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  • CAPÍTULO 61: LIÇÃO 58- RECONHEÇA SE EXISTE AMOR PARA RECOMEÇAR

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MANUAL NADA PRÁTICO PARA SOBREVIVER A UM GRANDE AMOR por contosdamel

Ver comentários: 8

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Palavras: 3307
Acessos: 1123   |  Postado em: 24/10/2024

CAPÍTULO 61: LIÇÃO 58- RECONHEÇA SE EXISTE AMOR PARA RECOMEÇAR

Depois de anos, eu estava de volta ao Rio, dessa vez, na minha casa, poderia dizer que ela continua a mesma, mas nem tanto. No tempo que meu apartamento ficou sendo administrado por Cris, precisou passar por algumas reformas, especialmente nos móveis, isso me tirou um pouco da sensação de familiaridade, senti-me uma estranha ali, e essa sensação se repetiu em vários lugares da cidade, os quais eu senti tanta saudade.  

Depois de passar alguns dias em Petrópolis com meus pais, e assegurar de que meu pai estava adaptado, decidi que era hora de resolver as pontas soltas na minha vida, pelo menos na profissional, por que na vida pessoal eu continuava perdida e desolada, depois de ser ignorada durante semanas por Marcela.

Nem mesmo o reencontro com Clarisse e Ed diminuiu a situação de desconforto que eu experimentava nessa volta. Não tinha interesse em absolutamente nada, exceto por stalkear Marcela pelas redes sociais e amargar a realidade de que só me restou acompanhar seu perfil comercial. Meu destino em Oxford era outra ponta solta, não conseguia me decidir entre voltar e continuar a pesquisa promissora, o que representaria ficar longe de tudo e todos, especialmente de meu pai, na sua nova condição de saúde.

Contudo, meus dias de afastamento para  cuidar dele estavam chegando ao fim, e eu precisava dar uma posição oficial para o grupo de pesquisa, tanto em Oxford quanto na Universidade ao qual ainda me mantinha vinculada. Por pura burocracia, me vi obrigada a cruzar aqueles corredores cheios de lembranças, para uma reunião com a pró-reitoria de pesquisa.

Qual não foi minha surpresa ao entrar no gabinete e me deparar com Beatriz, a própria, minha ex-namorada.

 

-- Oi Luiza! Que coisa boa te rever!

 

-- Beatriz? Nossa, que surpresa! É muito bom te rever também.

 

-- Eu também ficaria surpresa se há alguns anos atrás alguém me dissesse que eu seria pró-reitora de pesquisa um dia... Logo de pesquisa! Justo eu, que praticamente parasitei você para conseguir meus títulos!

 

Beatriz gargalhou ao repetir o que as más línguas falavam sobre a carreira acadêmica dela.

 

-- Ah, Beatriz, você ainda não esqueceu essas coisas? As pessoas que repetiram isso devem estar bem arrependidos agora.

 

-- E certamente também estão com mania de perseguição, achando que estou escrevendo editais que excluem eles das bolsas...

 

            Beatriz disse apertando os olhos. Sinceramente não sei se ela estava brincando ou confessando um delito.

 

-- Mas, então, sei que você não veio me visitar, sei que pediu afastamento para cuidar do seu pai, como ele está?

 

-- Agora ele está bem, está em casa.

 

-- A Clarice estava me mantendo informada sobre a situação. Fico feliz em saber que ele está bem, então, quando você volta para Londres?

 

-- Na verdade estou aqui para comunicar que não voltarei a Londres, vou ficar no Rio.

 

-- Você o que? Luiza! Agora que os testes em seres humanos irão começar, você vai sair da pesquisa? Mas, por que ?

 

-- Beatriz, meu pai está “bem” agora, mas, a condição dele é grave, a insuficiência cardíaca é muito severa, ele está em protocolo clínico também, justamente por que as condições clínicas dele não permitem que ele se submeta a outro procedimento invasivo. Não posso ficar longe dele.

 

-- Mas, Luiza! Essa pesquisa... É gigante, como você vai abrir mão disso?

 

-- Beatriz, você ouviu o que eu falei sobre meu pai?

 

-- Ouvi, e continuo sem entender sua atitude, no que sua presença aqui no Rio ajudaria a melhorar a condição do seu pai? Tem algo mais aí... Espera um pouco, você não estava praticamente casada com uma inglesa?

 

-- Andou me stalkeando?

 

-- Stalkeando? Ai Luiza, menos! Você está entre meus amigos do Instagram, você fez postagens, eu até curti as fotos de família margarina... Ela vem morar no Rio?

 

-- Não... Eu não estou mais com a Ivy.

 

--Ah... Que pena?! Eu devo sentir muito ou...

 

-- Está tudo bem, Beatriz. Eu terminei com ela.

 

-- Então, você terminou o relacionamento com uma mulher que você estava praticamente casada e está me dizendo que vai sair de uma pesquisa que deve revelar o feito da ciência desse início de século, e me dá uma desculpa que é tudo pra ficar perto do seu pai? Acha que eu não te conheço o suficiente?

 

-- Beatriz, esses testes vão durar anos, nem sabemos que resultados teremos, eu não quero passar mais tempo longe do Brasil, longe de todos que eu amo...

 

-- Falta alguma peça nesse quebra-cabeças...

 

            Beatriz mordia a ponta de uma caneta, esperando que eu desse alguma pista que confirmasse suas suspeitas.

 

-- Olha, Beatriz, eu realmente quero ficar no Brasil, isso na prática me tira da etapa de ensaio clínico...

 

-- Ah, claro! A garota! Quando estávamos em Londres dividindo a casa, eu te vi várias vezes fuçando as redes sociais de uma menina, uma estudante de medicina, era sua aluna! Você me disse que era do seu grupo de pesquisa, como era mesmo o nome dela...Marcela! Nunca te contei isso, mas, você me falou dela em uma das nossas noites de vinho...

 

-- Eu o que? Para com isso, Bia! Eu nunca fiquei bêbada em Londres, a ponto de não me lembrar do que disse, nunca tivemos essa conversa...

 

-- Tivemos sim! Você estava bem arrasada, por que estava com saudades da Marcela, você falou que perdeu a Marcela quando decidiu ir para Londres, e no dia seguinte você desconversou completamente... Ela é o motivo de você querer ficar no Brasil, não é?

 

-- Bia, escuta, eu já te dei meus motivos, mas, falando sem rodeios, eu só estou aqui por que preciso te comunicar formalmente meu status, e minha disponibilidade para voltar a esse campus, seguir com minhas pesquisas aqui.

 

-- Seguir suas pesquisas aqui, com baixíssimo orçamento, sem reconhecimento, nossa, um sonho para qualquer pesquisador.

 

-- Beatriz, acho que o capital científico que construí, boas conexões, podem ajudar a trazer mais financiamentos...

-- Eu torço mesmo para que isso aconteça. Por que não estamos em uma fase boa nos programas de pós-graduação.

 

-- Então, eu te mando por escrito meu pedido? Acha que demora muito a ser publicado?

 

-- Sabe como é a burocracia, deve levar um mês, mas, estamos no meio do semestre, não será prioridade, entende né?

 

-- Claro, é o tempo que preciso para recolher minhas coisas, e concluir alguns artigos e pedir a suspensão da bolsa. Obrigada pela atenção Beatriz, e, foi muito bom ver uma mulher como você, ocupando esse cargo.

 

-- Uma mulher como eu?

 

--É, uma mulher como você: jovem, batalhadora, de cabeça aberta, diferente dos dinossauros que tomam de conta desses cargos nas universidades. Sempre catedráticos com o ego inflado, obcecados por poder...

 

-- Jovem? Luiza, daqui a pouco seremos nós as dinossauras, você sabe disso, não é?

 

-- De jeito nenhum! Jamais tolerarei!

 

Beatriz riu da minha imitação da deputada Érika Hilton.

 

-- Eu não conseguiria chegar onde sem cheguei sem sua ajuda, falando sério, desde sempre, apesar de nossos percalços e do quanto eu fui sacana com você...

 

-- Ei, esquece isso, foi outra vida! Deixa isso no passado.

 

Beatriz acenou em acordo e nos abraçamos.

 

-- Apesar de não concordar com sua escolha de voltar a essa universidade, nesse momento, eu estou feliz de ter aqui, e por mais que você me esconda o real motivo, eu sei que tem algo muito maior influenciando sua decisão, eu torço para que seja para sua felicidade.

 

Eu respondi apenas com um sorriso sincero, e com um certo alívio em respirar olhando para Beatriz sem qualquer resquício de mágoa. As palavras de minha ex-namorada sobre minha decisão de voltar ao Brasil ficaram ecoando na minha cabeça, sim, existia algo maior, era meu amor por Marcela que me motivava a ficar, mas, como eu a teria de volta na minha vida? Eu não fazia ideia!

Diariamente eu seguia meu ritual, enviava mensagens nas manhãs e noites para Marcela, e naquele dia, eu compartilhava com ela a saudade que senti de nossos primeiros encontros, quando revisitei aqueles corredores da universidade, dei uma bisbilhotada nas salas, até me aproximei do laboratório, mas a dor que me tomou me impediu de entrar, aa lembranças eram muito vivas, nossa história começara ali, tinha marcas por onde eu olhava.

E como aconteceu no último mês, nenhuma resposta as mensagens. O silêncio do outro lado já me inibia a insistir nas ligações, eu seguia meu monólogo tentando não perder as esperanças e alimentando meu propósito de reconquistá-la.

Ainda não tinha certeza sobre a necessidade de voltar a Londres para resolver minha situação na pesquisa, continuei a fazer minhas contribuições contando com a boa vontade de colegas pesquisadores que possibilitavam minha participação em reuniões de maneira remota, analisei dados, conclui revisões de artigos, postergando minha ida e a quebra do meu vínculo com a nova etapa da pesquisa.

E apesar de todas as minhas desculpas acerca dos meus inúmeros compromissos com a pesquisa, naquela tarde de domingo, foi impossível faltar ao encontro agendado pelos meus amigos Ed e Clarice, que me prometeram que dessa vez a Cris também iria. Essa última sumira desde o fatídico evento em Ribeirão, certamente a culpa lhe corroía e não queria enfrentar a inquisição dos demais.

Eu não precisava de cenário para sentir mais saudades de Marcela e de nossa história que toda hora se desdobrava em uma nova lembrança, mas aquela tarde de domingo foi um golpe duro. Ed marcou nosso encontro na barraca de praia, o nome era outro, por isso não associei ao nosso programa dominical na roda de samba, aquela mesma que encontrei Marcela e a levei para casa com sua amiga bêbada.

Eu revivi toda a cena, desde que a vi, até nosso diálogo na praia, no ponto de ônibus, no carro... Até senti o perfume dela no vento. Meus olhos marejaram, sorte a minha que os óculos de sol escondia minha fraqueza.

 

-- Eu achei que você estava precisando de um pouco de vibração carioca na sua volta, amiga, por isso, marquei aqui, reservei aquele gazebo ali, vamos?

 

Ed me recebeu animado. Clarice já estava com ele, nada da Cris.

 

-- Isso aqui mudou muito... – Pensei alto.

 

-- Mas o samba continua incrível! Aqui amiga, brinde conosco.

 

Clarice me estendeu a mão com uma caneca de chopp, irrecusável diante do calor que fazia naquela tarde.

 

-- Clarinha, eu pensei que ia conhecer a Georgia hoje, ela não veio? – Perguntei.

 

-- Hoje somos só nós, em outra ocasião vocês vão se conhecer.

 

-- Luiza, você sabe que a Clarice está escondendo a mulher dela o máximo que pode da Cris, não sabe? – Ed comentou.

 

-- Ué, mas, por que isso? Além do mais, a Cris não vai aparecer, ela é que está se escondendo de mim.

 

-- Ela tem que se esconder mesmo, você não estaria nessa situação com a Marcela por causa dela! – Clarice afirmou. – E eu não escondo ninguém da Cris não, para de falar bobagens, mas, a Georgia não curte muito ela...

 

-- A Georgia é esperta, deve ter sacado que esse lance de amor e ódio delas é bem esquisito. – Ed cochichou.

-- Que amor e ódio? Tá doido, bicha? – Clarice retrucou.

 

-- Quando é que vocês vão enfim revelar qual é esse lance de vocês, Clarinha? É óbvio que tem alguma história mal contada aí...

 

Provoquei Clarisse despertando os risos de Ed.

 

-- Luiza, vou te contar um babado... Vou falar por que eu não sou obrigado a guardar essa informação só pra mim, eu não fiz voto de silêncio, mas, sabe aquela pousadinha em Parati que a gente ficava quando nos conhecemos?

 

-- Sei, claro! Era praticamente na zona rural da cidade, por isso era tão barata! A gente acordou com uma galinha dentro do banheiro... – Gargalhamos.

 

-- Então, eu estive lá, fazem alguns anos, eu precisava de uma certa privacidade para eu e meu boy da época... E a dona, aquela senhora simpática, praticamente uma vozinha agora... Então ela comentou comigo que...

 

Enquanto Ed iniciava seu relato, os olhos de Clarice iam se arregalando gradualmente até que ela engasgasse com o chopp que virava rapidamente, interrompendo bruscamente a narrativa nos obrigando a socorrê-la.

 

-- Clarice, você acha que eu não vou contar a história só por que você se engasgou?

 

Ed falou depois de Clarice recuperar o fôlego.

 

-- Ed eu não sei o que essa senhora te falou, mas, tudo tem uma explicação...

 

Antes que um de nós pressionasse pela tal explicação, Cris se juntou a nós:

 

-- Nem tudo tem explicação, e algumas coisas só não merecem ser explicadas, só esquecidas mesmo...

 

Nós três que já estávamos sentados, fixamos os olhares em Cris que fazia um sinal para o garçom, e depois se sentou tranquilamente, como se soubesse do que falávamos.

 

-- E então, que tal a gente parar de papo furado e curtir esse samba em homenagem a nossa amiga que está de volta as areias cariocas?

 

Rapidamente, Clarice levantou a caneca, aceitando o convite para o brinde proposto por Cris. Eu e Ed nos olhamos, cúmplices da fofoca que iríamos compartilhar depois sem as protagonistas presentes. A conversa fluía com Ed, como sempre, liderando a contação de casos e aventuras, com o humor que lhe era tão peculiar, até que a banda tocou uma música que me transportou para aquela roda de samba a qual vi Marcela anos atrás.

 

 

“Como é que uma coisa assim machuca tanto

E toma conta de todo o meu ser

É uma saudade imensa que partiu meu coração

É a dor mais funda que a pessoa pode ter

É um vírus que se pega com mil fantasias

Um simples toque de olhar

Me sinto tão carente, consequência desta dor

Que não tem dia e nem tem hora pra acabar...”

(Só pra Contrariar)

 

Meus amigos sabiam que a letra refletia uma parte dos meus sentimentos, apesar de piegas, e para alguns de muito mal gosto, era exatamente como eu me sentia, e meu rosto entregava isso. Um silêncio se instalou na mesa até o refrão, tempo suficiente para Ed trazer a tona o que eles queriam me falar naquela tarde:

 

-- Luiza, até quando você vai ficai aí pelos cantos chorando e sofrendo, inerte sem fazer nada para reconquistar a Marcela?

 

-- Não estou inerte, Ed. Eu tomei uma decisão, ficar no Brasil. A Marcela sabe disso, e sabe que fiquei por ela.

 

-- Ahan, e você espera que isso seja suficiente para ela perdoar a merd* que você fez, com o auxílio luxuoso dessa outra aqui. – Clarice disse apontando para Cris.

 

 

-- Sabia que ia sobrar pra mim, por isso que não queria vir. Vocês estão sempre protegendo a Luiza das besteiras que ela faz, sempre passam o pano, mas, comigo só descem a lenha.

 

-- Sem dramas tá Cris, não estou colocando a culpa em você, mas, se você não tivesse uma perereca tão saltitante que não consegue ficar quieta, o estrago teria sido menor, mais controlado...Mas, você tinha que catar a secretária no estacionamento da clinica da Marcela? – Ed comentou indignado.

 

-- Gente, como que eu ia adivinhar que a Luiza ia dar uma de Mr. Magoo no volante? – Cris tentou se defender.

 

-- Cris só pra começar, você tinha que ter impedido de a Luiza fazer essa bobagem, mas, não, ao invés disso, você infringiu metade do Código Penal para encher a cabeça da Luiza com mais dúvidas. – Clarice completou.

 

-- Vocês falam como se a Luiza fosse uma menina fraca e vulnerável. Gente, eu tinha as informações, entreguei-as para ela, vocês tem noção que essa cabeça de vento aqui, jogou tudo pro alto: casamento, carreira, pra reviver um amor por uma adolescente que estava praticamente casada com a sócia dela? Como ia ser a vida da Luiza sendo enganada por essa menina?

 

-- Ei, chega, chega Cris, e chega vocês dois também. Clarinha, Ed, a Cris não tem culpa do que aconteceu, a ideia foi minha, tudo bem, não seria com essa execução... A Cris só me ajudou, do jeito dela... Mas, tudo que descobri, uma hora iria se transformar numa bola de neve de discussões com a Marcela e eu acabaria dizendo o que descobri. E mais uma coisa Cris, ela não me enganou, eu simplesmente não dei espaço, não perguntei, por que no fundo eu tinha medo de saber todos os detalhes. Eu não confiei na Marcela, e pior do que eu fiz, foi o que a Marcela concluiu com tudo isso.

 

-- O que? – Ed indagou curioso.

 

-- Que eu fiz aquilo tudo para continuar controlando tudo, ela me chamou de controladora e manipuladora e expôs como ela sentiu desde o inicio do nosso relacionamento.

 

-- Ah, ela está certa. Aliás, ela nem deve estar sentindo frio em São Paulo, nem de madrugada, por que ela está coberta de razão, até agora...- Ed disse balançando a cabeça.

 

-- Sério? Vocês também acham isso? – Perguntei um tanto quanto surpresa.

 

Meus amigos concordaram sonoramente: “Ahan!”

 

-- Estou muito ferrada... – Pensei alto.

 

-- Calma, Lu. Estamos aqui com você, e vamos te ajudar a reconquistar a Marcela. Ela continua sem dar sinal de vida? – Clarice perguntou.

 

-- Zero sinal. Só sei dela pelo que posta no perfil comercial.

 

-- Você continua mandando mensagens para ela? – Ed perguntou.

 

-- Todos os dias, de manhã e de noite.

 

-- As mensagens estão chegando? – Foi a vez de Clarice perguntar.

 

-- Estão, ela não mudaria o numero de telefone dela por minha causa, né?

 

-- Mas, se estão chegando, sinal que você também não foi bloqueada por ela... – Cris murmurou.

 

-- Uhul.  – Fui irônica na comemoração.

 

-- Luiza vamos considerar isso uma vitória, o canal está aberto. Você pode não saber da vida dela, mas, ela sabe da sua, sabe que ficou no Brasil por causa dela.

 

-- Eu posso ter comentado que ficaria por causa do meu pai também...

 

-- Não se sabote, amiga...- Clarice pediu sacudindo meus ombros.

 

-- Tá, tudo bem, ela não me bloqueou, vamos supor que ela esteja lendo minhas mensagens, e saiba que estou aqui por ela... O que faço com isso?

 

-- Você precisa sair da posição de defesa e ir para o ataque. Só ficar no Brasil não é o suficiente, como você mesma disse, ela pode achar que você ficou por causa do seu pai. Ela precisa de um grande gesto, Luiza. – Clarisse concluiu.

 

-- Um grande gesto? Bem... Eu acho que sei por onde posso começar... Mas, eu vou ter que fazer isso sozinha.

 

-- Mas, a gente pode ajudar, Lu. A gente eu digo, eu e a Clarisse, por que eu não confiaria mais na Cris te ajudando em algo relacionado a Marcela.

 

-- Ei! Por mais que eu não concorde, eu não sabotaria minha amiga! Ela é minha irmã!

 

-- Calma, gente. Farei isso sozinha, por que vocês não podem se mudar comigo para São Paulo, e isso será meu primeiro passo para reconquistar Marcela. Já fiquei tempo demais longe, se ela quer me esquecer, me tirar da vida dela, eu vou complicar um pouco as coisas...

Fim do capítulo

Notas finais:

Contagem regressiva meninas...


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Comentários para 61 - CAPÍTULO 61: LIÇÃO 58- RECONHEÇA SE EXISTE AMOR PARA RECOMEÇAR:
Mmila
Mmila

Em: 16/12/2024

Feliz pela atualização.

Sua história, seu tempo. Mas não esquece da gente :).

Responder

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LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 03/12/2024

Boa tarde! Mais de mes do último capitulo, querida autora, estamos em abstinência;). No meio da correria de final de ano tenta mandar uma noticia e um presente de Natal adiantado pra nós? Saudades! 

Responder

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Dan_ny
Dan_ny

Em: 27/11/2024

Uma pena que seja reta final,porém bastante ansiosa pro próximo capítulo ????????????????

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Rafaela L
Rafaela L

Em: 28/10/2024

Boa noite!

Fiquei muito feliz, em ver atualização dessa história.

Minhas preferidas são essas e Leia do destino.

Sobre o capítulo: qualquer pessoa teria essa insegurança que a Luiza tem.Muita lacuna, nesse lance da Marcela e a Paula.E mesmo gostando muito da Marcela.Até vejo semelhanças entre a Paula e ela, quando o assunto é manipulação. A Paula se mantém presente a medida do impossível,participando da vida pessoal e profissional da Marcela.Em contra partida,sempre que a Luiza se reaproximar ,ela quer impor e ditar o que acha que serve pra Marcela. Desconsiderando as conquistas pessoais dela.Mesmo que sem perceber/querer.

Marcela ,deveria pôr todos os pingos nos "is" com uma explicação que faça sentido.Pois de fato, é complicado entender o mecanismo atual da rotina e relação dela,com a ex.

Torço por elas.A história é muito boa.

Espero que esteja bem,autora.

Continua, por favor!!

 

 

Responder

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Lilian Santos
Lilian Santos

Em: 27/10/2024

Engraçado dizer que a Luiza é insegura, mas desde o início a Marcela nunca falou nada da vida dela e agora escondeu que é casada com a megera, não pegou a chave do apartamento e continua dormindo na casa das duas e ainda sai para almoçar com a ex( não q seja errado) e não fala com a Luiza. Desde o início eu acho que a Marcela esconde coisas da Luiza não acho ela leal a Luiza e a pobre da Luiza sempre se sentindo culpada e a Marcela sempre a certinha, sei não 

Responder

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LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 25/10/2024

Uma semana, dois capítulos..uhuuul!! ;)

E Luiza finalmente tomando uma atitude (espero que madura desta vez) e vai fazer sozinha?! Muuuito bem! Sentindo uma pontinha de esperança no amadurecimento de nossa querida personagem controladora e insegura. 
Só mais tres...feliz e triste. 

Responder

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Brescia
Brescia

Em: 24/10/2024

.     Boa tarde autora.

Que confusão esses amigos sempre arrumam, rs.

Responder

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theycallmeangel
theycallmeangel

Em: 24/10/2024

Um segundo capítulo nessa semana? Meu Deus, é um sonho!

Acho que agora a Luiza finalmente vai seguir o caminho para reconquistar a Marcela! Ansiosa por mais, Mel!

Responder

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