• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Ela não é a minha tia
  • Capitulo 36 – Lado a lado

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Mel
    Mel
    Por Jubileu
  • Dueto: perdurável
    Dueto: perdurável
    Por May Poetisa

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Ela não é a minha tia por alinavieirag

Ver comentários: 6

Ver lista de capítulos

Palavras: 2233
Acessos: 1628   |  Postado em: 18/09/2024

Notas iniciais:

Boa noite, leitoras!

Um mimo pra vocês! Espero que gostem! 

Capitulo 36 – Lado a lado

 

Júlia

 

A gente se dá conta de que o mundo está louco quando o fato de eu estar aqui no quarto da Marta agora – e não no da Sofia – parece já não fazer o menor sentido. Eu sei, ter aceitado tomar banho no seu banheiro e a xícara de chá quente que ela me ofereceu, logo em seguida, com certeza são as últimas coisas que eu deveria ter feito. Nem posso imaginar o que a Sofia está pensando agora, ou em como ela está se sentindo.

Mas a verdade é que a Marta ter me acolhido no momento em que pensei que tudo viria abaixo mexeu um pouco com a minha cabeça. Porque eu jurei que o Clóvis iria contar para ela, só que ele não o fez, e não foi por falta de oportunidade...

Droga, como a Sofia conseguiu passar por aquilo, quando ainda era adolescente? Eu não conseguia entender. Tá certo que, no meu caso, era um pouco pior, muito pior, na verdade, porque não era somente sobre me assumir, e sim sobre assumir algo que ia muito mais além de mim.       

– Já percebeu que é a segunda celebração sua que tento fazer aqui nessa casa e que não dá certo? A primeira vez foi um desastre por causa da Sofia, mas dessa vez... – Ela me diz se sentando ao meu lado, com a sua xícara de chá em mãos. – Espera aí, a Sofia não teve nada a ver com isso, teve? Não vai me dizer que ela importunou o Clóvis de novo e...

– Não, a Sofia não tem nada a ver com o que aconteceu, ela nem estava na hora. – Minto tão bem que quase acredito. – Na verdade, eu e o Clóvis brigamos porque ele não entende... – Hesito por um momento, pensando no que eu poderia dizer. – Não entende que nós dois não temos a menor chance, porque... eu me apaixonei por outra pessoa. – Olho para as minhas próprias mãos, para os dedos envolvendo a xícara quentinha.

Acreditem ou não, mas eles ainda estavam congelando, apesar da louça aquecida e do vapor quente da bebida.  

– Por outra pessoa? – Minha amiga pergunta, surpresa. – Querida, por que não me contou isso antes? Quem é o cara? – Ela vai emendando uma pergunta na outra, como de costume.

Por que eu não contei antes? Vamos ver... A lista era enorme, mas acho que começava com o fato de o “cara” não ser um “cara” e sim uma garota que, por um acaso do destino, é a filha dela que eu basicamente vi crescer...

– Ah, Marta, você sabe... da outra vez, te contar sobre o meu namoro só trouxe problemas pra todo mundo. – Me saio muito bem mais uma vez.  

Acho que quanto mais você mente, mais acaba adquirindo a capacidade de transformar uma mentira em uma verdade.

Era um talento.

– Trouxe problemas pra Sofia, foi o que você quis dizer, não? – Ela provoca.

– Você entendeu o que eu quis dizer. – Retribuo na mesma moeda.

– Então a Sofia não está sabendo de nada de novo? – Pergunta, curiosa, quase como se sentisse prazer por saber de algo em primeira mão, ou melhor, por saber de algo antes da sua filha.

Se a Sofia souber mais do que ela já sabe, estraga, é o que eu penso.

– Não... – É o que eu respondo. – E eu agradeceria se isso ficasse só entre nós dessa vez. – Falo aquilo para não me perder do meu personagem.

– Bem, tudo bem. – Ela acescente e fica pensativa por um momento ou dois. – Mas o que tem nesse cara pra você estar assim tão apaixonada? Ele é bom na cama ou o quê? – Ela pergunta com um sorrisinho no canto dos lábios, e sinto um calafrio percorrer a espinha.

Ah, Marta, você nem faz ideia do que sua filha é capaz de fazer comigo em uma cama...

Droga, sinto minha bocet* latejar só de lembrar da última vez em que estivemos em uma. Meu riso nervoso sai em silêncio, mas mesmo assim sai e acabo sorrindo, de qualquer maneira.

Merda.

– Bem, pela sua cara já vi que sim. – Ela volta a sorrir.

– Mas não é só sex*, ela é incrível e se você pudesse... Se você a conhecesse melhor, você ia....

– Ela? – Minha amiga me interrompe e começo a suar frio.

– Ela? – Repito, assustada, tentando ganhar algum tempo para conseguir pensar direito.

–  Não foi o que você falou? – Cacete.

– Ah, eu estava me referindo "a pessoa". – Tento livrar a minha cara do meu próprio erro.

–  Júlia, você anda tão estranha... Por que não me conta tudo de uma vez? Qual o problema desse cara? Ele é muito novo? Ou é casado? Ou vai me dizer que é um desses caras moderninhos de hoje em dia, que mais se parecem com uma mulher?

Ai, minha nossa, o que eu preciso ouvir por não falar a verdade.

Bem feito, Júlia.

– Não... – Ele é a sua filha, merd*, esse é o problema. – Não tem nada de errado com... ele. – Me forço a dizer. – Na verdade, eu acho que nunca fui tão feliz com alguém. – Sorrio bobo, fitando minha xícara de chá. – Ele... Ele me enxerga, respeita meus gostos, minhas paixões, meus sonhos... Quero dizer, mais do que isso, ele admira em mim tudo o que sempre reprovaram. – Sorrio mais uma vez, perdida em pensamentos, em todas as coisas incríveis que a Sofia já fez por mim, e continua fazendo.

Me salvando de mim mesma quando eu sei que nem merecia.

– É... Você parece mesmo feliz, como não via há... – Ela se perde nos próprios pensamentos. – Na verdade, acho que você nunca me falou sobre ninguém desse jeito... Com essa carinha aí. – Ela aponta para o meu rosto e acabo sorrindo de novo.

– Acho que eu nunca senti isso por ninguém, deve ser por isso. – Confesso a ela, que passa a mão por cima da minha.

Nossos anéis de formatura basicamente idênticos – que ela havia comprado para nós duas – lado a lado, parecem gritar o que eu vinha me esquecendo: Nós compartilhamos uma vida juntas, ela faz parte de metade dos meus anos vividos. Isso não era algo que dava para simplesmente apagar, e eu nem sei se queria.

– Júlia, eu vou respeitar o que você pode me dizer sobre esse cara, ou o que você pensa que não pode me dizer. – Ela se autocorrige. – Mas quero que você saiba que pode me contar qualquer coisa. Você é mais do que uma amiga, mais do que a madrinha dos meus filhos, você é uma irmã, uma filha...

– Acho que prefiro ficar com o “irmã”. – Sorrio fraco para ela. Dentro desse contexto, eu escolhia mil vezes ser a tia da Sofia do que a irmã dela. – E você já tem uma filha incrível. – Acrescento.  

– Eu sei.

Eu sei?

Não sei se tinha sido um “eu sei que tenho” ou um “eu sei que você acha isso”. Ficaria com a segunda opção, mas ainda assim, era um avanço, se tratando da Marta.

– Não esquece disso, tá? – Ela une os nossos anéis mais uma vez. – Que eu vou estar aqui quando quiser abrir o seu coração e me contar a verdade.

“Me contar a verdade.”

            Estremeço com a afirmação.

Ah, Marta, eu queria poder te contar a verdade. Queria poder acabar com o meu sofrimento – meu e da Sofia – de uma vez por todas, mas eu não consigo. Não consigo fazer isso com nós duas, simplesmente não consigo.

Há certas verdades que são tão difíceis de serem ditas que viver em um mundo de mentiras acaba se tornando a única opção possível.

 

xxx

 

Já passam das sete da manhã quando saio do quarto da Marta, em passos lentos e precisos para não acordá-la.

Passo pelo seu Olavo, que está dormindo no sofá, e subo os degraus com a mesma dose de cautela. Quando entro no seu quarto, encontro o que já esperava: as luzes apagadas, ela imóvel na sua cama, dormindo.

A Sofia não havia nem tirado a maquiagem, ou o vestido. Parecia que tinha congelado no dia de ontem, ou voltado no tempo, o que não era verdade – nem uma coisa nem outra – infelizmente. Queria poder voltar atrás e fazer tudo diferente, mesmo sabendo que provavelmente eu não conseguiria.

Queria poder ser uma outra pessoa.

Sinto vontade de chorar, mas ao invés disso, vou até a sua escrivaninha, onde pego um post-it amarelo e uma de suas canetas coloridas com cheirinho de fruta.

Me desculpa por ontem. Me desculpa por ter desabado, de novo.

Se ainda não for tarde demais, quero continuar o meu aniversário da onde paramos. Você quer?

Beijos, sua, só sua, Júlia.

Termino de escrever aquilo e enfio o pequeno bilhete atrás da capinha transparente do seu celular, que ela sempre deixa na mesinha, ao lado da cama.

Me permito olhá-la por uma última vez, antes de deixar o seu quarto: os cabelos escuros; a bochecha que sempre parecia corada, mesmo quando estava dormindo; as unhas pintadas de cores alternadas; o brinco de pompom roxo que havia combinado perfeitamente com o seu vestido estupidamente rosa.

Sorrio, boba.

Ainda parecia a mesma garota de três meses atrás, quando estive nesse mesmo quarto, fazendo a mesma coisa: observando-a dormir enquanto negava a mim mesma uma realidade inegável e iminente. Só que ela já não era mais a mesma garota, nem para mim, nem para ela mesma. A minha garotinha tinha amadurecido e me deixado a quilômetros de distância, exatamente como pensei que aconteceria um dia.

Desde que ela tinha quatro ou cinco anos, eu já sabia que seria assim, só não quis acreditar. Só não pensei que passaria tão rápido. Só não quis que fosse verdade porque, quando ainda era uma menina, eu podia manter as coisas em ordem, ou ao menos acreditar que eu seria capaz de fazê-lo.

Agora eu tinha a certeza de que não poderia protegê-la de todo o mal do mundo, que não poderia impedir que partissem o seu coração em mil pedaços diferentes, não quando ela tinha entregue ele a mim, de muito bom grado.

            As lágrimas persistem a quererem cair mais uma vez.

Ah Sofi, você merece alguém que possa gritar aos quatro ventos o quanto se sente sortuda por ter você: a garota dos sonhos adolescentes de qualquer mulher. Mas enquanto não posso te dar isso, quero te dar tudo o que estiver nas mais profundas entranhas do meu coração: todo o amor que alguém seria capaz de dar a outra pessoa.

E isso eu sei que posso fazer, pelo menos, por enquanto.

 

xxx

 

Estou saindo do trabalho quando passo bem em frente a uma Sex Shop. Era a mesma que eu tinha comprado o meu último vibrador, o com bullet e sugador de clit*ris. A nossa conversa de uns três dias atrás, quando estávamos na minha cama depois dela usar o Strap-On comigo, invade os meus pensamentos:

“Acho que você não entendeu... Quis dizer que quero fazer isso com você.”

“Você vai comprar mesmo, ou vai me enrolar?” Sorrio, com a lembrança.

Eu tinha dito que iria comprar só para o assunto morrer ali e eu poder ganhar um pouco mais de tempo para que ela mudasse de ideia. Ainda achava aquilo uma maluquice, é verdade. Mas... nós já tínhamos feito tantas coisas malucas juntas.

Estaciono minha Harley em frente à loja e entro.

Em outros tempos eu morreria de vergonha de estar em uma loja dessas. Mas em outros tempos eu não teria feito nada do que fiz nos últimos meses, então acho que fazia um pouco de sentido eu estar em uma agora, de novo.

Passo em frente a uns mil dildos, vibradores e Strap-On com o formato e textura quase idênticos a de um p*nis de verdade e torço o nariz para aquilo. Não é como se eu não gostasse – dos reais, quero dizer – ou como se tivesse deixado de gostar de tudo o que eu já vivi só porque estava com a Sofia agora. Mas eu não achava que nós duas precisávamos de um, esse é o ponto.

Definitivamente não precisávamos.

Além de que continuo achando que ela iria preferir outro tipo de coisa. Ela pareceu curtir o meu vibrador, e a opção de nós duas podermos sentir quase que o mesmo prazer, ao mesmo tempo. Então procuraria algo nessa linha.

Olho um por um, lado a lado, até bater o olho em algo que parecia gritar o nome: “Sofia Maria”. Sorrio, e depois olho para os lados, só para conferir se – por algum motivo louco – não tinha ninguém do escritório por aqui. Depois de ter a confirmação de que estava em segurança, pego-o na mão para me certificar das suas funções, espessura e materiais de fabricação.

Eu não sei se ela ainda iria querer fazer aquilo, ou se eu teria coragem de deixar com que fizesse isso comigo. Mas, em um mundo utópico, onde não existisse “e se...”, aquilo com certeza seria perfeito para nós duas.

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite, Sojuers do meu coração!

Como vocês estão vendo, resolvi fazer um mimo pra vocês! (Quem está no grupo ficou sabendo disso com antecedência hahaha) 

Apesar de necessário, o capítulo acabou ficando curtinho, então não achei justo postar ele no domingo, e resolvi adiantar. No domingo vou postar o 37!

E aí, quem ficou com o c* na mão durante toda a conversa entre Júlia e Marta levanta a mão! kkkkk

Espero que vocês não saiam daqui odiando a Júlia mais uma vez (ou mais ainda). Ela é só um bebê, gente! kkkkk

Então... O que vocês acham ou esperam que vai rolar agora?

Próximos capítulos prometem muito, hein? Então fiquem comigo!

E não esqueçam de favoritar a história!

E de me favoritar como autora!

E de comentar! 

Queria agradecer a todo mundo que entrou no grupo, não imaginava que daria tanta gente! Lembrando que quem ainda não entrou e quiser entrar, é só acessar os meus destaques do meu Instagram: @alinavieirag (coloquei o link do convite lá) ou me chamar via DM!

Muito obrigada por tudo o que já fizeram por mim até aqui, e até o capítulo 37! 

 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 38 - Capitulo 36 – Lado a lado:
Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 12/10/2024

Eu não acho justo oq a Julia faz com a sofia tipo ela pode até não contar pra a amiga mas ficar deixando a amiga arrumar homens pra ela na frente da menina acho de mais Sofia tem que se impor mais se amar mais. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

S2 jack S2
S2 jack S2

Em: 29/09/2024

Eu só digo uma coisa...não queria estar na pele da Júlia...

Responder

[Faça o login para poder comentar]

jake
jake

Em: 22/09/2024

Eita Julia!!!!!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Brescia
Brescia

Em: 18/09/2024

.     Boa noite autora.

  Eio de bom grado esse capítulo esclarecedor, entendo a Júlia, é difícil, mas o amor pode segurar segredos, pode ser vivido com muito mais desejos, perigos e ansejos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mmila
Mmila

Em: 18/09/2024

Júlia..... mais um vacilo!!!!!!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 18/09/2024

Essa Júlia é muito covarde 

Já queria a Sofia com a Emma. 

Emma é decidida.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web