TARDE DE AMOR
DILL POV
- Ai que nervoso! - penso enquanto me encaminho para nossa reunião. - Será que ela já chegou. Busco com os olhos os carros estacionados para tentar encontrar o dela.
-Caramba! Ela já chegou. Relaxa, respira. Não é nada demais. - falo para mim mesma. Não sei porque estou assim, por um caso que vai ser passageiro.
Ao adentrar ao local, vejo ela sentada com um sorriso largo no rosto enquanto conversa qualquer coisa com as outras pessoas a seu lado. Nunca tinha reparado que ela tinha o sorriso tão bonito. Ela me viu e parecia disfarçar. Apenas acenou com a cabeça. Vendo que tinha uma cadeira vazia, sentei-me ao seu lado. Não resisti e dei um leve beijo em seu rosto.
Na reunião, tratamos do ano que se iniciara, mas confesso que nem prestei muita atenção. Olhava para todos pensando que todos estavam percebendo em minha cara que nós saímos juntas, Será que eles sabiam? Juliana não demonstrou nada durante a reunião. Provavelmente já havia passado por essa situação antes, eu não. Parecia que tinha um letreiro na testa: “nova lésbica no pedaço”. Assim que acabou, Juliana foi assinar os papéis e saiu, não precisávamos dizer nada, nosso encontro já estava marcado. Assinei e logo fui para encontrá-la.
Assim como no outro dia, entrei rapidamente para não ser vista.
- Entra Dill! Fica à vontade. - fez um carinho delicado em meu braço. Confesso que me arrepiei.
- O que achou da reunião? - falei enquanto guardava minha bolsa.
- Olha! Pelo que disseram, haverá mais cobranças, afinal ano político é chato pra caramba. - sentei no sofá, ela sem receios, sentou-se sobre meu colo, de frente para mim. Com as pernas uma de cada lado. Sorriu.
- Ficou nervosa lá? - perguntou ainda sorrindo e me encarando de uma forma carinhosa.
- Um pouco. - senti meu coração bater mais forte.
A puxei para um beijo. Diferente do outro dia, não houve muita conversa. Nos agarramos com vontade, num beijo carregado de desejo. Ela segurava meus cabelos e beijava deliciosamente. Novamente aquela mão nervosa, me apertava com força. Não aquela força de machucar, mas aquela mão segura, que sabia o que estava fazendo.Senti meu sex* pulsar, ela começou a se esfregar em mim. O calor já habitava em nossos corpos.
Ali mesmo, no meio da sala, ela começou a tirar minha blusa, enquanto ainda estava sentada sobre mim.Tirou sua camiseta, passou a mão em meu colo, parecia os admirar. Com vontade os sugou, eu gemi.
De repente, foi saindo devagar do meu colo e foi se ajoelhando no chão, sob uma almofada que colocou rapidamente ali. Eu continuei sentada no sofá. Ela desabotoou minha calça e as tirou. Ela fazia todas as ações. Me puxou e novamente me beijou, me sugou, me lambeu. Fez de mim, gato e sapato, e eu adorava essa postura que ela tomava.
- Seu decote estava me matando lá na secretaria. Eu não via a hora de chegar aqui e poder estar com você! - lambeu e ch*pou meus seios.
- Esse peito caído? - brinquei.
- Deliciosos. - me beijou. Depois foi beijando meu corpo,até chegar no meu sex* pulsante. Sim! Ela pulsava de tesão por aquela mulher. Afastou minhas pernas e lambeu toda minha vagin*, segurei em seus cabelos me contorcendo de tesão. Eu queria que ela me devorasse. Aquilo era novo e delicioso. Depois ela foi me penetrando, ela não tinha pressa, parecia que queria me maltratar, pois eu já queria que ela me fodesse.
- Você vai me matar de tesão desse jeito Juliana! - falei em gemidos, ela safada me olhou e sorriu, enquanto começava a me estocar mais forte. Parecia se deliciar com meu prazer. E assim não parou mais, me estocou com seus dedos várias vezes, enquanto me ch*pava com vontade. Caralh* eu estava com muito tesão.E eu g*zei, g*zei como a anos não goz*va, com aquela língua macia, com aquela mão hábil, com aquele beijo malicioso e gostoso que ela me dava.
Logo após, ela me levou para o quarto e lá eu devolvi à ela todo o prazer que ela me proporcionou. Aproveitei cada pedaço de seu corpo, também ch*pei com vontade. Meti minha língua em sua bucet*, senti um gosto que nunca tinha sentido. A coloquei de 4 quatro e a penetrei. Meu Deus! Vê-la naquela posição era demais, ela rebolou na minha mão; e não tinha vergonha nenhuma em gem*r. Ajoelhadas na cama, ainda a penetrando; queria ver suas expressões, quase g*zei enquanto ela pedia para não parar que ela iria goz*r. Senti minha mão molhar mais, ela estava goz*ndo. Apertei seu corpo contra o meu e quase g*zei junto. Estávamos suadas, meladas de prazer. Deitamos e a coloquei em meus braços, ficamos um bom tempo ali fazendo carinho uma na outra.
JULIANA POV
Após um sex* maravilhoso, nos deitamos e ficamos abraçadas, só sentindo o corpo uma da outra.
- Dill! Posso falar uma coisa? - o silêncio estava me matando.
- Sempre. - respondeu enquanto afagava meus cabelos.
- Te senti mais intensa hoje. - ri com vergonha da pergunta.
- Ah! Naquele dia eu estava muito nervosa. Queria fazer logo para não perder a coragem. - foi sincera na resposta, mas não me senti mal com essa resposta.
- Percebi mesmo.- nos viramos ficando uma de frente para a outra.
- Não leva à mal Juliana. Mas ainda é tudo novo pra mim. Coisas que eu nunca havia sentido e vivido.
- Imagina Dill! Eu entendo. Não levo à mal. - beijei de leve seu lindo narizinho.
- Hoje eu consegui, sentir mais, me soltar. Mesmo que ainda estivesse nervosa.
Nossa conversa era leve, em tom de brincadeira. Em anos de casos que já havia tido, nunca tive uma conversa franca como a que tínhamos e sim isso me assustava.
- Nervosa? - fiz carinho em seu rosto. Sim eu sou melosa e adoro essa melação pós sex*. - Para me colocar de quatro, não estava nem um pouco nervosa. - rimos juntas.
- Eu queria ti ver nessa posição. - me abraçou.
Assim ficamos por um bom tempo, nos curtindo agora em silêncio, entre leves beijos e carinhos. Fomos tomar banho, trocamos mais alguns segredos. Coisas que ela dizia não contar para ninguém e eu falava de meus anseios.
Nos despedimos, como sempre: “A gente se fala”; Até”. Mas não houve dessa vez, a marcação de um novo encontro. Eu não perguntei, não podia, mas queria. Assim ela se foi. Fiquei olhando de longe, pensando se seria a última vez que ela teria ido em casa.
DILL POV
Saí da casa da Juliana, mais leve e com mais dúvida. Tinha sido uma tarde maravilhosa, Não só pelo sex*, mas pelas conversas, pelo entrosamento, pela confiança que sentia nela. Senti em suas palavras que ela se apega com facilidade e não poderia mentir. Minha intenção com ela, não era de compromisso, apenas de descoberta. Mas sim, nunca tinha sentido aquela sensação de prazer e contentamento que estava tendo com ela. Era diferente de tudo que já fiz e vivi.
Volto para loja e a realidade me espera. Meu contador estava me esperando para falar sobre uma dívida que tinha com o banco.
- Oi dona Adriana! Venho aqui com notícias não muito boas.
- Por favor entra senhor Roberto. - abri a porta do escritório. - O que aconteceu dessa vez. Sentei na minha cadeira e já coçei as têmporas, imaginando o que viria pela frente.
- O banco entrou em contato. Aquela dívida está muito alta.Se a senhora não negociar, seu cnpj vai ficar bloqueado. Alguns vendedores não poderão mais vender para você.
- E para quanto subiu o valor.
- Trezentos mil. - arregalei os olhos ao receber a notícia.
- Não tenho nem como negociar. As vendas estão baixas. - suspiro quase em desespero.
- Você sempre foi toda certa com suas coisas. Essa pandemia acabou com todos. Sei que se pudesse já teria pago.
Roberto era meu contador desde sempre, começou com meu pai. Era um homem muito bom, procurava me ajudar ao máximo.
- Olha dona Adriana. Sei que o momento não é fácil, não está para ninguém. Tenta pedir ajuda a seu pai. - o interrompi.
- Senhor Roberto. Pedi ano passado e ele disse que já fez muito em me deixar a loja, agora não quer saber de me ajudar.
- A senhora que sabe. Vou ver o que podemos fazer e depois te falo.
- Obrigada.
Ele saiu e minha mente pregava peças em mim. Senti necessidade em contar o que estava acontecendo para Juliana, precisava desabafar.
Fim do capítulo
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