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o nosso recomeco (EM REVISAO) por nath.rodriguess

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Palavras: 4690
Acessos: 2346   |  Postado em: 30/09/2024

capitulo quatorze: ela me chamou de amor.

 

CAPÍTULO QUATORZE. ELA ME CHAMOU DE AMOR.

            Minha ruiva já estava no sexto drink, notei que era fraca para bebida, estava ficando meio alta, então resolvi pegar um copo d’água para ela, que bebeu quase tudo de uma vez.

            — Ei, vou te levar em casa. Podemos ir?

            — Sim, mas Anna... — ela disse se apoiando em mim — não me deixa cair com esse salto, por favor.

            Eu sorri.

            É claro que não ia deixa-la cair. Então tratei de segurar em sua cintura e a guiei em direção à entrada do hotel. Troco algumas palavras com o manobrista, que imediatamente trata de buscar meu carro. Enquanto esperávamos, pude observar olhares de Kevin e Beatriz sobre nós. Era só o que faltava mesmo. Aceno para eles por educação, pelo fato de serem clientes da empresa. Volto minha atenção para Fernanda, preocupada, pois ela começou a rir sozinha de algo aleatório no celular.

            O manobrista finalmente chega e eu abro a porta do carro para ela entrar. Fê me dá um selinho de agradecimento e eu entro pelo outro lado, já dando partida para seguirmos. Durante o trajeto, olho para Maria Fernanda que está de olhos fechados, em silêncio.

            — Está tudo bem, ruiva?

— Um pouco tonta somente. – Ela responde

— Tem certeza de que quer ir para sua casa? Pelo menos eu posso cuidar de você na minha.

Sugeri, pois Fernanda morava com os pais. Eu não tinha intenção de nada com ela, eu só queria evitar ser apresentada para a família naquele momento.

            — Para a sua então.

            Dou um sorriso de canto e sigo em alta velocidade, quando chego na Tijuca, estaciono na minha garagem e quando faço o gesto de sair do carro, ela me puxa para um beijo. Sua boca invade a minha e ela morde o meu lábio inferior, passando suas unhas na minha nuca. Quando ela percebeu minha mão segurando forte em sua cintura, soube que conseguiu o que queria — havia ateado lenha na fogueira e olhou para mim enquanto se afastava com um sorriso safado. 

            Céus.

            — Maria Fernanda, não faz isso... você não tá bem. — peço com carinho 

            — Anna, o seu beijo é tão bom...

            Se aproximando de mim novamente, ela me beija. Um pouco mais calma, dessa vez. Começo a fazer carinho na sua perna durante o beijo, quando de repente, ela sai do banco do carona e pula para o meu colo no banco do motorista, colocando uma perna de cada lado do meu corpo. Continuamos nos beijando com provocação e eu já começo a sentir minha calcinha umedecer.

            Porr*, preciso me controlar.

            A ruiva continua me beijando, descendo sua boca para o meu pescoço, dando beijos e pequenas mordidas de leve. Aperto sua bunda e ch*po sua língua, quando faço isso, ela solta um gemido baixo. É o bastante para acender o meu bom senso.

            — Fê, me escuta. — consigo me soltar com dificuldade — vamos entrar, tá bom? Você tem que estar sóbria.

            Abro a porta do carro e sinto o ar entrar, os vidros estavam embaçados e o clima aqui dentro estava quente, bem quente mesmo. Ela sai de cima de mim, ajeitando sua roupa e eu estendo a mão para ela não cair. Abro a porta de casa e a coloco deitada no meu sofá. Vou tirando suas sandálias e beijo seus pés, fazendo uma mini massagem neles. Ela suspira. 

Quando vejo que ela está mais relaxada, vou até a cozinha e pego mais um copo de água para ela. Preparo um sanduíche enquanto a observo da cozinha, ela mexendo no celular e dando risada de alguma coisa.

— Tá rindo do quê? — entrego o sanduíche para ela

— Olha isso — me entrega o celular

Uma foto de visualização única.

Andressa e Ralf estavam em algum motel, a foto foi tirada da cama, posso vê-los sob o reflexo do espelho no teto. Andressa com o roupão do motel e Ralf deitado de bruços, aparentemente morto, com a sua bunda aparecendo.

Existe opção de desver?

Em seguida, uma mensagem: “duas sanfonadas e acabou o forró, é por isso que eu prefiro mulher”

Fernanda me puxa mais para perto e pede para tirar uma foto comigo, de visualização única também. Ela mostra o sanduíche na imagem, enquanto está abraçada comigo.

“mulher cuida da gente, amg. E se for Anna Florence cuidando, é um privilégio.”

Dou um sorriso com a mensagem dela e beijo seus lábios rapidamente, avisando que vou tomar banho rapidamente. Já no chuveiro, faço um pequeno flashback da noite na minha cabeça.

Fiquei acompanhada da Fê a noite toda e em momento algum me senti desconfortável, nossas conversas intermináveis, as fotos que tiramos juntas, nós duas incentivando Andressa e Ralf a ficarem, nossos beijos durante a festa e... Beatriz.

            Não vou negar — a presença dela mexeu comigo, mas eu estava determinada a viras essa página na minha vida e bem, eu tinha uma mulher maravilhosa ao meu lado o tempo todo. Embora ela tenha ficado com ciúmes, ela demonstrou muito discretamente. Sempre que Beatriz tentava se aproximar de mim, ela não dava chance: segurava minha mão, me dava um beijo na hora ou simplesmente me afastava da presença dela.

            É, eu tinha uma mulher incrível me esperando na sala. Só o fato dela ter me beijado no carro daquele jeito, havia deixado minha calcinha toda molhada. E nossa, eu tinha que me segurar, ela não está sóbria o suficiente e eu acho muito cedo para a gente fazer esse tipo de coisa, queria muito ir devagar com ela. Ela era muito especial.

            Quando volto à sala, ela está sentada no sofá de olhos fechados, coloco a mão no ombro dela e estendo uma toalha e uma roupa linda.

            — Vai lá tomar banho, linda. Te espero aqui.

            Ela me dá um selinho e aponto o banheiro para ela, acho que ela está melhor. Enquanto ela se banha, eu procuro no celular algum filme de curta duração para a gente poder ver, eu realmente não queria passar dos limites essa noite.

            Ela aparece na porta do quarto, absolutamente linda, já sem maquiagem, com meu short de algodão e camisa do Metallica. Dou um abraço nela, sentindo o seu cheiro de mulher recém-saída do banho. Aquilo aguça meus pensamentos, mas me controlo.

            — Vem ver filme comigo? — peço

            — Claro, já escolheu?

— Já, você vai adorar.

Quando dou play e ela percebe a minha escolha, dá uma gargalhada. 

— Anna! Isso é sério?

— Por qual motivo não seria?

— Shrek, Anna?

— Faz o urro – digo imitando o personagem

Apaguei as luzes, deitei ao lado dela e aquilo para mim, era algo totalmente novo, já que minhas trans*s casuais sempre eram em motéis ou casa de terceiros, eu nunca trazia ninguém aqui para casa... mas Fê estava muito longe de ser uma trans* casual, eu sentia que ela era muito mais do que uma trans*, uma conquista. Eu não a via dessa forma, a via como alguém que eu queria me permitir. 

— Obrigada pela noite, Anna.

— Foi boa pra você? – pergunto dando um beijo no topo da sua cabeça

— Muito. E obrigada por ser incrível, obrigada por me respeitar, por cuidar de mim, eu não posso ficar mais encantada por você do que já estou. Por favor, colabora.

— Eu fiz o mínimo – dou um selinho demorado nela

— Posso te contar algo sobre mim?

— Deve.

— No meu relacionamento anterior, com Alessandra, nós terminamos porque... — ela ruboriza e abaixa o olhar — ela cruzou a linha do consentimento e eu me senti um lixo no dia seguinte.

— Como assim?

— Estávamos no carnaval, eu estava sóbria, mas ela não. Estávamos caminhando para casa e ela me levou para uma rua escura e quis... você sabe. – Nesse momento ela pressionou os lábios um no outro e eu fechei meu punho – Eu fiquei meio que sem saber o que fazer, eu pedi para ela parar mil vezes, mas ela não parou e aí... aconteceu, mas eu não quis. Chorei muito, me senti muito mal na noite e no dia seguinte terminei com ela. Ela me procura até hoje, me pede perdão, ficou meses indo lá em casa tentando me convencer a voltar, mas eu não quis.

— Que filha da puta. Você conseguiu perdoá-la?

— Não. – falou sincera – Também não fico remoendo isso, mas vai ficar gravado na minha memória para sempre. Eu quis dividir isso com você, pois você poderia ter feito o que quisesse comigo, mas viu que eu não estava legal naquele momento e cuidou de mim. Em nenhum momento você insinuou ou se aproveitou da situação.

            — Eu quero muito, muito, muito você. – Olho para ela – mas eu quero ir devagar, te conhecer melhor, como agora. E como eu disse para você, eu sempre serei sincera e honesta contigo, independente da situação.

            Ela se aninhou mais no meu colo e enchi ela de beijos. Entre sorrisos, continuamos vendo o filme, mas notei sua respiração ficando mais pesada e vi que ela havia dormido. Aproveitei para desligar a tv e ela virou de bruços, deitei-me ao seu lado novamente e dormimos de conchinha.

            Quando acordei no dia seguinte, havia um braço ao redor da minha cintura. Dou um sorriso ao perceber de quem era. Não era um sonho, ela realmente tinha dormido aqui. Retiro seu braço com cuidado e me levanto devagar para não fazer barulho. Procuro meu celular para saber o horário e olho no visor que já são 10h.

            Na cozinha, me viro com nosso café da manhã. Ela aparece minutos depois e me abraça por trás, dando um beijo na minha nuca. Me permitir sentir, fechei os meus olhos. Que sensação maravilhosa. 

            — Bom dia, loira.

            — Bom dia, ruiva. Dormiu bem?

            — Muito bem.

            Viro em sua direção e dou um selinho em seus lábios.

            — Café da manhã? — ofereço

            — Oh, sim. Por favor.

            — Está com dor de cabeça? — digo, preocupada

            — Não, está tudo bem.

Conversamos amenidades e recebo uma ligação de Andressa, me chamando para almoçar, com certeza queria contar dos babados da festa. Recusei o convite, pois Fernanda estava aqui e eu queria passar mais um tempo com ela, acabei a convidando para almoçar conosco.

            — Andressa vem pra cá. Você se importa, linda?

            — Oba! Vou cozinhar para vocês.

— Hmm, havia me esquecido dos seus dotes culinários. – Dou um beijo no seu ombro

— Querem comer o que?

— Não sei, me surpreenda. Veja o que tem no armário e na geladeira, faça sua mágica e eu vou te auxiliando.

Ela revira meu armário e a geladeira, coloca a mão no queixo como se estivesse pensando em algo. Decide fazer macarrão com bacon e camarão e me expulsou para ir ao mercado comprar temperos. Quando cheguei em casa, ela pôde finalizar o prato, o cheirinho estava ótimo.

— Ainda bem que agora eu tenho uma chef de cozinha. — dou um sorriso e ela sela nossos lábios 

— É sério, como você sobrevive nessa casa sem tempero?

— Eu mal cozinho, geralmente quem me alimenta é Delivery e Bruna. Eu sei o básico para não morrer de fome.

— Me fala sua comida preferida.

— Arroz, feijão, bife com batata frita.

— Anna, quantos anos tem? Doze? – ela ri

— É meu gosto, ué – dou um sorriso, ruborizada – E a sua?

— Fricassê de frango.

Guardo a informação e a campainha toca, deve ser Andressa. Ao abrir a porta, me deparo com Bruna, completamente agitada.

            — Amiga, senta. Preciso te contar uma coisa. – Chega já invadindo minha casa

— O que foi, Bruna?

— Pera, você está cozinhando?

Caminha em direção à cozinha e quando vê quem está lá, solta um grito.

—  Aiiii, não acredito que você está aqui! – sorri para Fernanda

— Bruna, como você está? – ela abraça Bruna e as duas sorriem em cumplicidade.

— Eu tô bem, já que você tá aqui, precisa saber também. Gente... – faz uma pausa dramática – EU BEIJEI UMA MULHER!

— Oi? – digo

— Quando? – diz Maria Fernanda

— Hoje, quase agora! I kissed a girl and I liked it... – Cantarola e faz uma dancinha ridícula

— Quem? – arqueio a sobrancelha

— A professora de educação física da escola em que eu trabalho. Gente, foi perfeito. Ela me chamou para assistir o jogo dela hoje e eu fui, ela joga futebol todo domingo no Aterro do Flamengo, ela fez até gol e dedicou para mim!

Bruna sorri abobalhada, então continua:

 – Ela dava em cima de mim há algum tempo, mas eu nunca quis que nada acontecesse, até porque até hoje de manhã eu era hétero. Mas... depois do jogo ela me chamou e disse que estava interessada em mim, mas não tinha certeza se eu queria. Eu fiquei olhando para a cara dela né, gente? E que carinha bonita. – O sorriso se derretendo – Aí ela tomou a atitude e me beijou. Que beijo ma-ra-vi-lho-so. Estou nas nuvens!

— Posso ver uma foto dela? – Maria Fernanda pergunta tensa. Observo seu olhar quando Bruna dá o celular para ela e ela fica com um semblante triste – Alessandra, não é o nome dela? – pergunta

— Sim, você a conhece?

— É a minha ex.

— Ah.

O clima ficou tenso e quero socar essa Alessandra. Primeiro, por ter basicamente estuprado Maria Fernanda. Segundo, por ter beijado a minha melhor amiga.

— Você ainda sente algo por ela ou... ainda tem algo com ela? Fê, se eu soubesse eu jamais...

— Não, ela não tem algo com ela pois ela está comigo – dou um selinho nela na frente de Bruna, revelando que estávamos ficando.

— Nossa, não acredito! Finalmente! – começou a bater palma e sorrir igual uma foca – Eu tô muito feliz por vocês, o meu #MaNa tá vivoooo!!! Mas agora é sério, não tem mesmo problema para você, Maria Fernanda?

— Não, não tem problema – ela busca apoio no meu olhar

Acabo convidando Bruna para almoçar, minutos depois nossa campainha toca e eu presumo que seja Andressa. Abro a porta e ela me dá um abraço.

— Porr*, bicha! Demorou.

— Trânsito!

— Minha melhor amiga está aqui, quero te apresentar.

Arrasto Andressa para a cozinha, a fim de que conhecesse Bruna, estava torcendo para ela dar em cima da Bru para ela esquecer aquela “jack”, se é que vocês me entendem.

— Bruna, Andressa. Andressa, Bruna – as apresento e elas dão um aperto de mão tímido. Andressa cumprimenta Maria Fernanda e fala algo no ouvido dela, que sorri e olha para Bruna. Ponto. Se é o que eu estou pensando, Andressa tinha se interessado e cabe ao destino fazer com que as duas fiquem.

Estávamos almoçando animadamente sabendo das fofocas da festa, rimos horrores quando Andressa falou da performance sexual de Ralf. Ela também disse que Roberto levou uma joelhada da namorada nova no meio da festa, que tinham até imagens, mas que não achou seguro guardar aquilo no celular. Ele deve ter feito algo muito grave para levar uma joelhada no saco no meio da festa da empresa dele.

 

— Eu estava na fila do banheiro e aquela moça, a mulher do cara da transportadora que é seu cliente, Anna. – meu coração congelou quando ouvi isso – ela perguntou se eu trabalhava na empresa há muito tempo, veio puxando papo e disse que me achou muito linda.

Assenti, sentindo meu coração apertar.

— E sabe o que ela me disse? Que ela e o marido estavam procurando uma mulher assim para uma noite de prazer. E ainda disse assim: “e eu posso te proporcionar muito, mas muito prazer.” Confesso que quase caí no golpe, mas lembrei que ela era por consequência, uma cliente também. E aquele cara é muito velho para ela, ela é bonita, ok! Mas ele não. Eca!

Foi a vez de Fernanda olhar para mim para saber como eu reagiria e Bruna também olhou pra mim nesse momento. Ficamos todas em silêncio. Passou um filme na minha cabeça, como Beatriz podia ser tão... baixa? Dando em cima da minha colega de trabalho e ainda por cima a chamando para fazer sex* a três com aquele otário.

 Depois vem me falar que sente algo por mim e ainda finge que se preocupa. É, realmente. O sentimento dela nunca tinha mudado da nossa adolescência, afinal, da parte dela sentimento nunca existiu.  

— O que foi, gente? Falei algo errado? – Ela olha diretamente pra mim – Anna?

— Beatriz é minha ex. – disparo

— Aquela ex? – pergunta Andressa

— Sim, aquela ex. – diz Maria Fernanda me encarando

— Ex, não! Um demônio em forma de gente – Bruna diz – E ainda bem que você não se prestou a esse papel, Andressa.

— O que é isso, gente? Um rebuceteio? Bruna fica com a ex da Maria Fernanda e você é atacada pela minha ex. — brinco com a situação

— Se organizar direitinho... – Andressa sorri

— Não! – dizemos as três, dando um fim naquele assunto.          

            Após o almoço, ficamos assistindo a um filme na sala. Bruna e Andressa trataram de espalhar almofadas pelo chão e ficaram conversando baixinho. Do jeito que Andressa era, com certeza iria convencer Bruna a dar uns beijos nela e eu confesso que estava torcendo muito por isso.

            Eu estava deitada no colo de Maria Fernanda no sofá, ela estava pensativa demais. Não queria que ela pensasse besteiras ou algo do tipo. Embora não tivéssemos nada concreto, eu sentia que deveria respeitá-la.  

            — Ei, linda... — a chamo

— Oi. – ela me olha

— Tá tudo bem?

— Me diz você.

— Eu tô bem, caso não tivesse, eu te falaria. Certo?

— É porque você não viu a sua cara quando ela disse que a Beatriz a chamou para um ménage. – ela dá um sorriso irônico

— Ei... – me levanto de seu colo para olhar em seus olhos – Eu só fiquei me perguntando como ela poderia ser tão baixa, apenas isso. Beatriz é esperta, ela fez isso pra me atingir.

— E atingiu. – diz

— Não atingiu. – Falo firme – Quem me atingiu foi você, com esse sorriso lindo. – Passo o polegar nos seus lábios – com esse olhar toda vez que eu me aproximava de você – me aproximo dela e vou me deitando por cima do seu corpo – com esse beijo maravilhoso que você tem... – a beijo e ela se entrega, me beijando também.

Fernanda levanta minha blusa e descobre uma parte das minhas costas, onde fica fazendo carinho. Depois, arranhar devagar minha pele descoberta e eu sinto um arrepio no meu corpo todinho. Olho para o lado a fim de olhar se as meninas estão vendo o que estamos fazendo, mas aparentemente sumiram. Me aproveito disso e coloco minha mão por debaixo da sua blusa, passando a mão e apertando sua cintura. Em resposta, ela morde meu lábio inferior.

— Anna... vamos devagar, por favor.

— Estamos indo... — sussurro

Continuo beijando-a, passando as minhas unhas em sua barriga, sentindo cada pedacinho daquela pele quente e macia. Subo um pouco mais, quase chegando nos seus seios, ela estava sem sutiã por baixo, ainda estava com a minha blusa, mas não me aproximo deles. Decido manter nossos limites.

Ela coloca a mão na minha bunda e fica passeando com as mãos por um tempo ali enquanto me beija com intensidade.

— MaFê...

— Hmm.. — murmura

— Vamos parar, senão eu não vou aguentar. — digo já me levantando, ela acha graça da forma desconcertada e descabelada que estou — vou procurar as meninas, já venho.

Procurei Bruna e Andressa em todos os locais da casa e não as encontrei, mas quando cheguei na cozinha pude visualizar as duas na maior pegação. Andressa sentada em cima da pia da minha cozinha e Bruna entre suas pernas, num beijo digno de cinema, mas um cinema de entretenimento adulto, pois as duas estavam quase se comendo.

Dou um sorriso.

Bye, bye, Alessandra.

Ao retornar para a sala, conto a novidade para Fernanda, que como uma boa “maria fifi”, vai atrás constatar com seus próprios olhos. Quando chegamos na cozinha, nos encaramos boquiabertas, quando vimos Andressa com a boca nos seios de Bruna. Pego Fernanda pela mão e a levo de volta para sala, ainda pasma com o que viu.

— Bem rapidinhas, não? Se conheceram hoje...

— Eu estava com sede, mas não me atrevo a voltar na cozinha. — Dou um sorriso, balançando a cabeça em negação

— Loira... a gente podia tirar proveito disso.

Inesperadamente, ela me joga com cuidado em cima do sofá e sobe em cima de mim. Esse monumento de mulher está no meu colo, com uma perna de cada lado do meu corpo, me beijando intensamente. Seus lábios mordiam os meus e se eu pudesse passaria o dia todo com a minha boca colada na dela.

Minha mão direita passeava pelo seu corpo, acariciando o interior de suas coxas. Aperto sua bunda e não aguento, a suspendo pegando-a no colo, levando Fernanda ainda entre beijos em direção ao quarto. Não parávamos de nos beijar um segundo.

Depois de trancar a porta, ela me puxou pela mão e deitou na minha cama. Deitei por cima dela de forma delicada, beijando seu pescoço e descendo minha boca para seu o seu colo, dando beijos por ali.

Retiro sua blusa devagar, mordiscando seu ombro e quando olho para os seus seios, a olho com devoção. Eram muito lindos... seios médios, rosados. Espalhadas pelo seu colo, haviam algumas pintinhas. Pus seu seio direito na minha boca, ela arqueou o corpo, soltando um gemido baixo, provocativo. Continuei ch*pando-os enquanto minha língua trabalhava em um ritmo moderado, quando passei para o seu seio esquerdo, ela gem*u mais alto. Percebi que ela tinha mais sensibilidade em um do que no outro, então me aproveitei disso para ch*pá-la mais e dar algumas mordidinhas.

Ela me olhava enquanto eu me perdia ali e isso me deixou com mais tesão. Quando ela tentou colocar as mãos em mim, afastei suas mãos e as coloquei acima da sua cabeça, presas. Eu observava suas expressões de prazer, enquanto eu descia a minha língua pela sua barriga. Ela arqueava o corpo, ela queria mais.

Desci seu short junto com a calcinha e não pude deixar de prestar atenção na cor. Rosa clara, de renda. Sua bucet* rosada e molhada piscava, me chamava... e não me fiz de rogada quando ela abriu as pernas e me olhou maliciosamente

— Tá esperando convite formal, loira?... Vai. Me mostra que essa boca me ch*pando é ainda melhor do que beijando.

Céus, ela não era tímida. Ela era muito safada. Então decido provoca-la também:

— Você também sonhou com isso, Fê? Com a minha língua aqui... — passo por toda extensão da sua vulva, me deliciando com seu gosto, olhando nos seus olhos enquanto a vejo entrar em chamas. Seus dedos mergulham no meu cabelo, me puxando contra sua bucet*, implorando por mais, como se me quisesse inteira ali.

Ela gem* alto quando minha língua roça com pressão no seu clit*ris novamente. Gosto disso. Gosto de saber que posso desmontar ela inteira. Seguro firme suas coxas, mantendo-as abertas. Faço questão de fazer tudo olhando para ela, de vê-la perder o ar, implorando com o corpo.

— Tão molhadinha pra mim... — murmuro contra sua pele, antes de sugar seu clit*ris devagar.

Ela se contorce, joga a cabeça pra trás e solta um gemido rouco tão gostoso que eu sinto minha bucet* molhar.

Tiro a boca de propósito. Não queria vê-la goz*r, não ainda. Ela protesta.

Subo escalando seu corpo, beijo sua boca sensualmente, como se quisesse que ela sentisse o próprio gostinho e o quanto eu ainda estava disposta a oferecer prazer.

— Calma, ruiva... só estou começando. — falo bem baixinho contra os lábios dela e ela suspira longamente, em expectativa.

E então volto a descer. Com calma, lentamente. Eu estava saboreando aquela mulher. Fernanda era tão gostosa e eu queria explorar aquele território como se fosse meu por direito.

Coloco a boca de novo entre suas pernas, agora mais intensa, mais molhada, mais minha.

Introduzo dois dedos nela, devagar, enquanto minha língua brinca com o clit*ris. Sinto seu corpo inteiro reagir. Ela agarra o lençol, arqueia o quadril e gem* mais alto.

— Isso, Fê... — digo, com a voz rouca. — Goz* pra mim. Vai... me mostra como você goz* sendo só minha.

— Me fode, amor... me fode, por favor. Continua me fodendo.

Ela me chamou de amor.

Aquilo foi o bastante para eu entrar em êxtase. Não era só tesão agora. Era algo mais. Era o jeito como ela se abria toda pra mim, de corpo e alma.

Decido continuar no controle.

— Era isso que você estava querendo desde o primeiro dia e não estava sabendo pedir?         

E eu não paro. Não por um segundo. Meus dedos se curvam dentro dela, minha língua trabalha como se o mundo fosse acabar naquela cama.

— Porr*, Anna...

— Isso, Fê... isso... — murmuro, sentindo seu corpo começar a tremer. — Goz* pra mim, quero você.

Ela grita. Gem* meu nome alto, se contorcendo. Ela se desmanchava inteira vulnerável pra mim.

Mas eu não paro.

— Calma, ruiva... eu ainda não terminei com você.

Tiro meus dedos devagar, lambendo-os como se o gosto dela fosse um vinho caro que eu amava degustar.

Ela está sensível, mas ainda faminta. Os olhos azuis faiscando de desejo.

Tiro minha roupa, olhando nos olhos dela, que me fita com devoção. Eu não costumava ser relativa nas minhas relações, eu amava estar no controle, mas Fernanda era diferente... ela me enlouquecia.

Subo na cama, me posiciono entre suas pernas de novo, mas agora com o corpo mais colado ao dela, a boca contra o seu pescoço. Quando nossos sex*s se tocam e eu começo a pressionar de forma firme, ela me agarra, crava suas unhas nas minhas costas.

Vai ficar marcado, mas era delicioso vê-la sair do controle daquele jeito.

— Vem de novo pra mim, Fê... goz* comigo — sussurro no ouvido dela, minha respiração quente fazendo seu corpo arquear.

Ela começa a se movimentar sob a minha bucet* e eu quem estava perdendo o controle agora, gem*ndo no ouvido dela sem pudor.

Minha mão vai até sua nuca, puxando seus cabelos, enquanto a outra desce até o meio das suas pernas e volta a estimular seu clit*ris, agora com um dedo só, em movimentos suaves.

— Anna... Anna, eu...

E ela goz*. De novo.

Com os olhos nos meus. Com o corpo tremendo.

E eu não demoro muito a goz*r também, me ancorando em seu corpo, enquanto sentia o meu tremer inteiro.

Caio sobre ela, ainda com nossos corpos suados, encaixados, respirações ofegantes misturadas.

Nos beijamos.

Dessa vez, devagar. Sentindo nossos corações pulsarem rápido, queríamos que eles se acalmassem. Era muita intensidade de uma vez.

Passo a ponta dos dedos em suas bochechas, afasto um fio de cabelo do rosto dela e beijo sua testa, atitude nada parecida com o sex* intenso que estávamos fazendo minutos atrás.

— Você me chamou de amor... — sussurro, encostando minha testa na dela.

Ela sorri. Ruborizada, desarmada. E não fala nada. Só me abraça forte.

Ficamos ali, quietinhas. Nossas mãos entrelaçadas, eu por cima dela. O braço esquerdo ao redor do meu corpo, me abraçando como se eu fosse o abrigo dela. Passo os dedos em sua pele ainda arrepiada, eu estava da mesma forma.

Ela me chamou de amor.

E eu não sei se quero correr... ou ficar.

 

Mas se for pra ficar, que seja com ela.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Pelo amor de Deus, tão respirando?! 


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Comentários para 13 - capitulo quatorze: ela me chamou de amor.:
Lea
Lea

Em: 06/01/2025

Muitos bons acontecimentos em um só capítulo.

E essa ex da MaFe, não sabe o que é um NÃO?!


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 06/01/2025 Autora da história
Eu queria muito abordar esse tema


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 06/10/2024

Espero que Anna não caia na conversa fiada da Beatriz ou mulher do capeta.

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jake
jake

Em: 01/10/2024

Até que fim Anna se permitiu...Anna tem que dar um basta em  Beatriz e valorizar M.Fernanda.Bruna e Andressa se conhecendo melhor.Parabens autora.


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 01/10/2024 Autora da história
Elas se conheceram bem melhor para um primeiro encontro, né? Hahaha


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jake
jake

Em: 01/10/2024

Até que fim Anna se permitiu...Anna tem que dar um basta em  Beatriz e valorizar M.Fernanda.Bruna e Andressa se conhecendo melhor.Parabens autora.

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Mmila
Mmila

Em: 01/10/2024

Ufa!!!!!! Anna acordou pra felicidade.

#MaNa


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 01/10/2024 Autora da história
ou #namaria? kkkkk


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Socorro
Socorro

Em: 01/10/2024

Gostoso capítulo...

inspiração milllllllll

sera que a Anna dessa vez vai se dar uma chance de ser feliz!!! Na torcida ..#MaNa


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 01/10/2024 Autora da história
espero que dê certo para as duas


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