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Esconderijo por Lou

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Palavras: 2568
Acessos: 723   |  Postado em: 27/11/2024

Capitulo 26 - Conversa Franca

 

- Bom, eu vou tomar um banho enquanto vocês se recompõem. Volto já, meninas!

 

Marta entrou em direção ao quarto, deixando as duas sem reação por alguns segundos.

 

- Ana Julia, meu Deus do céu, que vergonha!

 

Ana Julia riu, apesar do nervosismo.

 

- Calma, Laísa, minha mãe é tranquila, deve estar rindo de nós duas agora mesmo.

 

Laísa vestiu rapidamente a blusa e sentou no sofá, ainda afoita.

 

- Não sei com que cara vou olhar para sua mãe quando ela voltar.

 

- Com essa cara linda aí mesmo! - Ana Julia sentou ao lado de Laísa e lhe deu um beijo rápido. - Relaxa, tá? Eu também tomei um puta susto, mas nós já somos adultas e estamos no meu apartamento, não tem razão para se envergonhar.

 

- Tudo bem, você tem razão, mas ainda vou me desculpar. - Laísa falou se acalmando. - Mas o que será que ela quer conversar com nós duas juntas?

 

- Com certeza é sobre nós e sobre a Vitória. Ela tem passado esses dias na casa da Vitória, tentando ajudá-la a colocar a vida em ordem.

 

- Não sei se me acalma ou me assusta saber o teor da conversa. - Laísa confessou sincera. - Vou tomar uma água e lavar o rosto antes dessa conversa.

 

Ana Julia deu risada e se jogou no sofá. Passado o susto pelo flagra, só lhe restava se divertir com a situação.

 

As duas ficaram conversando amenidades enquanto ainda aguardavam por Marta, mas Laísa não conseguiu evitar o nervosismo quando viu a mãe de Naju retornando a sala.

 

- Marta, antes de mais nada, eu gostaria de me desculpar com você.

 

- Laísa, por favor - Marta educadamente interrompeu a loira, antes que prosseguisse. - Não precisa me pedir desculpa, essa é a casa da Julinha e vocês não estavam cometendo nenhum crime, está tudo bem.

 

Marta acalmou a moça em partes. Laísa ficou mais tranquila pelo flagra, mas ainda não sabia o que estava por vir quanto a conversa sobre as três mulheres.

 

- A Vitória está bem? - Ana Julia perguntou já sabendo que a conversa envolveria a prima.

 

- Na medida do possível, está sim! - Marta respondeu sincera. - Sua prima ainda precisa consertar muitas coisas na vida dela, mas eu acho que já está no caminho certo.

 

Laísa suspirou. Vitória ainda era um assunto delicado para a loira.

 

- E justamente por isso que eu quis conversar com vocês duas. De uma forma muito estranha, o retorno súbito da Rebecca foi bom para a Vitória. - Laísa não entendeu e Marta percebeu. - Eu sei que ela te machucou, foi desleal e inconsequente com você, Laísa, não pense que relevei ou passei a mão na cabeça da minha sobrinha.

 

- Tudo bem, Marta. Eu jamais pensaria dessa forma. - A loira esclareceu.

 

- A questão que eu coloco aqui é que o retorno da Rebecca e o novo “abandono”, fizeram com que a Vitória finalmente notasse que essa mulher nunca a amou, talvez tampouco ame a si própria. A Vitória, mais uma vez, abriu seu coração e sua vida para essa mulher, que fez novamente uma bagunça e a deixou em frangalhos. Isso fez com que a Vitória finalmente percebesse seus erros e que a Rebecca não merece a atenção que lhe era dada. A Vitória parece finalmente ter se reencontrado com quem ela foi no passado, antes dessa mulher chegar em nossas vidas.

 

Dessa vez foi Ana Julia quem suspirou ao ouvir todas as palavras ditas pela mãe. Marta aproveitou e segurou a mão da filha.

 

- A Vitória precisa do seu apoio e do seu amor, filha. E eu sei que você ainda tem muito pela sua prima!

 

- Mãe, eu não sei bem o que pensar ou falar agora. - Ana Julia falou confusa. - É claro que eu ainda amo a Vitória, apesar do caos que foram os últimos anos, mas voltar a termos a relação que um dia tivemos talvez não seja possível.

 

Marta sorriu para a filha.

 

- Eu não estou pedindo que simplesmente esqueça tudo e aja como se nada disso tivesse acontecido, filha. Como eu disse, a Vitória tem plena consciência dos seus erros, do quanto foi injusta principalmente com você e está disposta a mudar essa situação. Tudo que eu te peço é que não a rejeite, não afaste a sua prima, pois ela precisa de nós, que sempre fomos a sua família, mais do que nunca.

 

- Tudo bem, mãe. Eu estou disposta a ouvir o que a Vitória tem a dizer e prometo estar de cabeça aberta para ajudar, no que me couber, é claro.

 

Marta notou a filha ainda reticente, mas sabia que não poderia esperar uma mudança do dia para a noite depois de tudo que as duas mulheres passaram nos últimos anos e com todo o rancor destilado por Vitória para com a prima.

 

- Eu te agradeço, minha filha, pois sinto em meu coração que você e Vitória ainda voltaram a ser as irmãs que um dia foram, minhas duas filhas amadas! - Marta falou com os olhos marejados.

 

Por fim, Marta assentiu sem mais insistência e percebeu que as meninas ainda estavam curiosas, certamente pelo fato de que a mulher mais velha também quis a presença de Laísa naquela conversa.

 

- Eu também gostaria de falar com você, Laísa. Sei que não tenho o direito de me meter na história de vocês e estou realmente feliz de ver que você está fazendo bem para a Ana Julia, mas tem sido díficil, e espero que você entenda o meu lado, entender como fica a Vitória nessa história toda de vocês.

 

Ana Júlia olhou um pouco irritada para a mãe, achando a pergunta invasiva demais, mas Laísa apertou levemente sua mão, tentando acalmá-la e acalmar-se também.

 

- Eu entendo completamente a sua colocação, Marta. Vou ser sincera com você assim como fui com Ana Julia quando a encontrei naquele congresso.

 

Laísa suspirou tomando coragem para começar.

 

- Eu gosto muito da Vitória, ela é uma mulher maravilhosa, quando não está tentando ferir alguém propositalmente, e foi por isso que me apaixonei tão rápido por ela.

 

Laísa tentava falar pausadamente e com calma, notando as reações de Naju ao seu lado.

 

- E acho que é muito importante eu te dizer que nunca passou pela minha cabeça me envolver com essas duas mulheres da forma como aconteceu e muito menos ser um motivo de atrito entre elas. - Marta assentiu, mostrando que acreditava na moça. - Eu não posso afirmar que se a Vitória não tivesse feito o que fez, ainda estaríamos juntas, talvez sim, talvez não. E essa possibilidade, esse “talvez não” é sim por conta da Ana Julia. E não digo isso por ela ter feito algo para que isso acontecesse, muito pelo contrário, ela fugiu assim que as coisas ficaram mais claras para nós duas em relação ao que estávamos sentindo.

 

Ana Julia ouvia tudo atentamente, sentia seu coração levemente acelerado, mesmo sentindo Laísa fazendo um leve carinho em sua mão para a deixar mais tranquila.

 

- Eu e Ana Julia nos aproximamos de maneira imediata assim que comecei a trabalhar no V3 e antes mesmo de nós duas percebermos, as pessoas já haviam notado que talvez tivesse algo a mais ali, até mesmo minha mãe e irmãs.

 

Laísa sorriu para Ana Julia, lembrando de tudo que haviam passado.

 

- E quando Ana Julia foi embora repentinamente deixou um vazio tão grande, uma saudade e uma vontade inexplicável de correr atrás dela, trazer ela para perto novamente, mas eu sabia que não poderia fazer isso, porque ela precisava do tempo dela e porque eu tinha a Vitória.

 

Ana Julia não conseguia evitar um suspiro toda vez que Laísa falava dos sentimentos por Vitória.

 

- E como eu falei para a Ana Julia, nem mesmo amando a Vitória eu consegui deixar de me apaixonar por ela. Não foi algo que eu procurei, mas aconteceu. E quando eu dei de cara com a Naju novamente, parece que tudo ficou clara, era óbvio que eu estava apaixonada por ela e não tinha motivo para eu fugir disso, entende?

 

- Então mesmo ainda existindo sentimentos pela Vitória, por que deixar de viver algo tão bonito e genuíno? Por que me privar de viver isso? Eu sei que o fato de serem primas e, agora sabendo de tudo que já passaram, é um fator que complica muito as coisas, mas eu quero viver isso aqui. - A loira falou olhando para Ana Julia e sorrindo. - Eu quero viver porque eu amo a Ana Julia e acho que a gente merece essa chance de sermos felizes juntas!

 

Ana Julia também sorriu ao ouvir as palavras de Laísa. Sentia sinceridade em tudo que foi dito e também estava completamente apaixonada e entregue ao que estavam vivendo.

 

Marta acabou por também sorrir ao notar o olhar amoroso entre as duas mulheres a sua frente.

 

- Eu fico realmente muito feliz por vocês, mas me pergunto como isso vai funcionar na prática. - Marta pontuou. - Você continua trabalhando no escritório com a Vitória, certo?

 

- Sim, continuo. Eu e Vitória conversamos um pouco, ela me pediu para continuar lá e eu aceitei, mas é claro que se não estiver fluindo e não estiver sendo uma coisa saudável para nós três, nada me impede de procurar outro escritório para trabalhar. - Laísa foi sincera. - A minha relação com a Vitória acabou, mas o carinho que sinto por ela não, tudo que eu mais quero é poder ressignificar a nossa relação e viver em harmonia.

 

Marta estava satisfeita com o que tinha escutado de Laísa, no entanto, ainda tinha receio de como as coisas aconteceriam no dia a dia entre as mulheres.

 

- Eu fico muito grata pela sua sinceridade, Laísa. Sei que nada disso foi premeditado e que não agiu de má-fé com minhas duas filhas, como aquela mulher fez no passado. Confesso que ainda tenho algum receio de como tudo será daqui pra frente, mas tudo que quero é ver Ana Júlia e Vitória sendo felizes novamente!

 

- Mãe, eu entendo o que a senhora está dizendo e não temos qualquer intenção de magoar a Vitória, apenas vamos viver nossas vidas e deixar que as coisas se resolvam com o tempo, ok?

 

- Tudo bem, filha. Muito obrigada, meninas, por terem me escutado, eu realmente precisava ter essa conversa e entender a situação, pois não vou abandonar a Vitória nesse momento e deixar ela se perder novamente. Eu tenho certeza que vou ter a minha sobrinha de volta, aquela menina doce e amorosa que nós duas conhecemos tão bem!

 

As três mulheres ainda conversaram por mais algum tempo, até que Laísa despediu-se, dizendo que precisava ir para casa descansar um pouco, afinal tudo que foi dito ali ainda estava ecoando na mente da loira e ela sabia que Ana Julia não estaria diferente.

 

A verdade é que naquela noite Laísa e Ana Júlia não dormiram bem, cada uma em sua cama com a mente congestionada com tantos pensamentos.

 

Laísa não queria causar mágoas em ninguém, pelo contrário, ainda sentia tantas coisas por Vitória que também tinha receio de como seria ter que ver e conviver com a ex-namorada diariamente, mesmo estando feliz e completamente apaixonada por Ana Júlia.

 

Ana Júlia, por outro lado, não conseguia evitar as lembranças do passado e pensar que a qualquer momento tudo poderia dar errado mais uma vez e, consequentemente, perderia Laísa. Seu peito apertava somente de pensar na possibilidade de se afastar novamente da loira agora que estavam cada vez mais próximas.

 

Pensando nisso, quando amanheceu o dia sem que tivesse dormido por mais do que algumas horas, Naju pensou em um programa diferente para fazer com Laísa. Sabendo que a loira já estava no trabalho e querendo fazer uma surpresa, Naju ligou para Adriana que confirmou que havia dado carona para a filha naquela amanhã e não havia levado almoço naquele dia, portanto, Ana Júlia sabia que a loira iria até o restaurante próximo ao escritório, onde sempre almoçaram juntas enquanto eram colegas de trabalho.

 

Ansiosa, Ana Júlia passou a manhã fazendo algumas tarefas de casa até aproximar-se da hora do almoço. Quando estava próxima da hora que Laísa costumava almoçar, Naju arrumou-se e partiu rumo ao escritório.

 

Sabendo que Laísa sairia pelo estacionamento do escritório, pois era melhor sair pelos fundos para chegar ao restaurante do que dar a volta saindo pela recepção central do prédio, Ana Julia entrou no estacionamento e ficou a espera de Laísa.

 

Após esperar alguns minutos, já ansiosa por ver a loira, Ana Júlia viu a prima saindo e seguindo em direção ao próprio carro. Ainda era estranho ver a prima depois de tudo que estava acontecendo, então Ana Julia preferiu não chamar a atenção de Vitória e continuar aguardando Laísa.

 

Para a imensa surpresa de Ana Júlia, Vitória parou o carro logo a frente do seu, sem notar que era Ana Julia quem estava naquele carro, e logo em seguida, Ana Julia viu Laísa sair do elevador e entrar no carona do carro de Vitória.

 

Tentando pensar com calma, Ana Julia respirou fundo, pensando no que deveria fazer naquele momento. Sua cabeça estava confusa e muitas coisas passavam, mesmo sabendo que deveria confiar em Laísa e no que estavam construindo juntas, não conseguia evitar o nó na garganta ao lembrar de tudo que já havia passado com Vitória e temer que tudo estivesse acontecendo novamente.

 

Por alguns segundos pensou em seguir o carro de Vitória e descobrir para onde as mulheres estavam indo, mas sabia que aquilo seria errado, então resolveu ligar para Laísa.

 

Laísa sentiu a vibração do celular que estava em seu bolso e por alguns segundos ponderou se seria uma boa ideia atender aquela ligação estando dentro do carro de Vitória.

 

Mas sem saber se algo havia acontecido, resolveu atender.

 

- Oi. – Laísa falou simplesmente, sem querer chatear Vitória com algo que falasse na sua frente.

 

- Oi, Laísa. Está tudo bem? Você está no escritório?

 

Ana Julia tentava manter a calma, não querendo iniciar uma discussão por ciúmes sem saber o que estava realmente acontecendo.

 

- Sim, tudo bem! – Laísa estava estranhando o jeito de Ana Julia. – Não estou no escritório, estou indo almoçar. Aconteceu alguma coisa?

 

Naju chateou-se ao notar que a loira omitiu a parte que estava indo almoçar com Vitória.

 

- Ah, que pena. Estava pensando de sairmos para almoçar juntas hoje, mas acho que vai ficar pra outro dia, né?

 

Laísa suspirou antes de responder, estava desconfortável e desejava finalizar aquela ligação o mais rápido possível.

 

- Eu posso te ligar mais tarde quando chegar em casa? Agora não é uma boa hora.

 

- Tudo bem. – Ana Julia falou simplesmente e ela mesmo finalizou a ligação.

 

 

Sem outra alternativa, enxugou a lágrima que não conseguiu evitar e ligou o carro, voltando para sua casa. 

 

Fim do capítulo


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