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Artem por Maysink

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Palavras: 2578
Acessos: 998   |  Postado em: 03/09/2024

Capitulo VIII

 

É intrigante como certos momentos acabam se tornando marcos temporais. O passado e o presente divididos por um único acontecimento impactante o suficiente. A fatídica noite que definiu minha vida, permanecia como uma memória resistente, uma marca impossível de se apagar. 

Ashia… seu nome continuava a me assombrar mesmo depois de tanto tempo, e as lembranças que a acompanhavam ainda me feriam, mais profundamente do que qualquer outra memória que eu já tivesse compartilhado. 

“O céu tempestuoso parecia trazer um mal presságio. O vento batia furioso contra as janelas do casarão comercial, e, eu estava lá, ansiosa, tentando negociar com o mercador, cujo olhar frio e calculista parecia inabalável. A tensão no ar era palpável, enquanto me esforçava para transformar cada palavra minha numa prova incontestável da inocência de Ashia. Ela estava em perigo! 

Tinha ouvido os rumores sobre uma tentativa de fuga e estava desesperada para fazer o que fosse necessário para garantir sua liberdade. Eu sabia que se o mercador não cedesse, ela teria poucas chances de escapar com vida, então, cada argumento que eu apresentava era uma tentativa desesperada de alterar seu destino.

Eu não via Ashia como alguém que merecia ser subjugada pela cor da pele ou pela diversidade cultural. Eu não a via como escrava. Nossa relação havia transcendido as barreiras impostas pela sociedade de um século marcado pela barbárie e ambição. Em nossas inúmeras conversas, eu via não uma serva que cumpria bem suas funções, mas sim uma mulher de grande coragem e dignidade, que mantinha sua humanidade intacta em meio a tanta crueldade e desrespeito. 

Nossa amizade floresceu de forma inesperada, forjada por longas conversas e olhares de entendimento mútuo. Apesar das correntes que a prendiam, eu podia ver o mundo através de seus olhos, onde a esperança e a desesperança duelavam. Ashia não era uma mera propriedade. Juntas, desafiávamos as normas sociais rigorosas da época, não pela nossa amizade improvável, mas por juntas ajudarmos aqueles que eram marginalizados, esquecidos e menosprezados. Eu aproveitava ao máximo a influência do meu pai, um barão que sonhava se tornar visconde. E naquele momento, esperava que essa influência também surtisse efeito para ajudá-la.

Depois de longas horas de negociação, finalmente, o mercador concordou em considerar uma das centenas de propostas que fiz. Entretanto, o destino, com sua habitual cruel ironia, não parecia disposto a conceder um final feliz, naquela noite. Meu alívio deu lugar a apreensão, quando, antes que eu pudesse comemorar, o caos se espalhou feito fogo em pólvora do lado de fora. O som de gritos e passos fortes cortou o silêncio da sala, e meu coração afundou ao perceber o que estava acontecendo. A iminente possibilidade de tudo desmoronar fazia minha pele arrepiar de angústia. 

Corri em direção ao tumulto, o mais depressa que o vestido me permitia, e o que vi foi o desenrolar do meu pior pesadelo. Ashia, com os olhos arregalados de pavor, estava sendo arrastada pelo pátio como um animal, a vista de todos. Ouvi os murmúrios sobre mais uma tentativa de fuga, e que além disso ela havia ferido um dos feitores, o que só aumentou minha aflição. A cena era um mistura de medo e desespero, e eu me senti completamente impotente quando a vi sendo amarrada de costas no tronco no centro do pátio. A dor de ver o meu fracasso em salvá-la, foi esmagadora.

Meu pai surgiu de repente, caminhando calmamente até onde Ashia estava. O sorriso cheio de escárnio em seu rosto me deixou enojada. Ele não fazia questão de esconder sua satisfação frente à situação degradante a qual minha amiga se encontrava. Movida por uma raiva visceral, marchei em sua direção, desejando enfrentá-lo e tirá-la daquelas malditas cordas, mas braços fortes me seguraram me impedindo. Em puro desespero olhei a cena à minha frente, meu corpo se debatia agitado dentro daquela prisão de carne e osso. Eu rugi, furiosa, fazendo com que todos ao meu redor me olhassem surpresos, inclusive meu pai, cuja feição se transformou numa carranca sombria quando se deu conta de quem estava fazendo tamanho escândalo. 

O barão de Aldana sorriu maldoso, voltando a atenção para Ashia. Vi o exato momento que ele se inclinou para ela, dizendo algumas palavras em seu ouvido. Eu nunca soube o que ele havia dito a ela, mas lembro bem de como Ashia me olhou em meio às pessoas presentes no pátio, havia uma tristeza crua que parecia penetrar a minha alma. Seu rosto refletia uma mistura de decepção e raiva, como se eu fosse seu algoz.

Quando o barão se afastou, toras de madeira seca foram sendo empilhadas ao redor de Ashia. Eu tentei gritar, mas o aperto daquele abraço desagradável comprimiu meus pulmões com tanta força que me fez arfar em busca de ar. Foi meu pai quem ateou fogo na pira, sentenciando Ashia às chamas que se espalharam depressa sobre madeira e pele. O grito sofrido dela reverberou em meus ossos. Em meio às labaredas, sua voz bradou cheia de uma força sobrenatural, me amaldiçoando com suas últimas palavras: “Que você carregue a dor de todos em que tocar, e que essa tormenta nunca tenha fim.” Aquelas palavras ainda ecoavam na minha mente, uma condenação inevitável que transformou minhas ações futuras numa jornada de sofrimento e redenção."

Refletindo sobre o passado, percebia que o desejo de Ashia se cumpriu de maneira cruel e implacável. Eu carregava uma cicatriz invisível, que a cada toque servia como um lembrete doloroso. A redenção que eu buscava se tornou uma lição amarga sobre a profundidade da dor e a complexidade da empatia. A ideia de culpa e raiva serem sentimentos tão distintos me soava tão estranha, quando, na minha cabeça pareciam estar profundamente entrelaçadas. 

No final das contas, eles eram como dois lados da mesma moeda, cada um refletindo perspectivas diferentes de como eu encarava o passado. A culpa me levava a reavaliar minhas ações e buscar redenção, enquanto a raiva surgia como um grito desesperado contra a injustiça e a impotência que eu sentia. Esses sentimentos se misturavam e se alimentavam mutuamente, me jogando num ciclo vicioso de autocomiseração e autopunição.

Constantemente, eu me questionava, se talvez o verdadeiro caminho para a alcançar paz, não fosse escapar da culpa ou da raiva, mas sim aprender a viver com elas e encontrar algum sentido em todo aquele caos. Eu precisava enfrentar minha própria escuridão para quem sabe um dia, esses sentimentos não dominassem ainda mais minha vida. Tudo o que eu desejava era que aquela punição injusta acabasse, para que eu pudesse voltar à minha vida simples, preocupada apenas com meus próprios sentimentos.

Enquanto observava as luzes das estrelas brilhando à distância, o silencio noturno, que encobria lentamente a cidade vista pela janela da minha casa, em nada se parecia com a tormenta que habitava meu coração. Outra vez alguém estava sendo alvo das consequências das minhas ações. Era um peso que eu não conseguia ignorar, uma nova sombra que se estendia além do meu controle.

A familiaridade da situação me deixava nauseada. Embora Adélia garantisse minha falta de culpa, a verdade era indiscutível: Cassandra havia se voltado contra ela para me punir. Uma parte irracional de mim, me impulsionava a fugir e começar uma nova vida em outro lugar, afinal, eu estava em Arantes há 20 anos, um período longo demais. No entanto, havia outra parte de mim que desejava ter coragem suficiente para enfrentar e resolver aquela situação. Essa parte era a que me mantinha com os pés fixos no chão. 

Se eu havia aprendido algo com os erros do meu passado, era que não existiam amarras que pudessem me prender além daquelas que eu mesma colocava sobre mim. Não permitiria que alguém que eu amava pagasse o preço no meu lugar. Eu não era a mesma mulher de antes.

Havia se passado alguns dias desde a invasão, e as duas primeiras exposições transcorreram sem maiores problemas. Mesmo com todas as medidas de segurança possíveis, a aparente calmaria só aumentava minha inquietação. Para piorar, as investigações também não estavam dando nenhum retorno significativo. Aquela constante espera, parecia um prenúncio de algo muito pior, e eu não estava disposta a arriscar. A tensão nos rodeava como uma fera faminta, e eu precisava agir antes que a situação escapasse ainda mais do controle. 

Tinha uma ideia pairando na minha cabeça, que parecia bastante arriscada, mas totalmente justificável, quando me lembrava como era essencial encontrarmos algo que nos beneficiasse. Já havia enfrentado situações muito mais desafiadoras ao longo da minha vida e conhecia as regras do jogo como ninguém. Não iria me manter passiva aos caprichos de dois mortais com complexo divino. No fim das contas, o que os movia era sempre o mesmo: ambição e poder. 

Ignorando a possível desaprovação de Thomas e Adélia, enviei uma mensagem a Mathias, convidando-o para um jantar restrito a nós dois. Eu tinha escolhido um restaurante que ofereceria uma atmosfera de exclusividade, não muito ostensiva, garantindo um ambiente propício para um encontro privado e sem interrupções. No convite, sugeri uma conversa aberta sobre antigos interesses em comuns, um artifício para aguçar sua curiosidade e garantir sua presença. 

Embora meu guarda-costas não estivesse completamente de acordo com minha ousadia, ele se empenhou para garantir minha segurança, indo até o local com antecedência para grampear as câmeras e instalar escutas. Cada detalhe daquele jantar havia sido minuciosamente planejado, desde o horário até a roupa que eu usaria. O vestido perolado de cetim escolhido era uma parte fundamental da encenação. Precisava garantir a completa atenção de Mathias, então, nada melhor que a cor favorita do bastardo¹. A peça era deslumbrante, com um brilho suave que realçava minha pele dourada. As alças finas deslizavam pelos meus ombros com uma leveza sutil e convidativa ao toque. O detalhe mais marcante era a fenda na perna direita, que conferia um toque de sensualidade e permitia um movimento elegante e fluido quando eu caminhava. O restaurante também correspondia perfeitamente ao que eu havia imaginado: um ambiente intimista e discreto.

Por maior que fosse meu desgosto em revisitar as memórias de Cassandra, tentei transformá-las em uma vantagem. Sabia que os dois tinham uma predileção peculiar: não se interessavam pela submissão quando oferecida de bom grado, o desafio de quebrar alguém até que se rendesse, os fascinava. Quanto mais combativa a pessoa era, maior o interesse deles. Com isso em mente, planejava usar minha natureza arredia para instigar ainda mais Mathias, e, quem sabe, arrancar alguma informação útil. 

Ele chegou, pontualmente, exalando seu habitual ar soberbo, vestido num terno chumbo de três peças que parecia ser feito sob medida para ele. O tecido, de um tom sóbrio e elegante, estava perfeitamente ajustado aos seus ombros largos, acentuando sua postura ereta e confiante. Ao contrário da última vez que o vi, agora estava sem barba e os cabelos pareciam ligeiramente mais longos. Até o perfume desagradável, não era mais o mesmo. Podia ser só impressão minha, mas aquelas mudanças o fez parecer ainda mais perigoso. Esse fato, fez eu me dar conta que havia sido algo premeditado. Talvez, tê-lo procurado tenha sido interpretado como um sinal de que eu estava cedendo. Hijo de puta, engreído².

— Agradeço por ter aceito meu convite, Mathias. – disse com suavidade dosada, quando o vi se acomodar do outro lado da mesa, ajustando o paletó com cuidado. Ele acenou em concordância com um gesto sutil, vagando os olhos escuros pelo ambiente de forma calculada antes de os fixar novamente em mim. Seu sorriso tinha uma mistura de curiosidade e desdém, como se estivesse avaliando o valor de um objeto brilhante colocado à sua frente. A postura meio desinteressada só reforçava minha teoria do que se passava na sua cabeça.

— O prazer é sempre meu, Eva. – respondeu, presunçoso, alargando ainda mais o sorriso convencido. O garçom se aproximou para nos servir o vinho, alheio a tensão pairando sobre a mesa. Ao contrário da minha timidez fingida, Mathias, parecia indiferente a tudo ao nosso redor, mantendo a atenção fixa em mim. — Não vou mentir, seu convite me deixou bastante intrigado. – ele disse, tomando um gole do vinho servido. 

— Achei que não pudesse mais te surpreender. – respondi, cruzando as pernas destacando propositalmente a fenda do vestido, dando um sorriso satisfeito quando vi seus olhos seguirem cobiçosos naquela direção. — Fico feliz por saber disso.

Mathias pareceu absorver cada nuance das minhas feições, enquanto analisava com dedicação meu rosto. O evidente brilho interessado em suas íris, me confirmou, que o jogo de sedução e desafio velado estavam surtindo os efeitos esperados.

— Ah, Eva, sempre tão perspicaz. – falou, sua voz carregada de uma apreciação que beirava o sarcasmo. — Sua habilidade para provocar não é novidade, mas o que realmente deseja?

— Você me superestima demais! – respondi, em falsa modéstia. — Mas de fato, meu interesse aqui é outro! – afirmei, tomando um gole de vinho para disfarçar um sorriso constrangido. — Tenho que admitir, foi admirável o esforço para chamar a minha atenção. Então, aqui estou!

— Você está tão entediada que voltou a nos procurar, Eva? Estou me sentindo quase ofendido. – zombou, com a voz carregada de um descontentamento ensaiado. Mathias inclinou-se ligeiramente para frente, a malícia faiscando em seus olhos. Ele me observava com a intensidade de um tubarão à espreita. Sua boca se curvou num sorriso frio e ameaçador, fazendo a adrenalina formigar as palmas das minhas mãos, me exigindo um esforço sobrenatural para manter a compostura. O olhar insistente daquele homem, era um lembrete vívido do risco que eu estava correndo. 

— Talvez eu esteja procurando um desafio que seja digno da minha atenção. – rebati com arrogância. — Ou talvez eu esteja apenas entediada com esse joguinho previsível. Afinal, bastou somar dois mais dois, para chegar até vocês! – completei, desdenhosa. Esperava que ele rendesse minha especulação, no entanto, eu sabia, que seria sorte demais se isso acontecesse. Não me desapontando, ele riu suavemente, uma risada que estava longe de ser amigável. Mathias se recostou na cadeira, observando-me com um misto de diversão e desprezo. 

— Sua ousadia é fascinante, Eva. – gracejou, se mostrando um dissimulado nato, andando pelas bordas daquela conversa. — Seria sábio não subestimar a complexidade do jogo que você escolheu participar. Às vezes, a aparente simplicidade esconde o verdadeiro perigo. – enquanto ele falava, uma sensação enervante começou a pinicar minha pele. Ele estava me ameaçando? Huevón³, corajoso! 

— O que vejo é que o jogo que vocês estão fazendo é uma peça de teatro para encantar o público. Então me diga, o que exatamente você tem a oferecer além de uma fachada ameaçadora?

Mathias inclinou a cabeça, seu sorriso se alargando de maneira que sugeria certo contentamento com a petulância incontida na minha resposta. A atmosfera estava pesada, como se um raio estivesse prestes a partir aquele restaurante ao meio.

— Não se apresse em julgar, sundar nashvar⁴‬. Há mais em jogo do que imagina. – sentenciou. 

 

Mathias levantou-se lentamente, e saiu do restaurante sem me dar um segundo olhar. Eu observei sua partida com certo alívio e apreensão. Minha estratégia não foi apenas sobre tirar informações, mas também sobre decifrar suas pretensões, e assim poder preparar o meu próprio movimento. Aquela conversa não tinha revelado muito além do que eu queria, contudo, serviu para me mostrar o nível da confiança deles sobre estarem no controle. A trama estava se desenrolando com rapidez, e eu estaria pronta para o próximo ato.

Fim do capítulo

Notas finais:

¹Desgraçado, em espanhol

²Filho da puta, arrogante, em espanhol

³Desgraçado, em espanhol

?? Bela mortal, em híndi

 


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