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MINHA DOCE MENTIROSA por Bel Nobre

Ver comentários: 2

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Palavras: 2100
Acessos: 637   |  Postado em: 01/12/2024

Capitulo 7

 

 

 

Marcela lutava contra a vontade de permanecer abraçada àquela garota que cheirava a uma vida sem problemas, apressou na despedida, temendo fraquejar e ficar mais tempo do que deveria. O medo era palpável, quase sufocante.  Não havia obstáculo capaz de resistir à boca linda e cativante. Capaz de enlouquecer qualquer um com seus gemidos durante o beijo, principalmente a ela, que nunca fora forte o suficiente para resistir a tentações assim. Quantas mulheres não estariam com o coração partido por serem rejeitadas por essa deusa nórdica?

Chiara possui uma beleza rara, difícil de definir, seus traços eram de uma origem que Marcela não consegue identificar. a jovem exala, por todos os poros, um desapego natural a qualquer tipo de compromisso. Era o tipo de pessoa que ninguém dominava. Diante dela A impressão era de Chiara ter uma alma livre.

Gregorio aguardava uma resposta ao seu convite. Com a experiência que Marcela  possuía em lidar com homens como ele, percebia que não desistiria fácil. Mesmo sendo educada, homens como ele acreditavam que a gentileza feminina é um sinal de aceitação. Pensam que mulheres gostam de insistência. Mas Marcela jamais o olharia da forma que ele espera. Já para a irmã dele... Para ela, com certeza, ela olharia de graça, sem esforço algum. Chiara a conquistou, e quando uma mulher diz isso para outra, ela sente cada palavra.

— Quanto a mim, não se preocupe. Estava me despedindo da sua irmã, tenho muita coisa para resolver.

— Eu te dou uma carona.

— Não será preciso, estou de moto. Foi um prazer conhecê-lo. — Marcela estendeu a mão para um aperto cordial, mantendo-o a distância, sem permitir que avançasse para um abraço. Não queria aquele contato, não com ele.

Chiara, com dificuldade para andar e ainda sentindo um pouco de dor no quadril, caminhou lentamente, vindo logo atrás de Marcela. Fechou a porta, deixando-as próximas demais. Marcela conseguia ouvir a respiração de Chiara em suas costas.

— Então, vai ser assim?

A voz de Chiara saiu rouca e sussurrada, ela colada ao corpo de Marcela. O coração de Marcela disparou, forte e descontrolado. Ela sabia que Chiara ouvia as batidas no momento em que seus dedos fizeram carinho por baixo da blusa de Marcela, em contato com a pele da barriga dela.

                                  ÁGATA

Ágata nunca foi de subterfúgios ou de fingir o que não sentia. Sempre se considerou uma pessoa direta, mais "grossa" do que "curta". Mas tratar uma completa desconhecida com tamanha intimidade, como se fossem um casal se despedindo para o trabalho? Aí já era loucura, uma completa insanidade.

A vontade de pedir um beijo surgiu sem que Ágata se importasse com o fato de que, à sua frente, estava uma mulher. Afinal, qual a importância disso? Nenhuma. Marcela era linda, gostosa, e tinha uma voz que arrepiava a pele de Ágata.

— Não entendi. Assim como? — Ágata virou completamente, e ficaram abraçadas, frente a frente. Para ser sincera, era Marcela quem cingia a cintura de Ágata. Ágata olhou para o local onde os braços de Marcela a envolviam e arregalou os olhos quando viu, ou melhor, sentiu sua vagin* pulsar ao toque sensual do outro corpo justamente nessa parte, enrugando a testa em um gesto exagerado de surpresa. No entanto, foi traída pelo sorriso malicioso que exibiu sem querer. Marcela pareceu perceber.

— Assim… Você entra e sai da minha vida como uma brisa suave, deixando seu perfume. E a sensação que tenho é de que foi pouco tempo. Gostei muito de o meu caminho ter cruzado com o seu, mesmo que quase tenha me matado. — Ágata sorriu ao ver a cara que Marcela fez, colocando uma mão no peito, negando e fingindo inocência. — Vou ficar sonhando com o quase beijo que trocamos… Me acha oferecida?

— Para início de conversa, eu te acho uma garotinha travessa e maldosa. E não, não acho que seja oferecida. Gosto muito da sua sinceridade, detesto quem usa subterfúgios para conseguir o que deseja.

— Ainda assim, está fugindo de mim. — Ágata lembrou que, certa vez, com os amigos, havia afirmado que, quando encontrasse alguém que a deixasse emocionada e rolasse uma química, daria em cima. E era exatamente isso que estava fazendo, e não tinha vergonha de assumir.

— Não estou fugindo. Estou tentando resistir ao fascínio que exerce sobre mim, para que não se arrependa depois. Não tenho certeza se sou uma brisa na vida de alguém, acho que estou mais para um vendaval. Ou pior, um ciclone. Um dia vai me agradecer por não ter dado aquele beijo.

— Não gosto de me arrepender do que não fiz. Se tiver arrependimento, que seja por alg…

Ágata sentiu suas costas serem prensadas contra a porta, o trinco fazendo pressão na pele e machucando, mas não queria perder tempo com dores. Uma boca suave se apossou da sua, a língua pedindo passagem para explorar e sentir seu sabor, o que Ágata ofereceu com muito prazer e desejo. Agora sabia o que era uma fome de beijo.

Marcela segurou os cabelos de Ágata perto da nuca com uma selvageria, como se sua vida dependesse daquele contato brutal.

Ágata passou os braços ao redor da cintura de Marcela, sentindo suas pernas tremerem. Seu corpo inteiro tremia, e ela não conseguia se controlar. Marcela fazia pressão contra Ágata, esfregava-se toda como uma gata no cio, e Ágata… Bem, ela estava com mais desejo do que achava ser possível. O beijo se prolongava, faminto e lascivo. As línguas em duelo buscavam saciar suas luxúrias sem definir um perdedor. Ágata gem*u no momento em que o beijo foi quebrado.

Marcela encostou a testa na de Ágata, com o cansaço de quem subiu uma montanha correndo, e falou com a voz falhando:

— Meu bombom, você não tem noção do quanto arrisca sua vida agindo assim.

— Estou pouco me lixando para o perigo nesse momento. Só quero sentir você assim.

Mais uma vez, Ágata ofereceu a boca para essa fome de beijos que surgiu como por encanto. Nunca imaginou que beijar fosse essa coisa maravilhosa.

Marcela tinha um jeito de beijar que enlouquecia Ágata, suas mãos pareciam ter vida própria. Por onde passavam, deixavam um rastro de fogo, queimando a pele de Ágata em um desejo insano. Ela sentia uma dor leve entre suas pernas. Se Marcela se atrevesse a tocar com os dedos, Ágata sentiria o quanto estava molhada. O que era estranho também. Como alguém pode ficar molhada só com um beijo?

O beijo não se prolongou. De repente, o encanto foi quebrado quando Marcela empurrou Ágata suavemente.

— Sua boca é doce, como um cacau fino misturado ao mais suave dos vinhos. Você me deixa sem chão. Fuja de mim, minha doce Chiara. Eu posso ser sua perdição. Quando me vir, fuja de mim antes que se arrependa, meu bombom.

Só quando sentiu o vento tocar sua pele, Ágata percebeu que estava sozinha.

Marcela já estava lá embaixo, ligando a moto. O ronco da descarga rasgou a manhã, silenciando o barulho das buzinas dos carros que ali trafegam, da mesma forma que seu beijo tinha plantado a semente que destruía todas as outras que um dia poderiam nascer no peito de Ágata.

Ágata demorou mais um pouco, acompanhando a moto que desaparecia na avenida até sumir do alcance de sua visão. Sentiu seu coração batia descompassado e a certeza de que estava perdida com aquele beijo. Nem lembrou de pedir o número de celular de Marcela. Talvez ela nem tivesse interesse em dizer. Afinal, a mandou fugir quando a visse.

— Não sabia que você era lésbica.

Ágata se assustou com a chegada inesperada de seu irmão. Ela tinha certeza de que estava escorada na porta e que ela estava bem fechada. Não percebeu que tinha saído dali durante o beijo. Ou será que saiu no momento em que se entregou completamente nos braços de Marcela? Não sabia dizer.

— O que foi que disse? — Ágata não escutou uma palavra dita por ele.

— Desde quando gosta de mulheres? — Greg encarava Ágata como se não a conhecesse.

— Desde quando minhas escolhas afetivas são do seu interesse? Até onde eu saiba, sou maior de idade, vacinada, vivo às minhas custas e não te devo satisfações.

Ágata deu as costas para o irmão, ficando de frente para o mar. A brisa carregada de maresia que vagava pelo ar a ajudava a entender o que se passava em sua cabeça, tinha o poder de deixá-la serena.

Ágata respirou profundamente, remoendo as lembranças e sensações. Há poucos segundos, ela estava praticamente implorando para trans*r, e agora quase batia no irmão, que a olhava como se ela fosse uma completa desconhecida.

— Ei… ei, sou eu, minha irmã. Não estou te julgando nem querendo me meter onde não devo. Mas eu te amo, e acho que deveria ter me contado. Não deveria ter me deixado de lado.

Ainda sem processar tudo, Ágata o encarava sem saber como explicar o que estava sentindo, o turbilhão de emoções que tomou conta de seu ser.

Como poderia dizer a ele que fazia pouco tempo que conheceu Marcela? Que provavelmente ela era uma fugitiva da polícia e que ela tinha sido irresponsável ao permitir que uma estranha entrasse em sua casa, conhecendo todas as entradas, inclusive a do restaurante?

Uma ponta de remorso apareceu ao pensar em seu pai, que trabalhava tranquilo, sem ter noção de que sua filha estava sendo irresponsável e colocando sua vida em risco.

— Desculpe, eu não quis ser grosseira.

— Eu quero fazer parte da sua vida. Esteja namorando homens ou mulheres, para mim não faz diferença. Só não quero que passe por tudo isso sozinha.

A sinceridade nas palavras e a mão estendida foram a gota d'água. Ágata nunca chorava, mas sob a enxurrada de emoções novas e desconhecidas, começou a chorar. Espantou seu irmão, que a abraçou como fazia quando ela era pequena.

— Não fique assim, essas coisas são mesmo complicadas, mas você não está sozinha. Estou nessa com você.

Se era para consolar, as palavras e o carinho tiveram efeito contrário, pois Ágata chorava ainda mais. Depois, mais calma e com os olhos vermelhos, esboçou um sorriso ao ouvir as palavras de seu irmão.

— Caramba, maninha, você pegou a gata mais gostosa do pedaço! Desde quando estão juntas? — Ele a pegou no colo e a carregou para dentro. Os dois sentaram no sofá enquanto Greg aguardava uma resposta. — Então, comece a falar. Sou todo ouvidos.

Ágata ensaiou uma maneira suave de contar a verdade que nem ela mesma sabia. Nesse momento, a voz de Ivete cantando “Pequena Eva” soou. Os dois sabiam de quem era o celular. Gregorio levantou rápido, procurando nos bolsos e, ao encontrar no bolso de trás da bermuda, se afastou um pouco enquanto respondia com frases curtas. Ágata ficou observando. O irmão sabia que algo muito sério devia ter acontecido com um de seus pacientes, e ele levava a profissão muito a sério.

— Bombom, vou precisar sair. Parece que aconteceu uma tragédia em uma escola primária da periferia, lá para os lados da comunidade da Rosalinda. Estão chegando muitas crianças com traumas diversos.

Gregorio pegou a chave do carro, a maleta que tinha deixado no quarto na hora de cuidar do machucado de Ágata, e saiu com uma muda de roupa pendurada na cruzeta, com certeza para vestir no caminho entre um sinal e outro. Parou na porta para afirmar:

— Vamos continuar essa conversa em outra hora. — E saiu de vez.

Ágata escutava o som dos passos de Greg pulando os degraus da escada a cada dois. Tomou uma decisão que achou certa, pegou seu próprio celular e discou.

— Salete, amiga, preciso de um favor seu para ontem. Não, o banheiro está ótimo. Eu quero que venha aqui com pedreiro e servente para trocar a fechadura da minha casa, separar a entrada do restaurante e abrir outra de dentro da casa para a cozinha do Gregorio’s também. Quero usar aquele espaço do quintal do restaurante para um deck com churrasqueira e veja também a possibilidade de uma piscina pequena. Está bem, vou aguardar, tudo tem que ser para ontem… Tchau. Até mais.

Pronto, uma parte da segurança do pai tinha sido preservada. Ninguém entraria no restaurante usando a entrada de sua casa. Se tinha que correr riscos, que fosse somente Ágata, sem envolver a família, porque não ia deixar de viver um grande amor por medo de sofrer. Isso, ela não ia mesmo.

 










 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capitulo 7:
Lea
Lea

Em: 15/12/2024

Nossa,foi intenso!

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Mmila
Mmila

Em: 02/12/2024

E agora?!?!? Sem rumo.

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