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  • MINHA DOCE MENTIROSA
  • Capitulo 6

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MINHA DOCE MENTIROSA por Bel Nobre

Ver comentários: 2

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Palavras: 1703
Acessos: 652   |  Postado em: 01/12/2024

Capitulo 6

                          

Assim que Gregório subiu ao quarto, seus olhos percorreram rapidamente o ambiente, em busca de Marcela. O som do chuveiro, suave e constante, logo revelou onde ela estava. 

— Você está sendo ridículo com esse assédio, parece um adolescente. Coisa feia, fratello. — As palavras de Ágata saíram com mais dureza do que ela mesma esperava. Nunca dera importância aos flertes do irmão; então por que agora aquilo a incomodava tanto? 

Gregório, surpreendido, com o tom brusco da irmã, teve a decência de não responder, apenas acelerou o passo, depositando a maleta sobre a cadeira próxima à porta do banheiro. De lá, tirou uma garrafa transparente, sem rótulos, destampou-a e e espalhou parte do líquido nas mãos. O cheiro forte de éter preencheu o quarto, evocando memórias de hospitais. Ele balançou as mãos abertas no ar, tentando secá-las, depois pegou um par de luvas, espalhou uma fina camada de talco sobre as palmas e calçou-as com destreza. 

Ágata o observava com atenção. Mesmo enquanto se concentrava nos preparativos, ele lançava olhares discretos para a porta do banheiro, inquieto pela possibilidade de ver Marcela. Era sempre assim, desde pequenos. Entre eles, existia uma cumplicidade que ninguém conseguia penetrar. Guardavam segredos partilhados só entre os dois, e seu pai, percebendo essa ligação, preferia não interferir. Defendiam-se mutuamente e jamais mentiam um para o outro. Mas, naquele instante, Chiara escolheu fingir que não percebia a curiosidade do irmão. 

Ainda sentia uma dor incômoda no braço quando Gregório se aproximou da cama para cuidar do ferimento, como tantas outras vezes fizera. 

— Você teve sorte, são apenas cortes superficiais. Nada grave, não vai deixar cicatriz. Poderia ter sido bem pior. Já imaginou se tivesse batido a cabeça no meio-fio? Como foi que caiu? — Ele voltou a ser o irmão protetor aquele que desde sempre era seu herói e porto seguro. O mesmo irmão que


Encantava suas amigas com seu charme despreocupado, mas que co ela era puro zelo.

— Não sei... Quando percebi, já estava no chão. Meu quadril dói quando tento me mexer ou andar. — Ágata mentiu em parte, surpresa consigo mesma. Nunca escondeu  nada do irmão, mas  aquela verdade por alguma razão, que, precisava guardar só para si. 

— Era de se esperar. O impacto da queda foi amortecido pelo seu quadril. Funcionou como uma cama elástica, por isso essas dores. Vou aplicar uma injeção de Coltrax 2mg/ml. Costumo prescrever três ampolas a cada oito horas. Você vai tomar essa agora e, em menos de meia hora, sentirá alívio. À noite, aplico a segunda dose. Se continuar doendo, faremos um raio-X, mas não acredito que será necessário. 

Com calma, ele preparou a seringa e a ampola. Ajudou a irmã a tirar a blusa, deixando-a nua da cintura para cima. Aplicou a injeção com cuidado no braço. Depois, limpou os ferimentos com soro e éter, passou uma pomada e fez um curativo no cotovelo com um curativo, prevenindo de novos impactos enquanto ela se movimentasse.

 

                              MARCELA 

 

Marcela saiu do banheiro secando os cabelos, e, mesmo sem querer, ouviu parte da conversa entre os irmãos. Parou discretamente entre o guarda-roupa e a porta, observando a cena.  O irmão, que no início lhe parecera apenas um conquistador barato, ali se mostrava um um homem terno e dedicado.  O carinho entre eles, a forma como Gregorio cuidava da irmã tocou-a de forma profunda, despertando lembranças do seu pai, cuidando dos seus machucados e olhando com o esmo sentimento que o irmão olhava para Chiara. Pensou que devia agradecer a seus santos protetores, fosse Santo Expedito, São Jorge ou qualquer outro, por ter cruzado seu caminho com o de Chiara — aquela garota de rosto juvenil, jeito de princesa e uma feminilidade rara e cativante. Talvez parecesse loucura, mas Marcela jamais vira outra mulher com tanta doçura. O brilho nos olhos, o sorriso leve, a suavidade da voz... Não conseguia evitar a sensação de que sempre tivesse esperado por Chiara a vida inteira, talvez por isso, talvez jamais tivesse se apegado se a ninguém. Mas logo tentou afastar 


esses pensamentos. Quem em plena sanidade se apaixonava assim, tão de rápido?. Ainda mais alguém como ela, que escondia armas presas a cada coxa. se aquela garota soubesse,. Talvez não  jamais teria deixado que ela entrasse naquela casa, muito menos dividido seu quarto. 

Mas o fato era que Marcela estava irremediavelmente apaixonada. Nunca, em todas as suas andanças, conhecera uma mulher adulta, mas com um jeito leve e quase infantil de ver mundo. Com alma de menina. Agradeceu em silenciosamente a coragem da jovem em esconder o verdadeiro motivo do acidente. Era uma tentativa, mesmo desajeitada de protegê-la. Poucas pessoas na vida de Marcela haviam demonstrado tamanha generosidade. Uma delas estava ali, com esse gesto Chiara evitaria perguntas e protegeria os dois do caos que era a sua vida. 

Sem perceber que estava sendo observada, Chiara falava, e cada som de seu nome soava para Marcela como música familiar. Seus cabelos escuros, cortados retos e um pouco mais longos na frente, emolduravam um rosto de traços delicados. As sobrancelhas finas e arqueadas lembravam asas de borboleta. Os olhos, eram um espetáculo à parte: dourados como âmbar, ou ouro líquido irradiando tonalidades que pareciam impossíveis de serem vistas, pois tinha   nuances que variavam sob a luz. Abaixo um nariz pequeno e uma boca feita para beijos —lábios suaves que se transformavam com um simples sorriso. O   queixo, redondo marcado por um pequeno furinho, dava um charme especial ao rosto exótico.

Seu corpo, curvilíneo e forte, contrastava com a delicadeza do rosto. A cintura bem desenhada, as pernas grossas e firmes, o quadril largo e arredondado como uma escultura viva. Seus seios pequenos e perfeitos, pareciam caber exatamente na palma da mão. Cada detalhe parecia esculpido com cuidado, e Marcela demorou-se admirando aquele corpo como se gravasse uma pintura na memória. 

Precisava falar algo, antes que Chiara percebesse seu olhar devorador. 

— Desculpe interromper, mas não foi preciso pegar sua roupa. Só sujou um pouco a blusa, como meu top não sujou tanto, passei a esponja com sabão e consegui limpar. — Disse tentando disfarçar o fascínio.

Chiara e Gregório ergueram a cabeça ao mesmo tempo. Talvez ela tenha sido a primeira, mas não sabia ao certo. Sua testa bateu no queixo do irmão, que, em um gesto quase cômico, manteve a mão parada no local da dor, enquanto ela própria massageava a cabeça. Tudo isso por conta da visão de Marcela, linda, de cabelos molhados, parada no meio do quarto. Ela 


vestia a mesma calça preta e um top justo, que deixava o abdômen à mostra. Segurava os tênis e a blusa nas mãos, descalça e serena. 

Gregório, sem dúvida, maquinava formas de seduzi-la. Chiara, por outro lado, lutava para entender o turbilhão de sentimentos novos e confusos que a invadiam. Havia algo naquela imagem esportiva e despreocupada, no cabelo ainda úmido, que a fazia sentir coisas que nem sabia nomear, Ter Marcela ali, em seu quarto, parecia a coisa mais do mundo. Como se ela sempre tivesse pertencido aquele espaço. Chiara sacudiu a cabeça, tentando afastar pensamentos perigosos. 

— Então, deixe sua roupa ali na cadeira e me ajude a levantar. Continuo praticamente em jejum, e, como meu irmão acabou de acordar, imagino que também não tenha comido nada. E você? — Tentou levantar-se, mas acabou desistindo no mesmo instante, a dor a fez recuar. — Por favor, pegue uma blusa para mim. E não seja teimosa: pegue uma limpa para você também. 

— Eu costumo acordar cedo. A essas horas, já estou no trabalho, por isso já tomei café da manhã. Fica para outra ocasião. — Marcela sorriu, com um brilho malicioso ao notar Chiara cobrindo o peito com as mãos. Foi até o guarda-roupa, pegou duas regatas — uma verde-mata para si e uma lilás para Chiara — e cheirou as peças, apreciando o aroma de sabão e amaciante. Jogou uma delas para Chiara e entrou no banheiro para trocar-se. 

Gregório, tentando manter-se relevante, ergueu a voz: 

— Faço questão de oferecer uma carona até onde quiser. — E, quando Marcela saiu do banheiro com a regata que realçava seu corpo, ele não conseguiu disfarçar o encantamento. 

— Até que enfim minha irmã arranjou uma amiga que não é magricela. Parece que vocês duas vestem o mesmo número. — Comentou, aproximando-se para ajudar Chiara, mas foi impedido por Marcela, o que despertou sua desconfiança. Até onde sabia, sua irmã gostava de homens. 

— Deixe comigo. Cuidar dela agora é minha tarefa. — Disse Marcela, assumindo com firmeza o papel de protetora. Com Chiara nos braços, ela lançou um último olhar pelo quarto, como se quisesse memorizar cada detalhe. Parou na porta fechada, esperando que Gregório, atônito, a abrisse. Quando ele demorou, ela ordenou, com firmeza:

— Greg, seja um bom irmão e vá na frente. Me mostre onde fica a cozinha.

Gregório, contrariado, seguiu adiante. Chiara não tirava os olhos do rosto de Marcela e, especialmente, de sua boca carnuda. Marcela também a observava, com um desejo crescente e incontrolável. 

— O que foi? Por que está me olhando assim? — Marcela perguntou, mantendo o olhar fixo em seus lábios. Chiara passou a língua pelos próprios lábios, sem perceber. 

— Me ponha no chão. Quero ver se consigo andar. 

Com cuidado. Marcela a colocou no chão. Quando se afastou, Chiara a segurou pelo braço. 

— Espera. — Puxou-a para perto, passando os braços ao redor de seu pescoço, que permaneceu imóvel aguardando seu próximo gesto. — Posso estar louca ou ter perdido a razão, pense o que quiser, mas estou querendo muito... 

O momento foi quebrado pela voz inconveniente de Gregorio, que surgira perto demais. 

— Coloquei água no fogo, mas não encontrei nada nos armários. Continuam vazios. Venham, vamos tomar café da manhã na padaria da esquina. Consegue andar, bombom? 

Chiara soltou os braços do pescoço de Marcela, que, no fundo, agradeceu pela interrupção. Sabia que, se ficassem mais alguns segundos ali, não resistiria ao desejo de beijá-la. E isso naquele momento seria apenas o início sabia que isso poderia transformar tudo numa tragédia sobre outra tragédia.

 

 








 

Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capitulo 6:
Lea
Lea

Em: 15/12/2024

Marcela é a major que,está sendo "caçada" pelo traficante??

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mmila
Mmila

Em: 02/12/2024

Marcela tendeu-se motivo, esmo que no meu entender, temporários, de preservar a Aghata.

Mas, vamos ver o que o futuro reserva pra elas.

Responder

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