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o nosso recomeco (EM REVISAO) por nath.rodriguess

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 3244
Acessos: 2083   |  Postado em: 26/10/2024

Notas iniciais:

Meninas, esse capítulo está um pouco extenso para compensar as semanas que fiquei sem postar. Não estava me sentindo muito bem e por consequência o bloqueio criativo veio. 

Espero que gostem do capítulo ;) 

capitulo dezesseis:felicidade tem nome

Capítulo Dezesseis: Felicidade tem nome.

            Meu Deus.

            Se meses atrás alguém me dissesse que hoje eu estaria entrando numa sala só minha, no 14º andar, designada pessoalmente pela dona do escritório para atuar em um caso criminal com ela, eu teria mandado a pessoa procurar um tratamento seríssimo.

            Mas olha eu aqui — seguindo Diana pelos corredores com os passos leves e me achando o último Trakinas de morango do pacote. Claro, ultimamente eu estava tentando equilibrar o meu emocional para lidar com uma oportunidade dessas no meio do caos que virou minha vida desde que Beatriz decidiu retornar das cinzas e Fernanda resolveu entrar nela.

— Aqui está, doutora Florence — diz Diana, com um sorriso discreto de canto

Ela abre a porta e eu paro. Literalmente.

Uau.

A sala era composta de uma vista incrível. Eu podia ver o Centro da Cidade todinho. Havia uma grande mesa na cor marrom absoluto no meio da sala, tapete cinza, um armário aéreo na parede e um quadro que pareciam caravelas portuguesas, não sei ao certo. Só sei que era uma obra linda.

— Gostou? A Dra. Baldez pediu que eu preparasse tudo isso para você. Espero que tenha aprovado a sua nova sala — diz Diana, sorrindo.

— É claro que gostei, Diana. Nossa, isso tudo é só temporário?

— Gosta do seu emprego?

Faço que sim com a cabeça, ainda meio atônita.

— E do Dr. Roberto?

Faço uma cara de paisagem. Aquela que mistura "não sei se posso responder" com "nem quero pensar nesse nome agora". Mas Diana me poupa do esforço:

— Dra. Baldez também não gosta. Por isso lhe trouxe para cá. Ela vai entrar em detalhes com você na reunião.

— Que reunião?

— A que você terá com ela daqui a trinta minutos. Está te aguardando na sala dela. Esteja lá pontualmente. Por enquanto, aproveite a vista.

 Ela sorri uma última vez e sai, me deixando sozinha com a sala, a vista e os meus próprios pensamentos.

Imediatamente vou até a minha cadeira e me sento, com um enorme sorriso no rosto. Incrédula. Começo a rodopiar a cadeira como se estivesse no carrossel da escolinha com cinco anos de idade.

A vida era bonita, afinal de contas.

É isso que acontece quando nos despimos do passado e deixamos o presente agir?

Penso na Anna de onze anos atrás. A adolescente destruída, que tentou se matar, que vivia um inferno dentro de casa porque os pais não aceitavam a sua sexualidade — e, sinceramente, ainda não aceitam. Dou uma risada discreta.

A vida surpreende. Às vezes com dor, medo, solidão. Mas, naquele momento, ela me surpreendia com algo bom. E eu escolhi aceitar.

A sala da Dra. Roberta Baldez é enorme. Um sofá branco num canto, prateleiras cheias de livros de penal e constitucional, obras de arte bem distribuídas, plantas pendentes e duas poltronas cinza vintage que, sozinhas, custam umas quatro vezes o meu salário. Dou um sorrisinho com o pensamento, e ela percebe.

— Do que está rindo?

— Quer mesmo saber? — pergunto. Ela acena que sim. — Só essas poltronas valem quatro vezes o meu salário… e são lindas, por sinal.

— Não sabia que meus associados ganhavam tão mal — ela comenta, séria.

— Não é isso… ah, esquece o que eu disse. — Sorrio amarelo.

Ela ri de leve e aponta a cadeira para eu me sentar. Macia. Absurda de confortável.

— Te chamei porque observo seu trabalho há meses — começa. — Você é a mais competente do seu setor. E como não se dá bem com o Roberto, achei que era hora de trazê-la para trabalhar comigo. Mas não é só pelo caso criminal. Há outro motivo.

— No que posso ajudar? — pergunto, sustentando o olhar dela.

— Preciso saber se posso confiar em você.

— Dra. Baldez, eu não sou amadora. O que disser aqui não sai dessa sala.

Ela inclina a cabeça.
— Alguém está roubando fundos dos nossos clientes.

Sinto o estômago gelar.
— Contou ao Dr. Proetti?

— Não. Sou responsável pelo dinheiro e quero chegar até ele com a solução, não com o problema. Você entende rápido, adorei. — Ela se aproxima. — Quero que siga o dinheiro e descubra quem está roubando. Com total discrição. Em hipótese alguma fale com o Roberto. A sala e o caso são para despistar.

— Entendido. E… obrigada pela sala. Eu adorei.

— Sabia que ia gostar. Ela pode ser sua no futuro. Vejo muito potencial em você. — Estende um cartão corporativo. — Use o que precisar.

Pego o cartão e respiro fundo.
— E sobre o caso criminal?

Ela explica: uma menina com deficiência desapareceu do próprio quarto durante a noite. Dias depois, foi encontrada morta na cama. A perícia concluiu sufocamento. A suspeita é que o pai tenha tentado vendê-la para o tráfico, sem avisar que ela era PCD. Eles devolveram a criança morta, e ele está foragido. A promotoria quer acusar a mãe de cúmplice. Nossa missão: impedir isso.

Ela me entrega duas pastas — uma do caso, outra do desvio de dinheiro.
— Pode ir.

Saio, levo os papéis para minha nova sala e guardo os documentos sigilosos numa gaveta trancada. Depois, pego o elevador: hora de buscar minhas coisas no setor de Civil e, oficialmente, migrar para o 14º andar.

Quando chego ao meu cubículo, aviso a Andressa que vou trabalhar com a Dra. Baldez em um caso complexo no 14º andar. Ela sorri, me abraça e me dá parabéns. Ralf, por outro lado, me olha com uma hostilidade que não entendo.

— Já contou pra Fernanda? — pergunta Andressa.

— Digamos que ela esteja… irritada comigo e não quer saber de mim agora. — dou um sorriso sem graça. — Quer almoçar comigo? Preciso falar sobre a Bruna.

— Anna… nem sei o que dizer.

— Arruma palavras até o almoço ou eu te mato. — brinco.

Pego minhas coisas e vou para minha nova sala. Me perco na apelação sobre a acusação da mãe da criança até que batem na porta, me lembrando do horário.

— Entra! — digo, e quase engasgo ao ver Maria Fernanda com quatro pastas na mão.

— Você costumava me contar quando as coisas aconteciam com você — diz, entrando.

— Isso aconteceu depois da nossa… discussão. Você pediu espaço, eu respeitei.

— Entendi. Eu só soube porque Roberto me mandou entregar essas pastas. Ficou surpreso que você não me contou e ainda me tratou com ironia.

— Ele que enfie a ironia no cu. — reviro os olhos — Desculpa não ter te avisado. Sei que foi pega de surpresa.

— Tudo bem. Já estou acostumada a ser a última a saber das coisas.

Levanto e tranco a porta. Abraço-a pela cintura.

— Amor… não aconteceu nada. Só conversamos, e eu deixei claro que quem eu quero é você.

Ela evita meu olhar, perdida nos próprios pensamentos.

— Eu disse que seria sincera, não disse? Ela tentou me seduzir, mas não conseguiu. Eu tô completamente… “encantada” por você. — sorrio, e ela acaba sorrindo também.

Ela se afasta devagar.

— Precisamos conversar. Mas não aqui.

— Posso cozinhar pra você hoje?

Ela pensa, então sorri.

— Com duas condições: você vai cozinhar mesmo, sem delivery. E… não vou dormir na sua casa.

Seguro o riso e concordo. Destranco a porta e, antes de ela sair, dou um selinho rápido.

— Até mais tarde, linda.

Chegando ao restaurante, sento de frente para Andressa e percebo como está tensa, bem diferente da mulher que mete medo na Junta Comercial inteira. Desde que ficou com a Bruna, sinto que algo nela mudou — e nem Bruna contou muita coisa.

— Vamos pedir? — pergunto.

— Primeiro, um drink pra celebrar sua promoção. — sorri. — Você é uma das melhores advogadas da empresa e, mesmo sendo rabugenta, virou minha amiga.

— Ei! Eu não sou rabugenta! — retruco com ironia. — Mas obrigada… mesmo sendo insuportável, você também alegra meus dias.

O drink chega rápido e pedimos o almoço. Andressa ri do meu pedido e balança a cabeça.

— Não vou te matar por ter trans*do com a minha melhor amiga, só se fizer mal pra ela. Quero saber como vocês estão.

Ela respira aliviada.

— Estamos nos conhecendo. Bruna é divertida, apaixonada por crianças, preocupada com o mundo… Tô curtindo. Mas…

— Mas? — arqueio a sobrancelha.

— Acho que ela não tá a fim de mim. Foi só sex*, pelo menos pra ela. E tenho a impressão de que ainda gosta daquela professora de educação física.

A garçonete tenta flertar com Andressa, que a ignora.

— Era isso que eu temia. Odeio essa mulher e nem conheço. — aperto o punho sem perceber.

— Por quê?

— Ex de Maria Fernanda. Machucou ela.

— Tá com medo da ex virar sua cunhada? — ela ri, debochada.

Mostro o dedo do meio e seguimos entre implicâncias e fofocas.

Recebo uma mensagem da Maria Fernanda: “Você já almoçou?” Sorrio sozinha e respondo na hora.

— Temos uma soldada abatida — comenta Andressa. — Maria Fernanda é incrível mesmo?

— É. Ela desperta meu melhor.

— Até pra esquecer a Beatriz? — pergunta, séria.

— Esquecer a Beatriz é meu processo pessoal. Mas depois do acidente, percebi que queria a Fernanda de verdade. Tudo nela me faz ficar.

— Você a ama?

— Amor ainda é forte demais… mas estou encantada por ela.

Andressa bebe mais um gole.

— Vocês precisam conversar e definir o que querem. Por mais que ninguém entenda, essa coisa com a Beatriz ainda vive em você. Mas fico feliz que tenha dado o primeiro passo pra se livrar disso.

— Nossa, que terapeuta! Quanto é a consulta? — ironizo.

— Já pensou em fazer terapia?

— Além do peso de ser uma grande gostosa, não carrego mais nada. — sorrio.

Ela me chuta por baixo da mesa.

— Só a Fernanda mesmo pra te aguentar.

Voltamos à empresa. O que Andressa disse ficou na minha cabeça, mas, claro, não admiti. Comecei a revisar os quatro casos que Roberto me passou: usucapião, revisional de alimentos, investigação de paternidade e reintegração de posse. Prazos absurdos.

Mergulhei na reintegração, entre clientes, doutrinas e jurisprudências, até protocolar a contestação. Quando olhei o relógio, já eram 19h. Fernanda havia me ligado três vezes. Liguei de volta imediatamente.

— Amor, me desculpa. Eu fiquei focada em uma ação que o prazo estava apertado e não ouvi o telefone tocar. Você ainda tá por aqui?

— Geralmente as pessoas falam alô quando ligam pra alguém, Dra Anna. – vi que seu tom era jocoso e respirei aliviada – E sim, eu ainda estou aqui. Podemos jantar? Estou morrendo de fome.

— Me encontra na portaria. Vou desligar tudo aqui e estou descendo.

Quando cheguei na portaria, ela estava sentada no hall, rindo de algo no celular. Achei tão lindo ver os olhos fechando e a gargalhada escapando… É, eu tava fodida.

— Vamos? — estendo a mão.

— Vamos — ela sorri, aceitando meu gesto.

Meia hora depois, já estávamos no meu apartamento. Resolvi cozinhar o fricassê de frango que ela ama — graças a Deus era rápido, senão eu ia acabar pedindo delivery.

— Pega um vinho pra gente, linda? — peço, e ela serve as taças.

— O que você vai fazer pra mim?

— Sua comida favorita.

— Você lembra? — ela sorri.

— Claro. Eu sempre lembro do que é importante pra mim.

Enquanto cozinho, ela me conta do dia, do Roberto e da fofoca de que eu só fui “promovida” por causa da Dra. Baldez. Gargalho alto.

— Engraçado como nunca acreditam que uma mulher pode chegar ao topo só pelo trabalho… — encho nossas taças de novo.

— É o que comentam. Roberto tá furioso, mas já mandou parar com as fofocas.

Me aproximo, abraço sua cintura e sussurro:

— Mal sabem eles que eu só sou louca por essa ruivinha aqui.

Dou um selinho e olho fundo em seus olhos.

— Diz…

— O quê? — ela parece confusa.

— O que você quer me dizer.

Volto ao jantar, mas sinto o olhar dela queimando nas minhas costas.

— O que você quis dizer com “ela tentou me seduzir”? — pergunta enfim.

— Quer que eu te conte como foi? — olho direto nos olhos dela. Ela assente. — Ela se esfregou em mim no elevador, eu fugi. Depois, fomos pro carro dela. Conversamos sobre a vida dela, sobre como quer se separar do Kevin e correr atrás dos sonhos que abandonou por causa dele e da mãe. Pediu pra voltar comigo, mas eu disse que não. Que ela precisava se separar por ela mesma, não por um sentimento que acha que sente. A gente se abraçou, eu saí do carro e fui trabalhar. — Falo tudo de uma vez.

Fernanda vira a taça de vinho num gole só. Olha para o lado, com um olhar indecifrável, e meu estômago gelado antecipa o pior. Quando ela volta a me encarar, os olhos azuis estão mais intensos, quase dominadores.

Abro a boca para falar, mas ela põe um dedo nos meus lábios.

— Shhh… não fala nada. Você tá toda errada.

E então, ela segura o meu queixo para me obrigar a sustentar o olhar.

— Então… quer dizer que ela se esfregou em você, doutora Anna?

Fico muda. Ela dá uma risada curta e irônica.

— Sabe qual é o problema? Eu te deixo sozinha, aí as biscates aparecem feito urubus. Mas eu me garanto… e me garanto muito, Doutora.

Fernanda se virou de costas e começou a rebol*r lentamente, como se uma música invisível estivesse tocando só pra gente naquele momento. À essa altura, o vinho já tinha subido um pouco na minha cabeça. A ruiva mais linda do mundo estava ali, me provocando, e eu só consegui morder o lábio.

Afasto o cabelo do pescoço dela e começo a morder devagar. Minhas mãos descem pela sua cintura, mas ela se solta rindo baixo.

— Quer mesmo? Então vem pegar.

Ao invés de ir pro quarto, ela se apoia na bancada da cozinha, olhando pra mim com aquela cara de “seja minha agora” e me chama com o dedinho. Foda-se o fricassê. Caminho até ela, e em poucos segundos já estou encostada na bancada, hipnotizada.

Fernanda começa a me despir com calma, peça por peça, mas a minha ansiedade estava atacada. Meu corpo ansiava pelo seu toque. Pela primeira vez, não pensei na droga da cicatriz, só consigo pensar nela. A ruiva beija meus lábios com fome, me devorando, desce pelo meu pescoço, meus ombros... e quando alcança meus seios, eu sinto meu corpo se arrepiar todinho.

— Sabe quantas vezes eu desejei esse corpo? — ela sussurra, ch*pando meu mamilo e me olhando de baixo com aqueles olhos azuis intensos. — Quantas vezes imaginei essa barriga definida, essa bunda perfeita naquela calça preta que você usa no trabalho...

Ela me vira de costas contra a bancada e dá um tapa leve na minha bunda.

Uau.

Ela no comando era um perigo. E eu estava disposta a correr.

— Porr*, Fernanda… — quase gemo só com a voz dela no meu ouvido.

Seus dedos deslizam entre minhas pernas e encontram minha bocet* já molhada.

— Hm… toda pra mim. — ela sorri maliciosa e começa a me penetrar devagar, enquanto me prende contra a bancada.

Eu já estou perdida. O vai e vem dos dedos acelera, e quando ela se abaixa, me vira para si e vai colocando minha perna sobre seu ombro. Sua boca quente me devora, eu perco qualquer resquício de sanidade.

— Isso… amor, não para... — imploro, gem*ndo alto e emaranhando minhas mãos no seu cabelo.

            Que mulher é essa, Deus?

Sua língua alterna entre lambidas lentas e ch*padas profundas, enquanto os dedos me enlouquecem.

Meu corpo explode e eu gozo tremendo, agarrada na borda da bancada, suando, sem conseguir pensar. Fernanda lambe os dedos lentamente, olhando direto nos meus olhos.

Ela me puxa pra perto, colando seu corpo quente no meu.

— Amor, que delícia... eu causei tudo isso?

— O que você acha? — respiro ofegante. — Com você… eu perco qualquer juízo.

Nos sentamos no chão da cozinha, rindo baixinho e tentando recuperar o fôlego. O jantar tinha ido pro inferno, mas não importava. O mundo inteiro tinha desaparecido, e só existia eu, ela… e a certeza de que eu já estava completamente na dela.

Fê me aninha mais em seu corpo e começa a sorrir, eu nem me lembrava mais de nada. Jantar, promessa de que ela não ia dormir aqui e nem da promessa de que não ia entregar meu coração pra mais ninguém. Ele começava a se abrir para Fernanda e era dela que ele precisava.

— Amor... eu nunca me senti tão plena e feliz agora que tenho você ao meu lado — olho diretamente para os seus olhos azuis brilhantes — com você eu consigo ser eu mesma, compartilhar risadas, tristezas, até minhas fraquezas...

— É tão bom saber que você está feliz e tão bom saber que você está se permitindo viver essa felicidade — ela encosta a testa dela na minha — Eu te quis desde a primeira vez que eu lhe vi. Tinha algo em você que me chamou atenção e eu juro que não foi seu rebol*do sexy naquela calça – rimos – Foi a sua força, seu sorriso e sua seriedade. Você é muito séria no trabalho, Anna. Ria mais, por favor. Amo sua risada. E sabe mais o que me chamou atenção? Sua preocupação comigo, seu senso de justiça e, apesar de ter sido meu trabalho te ajudar com a situação da empresa de transportes, você se sentiu culpada e não achou justo o que Roberto fez e se prontificou a me ajudar. Anna, você é empática... não deixe que ninguém tire isso de você.

Sinto um nó na garganta e seguro sua mão.

— Fê… posso te pedir uma coisa?

— Qualquer coisa. — Ela responde, curiosa, passando o polegar na minha pele.

— Quer ser minha namorada?

Ela pisca, surpresa, e um sorriso aparece nos seus lábios.

— Oi? Eu ouvi isso mesmo?

— Sim… — respiro fundo, meu coração martelando no peito. — Eu quero você comigo. Só você. Quero ser sua e que você seja minha. Me concede a honra de ser sua namorada… e aprofundar tudo o que sentimos juntas?

— Anna, você realmente tem certeza disso? – me olha apreensiva

— É claro que sim, eu não estou fazendo isso por impulso ou porque as vozes da minha cabeça estão mandando. Estou fazendo isso pois tenho um sentimento enorme por você que eu ainda não consigo definir, mas que é tão bonito e tão forte... E não quero que você seja uma simples ficante ou um relacionamento aberto. Eu quero ser fechada com você. Você aceita, amor?

— Eu aceito, minha linda.

Ela envolve as mãos no meu pescoço e a puxo mais pela cintura a fim de que ficássemos uma pertinho da outra. Eu podia sentir o seu hálito quente de encontro ao meu rosto, sorrimos uma para a outra e nos beijamos.  Esse beijo sela um novo início: o início de uma paixão, estreitamento de uma amizade, cumplicidade e felicidade.

Eu estava feliz e a felicidade tinha nome e sobrenome: Maria Fernanda Alencar.

Fim do capítulo

Notas finais:

O que vocês acharam do capítulo? 

Esperavam que Anna iria amolecer o coração? Não cancelem minha Anna, por favor! hahaha Tudo que eu vejo nos comentários eh a pobre sendo cancelada kkkkk 

E Beatriz, gente? Vai mesmo se separar do homem lá e começar sua nova vida? 

Contem o que estão achando, eu AMO ler os comentários de vocês! 

Qualquer dúvida, qualquer sugestão, qualquer coisa mesmo, vocês podem me mandar uma dm no instagram @rodriguesnathh ou no twitter @nathrodr_ 

Estou aberta à críticas também! 

Obrigada por lerem, obrigada por comentarem, obrigada por me dar impulso e apoio para continuar e seguir essa história que as vozes da minha cabeça inventaram. 

Até o próximo cap <3 


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Comentários para 15 - capitulo dezesseis:felicidade tem nome :
Lea
Lea

Em: 06/01/2025

Bom,podemos afirmar que o ladrão da empresa é o Roberto! E esse comentário asqueroso que ele soltou contra a Anna,que ela estava tento um caso com a dona da empresa.

Roberto mandou mais trabalho para Anna,para quê,ela não tenha muito tempo de sobra para trabalhar com os casos que,a toda poderosa a designar .

Grande responsabilidade para Anna,nesse caso.

Andressa, já está apaixonada pela Bruna? Que isso sapatão,calma.( Já aconteceu comigo. Kkk)

Obs:Não me encha de esperança nesse pedido de namoro, Nath. Meu coração encheu de alegria. Viva as novas namoradas.

 

 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 07/01/2025 Autora da história
Será que é Roberto mesmo?


Responder

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jake
jake

Em: 15/11/2024

Ola autora Anna se permitindo ser feliz...

Fe e um doce de pessoa 

Felicidades ....


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 15/11/2024 Autora da história
Fê é um doce, mas ela sabe ser azedinha quando mexem com ela


Responder

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Mmila
Mmila

Em: 27/10/2024

Então a Anna se declarou.... 

Cehrga de sofrimento pra essa criatura.

Fazendo um sinal de amém aqui pela atitude dela.

Maria Fernanda, um amor de pessoa, merece essa felicidade.

Espero que Beatriz tome um rumo na vida, mas longe da Anna. 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 29/10/2024 Autora da história
Ahhh o sofrimento não acabou hahaha vem muita coisa por aí que vocês nem imaginam


Responder

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Julika Sempre
Julika Sempre

Em: 27/10/2024

Que lindas

Parabéns ?? 

Continue 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 27/10/2024 Autora da história
Obrigada pelo comentário


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