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Corações Entrelaçados por Scrafeno

Ver comentários: 2

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Palavras: 1803
Acessos: 1230   |  Postado em: 01/11/2024

Capitulo 4

 

 Os dias passaram de uma maneira mais leve. Depois dos acontecimentos do último final de semana, qualquer calmaria era muito bem-vinda. Lais ficou dois dias no hospital, o que me deixou de cabelo em pé, mas eu estava disponível para o que qualquer uma das duas quisesse ou precisasse. 

Já era sexta-feira novamente. Após um dia cheio de burocracia e muitos problemas, cheguei em casa com uma baita dor de cabeça. Fui subindo as escadas enquanto tirava o zíper do vestido. No grande corredor da parte de cima, totalmente projetado com carinho, havia quatro quartos, sendo a última porta o meu. 

Dentro do banheiro do meu quarto, preparei a banheira enquanto terminava de me despir, deixando as roupas pelo chão. Somente de calcinha, peguei uma garrafa de vinho e uma taça, coloquei uma música calma e depois de ficar completamente nua, mergulhei na água morna da banheira. A sensação de relaxamento foi automática. 

Eu estava precisando daquilo. Enquanto tomava meu vinho tinto, com a cabeça escorada, sentindo meus cabelos molhados, fechei os olhos e por alguns segundos, imaginei o quanto seria bom ter alguém ali comigo. Uma companhia, alguém com quem eu pudesse dividir o meu dia, a vida; seria uma grande superação, um recomeço. Talvez eu precisasse disso. 

Após o banho, vesti uma calcinha e uma blusa, fiz pipoca com bastante manteiga e fui procurar o filme da noite. Desliguei a luz e dei play. Nos primeiros dez minutos do filme, eu dormi. 

O alarme de sábado tocou. Ao abrir os olhos, dei de cara com o teto cinza da sala, percebendo que tinha dormido ali. Descobri que a minha TV desliga sozinha quando fica muito tempo sem uso. Corri para me arrumar; todo sábado é dia de terapia. 

Estacionei em frente à clínica, entrei e me sentei em uma das cadeiras da espera. Depois de vinte minutos, meu nome foi chamado, passei pela porta dupla de cor escura, aquele grande corredor que eu vejo toda semana, cheio de portas brancas e paredes coloridas. 

- Bom dia, Helena! - a psicóloga estava com seu tradicional cheiro. O vestido que ela usava encaixava perfeitamente nela; eu sempre disse que preto fica bonito e combina com os raros olhos pretos dela. 

- Bom dia, Marília! - me sentei naquela poltrona marrom, igual à do hospital. 

- Como estamos? Como foi sua semana? 

- Tranquilo como um grilo. - Ela riu alto e levantou a sobrancelha. - Ah... tive uma ou duas crises de ansiedade, mas foi porque minha sobrinha se afogou e eu tive que ficar indo ao hospital. Fora isso... digamos que estou bem. - Eu queria passar tranquilidade para ela, o que me fez falar com muita naturalidade  

- Espero que ela esteja bem! Como foi no trabalho? 

- Normal, tudo indo bem... - Ela me encarava, esperando que eu falasse mais. - E é isso. 

- E os remédios? 

- Estou tomando direitinho. - Ela confirmou com a cabeça e pegou o caderno. 

[...] 

É sempre muito cansativo. É tão difícil se abrir, conversar; parece que na sua cabeça são vários fios enrolados, e a terapia tenta desenrolar, mas nesse processo acaba estragando os fios, causando dores. Contudo, há coisas que é necessário ouvir e falar para poder seguir, e eu estou nessa há cinco anos. Diria que seria cômico se não fosse trágico. Literalmente. 

Saí de lá em prantos, como sempre. As lembranças que aparecem são exatamente aquelas que eu mais quero esquecer. Queria pegar um pano para guardar confetes e trancá-las lá, para que eu parasse de sentir tanta dor. 

Entrei no carro e corri para a praia. O convite do aniversário de Lais estava comigo e, como ela mesma fala, precisava entregar para o anjo dela. Estacionei praticamente no mesmo lugar do sábado passado, olhei-me no retrovisor, respirei fundo, limpei os olhos, retoquei o batom e respirei novamente. Finalmente desci, travei o carro e dei alguns passos, mas percebi que tinha esquecido o convite. Voltei para o carro e retirei de dentro da minha bolsa, que estava no banco traseiro. 

Voltando a andar, esqueci de travar o carro. Então, mesmo um pouco distante, apertei o botão - É só entregar, falar o necessário e ir embora - eu falava sozinha, como uma maluca. Chegando ao quiosque, olhei pela praia e não encontrei a Mariana. Então perguntei à única pessoa que estava ali: 

- Bom dia, a Mariana se encontra? 

A mulher, que aparentava ter por volta de cinquenta anos, limpou a mão em um pano de prato e se aproximou de mim. 

- Oi, a Mariana não está aqui hoje. Ela está no restaurante. Seria alguma coisa importante? 

- Você tem contato com ela? Queria entregar uma coisa. 

- Ela é minha filha, mas eu mal a vejo. Posso te dar o endereço de onde ela está agora, aí você entrega pessoalmente o que quer que seja. - Confirmei com a cabeça enquanto a mãe de Mariana entrou e pegou um bloco de notas, anotando o endereço. - Anotei aqui. 

- Obrigada - falei quando ela me entregou o papel. 

Voltei para o carro e guardei o convite novamente em minha bolsa. Digitei o endereço que ela me deu no GPS do meu celular e o segui. 

Foram vinte minutos até um restaurante. Ele era muito bonito, de comida italiana, com a fachada nas cores da bandeira da Itália. O cheiro que senti quando estacionei em frente me fez desejar comer ali. 

Passei pela porta de vidro e me sentei em uma mesa no canto. Não precisei chamar ninguém; um rapaz apareceu me trazendo o cardápio. 

- Antes de ir, você pode me informar se a Mariana se encontra? - perguntei. 

- Sim, ela está. Mas aconteceu algo? 

- Não, só gostaria de falar com ela. - Ele apenas balançou a cabeça e adentrou o restaurante. Enquanto isso, fui escolher o que iria comer. 

- Ah, oi? - A voz dela é inconfundível, rouca, um timbre forte. 

- Oi, Mariana! - falei sorrindo ao olhar para ela. Vi que estava usando um dólmã branca com seu nome bordado de azul. Olhei em seus olhos, dos quais eu não tinha reparado antes; eram azuis, claros e inconfundíveis. - Sua mãe me deu o endereço daqui... precisava te dar uma coisa. - Tirei o convite da bolsa e entreguei. - Lais gostaria muito que você comparecesse ao aniversário dela, inclusive ela te chama de anjo. 

Ela riu alto, colocando uma mecha de cabelo para trás da orelha, e abriu o convite, sorrindo para mim. 

- Diga a ela que eu agradeço o convite e, com toda certeza, irei comparecer. - Sorri como forma de gratidão. - Me diz o que ela gosta para eu poder dar de presente. 

- Não precisa levar nada. Ela já tem bastante coisa e você já fez muito por ela. 

- Claro que não! Eu não posso chegar de mãos abanando. Pensarei em algo... - Ela sorriu de um jeito tão sincero e tão familiar. - O que você vai pedir? 

- Acho que vou querer a carbonara, sou muito fã. 

- Carbonara, Helena? Não... você irá comer coisa melhor... Posso trazer uma coisa especial para você? - ela falava com um sorriso no rosto 

- Claro, vai ser um privilégio. 

- E para beber também, fica tranquila, eu já trago. - Ela piscou para mim e saiu ajeitando a roupa, permitindo que eu soltasse o ar preso. Essa mulher me deixa um pouco desnorteada  

Olhei a tela do meu celular para verificar a hora; eu precisava resolver algumas coisas do trabalho, geralmente eu não faço isso, mas tinha muito trabalho e eu quero adiantar algumas coisas, enviando para os clientes o que eu precisava 

- Olha aí, eu disse que voltava logo - Mariana falou próximo a mim, tirando minha atenção da tela do celular. 

- Realmente. - Ela sorriu e colocou a taça em cima da mesa, me servindo com vinho. 

- Esse vinho branco combina muito bem com o tipo de molho que eu mesmo irei fazer. Principalmente por ser um Chardonnay. 

Eu não sabia muito bem o que responder. - Bom... espero que goste. - Dei um gole no líquido e, por algum motivo, sem tirar o olhar da imensidão azul. 

- Incrível. 

- Também acho. - Ela me encarava, parecendo tentar me analisar. - Eu preciso voltar, mas venho já. - Ela deixou a garrafa em cima da mesa. - Aqui pra você reabastecer. 

- Vai me deixar bêbada, porque isso aqui é muito bom. - Ela riu alto e piscou para mim, saindo. 

Ela me deixava sem jeito, desconcertada. Além de ser bonita, era muito simpática. 

Finalizei as trocas de mensagens, mandei todas as informações. Deixei meu celular em cima da mesa e me encostei na cadeira. Tomei mais um pouco daquele vinho maravilhoso, esperando minha comida chegar, comida essa que eu nem sabia o que era. 

- Cheguei! - Ela falou, colocando o prato em cima da mesa 

- Posso comer contigo? 

- É óbvio! - Dei um sorriso, e ela saiu assim que respondi, fiquei me sentindo uma idiota por ficar feliz por isso. 

Ela trouxe seu próprio prato e se sentou de frente. Parecia relaxada. Coloquei um pouco de vinho na taça dela e ganhei um sorriso como agradecimento. 

- Então, fiz para você um tagliatelle ao ragu, com molho branco... é minha especialidade e um dos pratos mais pedidos aqui. - Levei um pouco da massa à boca e estava incrível. 

- Isso é divino! Acho que você realmente é um anjo. - Ela riu alto e começou a comer junto comigo. - Então você trabalha aqui e na praia? 

- Ah, não. Eu trabalho aqui. Na praia, eu vou quando meus pais estão precisando de ajuda. 

- É, você não parece que pega muito sol. 

- Tá me chamando de pálida? - Meu rosto ficou parecendo um tomate maduro, eu estava com vergonha, o que fez ela rir. 

- Não! - Ela ria de mim bem na minha cara. 

- Estou brincando contigo. - Soprei o ar preso e tomei um pouco de vinho. - Bom, geralmente essa massa que você está comendo é feita com molho de tomate... - Além de tudo, Mariana era engraçada. Eu a encarava; ela tinha algumas sardas na altura das maçãs do rosto e no nariz. Seu nariz era afilado, e sua boca, carnuda e acentuada. Eu gosto do jeito que ela fala, ela gesticula, o que me fez perceber o vermelho do esmalte, unhas curtas e dedos finos. Meu Deus, típico sapatão que fica olhando para os dedos alheios! Sua pele era clara, seu cabelo preto estava preso, mas tinha algumas mechas da franja atrás da orelha, que tinha brincos pequenos e brilhantes. E o sorriso dela, ah, o sorriso dela é lindo. 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - Capitulo 4:
Mmila
Mmila

Em: 14/12/2024

O encantamento acontecendo.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 04/11/2024

Gamou em Helena. 

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