Capitulo 4. Primeiro Dia
Lana havia apenas dado alguns cochilos a noite toda, a sua cabeça estava a mil. Ela puxou o cobertor feito de retalhos até o pescoço e olhou para a pequena janela redonda de onde dava para ver a grama ficando cada vez mais verde enquanto o amanhecer chegava.
- Como estou quentinha! - Na noite anterior durante o banquete tinha comentado com Fred, o garoto que conhecera nas Gemialidades Weasley, o quanto estava frio.
- Você está achando hoje frio? É só uma noite fresca de verão, até o final do mês os ventos gélidos do outono começarão a soprar e se você está sentindo frio agora, imagine durante o inverno quando tudo ficar coberto de neve.
Lana estremeceu diante daquele comentário, por mais que em Castelobruxo os dias frios fossem comemorados como feriados, dificilmente passavam dos vinte graus celsius no Amazonas, e vinte graus provavelmente estava fazendo agora em uma noite fresca de verão em Hogwarts.
- Mas não se preocupe, logo após o banquete vou te levar para a nossa sala comunal. – Continuou Fred. – De longe, lá é o local mais quente e aconchegante da escola.
E assim que adentrou o salão comunal da Lufa-Lufa teve certeza de que tinha escolhido a casa certa. Como uma toca de texugo, o lugar era redondo e logo abaixo do solo, as suas janelas circulares eram rente a grama e o teto rebaixado deixava o lugar com uma atmosfera amigável e aconchegante.
Amarelo e preto dominavam o ambiente, assim como cobre polido. Plantas estavam espalhadas por todo o local, algumas até cantavam uma música de boas-vindas. As portas para os dormitórios tinham um formato redondo, o que fez Lana sentir-se em uma toca de Hobbit. Ao entrar em seu dormitório a jovem bruxa foi apresentada a cama que dormiria nos próximos dois anos, ela ficava ao lado das janelas e era bem macia, com uma colcha de retalhos a cobrindo e um travesseiro maravilhosamente gostoso, mas o que a garota mais adorara fora os aquecedores de cama pendurados na parede.
A jovem bruxa se virou para o outro lado e fechou os olhos lembrando-se do banquete da noite anterior. As mesas ficaram empanturradas de comida. A maioria eram bem conhecidas para os brasileiros, como peixe frito, frango assado, batata, muita batata de todas as formas, como purê, fritas, cosidas e como ingredientes para massas. Tinha uns pasteizinhos deliciosos, tortas de carne e as salsichas eram bem diferentes das brasileiras. De forma geral ela gostou da comida, só achou um pouco sem tempero. As sobremesas estavam muito gostosas, e o suco de abóbora realmente era bom.
A garota deu um salto quando percebeu que seu despertador estava tocando, nenhuma colega de quarto tinha demonstrado alguma intenção de se levantar, duas das meninas rolavam na cama semiacordadas, mas as outras três ainda pareciam estar dormindo.
- Aluna nova, você pode acordar mais tarde se quiser, a primeira aula só começa às 9. – Uma das colegas semiacordadas disse.
Mas Lana estava muito impaciente para levantar mais tarde, ela arrumou sua cama com calma e preparou a roupa que vestiria, toda a sua vestimenta havia amanhecido nas cores que um lufano deveria usar. A jovem bruxa passou as mãos sobre o emblema da Lufa-Lufa admirando o texugo sobre o fundo amarelo e preto sem conseguir acreditar ainda que estava em Hogwarts.
Lana foi para o banheiro e tomou um banho quente, escovou os dentes, penteou os cabelos e se vestiu, ela pensou em usar as luvas, mas decidiu que tinha que se acostumar logo com o clima dali. Após sair do banheiro abriu o malão com intenção de colocar os livros usados nas próximas aulas dentro da bolsa, mas se lembrou que só receberia os horários na hora do café. Então com a cara e a coragem ela saiu do dormitório para começar de vez seu ano letivo.
Ao adentrar o salão comunal não encontrou ninguém, ela atravessou o local e se agachou para assim chegar ao corredor cheio de barris, andou até o final do mesmo e virou à esquerda, subiu mais uma escada e virou à direita e, logo estava perdida.
- Que bosta! – Exclamou, então tentou voltar pelo caminho que tinha vindo, mas já não sabia exatamente onde estava, até que ouviu passos, quando olhou reconheceu a professora Pitty não sei o que a diretora de sua casa.
- Ou, olha o que Pitty encontrou logo de manhã, uma aluna perdida. – Os olhos da professora eram ligeiros e doentios. Ela usava um corpete bem justo, e seus cabelos eram cortados curtos e estavam bem bagunçados.
- Bom dia professora, poderia me dizer para onde fica o grande salão?
- Bom dia professora, disse a garota cordialmente, e logo em seguida perguntou se Pitty poderia dizer-lhe onde é o grande salão? É claro que sim respondeu Pitty, venha comigo pequena brasileira. Então as duas começaram a caminhar em direção ao café da manhã.
A professora falara isto sem nem ao menos a aluna tivesse começado a andar, mas a mulher mais velha parecia nem ter percebido, continuou andando em seu sapato de salto fazendo tac tac por onde passava. A garota deu de ombros e começou a segui-la, foi quando percebeu que a professora era como se fosse à narradora da própria vida, cada passo e pensamento, ela falava como se estivesse lendo um livro e o mais preocupante é que nem era um monólogo.
Após alguns metros Lana percebera que não estava muito longe do saguão de entrada de onde tinha uma escadaria que levava ao grande salão.
- Então Pitty e a brasileirinha chegaram ao grande salão. A garota lhe agradeceu quase emocionada. – Disse a professora após parar nas grandes portas de entrada do salão, ela parou de falar e ficou olhando para Lana.
A brasileira levou um tempo até descobrir o que a professora queria. - Muito obrigada professora. – Disse Lana.
- Quando precisar de ajuda é só me avisar disse Pitty prontamente, então se virou e seguiu para a mesa dos professores com a finalidade de saborear seu delicioso café da manhã.
Lana ficou ali parada na porta durante um tempo vendo a professora se distanciar, pensando se ela era capacitada o suficiente para dirigir uma das casas de Hogwarts ou de dar aula. Foi então que a garota ouviu passos atrás de si e quando virou reconheceu Wallace, o seu colega de intercâmbio.
- Bom dia Wallace. – Disse ela sorrindo.
O garoto simplesmente a encarou e continuou andando na direção de sua mesa como se Lana nem o tivesse cumprimentado. - Ok, já lidei com loucos de mais hoje, é melhor tomar café.” Pensou ela.
Pouquíssimos alunos já estavam tomando café, tirando ela e Wallace só tinham uns outros cinco. Ela caminhou até a mesa da Lufa-Lufa e logo pegou uma torrada e encheu uma xícara de café. A garota praticamente era movida a café, no Brasil em qual quer lugar, podia-se encontrar uma garrafa do líquido precioso, mas ali, provavelmente não teria tanto acesso a café, por isso, decidiu tomar bastante de seu combustível para conseguir ficar acordada o dia todo.
Em seguida procurou o pão francês e o presunto, mas não encontrou, o que viu foi torradas, geléias, bacon, salsichas, cogumelos, leite, cereal, bastantes jarras de chá, suco de laranja e de abobora, alguns tipos de frutas e feijão. - Feijão? Esse povo come feijão no café da manhã? Eu hein.
Ela se serviu um pouco de cereal com leite, mas foi completamente decepcionante, aquele cereal não era tão bom igual ao do Brasil, a garota teve que ir comendo pedaços de bacon para ajudar a descer o cereal, acompanhados de grandes goladas de café.
Com o tempo o salão comunal foi enchendo, e a cada membro da Lufa-Lufa que adentrava o local Lana esperava que viesse conversar com ela, mas não foi isto que aconteceu, e ela ficou ali sozinha sem ter uma agradável conversa matinal. - Será que os outros intercambistas estão como eu? - Pensou Lana, mas na hora que olhou para a porta de entrada viu Inoue Sasagawa vindo pelo corredor de entrada, acompanhada de Lonan e um garoto com feições orientais e com uma menina extremamente bonita, tão bonita que parecia ter uma áurea brilhante em volta dela. A garota passava a impressão de ser uma personagem de algum filme de colegiais rebeldes, o cabelo prateado estava raspado de um lado, a camisa branca aberta na frente e a calça parecia mais apertada do que a das outras meninas.
Lana olhou para si, analisando o quanto certinha estava, saia pregada, meias três quartos, cardigã e camisa bem alinhadas e passadas, gravata com um nó perfeito e o cabelo bem escovado para o lado e percebeu a quão monótona deveria parecer.
A jovem bruxa sentava-se de costas para a mesa da Corvinal, há alguns metros da porta, e ao perceber que o quarteto ia passar por ela, baixou a cabeça para não ser notada.
- Ei garota. – Ouviu uma voz dizer.
Quando olhou para ver quem era, percebeu que a garota de cabelos prateados havia parado, e a estava olhando. Seus olhos cinzas e a sua pele branca fazia uma combinação quase angelical ao seu rosto.
Ela a encarou bem antes de dizer com um sorriso de canto, fazendo suas covinhas aparecerem. - Eu só queria ver seu rosto, ontem de onde eu estava não consegui admirá-la, mas te vendo de perto agora, você é muito bonita!
Lana poderia ter agradecido e sorrido, mas tudo que ela conseguiu fazer foi ficar ali, parada que nem uma estátua, enquanto em sua mente a palavra “bonita” ecoava várias e várias vezes.
A bruxa sorriu novamente e olhou para Lana com um olhar indagativo, provavelmente sem entender o que estava acontecendo.
Lana deu um sorriso tremido e fez um som entranho.
A bruxa prateada deu de ombros, pegou uma torrada e a mordeu sorrindo, depois se virou e foi se sentar junto com seus amigos. Lana levou a mão ao rosto se martirizando por ser tão tímida.
- Pitty chega perto de mais um aluno, dessa vez é a brasileirinha que parece estar com algum problema, mas Pitty simplesmente entrega o horário das aulas para ela e não pergunta se estava acontecendo alguma coisa. Pitty fez isso porque estava muito atarefada esta manhã e não tinha tempo para os problemas dos alunos. – Dizendo isto a professora depositou um papelzinho com os horários de Lana e continuou andando.
- Isso foi constrangedor -. Pensou a garota, mas pegou o papel com os horários agradecia por ter uma desculpa para sair dali. Olhou e viu que para a sua alegria as duas primeiras aulas do dia eram Herbologia. Ela terminou rapidamente a sua xícara de café e saiu andando pelo corredor, quando desceu as escadas lembrou que ainda não sabia bem o caminho para o dormitório. Olhou em volta e percebeu que um grupo de alunos da Lufa-Lufa estavam vindo logo atrás dela. Lana disfarçou fingindo amarrar os sapatos, esperou o grupo passar para poder segui-los. O Plano estava indo bem, até que ao virar em um corredor viu o grupo entrando meio curvados em uma passagem num local com umas pilhas de barris.
- Isso. – Disse ela comemorando, mas ao chegar perto, a passagem já havia se fechado.
- Ok, Lana você consegue se lembrar! – A garota tentava puxar na memória o que o monitor chefe havia dito. – O segundo barril de baixo para cima, da segunda fileira. – Toc... Totoctoc... toc... toctoc. Bateu Lana na terceira ripa do barril, um barulho estranho se fez e um dos barris de cima virou derramando todo o seu conteúdo em cima de Lana. No susto a garota escorregou e se estatelou no chão, agora estava toda suja e encharcada de vinagre.
- Lana. – Ela ouvira uma voz familiar. – Você está bem? - Era Fred, se aproximando correndo.
- Si...Sim. – Respondeu ela tremula.
- Venha deixe-me te ajudar a levantar, nos primeiros dias aqui em Hogwarts você sempre deve chamar algum aluno mais antigo da Lufa-Lufa para te ajudar a entrar, as vezes deve ser difícil decorar o ritmo das batidas.
- Eu não queria incomodar ninguém. – Lana olhou por sobre o ombro de Fred, e percebeu que algumas pessoas vinham pelo corredor.
- Somos da Lufa-Lufa, gostamos de ajudar as pessoas. – Disse uma garota que estava junto de Fred. – Venha vamos entrar, antes que mais pessoas te vejam assim. – Dizendo isto ela fez a senha corretamente e os três entraram para a sala comunal.
Algumas horas depois a jovem bruxa se via olhando fixamente para uma das janelas da biblioteca. Dês de que fora aprovada para este intercâmbio, Lana fantasiava que em Hogwarts as coisas seriam mais descoladas, ela se imaginara cercada de amigos parecidos com a garota de cabelos prateados, bebendo uma garrafa de cerveja quente, escondidos em algum canto daquele enorme castelo, enquanto ouviam alguma música do Queen. Lana se perguntava se alguém naquele castelo sabia quem era o Queen!
Ali pelo o que ela percebera, o mundo mágico era muito separado do mundo não mágico, isso não acontecia no Brasil. Também tinha o fato dos não bruxos serem chamados de trouxas, algo extremamente ofensivo, há, e ainda tinha a questão da comida. O banquete da noite anterior fora maravilho, mas parecia que os britânicos trocavam café da manhã por almoço. De manhã havia frituras e até feijão, no almoço era sanduíches, biscoitos e suco de abobora. Quando chegou para almoçar a garota quase teve um desmaio. - Cadê o arroz, feijão, o bife a salada de alface com tomate? – Pensou Lana. – E ainda por cima, se o horário estiver certo, vou ter só 1 hora de almoço, onde fica meu cochilo nisso? E não tem uma misera garrafa de café!
Totalmente desanimada ela decidira que não valia a pena ficar sentada sozinha no grande salão, então pegou um sanduíche e foi comendo-o até a biblioteca (ela só conseguiu chegar lá porque encontrou uma senhora bem de idade, pedindo informação descobriu que a mesma trabalhava como bibliotecária da escola).
Lana havia chegado na biblioteca morrendo de sono. - Como o café está fazendo falta. – Achou um lugar para se esconder no fundo da biblioteca, atrás da última prateleira de livro. A garota olhou no relógio e percebeu que só tinha vinte minutos para ficar ali. – Nem vou pegar nada para ler. – Ela se debruçou sobre a escrivaninha. – Ainda por cima agora a tarde a aula é de Defesa Contra as Artes da Trevas, vou passar mais vergonha, sou péssima em feitiços defensivos. – A brasileira ficou se lastimando ali até ouvir passos apressados vindo em sua direção. – Era só o que faltava, alguém me ver aqui sozinha. A foda-se também, o que é um peido pra quem já está cagado? – Lana nem levantou a cabeça, continuou ali, debruçada sobre a mesa. – Vou continuar aqui imóvel, se me virem, vão achar que estou dormindo.
- Tomara que Madame Pince não venha até aqui. – Ela ouviu uma voz feminina.
- Se ela vier vai acabar vendo algo muito bom. – Outra voz feminina respondeu, mas essa era familiar.
A brasileira sentiu a sua espinha gelar, mas continuou ali imóvel, mesmo depois que começou a ouvir sons que claramente era de beijos. – Meu deus, tem duas garotas se pegando aqui, e pela voz, uma delas é aquela menina de cabelos prateados.
As estantes se mexeram bruscamente, acompanhado de um barulho seco. – Acho que estão encostadas na escrivaninha do corredor aqui do lado, só uma prateleira de livros nos separa. Esse dia não cansa de ficar doido! – Lana continuava imóvel, acreditando fielmente que se não se mexesse poderia passar despercebida.
- Temos poucos minutos Domi.
- Poderíamos ter marcado isso para algum dia depois das aulas.
- Eu estou com muita vontade de você, quero agora!
- CARALHOOOOOO, PARECE QUE TO LENDO UM LIVRO +18, QUE ISSO BRASIL! – A mente de Lana explodia enquanto ela ficava muito curiosa para ver o que estava acontecendo.
A prateleira começou a balançar junto com gemidos abafados. E de uma forma muito estranha, a brasileira começou a ficar excitada e ainda mais curiosa para ver que cena pornográfica estava rolando ali do seu lado.
Com muito cuidado ela retirou um dos livros da prateleira, e o que ela viu, a fez ficar vidrada, hipnotizada. A bruxa de cabelos prateados estava encaixada nos meio das pernas de uma garota que tinha um par de peitos bem fartos, nos quais estavam quase que sendo devorados pela outra bruxa. A garota de cabelo prateado, pelo jeito se chamava Domi, era da Corvinal, e a garota peituda, ao que tudo indica pertencia a Sonserina.
Devia ser realmente bom o que a bruxa da Sonserina estava sentindo, a respiração dela era profunda, os gemidos constantes e abafados, e ela se agarrava a bruxa da Corvinal com muita força. Já a outra bruxa, lambia, ch*pava e mordia os peitos de sua amante, enquanto uma das mãos estava em sua nuca segurando fortemente o cabelo dela, e a outra dava leves apertões no bico do outro seio, ou descia arranhando a barriga e as costas da menina deixando vários vergões vermelhos pelo caminho.
Lana sentia um tesão gigantesco vindo de suas partes intimas, e tudo ficou ainda mais intenso, quando do nada o cabelo branco da garota começou a ficar vermelho como fogo. – Que feitiçaria é essa? - Lana sentiu seu tesão aumentar em dez vezes naquele momento, e o tesão da bruxa da sonserina deve ter aumentado em cem. Ela jogava a cabeça para trás com os olhos cerrados, mordias os lábios tentando conter os gemidos (algo que não estava adiantando muito), as pernas tremiam e as mãos apertavam tão forte a escrivaninha que os nós dos dedos estavam extremamente vermelhos. Quando Lana percebeu já estava com a calcinha molhada de tesão. – Meu deus, que está acontecendo? Eu sou um tarado? - Pensou ela desejando com todas as forças estar no lugar da garota peituda.
- Para por favor. – Disse a garota peituda entre suspiros. – O peito da dela subia e descia profundamente como se ela estivesse acabado de correr um quilometro.
- Eu ainda não terminei. – Disse Domi quase como se fosse um rosnado.
Então ela enfiou as mãos por baixo da saia da outra garota e puxou a meia calça e a calcinha de uma vez, praticamente um segundo depois a bruxa da Sonserina estava com a saia erguida e as pernas bem abertas enquanto que Domi massageava seu sex*, ela fazia movimentos rápidos indo para lá e para cá, depois parava e ficava fazendo movimentos leves e circulares, com a boca ia lambendo e dando mordidas dos seios até o pescoço, depois beijava a garota tirando ainda mais o ar dela, mordia os lábios, a orelha, pescoço, bico do peito, até que após pouco tempo, que para Lana, pareceu apenas um minuto, a bruxa peituda começou a estremecer, ela cerrou os maxilares tentando não gritar e agarrou tão forte a blusa de Domi que a rasgou. Lana sentiu uma onda de histeria passar pelo seu corpo. Já a garota de cabelos ruivos, se afastou um pouco da peituda enquanto lambia os dedos que a pouco estavam na bucet* de sua amante.
- Gostou do gosto? – Perguntou a sonserina com a voz cansada.
- Muito bom. - Respondeu Domi sorrindo. – Outro dia eu provo direto da fonte.
- Outro dia? Por que não hoje?
- Agorinha você estava me pedindo para parar!
Lana olhou para Domi e percebeu que o cabelo dela voltara a ser prateado.
- É a primeira vez que isso acontece fora de um jogo de quadribol? – Perguntou a peituda enquanto se vestia.
- Não, acontece toda a vez que fico com raiva, excitada ou empolgada de mais, já aconteceu com outras garotas antes.
Domi estava tão entretida vendo o rasgo em sua camiseta que nem notou a cara de raiva que a garota da sonserina fez.
- Bom tenho que ir o sinal já vai tocar e eu ainda preciso ir até meu dormitório trocar de camiseta. – A garota prateada simplesmente pegou sua bolsa e saiu andando.
- Ei. – Gritou a peituda. – Que tal a gente se encontrar hoje à noite?
- Não vai dar, tenho um compromisso. – Disse Domi por cima do ombro e continuou andando.
A sonserina ficou ali boquiaberta, provavelmente pensando o quando a outra garota era insensível. Depois se vestiu rapidamente e saiu correndo.
Lana finalmente pode respirar tranquilamente, ela encostou a sua cabeça na mesa sem conseguir pensar direito no que tinha acontecido. A sua respiração ainda estava pesada e o tesão percorria o seu corpo como um calor febril. Ela se perdeu tão fundo relembrando o que tinha acabado de acontecer, que só voltou a si quando o sinal tocou, sem saber quantos minutos tinham se passado. Lana pulou de trás das prateleiras com seu material e saiu correndo. Parou na recepção rapidamente para perguntar a Madame Pince onde era a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Quando a brasileira finalmente chegou na sala, se viu sendo mais uma vez o centro das atenções. Todos já estavam sentados, organizados e com a professora já explicando o conteúdo.
- Você está atrasada mocinha. – Disse a professora com a voz estranhamente embargada.
- Desculpa professora, sou nova aqui e o castelo é muito grande, acabei me perdendo.
- Tudo bem senta ai!
Lana se sentou na última carteira sozinha e começou a tirar seu material, olhou para o quadro e leu. “Maldiçoes Imperdoáveis”.
- Como eu ia dizendo, existem três maldiçoes que para o ministério da magia, executar qual quer uma delas é uma infração tão grave que se você for pego. – A professora fez uma pausa dramática. - Ganha uma hospedagem com tempo indeterminado em Azkaban. Alguém poderia um dizer o nome de uma dessas maldições?
- Avada Kedavra. – Lana ouviu alguém mais a frente dizer.
- Muito bem, Annalise... Hoje vocês devem estar de brincadeira com a minha cara! – O tom de voz da professora mudou bruscamente e o seu olhar se dirigiu para a porta.
Todos viraram rapidamente para ver o que tinha acontecido, e a surpresa de Lana foi tão grande que ela quase não se conteve, a garota chamada Domi que há pouco tinha trans*do com uma outra garota na biblioteca em pleno o almoço estava ali parada na porta da sala.
- A Srt Weasley, qual é a desculpa para mais este atraso?
- Minha blusa de uniforme rasgou, tive que ir trocar.
A professora a encarou longamente. – Sente-se logo!
A bruxa de cabelos prateados se sentou folgadamente ao lado de Lana, jogou sua própria bolsa do chão tirando seu exemplar de defesa contra as artes das trevas.
- Continuando. – Disse a professora. – A senhorita Bolton, acertou em sua resposta, O Avada Kedrava é a mais terrível das maldições imperdoáveis, é a maldição da morte. Você pode estar no auge da sua saúde física, se for atingido pela maldição da morte, um milésimo depois estará morto.
- Você é a novata do Brasil né? A garota do cabelo bonito. – Perguntou Domi baixinho e bem próximo do ouvido de Lana.
Lana levou um susto com a pergunta, o que acarretou uma resposta não pensada na qual a brasileira dormiria arrependida. - Eu tenho nome!
Dominique arregalou os olhos de surpresa, mas depois sorriu.
- Desculpe, meu nome é Dominique Weasley, e o seu?
A voz sussurrada de Domi, fez Lana sentir arrepios por todo o corpo. - Lana Fernandes. – A garota quase se engasgou com o próprio nome.
- Prazer Lana, perdi muita coisa? – Dizendo isto Domi passou os braços por trás de Lana para poder apoiá-los na cadeira.
Lana simplesmente balançou a cabeça e forma negativa, porque naquele momento falar seria muito difícil. Ela sentia o braço de Domi roçando em suas constas e se imaginava no lugar da garota peituda. Olhando para a carteira pode se ver totalmente dominada pela bruxa de cabelos prateados.
"- Não, por favor. – Ela dizia baixinho, mas Domi não parava, ela encaixava seu quadril nos meios das pernas de Lana movendo a cintura. Com as mãos sedentas por corpo, tentava arrancar toda a roupa da bruxa brasileira o mais rápido possível, enquanto a boca das duas se ch*pavam, mordiam e lambiam."
- Ei, Lana!
A garota pode ouvir a voz de Dominique ao longe, trazendo-a de volta para a vida real. Toda a sala estava olhando para ela novamente.
- Ei novata, pode me dizer uma maldição imperdoável? – Disse a professora a olhando seriamente.
- O que? – Lana estava confusa, tentando afastar os pensamentos sórdidos e ignorar o tesão que estava sentindo.
- Impérius. – Sussurrou Domi.
- Império! – Gritou Lana, grito tal que assustou ela própria.
- Impérius, não Império. – Disse a professora. – Uma maldição muito usada por forças malignas para espionagem e coisas do tipo. Ela faz com que a pessoas fique sobre seu domínio absoluto, tudo que você a mandar fazer ela fará.
Algumas horas depois...
Aquele banho quente estava sendo revigorante, a garota se sentia tão exausta pelo dia que teve cheio de constrangimentos, corredores, escadas infinitas e sex* na biblioteca, mas depois de tanto fracasso uma coisa boa teve.
- Domi vai me ajudar com feitiços defensivos! – Disse ela em voz alta levantando as mãos para o alto. Então percebeu que alguém poderia estar no dormitório e fez um “shii” para si mesma.
O resto da aula de defesa contra as artes das trevas foi à professora reclamando que o ministério não a deixava ensinar os alunos a executar as maldiçoes, e o máximo que ela estava autorizada era aplicar a maldição império nos alunos para que eles tentassem resisti-la.
- Segundo o ministério. – Lana lembrava dela falando. – A maldição império é potencialmente a mais problemática, quem a sabe executar bem pode vir a ter o controle de alguém muito importante como o ministro da magia ou o chefe do departamento de Auros, por isso, é de suma importância ensinar os alunos a resisti-la bla bla bla.
Foi aí que ela mandou todos fazerem uma fila e um por um foi amaldiçoando-os, para que eles tentassem resisti-la, segundo ela, era só andar para a esquerda não para a direita.
Praticamente todos os alunos não apresentaram nenhum tipo de resistência, simplesmente caminharam para a direita e quando voltavam a si ficavam com cara de taxo. Mas teve uma das alunas que conseguiu resistir, e é claro que essa aluna era Domi. Ao ser amaldiçoada ela se manteve parada e exibia um olhar confuso, ficou imóvel um tempo, depois de alguns segundos a perna dela foi para dar um passo para a direita, mas parou no meio do caminho no ar, ela começou a balançar a cabeça e sussurrar baixinha, até que o seu pé encostou no chão, nesse momento a professora Lee retirou a maldição e todos começaram a aplaudir Domi, a mesma pareceu muito confusa com o que estava acontecendo.
- Parabéns Weasley, resistir uma maldição requer muita, mas muita força de vontade. Trinta pontos para a Corvinal.
Depois disso a professora pediu que os alunos pensassem em algum feitiço que os ajudariam a escapar de serem atingidos por uma maldição para a próxima aula. Pensando em não passar mais vergonha na frente dos colegas, Lana foi falar com a professora para que ela a ajudasse, já que em toda a sua vida ela se concentrou em herbologia e em magizoologia e em feitiços focados nessa área, feitiços que poderiam ser usados contra humanos ela era um verdadeiro desastre.
A professora só disse “ok” escreveu em um papel e pediu para que Lana entregasse para Dominique Weasley.
- A Weasley é capacitada para te dar umas dicas.
Ela saiu da sala de Defesa Contra as Artes das trevas como um turbilhão, sem nem saber para onde ia a garota só pensava que Dominique a daria aula, ela passaria um tempo a sós com a garota, isso, isso era incrível e ao mesmo tempo assustador. Quando Lana voltou a sim, percebeu que estava perdida novamente.
A jovem bruxa só encontrou Domi no jantar, Lana estava no meio de sua refeição, a única descente que tivera no dia, a garota viu a Weasley passar pela porta de entrada sozinha, a brasileira terminou de comer bem rápido para poder ir falar logo com Domi, mas quando se levantou e procurou a localização da garota, ela estava com vários amigos em volta. Aquela cena fez a jovem bruxa murchar por dentro. - Como vou conseguir chegar nela com tanta gente em volta? – Mas um segundo depois, ela viu a luz no fim do túnel, Fred estava entrando pela porta do salão. Sem pensar duas vezes ela correu na direção dele desesperada.
- Fred, Fred pode me ajudar?
O garoto pareceu assustado. - Claro que sim, é só esperar que eu coma algo, aí depois te levo para o salão comunal.
- A obrigado, vou esperar, mas não é isso que eu ia dizer, você poderia me fazer o favor de dizer para Dominique que eu gostaria de falar com ela?
- Dominique? Domi?
- Sim você é parente dela né? Ela também é Weasley.
- Sim, sim, somos primos. – Ele olhou para Lana desconfiado. – Olha Lana, Domi é muito linda e tem aquele sorriso encantador, mas é bom que você saiba antes que ela vai acabar partindo o seu coração.
- O que? – Agora quem estava confusa era Lana.
- Você não vai pedir para ficar com ela?
- Não, não. – Disse Lana com um sorriso nervoso. – Por que eu faria isso?
- Sei lá, eu vi hoje de manhã quando ela foi falar com você, talvez você tenha ficado interessada nela, por que pode acreditar, que uma quantia absurda de garotas daqui são a fim dela e praticamente todos os garotos.
- Nossa. – Lana ria nervosamente. – Sua prima é muito linda, tipo muito, até de mais, mas eu gosto de meninos.
- Há sim. Então o que é?
- É que eu preciso de uma ajuda para as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas e a professora me disse para falar com Domi, já que ela é muito boa na matéria.
- Oh, me desculpa se confundi, mas porque você mesma não fala com ela?
- É que ela está cercada de gente!
Fred olhou para Domi e balançou a cabeça positivamente. – Vou lá, espere aqui.
Lana poderia ter se sentado, relaxado, ficado despreocupada, mas tudo que ela conseguiu fazer foi ficar ali parada que nem uma estátua vendo Fred se aproximando de Domi e falando perto do ouvido dela, depois os dois olharam em sua direção e Lana a viu balançar a cabeça positivamente, então a garota falou algo para os amigos que riram e todos ficaram em silencio observando a bruxa se aproximar de Lana.
Foi quase uma eternidade ver a garota prateada vindo em sua direção, na mente de Lana, Domi caminhava em câmera lenta. Os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, a camisa branca aberta revelando uma camiseta regata justa que deixava o colo dos seios à mostra, o seu caminhar era firme e confiante e o seu olhar profundo e sedutor.
- Sim Lana? – Disse Domi ao se aproximar.
- Eu, eu... é... humhum, a professora Lee me mandou entregar isto. – Lana entregou o papel para Domi.
A garota o pegou e leu. - Então você tem dificuldade em Defesa Contra as Artes das Trevas? E a professora jogou para cima de mim.
Lana só balançou a cabeça positivamente.
- Hum. – Domi colocou a mão no queixo pensativa. – Que tal quarta antes do almoço? Vi no meu horário que as aulas de astronomia seriam com a Lufa-Lufa, então você provavelmente terá as quartas de manhã vagas assim como eu. A gente combina dez horas, que tal?
- Ok. – Lana sorriu nervosamente.
Domi parou e a olhou durante um tempo. Então de repente soltou a bomba.
- Você é muito bonita sabia! Quer ficar comigo?
Lana se assustou tanto que deu dois passos para trás.
- Não, não é não.
Domi riu muito, riu tanto que ficou meio vermelha.
- Desculpa eu queria ver sua reação, é que você parece estar tão nervosa que eu não pude perder a oportunidade. – Domi colocou uma das mãos no ombro de Lana. – Não tenha medo de mim, não vou te comer, a não ser que você queira. – Ela deu uma piscadela e um sorriso safado. – Te vejo quarta, dez horas no topo da torre de astronomia.
Lana encostou a cabeça na parede enquanto a água quente descia pelo seu corpo. Ela tentava entender o que estava acontecendo, nunca tinha se sentido atraída por uma garota, sempre achara algo até meio estranho, mas com Domi, chegava a ser sobrenatural.
- Aquela garota deve ter alguma coisa. – Falou Lana consigo mesma. – Não pode existir um ser humano daquele jeito. Eu não posso estar atraída por ela só porque ela tem um sorriso lindo, um jeito avassalador e uma voz tão sexy, mais tão sexy que eu tenho a impressão que poderia trans*r com a voz dela.
Lana se viu mais uma vez fantasiando com Domi, as duas sozinhas na torre de astronomia, Lana diz que está com frio, Domi oferece seu casaco e então quando as duas estivessem bem próximas a bruxa da Corvinal puxaria a outra garota para um beijo quente e...
- Para Lana. Você não pode. – Mais uma vez ela falou consigo em voz alta, tentando se convencer a tirar Domi da cabeça.
Fim do capítulo
Eu terei um ótimo dia se ler um comentário seu!
Até quarta que vem, com o Capitulo 5. Sala Precisa
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