cueca. E a tia recebeu o espírito da Gretchen.
E os comentários foram muitos. Até Carmem a tia doida da coronel se divertiu. Escreveu no zap da família:
-- Nunca me diverti tanto assim. Há muito tempo que não ria tanto, até o tio de vocês, está aqui ao meu lado rolando de tanto rir.
Dona Carlota ao ver o vídeo junto com o marido escreveu:
-- Esses são meus filhos. Parabéns meus amores, mamãe e papai estão orgulhosos da performance de vocês.
Claudia escreveu:
-- Amiga você não levantou com dor na coluna?
-- Eu achei que você iria ficar nua dançando naquele polidance. Solange escreveu.
Ou seja, Márcia e o irmão viraram o centro das atenções na festa de casamento da filha. Até o capelão comentou:
-- Que Deus esteja com vocês!
Não demorou muito e Márcia acordou. Tomou banho e desceu para o café. Quando chegou na cozinha, viu que todos estavam olhando para ela.
-- O que está acontecendo aqui? Perguntou.
-- Nada meu amor, só estávamos contando piadas e comentando da noite de ontem. Melhorou da ressaca meu amor?
-- Sim minha primeira dama, melhorei. Graças a você, cerejinha do meu pudim.
-- Hummm! Cerejinha do meu pudim? Perguntou Perfídia olhando para a mãe.
-- É minha querida, a sua mãe aqui é a cerejinha mais gostosa que já comi. Disse deixando Andressa vermelha.
Márcia sentou começando a tomar seu café. Viu que o celular estava cheio de mensagens. Quando abriu o grupo da família, viu os comentários sobre a festa e principalmente sobre a sua performance. Ficou vermelha igual a um pimentão. Andressa percebeu que a coronel estava sem graça, mas não comentou nada.
-- Não quero nenhum comentário. Puta merd*, até a minha mãe está fazendo goz*ção! Disse olhando para todos.
A sogra ficou com pena da nora. Dona Severina levantou dizendo:
-- Pessoal, chega! – Já fizeram brincadeiras, goz*ção, piadas e agora, chega. Acabou as piadas.
-- Obrigada minha sogra. Por isso te amo! Disse dando um beijo no rosto da mãe de Andressa.
O dia passou, a noite chegou. Andressa percebeu que Marcia ainda estava um pouco indisposta, porém, já havia melhorado bastante. Na segunda-feira ela iria levar a nora e a filha até o aeroporto para a viagem da lua de mel.
-- Boa viagem minhas filhas! Disse Márcia para Rafaela e Perfídia.
-- Vão com Deus minhas princesas. Falou uma Andressa com os olhos lacrimejantes.
-- Tomem muito cuidado. Esses lugares são maravilhosos, porém existem todos os tipos de gente que vocês possam imaginar. Orientou Silvia. Denilha também estava emocionada, porque a filha nunca tinha viajado para tão longe. Disse para Perfídia.
-- Filha, qualquer coisa que precisar, ligue pra mim. Boa viagem para vocês.
-- É filha, se precisar ligue para qualquer uma de nós! Disse Sílvia.
Os pais de Rafaela foram até o aeroporto com as meninas. Rafael o sogro de Perfídia, recomendou para a filha, as mesmas orientações que as mães haviam passado para a nora.
O voo levaria cerca de uma hora e dez pois, elas estavam em um trajeto que seria sem escala, ou seja, seguiria direto para Blumenau.
Quando chegaram, as moças ficaram maravilhadas com a cidade. Perfídia nunca havia estado em um lugar desses e realmente Blumenau era linda demais. Logo já estavam na pousada que os irmãos haviam reservado para elas. O quarto estava totalmente decorado e ainda havia sobre a mesa uma garrafa de vinho, taças e logo chegou o almoço que, já estavam inclusos no passeio.
-- Mas aquela molecada lá de casa é terrível. Isso só pode ter partido da cabeça de Antônia com o aval dos outros. Realmente eles tiveram bom gosto. Disse perfídia ao lembrar com carinho dos irmãos mais novos.
-- Sim minha querida e tenho certeza que o restante, partiu daquela cabecinha ruiva chamado Gabriel. Disse Rafaela ao abraçar a esposa pela cintura.
-- Meus irmãos são tão lindos!
Naquele dia elas resolveram ficar na pousada porque a viagem apesar de curta, havia sido um pouco cansativa. Rafaela aproveitou e preparou a banheira com sais de banho e tudo o que o lugar proporcionava. Ela não sabia que teria uma surpresa, pois ambas procuraram Laura para saber sobre fertilização. Também já estavam em tratamento e quando dessem a notícia para a família, seria a glória para todos, principalmente para a coronel que sonhava em pegar seus netos no colo.
Perfídia estava deitada de bruços na cama quando Rafaela se aproximou deitando a seu lado. Perguntou para a esposa:
-- Está gostando do começo da nossa lua de mel?
Perfídia virou-se olhando a esposa:
-- Sim que lugar maravilhoso e com você ao meu lado, fica melhor ainda. E pensar que há dois anos atrás, eu nem imaginava quem seria minha família, minha outra mãe biológica, que eu teria meus irmãos, ou seja, uma família completa.
-- É verdade meu amor e eu fico muito feliz com isso. Jamais imaginei que a sua mãe tivesse sido comandante do meu pai. Lembro que morávamos em São Paulo e duas vezes eu vi a major Mantovanni e nunca passou pela minha cabeça que um dia ela seria minha sogra. A vida é muito louca!
-- E o que você acha da coronel Mantovanni e da Márcia Mantovanni. São duas pessoas diferentes?
-- Olha meu amor, eu prefiro a Márcia Mantovanni do que a coronel Mantovanni. Perfídia, a sua mãe quando coloca os pés dentro daquele quartel, ela muda totalmente. Parece que a Márcia Mantovanni, ficou do lado de fora e a coronel Mantovanni entrou em ação. Eu não quero nem ver daqui há quinze dias quando acontecer o julgamento do major Malaquias e dos outros. Vai voar pena!
-- É eu sei, a mãe Sílvia estava comentando comigo e com a mãe Denilha. Ainda bem que a mãe Andressa consegue segurar o leão. Mas ela também já me contou que teve que ter muita paciência, carinho, compreensão e amor. Ela me disse que no começo, foi difícil a convivência, mas com perseverança, ela conseguiu lapidar a coronel e graças a Deus, elas vivem um bom casamento. É claro que de vez em quando elas se estranham um pouco, porém, o diálogo e a compreensão, sempre traz a bonança. E assim será com o nosso.
-- A Andressa me contou sobre a vida da sua mãe, porém, o meu pai já havia me contado tudo o que aconteceu com ela. A perda da primeira esposa, a dor imensa da separação, o afastamento dela do regimento de cavalaria ao qual o seu avô coronel Giuseppe Mantovanni ainda era comandante, o reencontro com a vida ao conhecer Andressa, a morte do seu tio Nicola que a deixa até hoje abalada e sentindo-se culpada, os olhares de reprovação do seu avô com tudo o que aconteceu! E o resto da história nós já conhecemos.
-- Sabe Rafaela que com tudo isso, eu me sinto muito feliz em ser filha dela. Minha mãe é uma mulher decidida! – Mesmo depois de tudo o que passou, eu só desejo que ela continue sendo feliz. Infelizmente ela e minha mãe não deram certo, não digo por culpa da dona Denilha, mas, pelo medo que ela tinha do meu avô e fico feliz que a coronel tenha entendido isso.
-- Agora que tal falarmos de nós ou tomarmos aquele banho maravilhoso? Perguntou Rafaela para a esposa.
-- Meu amor, você já preparou aquela banheira maravilhosa?
-- Sim, vamos? Disse pegando a mão da esposa, conduzindo até o banheiro.
Rafaela que já estava nua, entrou primeiro. Logo em seguida, Perfídia tirou sua roupa, ficando em pé na frente da esposa que admirava cada centímetro daquele corpo.
Assim que ela entrou na banheira, Rafaela puxou Perfídia para seu colo. Ficou acariciando os seios da esposa, depois desceu com a mão em todo o seu dorso chegando até aonde mais queria. O sex* da esposa. Ficou brincando com os dedos na porta de suas entranhas e quando perfídia percebeu, Rafaela já tinha colocado dois dedos dentro dela, mexendo calmamente em seu grelo. Quando percebeu que a esposa estava prestes a goz*r, Rafaela tirou os dedos, a colocou sentada na borda da banheira próximo a parede, abriu suas pernas e em seguida, começou a colocar a língua na cavidade da esposa. Perfídia urrava pedindo para que ela não parasse. Logo Perfídia estava goz*ndo na boca de Rafaela que bebeu calmamente todo aquele leite saboroso que escorria de sua mulher.
Depois de saciadas ambas relaxaram na banheira. Como a água começou a ficar fria, resolveram sair e ir para o quarto. De preferência a cama.
-- Amor vamos pedir alguma coisa para comer, estou faminta. Disse Rafaela.
-- Também estou, vamos olhar o cardápio.
Elas pediram filé a cubana, salada de palmito, alface, tomate cereja e arroz. O vinho elas já tinham assim como o champanhe. Depois de jantarem, resolveram andar pela pousada, mas logo, voltaram porque a noite estava muito fria.
-- Amanhã sairemos para olhar os pontos turísticos e lojas da cidade. Agora que tal ligarmos para nossos pais e depois irmos dormir para amanhã estarmos bem animadas. Disse Perfídia para a esposa que concordou na hora.
Depois de conversarem com os familiares, elas resolveram dormir. Mas antes disso, Perfídia disse para Rafaela que precisavam conversar. A esposa ficou olhando e finalmente perguntou:
-- O que você quer conversar? – Se arrependeu de ter casado e estar aqui comigo?
-- Não sua boba, claro que não! Disse rindo.
-- Então, o que é? Perguntou Rafaela já ficando aflita.
Perfídia foi até a bolsa, pegou um papel e ao entregar disse:
-- Rafaela meu amor, esse papel que está na sua mão diz que, daqui há oito meses, teremos um novo membro na família. Ou seja, meu amor eu estou grávida!
No rosto de Rafaela se formou um sorriso que nem ela saberia explicar! Tanto era a felicidade que sentia naquele momento. Fez uma rápida viagem no tempo, lembrando-se de quando conheceu Perfídia e que daquele momento em diante, sabia que aquela era o amor de sua vida. Bendito foi o acidente ao qual pelas mãos do criador, fez com que elas se encontrassem. E depois de tudo o que haviam passado, hoje ela era uma mulher realizada na profissão e na vida em comum. E a coroação e resultado desse amor que nasceu na rodovia SP-225, entre Jaú e Bauru, era o momento que agora estava vivendo, a gravidez de Perfídia.
-- Meu amor, que notícia maravilhosa! Disse abraçando a esposa.
Perfídia vendo a emoção da esposa, sentiu-se também muito emocionada porque dali pra frente ela sabia que eles seriam em três ou quatro. Só o tempo iria dizer o quanto a família iria aumentar.
-- Perfídia você já escolheu os nomes?
-- Ainda não, eu quero escolhe-los junto com você!
-- Então iremos escolher juntas. Se for menina qual seria o nome?
-- Eu gostaria que se fosse Keila ou Kennia. O que você achou? Perguntou Perfídia.
-- Eu gostei muito, mas acho que Kennia soa mais forte. Mas, o importante é que venha com saúde.
-- Rafaela e ser for menino?
-- Se for menino, eu gosto de Conrado ou Natan! – O que você acha?
-- São lindos também. Mas vamos esperar para quando chegarmos em casa e comunicar aos nossos familiares.
-- Mas você não vai telefonar para as suas mães?
-- Não, eu quero ver a cara da coronel Márcia Mantovanni pessoalmente. Sei o quanto ela sonha com isso.
-- Então, está decidido. Contaremos aos nossos pais quando voltarmos pra casa.
E assim elas dormiram abraçadas. Cada uma pensando na mudança que a vida lhe traria dali a alguns meses.
Fim do capítulo
A coronel vai ser avó!
Qual será a reação dela, de Andressa, Denilha, Sílvia, Maristela e Rafael ao descobrirem que serão avós? E as crianças ao saberem que serão tios?
Em tudo na vida há em propósito. e esse foi testado com a união de Rafaela e Perfídia.
Tenham uma ótima leitura.
Bom carnaval para todas.
Meu amor patty_321. continuo te amando com há 10 anos atrás.
Te amo desde aquele primeiro e-mail!
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