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o nosso recomeco (EM REVISAO) por nath.rodriguess

Ver comentários: 5

Ver lista de capítulos

Palavras: 2147
Acessos: 1820   |  Postado em: 25/09/2024

Notas iniciais:

Capítulo narrado pela Maria Fernanda

capitulo doze: acordar

 

CAPÍTULO 11. ACORDAR.

POV Maria Fernanda

Cheguei em casa depois de mais um dia de hospital com Anna. Joguei a bolsa no chão do quarto, tirei os sapatos e deixei meu corpo cair sobre a cama, ainda vestida com a mesma roupa que fui trabalhar. Eu estava exausta — física e emocionalmente, mas a ideia de não ir ao hospital ver como ela está, me deixava pior. Então eu ia.

Aproveito o momento ócio contemplativo para observar que eu precisava urgentemente pintar a parede do meu quarto. Ainda era lilás, mesma cor que meu pai utilizou para pintar durante a minha adolescência. O teto cinza claro, a parede geométrica pintada em tons lilases e roxos já desbotando.

Moro com os meus pais. Eles eram acolhedores e aceitavam minha sexualidade tranquilamente, exceto meu último relacionamento. Não gostavam de Alessandra de jeito nenhum. Geralmente, os pais nunca se enganam. Não foi surpresa para eles quando ela partiu meu coração, mas eu entrei em uma fossa tão profunda que quase não consegui sair dela, meus pais quase perderam o réu primário — principalmente meu pai. Eles eram assim: protetores.

Eles estavam na sala, falando baixo para não me incomodar, ou talvez com medo de perguntar demais. Eu só precisava de um banho, algo quente para comer e uns minutos sozinha com meus pensamentos — e com o celular da Anna.

Como eu era a única pessoa a visitá-la até agora e ela não tinha familiares próximos, seus pertences foram entregues a mim. Coloquei o celular dela para carregar e me deitei na cama novamente, esperando que ligasse. Como estava bloqueado por senha, entrei em suas redes sociais pelo meu próprio telefone. Talvez fosse aniversário de alguém, alguma data importante. Eu precisava saber se havia algo ali que me ajudasse a entender.

Suspiro ao abrir o Instagram. As fotos dela... Anna é tão linda. Loira, olhos cor de mel, sobrancelhas arqueadas, o nariz levemente empinado e perfeito. Abro uma foto em que ela está no elevador, usando jaqueta de couro, calça jeans preta e um cropped que exibe sua barriga definida.

Deus, como eu queria explorar cada centímetro desse corpo.

A legenda combina perfeitamente com ela: "Aprendi a me amar e agora não sei o que fazer com tanto ego e narcisismo."

Só Anna mesmo.

Numa das fotos, ela aparece abraçada com uma menina. Por um instante achei que fosse sua namorada, mas não era — era sua melhor amiga. E, a julgar pela foto, hétero. Entrei em contato com ela pelo direct explicando o que tinha acontecido e deixei meu número de WhatsApp. Cinco minutos depois, recebo uma mensagem desesperada da Bruna pedindo o endereço do hospital. Combinamos de nos encontrar no dia seguinte.

Anna precisava estar perto de alguém que, ao menos, pudesse chamar de família.           

🌙

 

Acordei aliviada por ser sexta-feira. Roberto já estava mais tranquilo em relação às minhas idas ao hospital e, contanto que eu não deixasse o trabalho de lado, me liberava para visitar Anna. O cansaço me consumia — passava seis horas por dia no hospital e, depois, seguia para o trabalho ou vice-versa, finalizando tudo em casa para garantir que entregaria tudo sem falhas. Na noite anterior, já havia adiantado um embargo à execução. Faltava só enviá-lo para o e-mail da Andressa.

Tomei meu café, fiz minha higiene e fui ao hospital encontrar Bruna. Quando cheguei, vi uma menina baixinha, morena, de cabelos cacheados, andando de um lado para o outro. Assim que me viu, veio quase correndo.

— Oi! Você que é a Fernanda?

— Sim, sou eu. — Dou um sorriso

— Prazer, Bruna. Menina, me perdoa! Tô atolada com o TCC, esqueci completamente de mandar mensagem pra Anna. Nem percebi que ela tinha sumido! Eu sou péssima, péssima!

Ela coloca as mãos na cabeça, claramente desesperada, e começa a chorar. Eu percebo: Bruna é como uma irmã para Anna. E Anna, para ela.

— Vamos até a cantina conversar? Você se acalma, a gente toma um café. Preciso te explicar como ela está.

Ela concorda. Peço dois capuccinos, nos sentamos e começo:

— O estado de saúde da Anna ainda é grave. Ela não acordou. Apesar de não ter tido sequelas cerebrais, ainda estamos aguardando. Ela teve que retirar o baço e teve uma concussão.

— Meu Deus, Fernanda! Que horror... e eu preocupada com TCC. Você sabe como aconteceu? Ela perdeu o controle?

— Parece que sim. Foi numa curva.

— E os pais dela? Não vieram?

— Não. — Suspiro. — Você pode me contar mais sobre isso?

— O pai da Anna nunca aceitou a sexualidade dela. A mãe tentou apoiá-la, mas o pai se separou da mãe… e da Anna. Ela se culpa muito. Ficou amarga, fechada, e depois da decepção amorosa da adolescência... ela se blindou. Mas é uma pessoa maravilhosa. Só guarda tudo dentro de si. E você? O que é da Anna?

— Eu...? Sou amiga dela. Colega de trabalho, na verdade. Sou nova na empresa, e ela tem me ajudado muito. Notei que nos últimos dias ela estava distante, triste... E então o acidente. Eu não sei o que se passa na cabeça dela.

— É só amizade mesmo? — pergunta, desconfiada. — Ou você está gostando da minha amiga?

Sorrio para ela.

— Sim, eu estou gostando da Anna. Ela me encantou... e eu quero ver até onde isso vai.

— Ela merece uma nova chance. Mas, por favor, não a magoe. Ela já se feriu demais.

Conversamos mais. Bruna foi me contando sobre a família da Anna e, ouvindo tudo, me revoltei. Como o preconceito pode afastar pessoas que se amam? Como a sexualidade pode destruir o laço entre pai e filha?

Fomos até a UTI. Quando abri a porta, vi uma mulher sentada ao lado de Anna. O rosto de Bruna mudou imediatamente.

— O que você está fazendo aqui?! — gritou.

A mulher se virou com os olhos inchados, as mãos entrelaçadas nas de Anna. Eu a reconheci. Era a mulher do banheiro, a esposa daquele empresário...

— Por favor, Bruna, não aqui. Não faça uma cena.

— Seu pedaço de estrume! Quer acabar com a vida dela de novo? Como você ficou sabendo? Nem eu sabia!

— Eu e a Anna temos uma história. Assim que soube, vim vê-la. Eu não desejo o mal dela.

— Têm uma história? Ou tinham? Foi você quem a procurou, não foi? Fala, Beatriz! Foi por sua causa que ela se acidentou?

Ela tenta sair. A puxo pelo braço, mas ela se solta com um olhar duro.

— Nos reencontramos por acaso. O escritório da Anna foi indicado por um amigo do meu marido... eu não sabia que ela trabalhava lá. A gente se reencontrou por acaso... nos beijamos... e tudo voltou. Satisfeita? — diz com um sorriso irônico.

— E depois você a dispensou de novo. Porque você a-d-o-r-a brincar com os sentimentos dela.

Intervim, pois já estávamos chamando atenção demais.

— Meninas, não agora. Estamos aqui pela Anna. Vamos respeitar este ambiente.

Beatriz voltou para o leito, deu um beijo na testa da Anna — aquilo me deu enjoo. E depois saiu. Olhei para a Anna, chamei Bruna. De repente, ela se mexe. Olho sem acreditar, os olhos marejados. Bruna fala baixinho:

— Anna, sou eu. Acorda, por favor.

— Beatriz... Bia...

Ainda de olhos fechados, Anna chama por ela. Eu quis sair correndo. Como assim ela ainda é quem ocupa o coração da Anna?

— Não sou a Beatriz — diz Bruna, firme. — Mas posso acabar com a sua vida se falar dela de novo.

Anna abre os olhos devagar. Bruna segura sua mão. Corro para chamar a enfermeira. Um médico nos encontra no corredor.

— Já podemos tirá-la da ventilação. Em breve vai para a enfermaria.

Enquanto os enfermeiros cuidam dela, Anna e Bruna conversam baixinho. Bruna aponta para mim e Anna me olha como se não acreditasse que eu estava ali.

Ela estende a mão. Seguro. Ela acaricia minha mão com o polegar.

— Como você está? — pergunto.

— Bem... eu acho. Você esteve aqui o tempo todo? — arqueia a sobrancelha.

— Te arrancam um baço e você acha que tá bem? — sorrio. — E sim, estive com você quase todo tempo.

— Meus pais... vieram?

Aquele olhar... frágil. Uma lágrima escorre. Ela a limpa depressa, tentando manter a pose.

— Pode chorar, Anna. Eu tô aqui. A Bruna também. Você não precisa ser forte o tempo todo.

— Eu não vou mais chorar por isso. Nunca mais. Eles estão mortos pra mim. Sou órfã de pais vivos... e isso dói mais do que a morte.

🩺❤️‍🩹

Uma semana depois, Anna teve alta. Fomos buscá-la. Era incrível como ela e Bruna se provocavam e se amavam.

— A gente vai nessa lata velha aí? — desdenhou Anna.

— Quer voltar pro hospital? Uma rinoplastia no seu nariz empinado, talvez?

O carro de Bruna era um Clio 2009. Professora da educação infantil, não ganhava muito, mas amava o que fazia.

— E o meu carro?

— Amiga... deu perda total. Nem sei como você sobreviveu.

— E o celular?

— Tá comigo.

Ela me olha assustada. Bruna ri.

— Relaxa, Anna. Ela não viu seus nudes.

— Sua idiota!

Elas se batem de leve. Entramos no carro. Em casa, Bruna foi preparar o almoço. Fiquei com Anna no sofá. Ela colocou Slipknot. Bruna protestou. Troquei a música por “Wildest Dreams”, da Taylor Swift.

— Deita aqui — disse, batendo na almofada no meu colo.

Ela obedece. Faço cafuné.

— Tive medo de você não voltar — confesso.

— E se eu te dissesse que eu não queria voltar?

— Você... tentou se matar?

 — Não. Só estava muito magoada com algumas coisas e, por fim, acabei não prestando atenção na curva, mas naquele momento eu só queria minha casa, minha cama, desabar... desaparecer, sabe?

— É aquela mulher, não é? A tal Beatriz?

— Quem te contou sobre isso? – ela me olha

— Não foi difícil perceber. Ela esteve no hospital. E você chamou por ela.

— Eu ouvi a voz dela. Tinha certeza.

— Só a voz dela que você ouviu? — questiono

— O que tá acontecendo, Fernanda?

— Nada. Só não quero que sofra e que isso chegue mais longe e te deixe pior do que já te deixou. A Bruna me contou tudo, isso não é saudável para você. Não aceita menos do que você merece, você é uma pessoa maravilhosa e tem um futuro brilhante pela frente, não a deixe te destruir assim.

Pego meu celular e troco a música para “Seize the day”, do Avenged Sevenfold. Começo a cantarolar olhando nos seus olhos, eu sabia que ela iria entender a mensagem. Ela tinha que entender.

Meu Deus, não é possível que essa mulher não veja o quanto eu estou encantada, apaixonada, completamente louca por ela.

I'd do anything for a smileI'd do anything for a smile
(Eu faria qualquer coisa por um sorriso)
Holding you till our time is done
(Abraçando você até o tempo acabar)
We both know the day will come, but
(Nós dois sabemos que o dia virá, mas)
I don't want to leave you
(Eu não quero te deixar)

Ela continua me olhando e aproveito o momento para chegar um pouquinho mais perto do seu rosto, não queria precipitar as coisas, eu queria que Anna me beijasse quando ela sentisse vontade para isso, então dei um singelo beijo demorado em sua testa.

Ficamos ali aproveitando algumas músicas de rock que ela gostava, Bruna olhava para a gente da cozinha shippando a gente e sorrindo, ela olhava pra mim e me dava apoio, pois sabia que o que eu sentia por Anna era verdadeiro.

E o nosso almoço? Foi maravilhoso.

Conversamos sobre muita coisa e eu fiquei sabendo absurdos sobre Anna que Bruna fazia questão que eu soubesse, era um prazer para ela envergonhar Anna na minha frente.

Estava ficando tarde e eu iria pegar um Uber para ir embora, da Tijuca até Irajá era meio longe, então não podia ficar até muito tarde. Me despedi de Bruna com dois beijos no rosto, com a promessa de voltar. Eu havia amado a Bru e eu sentia que era recíproco.

Anna me levou até a porta e ficou esperando o carro junto comigo.

— Obrigada por tudo, Fê. Não tenho palavras para agradecer o cuidado que você teve comigo, obrigada por não ter me deixado sozinha no hospital... não sei nem como te agradecer.

Coçou a nuca, meio desconcertada.

— Eu sei como. — Chego perto do ouvido dela. — Me chama de MaFe, Maria Fernanda... Fernanda, todo mundo chama. Mas eu... quero ser só sua.

Lanço um beijo no ar e entro no carro, olhando-a parada e surpresa pela minha atitude.

Deus, me segura para não agarrar essa mulher.

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

E aí, estão gostando? 


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Comentários para 11 - capitulo doze: acordar:
Lea
Lea

Em: 05/01/2025

Não era para a Anna está mais debilitada? Foram muita coisa quebrada nesse corpo.

MaFe,sem possessividade, já basta a Beatriz de encosto na vida da Anna.

 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 05/01/2025 Autora da história
Ela fraturou a costela, não chegou a quebrar rsrs com os remédios fica bem kkkk


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edjane04
edjane04

Em: 29/09/2024

Que a Beatriz vá pra casa do car


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Mmila
Mmila

Em: 27/09/2024

Sim, gostando muito.

Será realmente que a Anna vai investir na Maria Fernanda?!?!?!?

Vamos aguardar os próximos capítulos.


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 28/09/2024 Autora da história
Será que ela vai descobrir esse sentimento?


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jake
jake

Em: 27/09/2024

Bom. Acho que Anna deveria dar um basta na Beatriz e seguir a vida dando uma chance pra Fernanda.


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 28/09/2024 Autora da história
Gente, pq vcs odeiam tanto a Bia? ):


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 26/09/2024

Eita direta mulher de atitude viu.


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 28/09/2024 Autora da história
ela é hahahaha


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