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o nosso recomeco (EM REVISAO) por nath.rodriguess

Ver comentários: 5

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Palavras: 2977
Acessos: 2075   |  Postado em: 11/09/2024

Notas iniciais:

Se você for sensível a temas como ansiedade, depressão, cutting, sugiro que não leia esse capitulo, pode ser um gatilho.

capitulo sete: cicatrizes

Capítulo oito: cicatrizes 

Dirijo até Copacabana, estaciono o carro em um ponto próximo da praia e me certifico de que não estou em um lugar onde possa levar multa — era só isso que faltava. Sento em um quiosque e fico observando o movimento: casais de mãos dadas, gente correndo, andando de bicicleta, jogando futevôlei. 

Desligo o celular e peço ao garçom a carta de drinks. Enquanto examino as opções, um nome me chama atenção: “Porre”. Um drink feito com Pisco Capel, Campari e outras coisas que nem lembro mais — só prestei atenção nesses dois. 

Achei o nome irônico. Porque, sinceramente? Era assim que eu estava me sentindo: um verdadeiro porre. Um incômodo, um excesso, uma ressaca emocional sem fim. Era como se tudo em mim estivesse fora do lugar — e eu, insuportável até pra mim mesma. Pedi o drink e fiquei ali, encarando o nada. 

Porque o nada era exatamente o que eu sentia naquele momento: um enorme vazio. 

Eu tinha depressão na adolescência, e por mais que eu tentasse entender o porquê, a resposta nunca foi simples. A razão, aparentemente, era o fato do meu pai não aceitar de jeito nenhum a minha sexualidade. Como se o que eu sentisse fosse uma ofensa pessoal a ele. E foi por isso que ele saiu de casa, por isso se separou da minha mãe. Ela, não aceitava muito bem, mas ficou ao meu lado, e isso só fez a relação deles desmoronar. Eles brigaram, se separaram, e o peso disso ficou em mim, grudado como uma sombra, uma culpa que eu carregava nas costas todo santo dia. Era impossível não sentir que fui a responsável por toda aquela bagunça. E quando eles não brigavam, a tensão era ainda pior. Como se a dor fosse invisível, mas constantemente presente. Até hoje, minha relação com a minha mãe está quebrada, estranha e com meu pai, bem... ela não existe.  

E, além disso, eu ainda tinha as crises de ansiedade. Às vezes, parecia que o peso do mundo estava em cima de mim, esmagando, e eu não conseguia respirar. Eu sentia minha mente vazia, mas ao mesmo tempo, um turbilhão de pensamentos e dúvidas. O pior é que eu não sabia o que fazer com eles. Me sentia fraca, estúpida, como se tudo fosse culpa minha. E, claro, para aliviar isso, eu comecei a me automutilar. Era como uma válvula de escape. Eu não sabia mais como lidar com a dor lá dentro, então descarregava tudo no meu corpo. Cortava meus braços, meus pulsos, e me sentia mais forte com isso. Porque, se eu não podia controlar a dor emocional, ao menos tinha um controle sobre o que eu via no meu próprio corpo. Os cortes eram pequenos, discretos, só eu sabia. Ou, talvez, eu me enganasse achando que ninguém percebia, mas não me importava. Eu só queria algo que me desse um pouco de alívio. 

E aí, eu conheci a Beatriz. Eu sabia que o que estávamos fazendo era errado, que não ia durar. Mas, naquele momento, ela foi a única pessoa que me fez acreditar que eu poderia ser amada. Ela tinha tudo o que eu queria ser: confiante, popular, segura de si. E eu... bem, eu estava me afundando em uma maré de incertezas e medos. No início, eu pensei que, se ela estivesse ali, eu teria tudo o que precisava. Mas a realidade, como sempre, foi bem diferente. 

Beatriz era tudo o que eu não era, e eu me apaixonei por ela de uma forma que parecia impossível de controlar. Ela era popular, e, entre as várias pessoas que beijava e ignorava, estava eu. Ela me humilhava na escola, era cruel comigo. Mas, entre um intervalo e outro, ela me procurava, me beijava no banheiro e sussurrava que me amava. Eu acreditava. Eu sempre acreditava. Ela me dizia que ia me assumir, que tudo ficaria bem. E acreditar nela era tudo que eu precisava, eu tinha uma dependência emocional muito grande. E, no fundo, eu sabia disso, mas continuei me afundando em uma mentira que eu mesma criei. 

Eu me lembrava daquele dia... O dia do meu aniversário. Ela me ignorou o dia inteiro. Não me deu parabéns, não falou nada. Fiquei ali, observando ela se divertindo com os amigos e me sentindo cada vez mais pequena. Era como se eu fosse invisível. Ela nem me olhou. Eu fui embora e, na saída, no ponto de ônibus, a cena me atingiu como um soco. Lá estava ela, com o garoto que tinha... nome de cachorro. Acho que o nome dele era Marley. Eu vi tudo. O beijo, o sorriso, a forma como ela estava com ele, como se eu nunca tivesse existido. 

Eu não aguentei. As lágrimas caíram sem parar. O ar parecia faltar, e eu só queria sumir. Virei para a Bruna — minha melhor amiga até hoje e disse: “Eu não acredito que ela fez isso, eu não quero olhar, me tira daqui.”  

Ela me levou para o outro ponto de ônibus, mas eu não conseguia parar de chorar. Eu queria me jogar na frente dele, queria que a dor acabasse ali. E fui fazendo sinal desesperadamente, ignorando os gritos de Bruna. Entrei no naquele automóvel, completamente perdida. 

Era como se o mundo estivesse se fechando ao meu redor. Eu queria desaparecer, não queria mais viver nesse inferno de sentimentos. Era tão difícil acreditar que eu não era suficiente.  

Cheguei em casa e fui direto para o armário. Peguei todas as coisas que ela me deu. A blusa da minha banda favorita, os CDs, as cartas... Eu olhava para tudo aquilo e sentia raiva. Eu estava com raiva dela, de mim, do mundo. Eu rasguei a blusa em pedaços, quebrei os CDs. E, no meio disso, eu comecei a rir, mas era uma risada descontrolada, uma risada de dor. Era o único som que eu conseguia fazer. A dor que eu sentia dentro de mim era insuportável. Não tinha palavras que pudessem explicar. Eu estava em um estado de completa exaustão. Eu caí no chão, no meio daquilo tudo, e comecei a me bater. Nos braços, na cara, no peito. Eu me batia como se estivesse tentando me livrar daquela dor. Mas ela estava ali, sempre ali, grudada em mim. 

Eu pensava que merecia tudo aquilo que estava passando. Meu pai, que me espancou em praça pública, como se fosse um castigo por ter beijado uma garota. Minha mãe, que se divorciou por minha causa, como se eu fosse a razão da desgraça dela. Beatriz, que havia me traído e me deixado despedaçada, me mostrando o quanto eu era insignificante. Eu não conseguia ver uma saída. O medo de não chegar aos 25, de ser consumida pelos meus próprios demônios, era tão real quanto o ar que eu respirava. Tudo parecia ruir ao meu redor e eu estava no epicentro disso tudo, como se fosse minha culpa, como se eu fosse o erro que o mundo não queria mais carregar. 

A dor era demais para suportar. Não era apenas sobre a traição, embora isso tivesse sido um golpe difícil de engolir, mas sobre o peso de tudo o que acontecia. Tudo parecia uma bola de neve de frustrações, traumas e decepções que só crescia. Quando menos esperava, a dor retornava, como uma velha amiga de confiança, e se tornava mais forte a cada dia. Ela sempre retorna. Às vezes, parecia até que ela me consumiria. E, naquele momento, ela era maior do que eu, maior que qualquer coisa que eu já tivesse sentido. 

Eu precisava aliviar aquela dor. Estava sufocando dentro de mim, cortando minha capacidade de respirar, de pensar. Eu não sabia mais o que fazer para sair desse ciclo. Peguei a gilete, aquela ferramenta que eu guardava na minha caixinha, que era como um pequeno segredo, um pequeno controle sobre o caos. Comecei com os cortes, como sempre fiz, pequenos e discretos, porque a dor tinha que ser minha e ninguém mais. Isso sempre foi o que eu procurei: algo que eu pudesse controlar, algo que pudesse sentir em vez de apenas sufocar de dentro para fora. 

Mas não era o suficiente. Não naquela hora. A dor estava muito grande. Eu precisava que ela fosse embora. Então fiz mais. Fiz cortes maiores, mais profundos. Cortei com raiva, com um ódio de mim mesma, uma necessidade desesperada de parar de sentir aquilo, de calar aquela voz que me dizia que eu não valia nada, que era uma farsa. Cada corte era um grito em silêncio, uma tentativa de silenciar os ecos e as vozes da minha cabeça.  

Fui parando aos poucos, até que não conseguia mais fazer nada além de me jogar na cama. O choro não cessava. Era como se eu estivesse afogada em um mar de dor, e o ar não chegasse. Me entreguei ao cansaço. Me deixei ser consumida por aquele vazio, até que o sono finalmente me tomou. 

E então, acordei com minha mãe aos gritos. Ela me pegava no colo, desesperada, e tudo o que eu conseguia pensar enquanto ela me chamava de 'decepção' era: Sim, eu sou. Eu sou uma decepção até para mim mesma. Ela gritava sem parar, mas para mim, naquele momento, eram só palavras vazias, que pareciam me afundar ainda mais naquilo que eu já acreditava ser a minha única verdade. 

☠🥀 

O garçom traz o meu drink, agradeço com um sorriso forçado e não perco tempo: bebo metade do copo de uma vez, sem dar espaço para a sensação de vazio me engolir. Os olhos se enchem de água, e é impossível controlar. Como é que uma pessoa chega a um ponto onde a dor já não vem de fora, mas de dentro?  

Eu não sabia lidar, eu sempre fui fraca. Por muito tempo, achei que cortando meu corpo, eu conseguiria libertar a mente. Faz anos que não faço isso, e até hoje, eu me pergunto como resisti a tanta dor. A resposta está no quanto eu me fechei para o mundo, como uma forma de impedir que as pessoas pudessem me machucar novamente. Mas com Beatriz, foi diferente. Ela conseguiu me alcançar. Mesmo me destruindo, ela ficou, de alguma forma, dentro de mim. E isso, mais do que qualquer coisa, me deixa puta.  

Eu nunca choro.  

Merda. 

Segurei as lágrimas com uma força que eu nem sabia que ainda tinha, e terminei o drink de uma só vez, sem pressa. Paguei a conta e fui em direção ao calçadão de Copacabana, o lugar movimentado e barulhento não era suficiente para me distrair das vozes da minha cabeça. Andei sem destino, mas sem sair do meu pensamento. Minha cabeça era uma prisão, e eu ainda não sabia a chave para sair de lá. As imagens, os sentimentos, os arrependimentos se misturavam e se atropelavam. 

Quando parei em frente ao hotel dela, a sensação de estar perdendo o controle tomou conta de mim. Respirei fundo, como se aquele ar me desse alguma clareza, mas só serviu para aumentar a pressão no peito. Olhei para o recepcionista, minha voz saiu em um sussurro, quase imperceptível: “Quarto 706.” 

— A senhora é Anna Florence? — ele me olhou como se me conhecesse, como se soubesse o peso do que eu carregava, mas era só mais uma formalidade. 

— Sim, por quê? — respondi, tentando controlar o tremor na minha voz. 

— A sua entrada está liberada desde cedo. Pode ir direto, pegue o elevador. 

— Obrigada. 

Minhas mãos estavam geladas, o nervosismo tomando conta de cada fibra do meu corpo. Não conseguia pensar em nada além do inevitável. Eu queria que esses sentimentos fossem embora, queria reconstruir minha vida, esquecer dela de vez, seguir em frente... Mas o que a gente faz quando o passado não quer se soltar de você? Como faz pra esquecer alguém que, mesmo depois de tanto te machucar, ainda é uma parte sua? 

Dizia para mim mesma que nossa história sempre teria um "mas", uma vírgula. Algo não resolvido, uma página que nunca viraria. Dei o número do quarto ao funcionário, e ele me direcionou ao elevador. O tempo parecia interminável enquanto o elevador subia. Céus, que demora. As portas se abriam e fechavam, pessoas entravam e saíam, mas eu não ouvia nada, nada além do batimento acelerado do meu coração. A ansiedade tomava conta, e eu só queria chegar logo, mesmo sem saber o que eu faria quando finalmente chegasse lá. 

O elevador parou no sétimo andar. Meu coração, que já vinha em descompasso, quase parou junto. Caminhei até o sexto quarto à direita, cada passo pesando toneladas. Parei em frente à porta 706. Toquei a campainha com os dedos trêmulos. Ela demorou. Minutos que pareceram uma eternidade. Quase virei as costas. Quase. 

Mas a porta se abriu. 

Ela estava ali, de hobe branco do hotel, o cabelo ainda úmido, desalinhado, como se tivesse acabado de sair do banho. A pele corada, o rosto sem maquiagem, a Beatriz que só eu conhecia. E eu me perdi. 

— Eu... Eu não sabia se viria. — disse, como se a dúvida não fosse só minha também.  

Entrei sem dizer nada, sem pedir licença, como quem entra na própria saudade. Minhas mãos buscaram a cintura dela num gesto quase automático. Ela me envolveu pelo pescoço num abraço calado. Ficamos assim por longos minutos, presas naquela bolha que só existia quando nossos corpos se encostavam. O cheiro do shampoo dela me atingiu como um golpe doce, familiar, ela não havia mudado, ainda era o mesmo.  

— Beatriz... — foi tudo o que consegui dizer. 

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ela selou minha boca com a dela... um beijo calmo, um beijo de reencontro, sereno. Um beijo de todas as coisas que não foram ditas, mas sentidas. Eu sabia que deveria resistir, precisava resistir. Entretando, a verdade é que a minha vontade sempre gritou mais alto que a minha razão quando se tratava dela.  

Eu a beijei de volta como quem implora por mais um segundo de paz, antes que começássemos a guerra. Porque eu sei que o momento da guerra chegaria. Me entreguei por inteira, sem ligar para o que viria depois. O beijo dela era caos e calmaria. 

Com os olhos ainda fixos nos meus, ela sussurrou: 

— Vem comigo. 

E eu fui. 

Ela sussurra e entrelaça nossos dedos, me guiando até a cama. Seus olhos não desgrudam dos meus, como se houvesse algo ali que ela quisesse decifrar — ou lembrar. Me puxa para mais um beijo, demorado, lento, carregado de saudade. 

— Eu sinto sua falta... — ela diz, com a voz quase falhando. 

O hobe escorrega de seus ombros, deslizando lentamente até o chão. E enquanto o tecido cai, ela me encara com aquela expressão que sempre foi capaz de me desmontar. Volto a beijá-la, como se não houvesse amanhã, e só paro para deixar minha boca explorar o caminho pelo seu pescoço. Ela joga a cabeça pra trás, rendida ao toque, me oferecendo mais. 

Empurro-a devagar, até que ela caia na cama e subo por cima dela, sentindo sua pele sob a minha, minhas mãos apalpando suas curvas que eu conheço de cor. Meus lábios percorrem seu corpo e ela sorri, daquele jeito que eu amo: maliciosa, gostosa, tudo.   

Desço até seu colo e levo um dos seios à boca. Ch*po com calma, como se tivesse todo o tempo do mundo, minha língua brinca com seu bico antes de mordê-lo suavemente. Faço o mesmo com o outro, e nossas mãos se encontram num aperto quente, exatamente como fazíamos anos atrás. 

— Me beija de novo... — ela pede, rouca de desejo. 

Não hesito e meus lábios voltam a encontrar os dela com fome e carinho, acabo finalizando o beijo com um selinho e, por um instante, a olho. Seus olhos encaram os meus. Eu desço até me encaixar entre suas pernas, sua bucet* completamente molhada, pulsando antes mesmo do meu toque. Começo a lambê-la devagar, saboreando, degustando cada parte dela, até que um gemido escapa de sua boca.  

Eu amava aquele gemido rouquinho, cheio de tesão.  

Deslizo o dedo pela sua entrada e encontro-a ainda mais quente, mais molhada ainda. Introduzo dois, depois três. Ela se move em direção a mim, rebol*ndo sob os meus toques... a sensualidade era, em si, hipnotizante. Ela continua linda, gostosa e extremamente sexy.  

— Fica de quatro pra mim... — murmuro, ofegante. 

Ela me obedece sem hesitação, empinando sua bunda na minha direção com entrega total. 

— Me come... 

Dou um sorriso de satisfação e desço novamente até sua entrada, decido penetrá-la com a língua. Ela gem* alto, jogando o corpo para trás, me pressionando contra si. Murmura palavras soltas, sem nexo, movendo-se em um ritmo que só o desejo conhece. 

— Quero sentir você dentro de mim agora, Anna. 

Atendo seu pedido com firmeza. Três dedos deslizam para dentro sem piedade, e ela grita de prazer. Aumenta o ritmo com os quadris, perdendo o controle aos poucos. Dou um tapa firme em sua bunda, e seus gemidos ficam ainda mais altos, selvagens. Ela crava as unhas no travesseiro, arqueando-se toda. 

— Não para, eu vou... 

Ela não consegue completar. Seu corpo estremece inteiro e sinto o gozo escorrendo por meus dedos. Vou diminuindo os movimentos, deixando que ela resolva parar, seu corpo desfalece. Retiro meus dedos, mas antes, passo a língua lentamente na sua bucetinha, saboreando cada gota daquele prazer que ela me deu. 

Não aguentando mais a posição, ela deita aao meu lado. Em silêncio, ela se aninha em mim, colando nossos corpos. Faço um cafuné leve nos seus cabelos, meus olhos fixos no teto, como se o mundo inteiro tivesse parado ali. 

A gente não diz uma palavra. E tudo bem. O silêncio, agora, era a única coisa que fazia sentido. 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

E aí, meninas? Sobreviveram ao furacão que foi esse capítulo?

Foi intenso, eu sei. Mas precisava ser. Quis mostrar um pouco das camadas da Anna — e por que, às vezes, ela parece tão fodida da cabeça (com razão, né?). Cada dor, cada escolha errada, cada recaída… tudo tem um porquê.

Me contem o que acharam, se também ficaram com o coração na boca ou com vontade de dar uns tapas e uns abraços nela. Tô ansiosa pra saber!

Até o próximo. ??


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Comentários para 7 - capitulo sete: cicatrizes:
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Em: 30/09/2025

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Lea
Lea

Em: 05/01/2025

Anna quase morreu e ainda pensa nesse projeto de mulher! Isso é doentil, claramente a Beatriz nunca amou a Anna na adolescência,agora,ama menos ainda. A Beatriz se aproveita da fragilidade da Anna. 

A Anna não faz terapia, não tem um acompanhamento psicológico, nenhum tipo de ajuda?

Só espero que,elas não tenham um final juntas. Isso não é saudável.

 

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 21/09/2024

Ou tentação da peste.


Isso não é amor só uma caso mal resolvido. 


 

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Mmila
Mmila

Em: 11/09/2024

Anna, terapia já. Te afasta desse encosto.

 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 15/09/2024 Autora da história
Será que a Beatriz é realmente um encosto ou na época era muito jovem e imatura para ter responsabilidade afetiva?


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Socorro
Socorro

Em: 11/09/2024

Isso não é AMOR ....

Um ponto final, um novo  recomeço e mta terapia já seria ideal.

vamos ter o lado da Beatriz antes de começar os caça às Bruxas!?? 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 15/09/2024 Autora da história
Vamos ter um diálogo bem forte entre as duas, acompanhe os próximos capítulos.


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