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Me lembre que te esqueci por silverquote

Ver comentários: 2

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Palavras: 1442
Acessos: 528   |  Postado em: 14/10/2024

Capitulo 3

Apenas uma aventura

Capítulo três


CAROLINA FONSECA


Minha cabeça estava um completo caos por conta do vestibular, e nesse meio tempo eu decidi contar aos meus pais que estava namorando uma garota.


Confesso que foi pura vingança da minha parte.


Eles enlouqueceram, é claro. Como eu já esperava, fui colocada de castigo. Sim, de castigo. Não importava minha idade, eu não tinha autonomia nenhuma perante aos meus pais.


Durante aqueles dias, eu não tinha muito contato com a Esther, e aquilo me afetou mais do que eu esperava. Foi como se eu precisasse estar longe pra cair a ficha do quão importante ela era pra mim.


Ao menos era o que eu sentia naquele momento.


Meu castigo já durava duas semanas quando ouvi meu celular tocando. Era ela, e eu atendi sorrindo antes mesmo de ouvir sua voz.


-- Você consegue sair um pouco? -- Sua voz parecia nervosa. -- Eu tô na portaria do seu prédio.


Meu coração acelerou, meus pais já tinham ido dormir, era quase meia-noite, eu fiquei feliz pela ideia de vê-la, e preocupada, pois estava frio, e havia chovido muito há poucas horas.


-- O que aconteceu?! -- Eu me atirei em seus braços assim que a vi. A saudade que eu sentia era insana.


-- Eu vim… -- Ela parecia um pouco tensa em dizer aquilo, mas continuou. -- Te resgatar. -- Eu ri, mas logo a encarei, séria, pois notei que ela não estava brincando.


-- Como assim resgatar? Esther… Você sabe que eu não posso ficar na sua casa… -- Falei com calma, me lembrando de como os pais dela nem escondiam o quanto me detestavam.


Esther respirou fundo, segurou minhas mãos e me fitou como quem tinha a solução para todos os meus problemas.


-- Bom, acontece que… Eu saí da casa dos meus pais. -- Ela disse me pegando de surpresa. -- Você sabe, é algo que eu já queria fazer… -- Ela se justificou, mas eu sabia que a decisão tinha sido apressada por minha causa.


Passei minha mão pelo rosto com um certo peso na consciência. Eu não merecia tanto.

-- Meu amor, você não precisa fazer isso por mim. -- Segurei seu rosto avermelhado por conta da temperatura.


-- Estou fazendo por nós… -- Ela disse me encarando e eu não resistia aquele olhar. 


Mordi o lábio inferior. Se fosse em outro momento, com outra pessoa, eu jamais estaria cogitando desafiar meus pais, mas com Esther era diferente, pra ela eu não era capaz de dizer nada além de “sim”. E foi por isso que naquela mesma noite, eu enfiei às pressas o máximo de pertences pessoais que cabiam dentro de uma mala pequena e entrei em um táxi com a garota que eu mais amava no mundo.


-- Você é muito maluca. -- Eu ri quando ela me abraçou no meio do caminho.


-- Por você. -- Ela disse baixinho e meu coração transbordava de paixão.


Quase meia hora depois estávamos em frente a uma casa modesta, porém adorável. Eu senti que morar ali, com Esther ao meu lado, seria uma experiência e tanto comparada a tudo que eu já havia vivido.


Sim, eu era imatura e completamente deslocada da realidade, ao ponto de achar que aquilo que estávamos fazendo era apenas uma pequena aventura, e que obviamente, dali alguns dias eu voltaria pra casa, levaria um sermão da minha mãe, e ficaria mais alguns meses de castigo.


Mas naquele instante nada tinha importância, eu só queria experimentar aquela sensação de ser um casal, e por que não experimentar com a garota que eu amava?


Sim, eu a amava muito.


E claro que eu imaginava um futuro ao lado dela, depois que tivéssemos terminado a faculdade, com empregos bons e plena certeza do que queríamos.


Hoje, em momentos aleatórios, quando o ócio toma conta de mim, esse pensamento volta a me atormentar.


E se tivéssemos esperado? Como teria sido? 


Então eu respiro fundo, e balanço a cabeça em negação. Pensar nessas coisas agora era apenas tolice. 


Bem… Continuando, ao contrário do que eu pensava, eu nunca mais voltei a morar com os meus pais depois daquele dia. Ao invés disso, comprei uma aliança, a pedi em casamento e de fato, tivemos uma cerimônia e oficializamos uma união estável alguns meses depois da minha aprovação no vestibular.


De medicina? Não, de publicidade.


Eu fiz minha escolha, e meus pais fizeram a escolha deles, então eu recebi algum dinheiro e um pedido amargo para que eu nunca mais voltasse a procurá-los.


Nada daquilo me surpreendeu, ou sequer me magoou. Eu nunca contei nada pra Esther, pelo menos não em detalhes, porque ela se sentiria culpada por algo que eventualmente aconteceria um dia, independentemente da nossa relação. 


E assim o tempo passou, e com ajuda de alguns contatos, comecei a pegar freelas de redação enquanto eu ainda não tinha um emprego fixo.


Esther estava se dando bem no restaurante do hospital em que trabalhava, mas eu notava o quão desgastante era sua rotina e mal tínhamos tempo para ficarmos juntas.


Alguns meses depois, eu consegui uma vaga efetiva em uma agência para a qual eu já fazia alguns trabalhos, e nesse momento eu convenci Esther a buscar um trabalho que não exigisse tanto dela, e isso melhorou infinitamente nossa vida, pois foi como se tivéssemos voltado ao início do namoro. Saímos quase todo fim de semana, às vezes passávamos noites assistindo TV, nos amando, conversando sobre coisas aleatórias ou fazendo planos pro futuro.


Cada momento ao lado dela era único, e eu percebia que ainda haviam muitas coisas sobre ela que eu não sabia e provavelmente levaria anos pra que realmente pudesse conhecê-la de verdade.


Isso se tivéssemos passado anos juntas, é claro.


-- Meu sonho é morar bem longe da cidade sabe… Ter uma casa com quintal grande e uns dois ou três filhos. -- Ela me falou com os olhos brilhando.


Eu apenas ri, o que mais eu poderia fazer? Eu detestava crianças (sinceramente, ainda detesto) mas não ia falar isso pra ela, não assim, “na lata”. Eu tinha que ser sutil.


-- Filhos, amor? No plural?


-- Sim… Você quer um só?


-- Ah… Não sei dizer. -- Eu sabia sim, eu não queria nenhum.


E aquela poderia ter sido só uma conversa boba, mas não foi. Não sei se foi algo na minha reação, mas Esther voltou a trazer o assunto a tona, de novo e de novo, até o ponto de que eu comecei a considerar e até me interessar genuinamente pela ideia.


Bom, honestamente, eu só não sabia dizer não pra ela.


Nós tínhamos sim dinheiro suficiente para um procedimento de fertilização in vitro, mas era um dinheiro de economias, não era como se tivéssmos qualquer estrutura financeira, ou mesmo emocional, para cuidar de uma criança.


-- Vai ser super tranquilo, essa é a melhor escolha que vocês vão fazer na vida. -- A atendente do consultório dizia animada, obviamente que seria ótimo pra ela vender um produto tão caro como era aquele procedimento.


Na terceira visita que fizemos ao consultório, as coisas realmente ficaram sérias e a família da Esther não gostou nem um pouco da ideia. Em diversas vezes recebi visita dos meus sogros e cunhados, que tentavam nos convencer a desistir daquela ideia, ao menos por enquanto.


Mas aquela não era uma escolha deles, e eu não deixaria de ficar do lado da mulher que eu amava. Eu tinha por mim que a felicidade dela sempre seria a minha felicidade também.


Foi então que veio o primeiro balde de água fria, logo após os primeiros exames. Esther não podia ter filhos, talvez no futuro, se passasse por alguns tratamentos, mas não naquele momento, e isso caiu como uma bomba para ela.


Foi a primeira vez em que a vi chorar de verdade.


Infelizmente, não seria a última.


Meu coração apertou. Gerar uma criança era a última coisa que eu gostaria de fazer, mas por ela, eu poderia sim fazer aquele sacrifício.


-- Depois que eu me formar teremos nossa família, tá bom meu amor? -- Eu prometi e ela pareceu conformada, até a médica nos interromper.


-- Na verdade, existe um método, que é inclusive muito comum nesses casos… Nós podemos utilizar um óvulo da sua parceira e o material de um doador anônimo, ou vocês podem escolher um doador, se for da vontade de ambas.


Eu franzi a testa, Esther aparentemente havia amado a ideia, e eu… Eu estava feliz por vê-la tão animada, então eu não me opus.

 

É claro que se eu soubesse que aquele seria o começo do nosso fim, talvez eu teria poderado antes de concordar.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oie, bom só pra avisar novamente, essa é uma história que já esteve aqui no site e eu resolvi repostar, com alguns ajustes, correções, etc.

Os primeiros capítulos seguem bastante essa linha de passado/presente, porque nós vamos descobrir o que aconteceu com a Carol e a Esther sob a perspectiva de ambas.

Abraços e obrigada de coração pelos comentários <3


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Comentários para 3 - Capitulo 3:
Brescia
Brescia

Em: 19/10/2024

.     Oi.

Estou lendo todos os capítulos, já que ainda são só 6, mas estou amando e vc é ótima em nos deixar presos e com muita vontade de ler o próximo capítulo. Já deu para perceber que a Esther tem o seu sonho que não é o mesmo da Carol, se amam, mas em mundos diferentes.

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jake
jake

Em: 17/10/2024

Eita curiosidade a mil...

Amando a história irei acompanhar até o último cap.Obrigada por compartilhar conosco seu trabalho.


silverquote

silverquote Em: 18/10/2024 Autora da história
Opa, agora eu vou esperar você aqui até o último capítulo hein XD
Muito obrigada pelo apoio.


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