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Bodas de Odio por Thaa

Ver comentários: 5

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Palavras: 3218
Acessos: 1297   |  Postado em: 03/09/2024

Capitulo 2

 

 

Capítulo 2

 

Amerah de Valloni, ou a Duquesa, como era popularmente conhecida por todos ali na Espanha, em que pese em nada relevasse aquele título nobiliárquico para sua vida, tinha chegado ao escritório da empresa, que um dia pertenceu aos seus antecessores, fazia pouco tempo. Ao lado de seu pai, Arthur, o Duque de Valloni, Amerah vice presidiu aquela empresa de radiofusão com mãos de ferro. Hoje em dia a poderosa mulher, com a recém aposentadoria do pai, assumira a presidência do grande império, junto com a CEO lady Isabela, uma mulher que por muitos anos fora amante do garboso Duque, e com a fatídica morte da mãe de Amerah, Ana de Lutero, há pouco mais de quinze anos, Isabela se tornou a nova Duquesa de Valloni, título este que ela fazia questão de esbanjar para a sociedade como se fosse um troféu.

Amerah respirou impaciente. Após a morte da mãe e do trágico fim do seu casamento, ela se tornou um ser amargo para aquela vida, vivia-a de maneira intensa, mas não feliz. Não era filha única, tinha uma irmã caçula, de nome Aurora, uma jovem rebelde de 15 anos, que veio ao mundo após a morte da mãe, que morreu poucos minutos após o parto.

Em silêncio, a Duquesa, sentada sobre sua cadeira executiva de couro preto, observava o dia nublado que se exibia através dos delicados vidros das janelas de seu escritório localizado no vigésimo terceiro andar de um edifício preto e espelhado, onde funcionava a sede da empresa de radiofusão Visión Tv, uma empresa que atuava também na indústria cinematográfica, mídia impressa, internet e...atualmente, Amerah pretendia implantar um serviço de streaming. Mas os planos ainda estavam no papel.

Relanceou os olhos pela sala que um dia pertenceu ao seu pai, notando que a atmosfera era predominantemente masculina, mesmo que tivesse pedido para que o arquiteto mudasse alguns singelos detalhes. Seu pai sempre teve bom gosto, exceto para a atual esposa e para as inúmeras amantes que tivera, ainda que dissesse morrer de amores pela esposa.

Ela meneou a cabeça, voltando a observar atentamente os detalhes da sala com vibrantes cores marrons, cinzas e pretas. Tudo era muito simples, não gostava de nada rebuscado, detestava gastar seu tempo com a balburdia da futilidade, não tinha tempo para isso, era uma mulher ocupada e cheia de responsabilidades na cabeça.

Esboçou um suspiro inaudível, externando a dor da decepção e das tragédias que se sucederam em sua vida. Pensou na ex-esposa e sentiu um furor no peito, como uma flecha que é lançada e acerta o alvo humano, rasgando a carne e estilhaçando o coração. Havia uma profundidade inesquecível naquela tragédia, que ainda hoje assombrava, um triste passado que persistia em estar sempre presente, corroendo as migalhas de felicidade dos seus dias miseráveis.

Mas uma mulher como ela não podia se dar ao luxo de ser triste ou de demonstrar fraqueza, agora era presidente de um grade império, onde colecionava muitos inimigos que apenas aguardavam um erro seu, para decretar sua ruína...mas o principal inimigo era sua madrasta e os aliados dela.

Ligou o computador e digitou a senha, porém, foi interrompida pela batida fraca que soou na porta do escritório.

— Entre. — Mandou e ficou a aguardar a entrada da pessoa.

Era Jorge, o segurança que cuidava de Aurora, o homem adentrou a sala relutante, diante do olhar impaciente da mulher.

— O que foi agora, Jorge? — Encarava-o de maneira firme, enquanto aguardava o que ele tinha a dizer.

— É a Duquesinha, senhora Amerah.

— O que aquela peste de menina fez agora? — Perguntou, estressada e espalmou a mão na mesa.

— A diretora do colégio me pediu para chamá-la, com urgência. — Comunicou, já esperando por uma explosão da mulher.

— O que aquela maldita pirralha fez desta vez? Por acaso ela acha que não tenho o que fazer? Que não tenho responsabilidades para lidar? — Apesar da raiva, a voz não esboçava gritaria, mas passividade.

Jorge apenas assentia sem dar um pio, diante da postura imponente da poderosa mulher. Observou-a passar umas das mãos pelos fios sedosos dos cabelos negros e logo em seguida respirar fundo, parecia soltar fogo pelo nariz. Não queria estar na pele da Duquesinha.

Amerah se levantou devagar, pegou a bolsa e começou a caminhar lentamente para a porta de saída, ainda percebeu os olhos amedrontados do pobre homem, mas não se importou com isso, não era uma pessoa de nutrir compaixão ou afeto por ninguém, ainda mais depois que descobriu que aquele traidor era primo de Isabela e estava ali somente para lhe espionar.  

— Está bem — falou, impaciente, quase tendo um ataque de nervos — leve-me até o colégio. Já a coloquei naquele internato para evitar ter dor de cabeça com aquela pirralha, mas pelo jeito ela continua a fazer rebeldias, não me obedece e papai já está muito velho para lidar com as maquinações daquela pestinha. E você — fuzilou o homem com os olhos negros — parece que não sabe cumprir com o seu papel direito, chega a ser patético o modo com aquela pirralha te dribla.

— E a senhora também, que vive presa e amargurada dentro desta sala, como uma mulher infeliz...deve ter sido por isso que sua esposa a traiu.

Ela parou de andar, como se tentasse ponderar as palavras ferinas, encarou-o lentamente. Sabia que Jorge e Isabela viviam a tramar pelas suas costas, querendo sua ruína para enfim presidir o império construído por sua família.

— Não lhe dei o direito de me desrespeitar. — Falou por entre os dentes e o esbofeteou com toda força na cara.

O homem a olhava abismado, como se ainda não acreditasse no que tinha acontecido.

— A partir de hoje você não trabalha mais para mim, pensa que não sei de suas artimanhas junto a minha madrasta? É primo dela. Você e ela podem achar que sou idiota, mas eu te garanto que não sou nem um pouco idiota. Antes de você subir a montanha eu já estarei no regresso, pobre Jorge. Era melhor você ter sido leal a mim, Isabela não vai te dar nada no final. Você bem como todos aqueles que estão com ela, perder-se-ão em suas próprias ganâncias. Antes de você e ela me derrubar, eu os derrubo bem primeiro. — Ameaçou e saiu andando a passos firmes.

Jorge ficou a olhar para a mulher se afastar. Estreitou os olhos.

“Maldita vadia.”

Pensou furiosamente e foi para a sala de Lady Isabela. Levou a mão ao rosto, sentindo o ardor pelo bofetão que levou minutos atrás. Abriu a porta da sala da madrasta de Amerah e encontrou com uma mulher magra, alta, rosto comprido e cabelos loiros, sentada diante de uma mesa branca de escritório. Ela falava ao telefone, mas desligou assim que viu o homem entrar com uma expressão furiosa em sua sala.

— O que passa, Jorge?

— A vadia imunda da sua enteada esbofeteou meu rosto. Ninguém pode com aquela fera.

Isabela arregalou os olhos, escandalizada com o que ouvia.

— Você está de brincadeira, não é?

— Nem um pouco. Não vê como meu rosto está vermelho? Ela pode ter mãos bonitas e delicadas, mas lhe garanto que também são bem pesadas, pude sentir o peso da mão dela. Ela sabe que tramamos contra ela.

— Vou pegar uma água para você. Não se preocupe. — Levantou-se e foi até um móvel onde havia algumas taças e garrafas. Encheu uma das taças com água e caminhou rápido até o homem. — Como ela pôde se atrever a tanto? — Indagou, indignada.

— Ninguém pode com aquela mulher. Não dá para cutucar onça com vara curta.

— Tenha calma, vamos fazê-la pagar pelo que te fez.

— Ela sabe que sou seu primo, não apenas um mero desconhecido buscando emprego.

— E como ela descobriu isso? — Perguntou em tom furioso.

— Muito possivelmente ela deve ter um pacto com o diabo. Ou quem sabe a Duquesa seja a própria diaba.

— Não se preocupe. Em breve ela terá o que merece.

— E minha posição como fica dentro da empresa já que ela me expulsou como se eu fosse um vira-lata?

— Por enquanto você será meu motorista.

— Motorista?

— Está de bom tamanho, por enquanto.

 

***

 

Amerah desceu do carro e seguiu na direção da entrada do colégio interno. Sentia o peso dos olhares dos professores e de algumas adolescentes sobre ela. Não havia um só cidadão ali dentro do país que não a conhecesse, bem como sua fama. As pessoas não apenas a olhavam pelo seu título, mas também por ser uma mulher muito bonita e bastante atraente.

Sem se importar com olhares, caminhou apressada até a diretoria. Estava com um milhão de coisas para resolver na empresa e ainda tinha de lidar com as aventuras maldosas da irmã mais nova, já que, no entendimento dela, não havia uma só pessoa no mundo que fosse capaz de mudar a cabeça desajuizada daquela garota.

“Isso é inadmissível. Como aquela pirralha pode se atrever a me dar mais dor de cabeça ainda? Não acredito que isso está acontecendo de novo. Achei que tivesse me livrado do problema, mas pelo visto, não, não me livrei.”

Pensou irritada, conforme caminhava na direção da sala da diretora do colégio.

“Preciso arranjar um jeito de deter aquela peste de menina, antes que eu enlouqueça ou antes que ela me arranje mais problemas.”

Adentrou a sala da diretora e foi recebida com cordialidade, mas também com bastante seriedade pela mulher de rosto cadavérico sentada numa cadeira vermelha, atrás de uma escrivaninha de mogno marrom. Usava um vestido cujas cores simbolizavam o matiz de cores do colégio, vermelho, dourado e branco.

— Duquesa, bom dia.

— Bom dia. O que passa desta vez, Liana? — Indagou , impaciente. O semblante sério sempre causava temor e relutância nas pessoas.

— Aurora e algumas colegas fizeram algo inadmissível dentro desta escola. Algo que quebra nossas regras violentamente.

— E o que foi que aquela pirralha fez agora? — Encarava a diretora, com as duas mãos na cintura.

— Fizeram bullyng com uma das nossas bolsistas o que acabou por ser a razão de a nossa aluna bolsista quebrar um dos braços.

A diretora viu os olhos negros da Duquesa se estreitaram, mas o restante da expressão permaneceu inalterável. Como se ela ponderasse sobre o que falaria e o que faria.

— Achei que este colégio tivesse competência para dar limites a jovens rebeldes como minha irmã, mas parece que me enganei, não, Liana? — Ironizou, com aquele costumeiro ar de sarcasmo.

— Infelizmente, sua irmã vive a ameaçar a todos dentro desta escola. Se apresenta como prima do rei e por isso pode fazer o que bem desejar.

— Ela é só uma pirralha rebelde, tem apenas 15 anos e mesmo assim este colégio se mostra incapaz de conter uma simples garota malcriada. — Meneou a cabeça de maneira irônica.

— Infelizmente, o Princess Royal não tem culpa, Duquesa Amerah. Sua irmã é um ser impossível. Você também era, acaso não se lembra de como vivia a beijar suas coleguinhas como se fosse uma Don Juan?  

Liana mirou a bela mulher de cima a baixo. Na casa dos 30 anos e ela permanecia belíssima. Sempre fora uma jovem linda e agora se tornara uma mulher linda, alta, magra, cabelos negros, pouco abaixo dos ombros. Vestia-se sempre com aqueles ternos formais, femininos, o que davam a ela uma aura soberana, de uma mulher que concentrava em mãos muito poder. Tinha uma expressão extremamente séria, mas os olhos exibiam a tristeza e as cicatrizes de sua alma.

— Não estou aqui para que você faça comparações entre minha irmã e eu, muito menos para falar coisas a respeito do meu passado, você por acaso já se esqueceu de quem sou? Estou aqui para resolver o problema que vocês enquanto colégio foram pagos para resolver e mesmo assim não o fizeram. Não acredito que isso possa estar acontecendo justo neste dia em que tenho inúmeros compromissos. Onde ela está?

— Na sala de detenção.

— Mande que a tragam para mim.

Liana assentiu e pegou o telefone, ordenando que um dos funcionários levasse a Aurora até sua sala.

Em poucos minutos a porta foi aberta e um homem entrou acompanhando a adolescente, que ao ver a irmã tentou fugir, mas foi detida no mesmo instante.

— O que você faz aqui?! — A garota gritou em tom lamurioso.

— Vim limpar a sujeira que você sempre faz. Parece que se esquece de que faz parte da família real. Essas suas irresponsabilidades podem te custar muito caro, pirralha.

— Você não é minha mãe! Vai embora.

— Vou sim — esboçou um sorriso sarcástico — mas irei te levar comigo. — Andou lentamente até a garota de cabelos longos e negros  e a pegou por um dos braços. A jovem tentou se esquivar, mas não era páreo para a força da Duquesa.

— Me solta! Me solta, Amerah!

— Vou te soltar, mas no lugar certo. — Saiu arrastando Aurora bruscamente até o carro e a empurrou para dentro do veículo. Travou a portas e ligou o automóvel, dando partida logo em seguida.

— Vou contar tudo ao papai! Você entendeu? Você machucou meu braço.

— É mesmo, pirralha? E o braço da sua coleguinha bolsista será que dói menos que o seu?

— Não fui eu que quebrei o braço dela!

— Ouvi dizer que você é a líder daquele grupo de pirralhos inúteis e fúteis.

— Você está enganada! Mentiram para você isso sim!

— Basta! — Bateu o punho fechado no volante do carro. — Não quero mais ouvir essa sua voz irritante de garota mimada. Não tolero garotas mimadas, que acham podem fazer tudo que lhe der na tenha. Garotas como você merecem uma boa lição. Um bom castigo, para aprender a ser gente, se portar como gente, não como animais.

— As pessoas também te chamam de onça, de fera, de selvagem, é bem pior!

Amerah deu de ombros.

— Não me importo com o que esses canalhas dizem.

— Pois devia se importar arrogante Duquesa. Você se acha muito poderosa, mas no fundo você não passa de uma pessoa triste e cruel. Odiada por todos que te conhecem. Você não presta.

— E adolescentes que praticam bullyng prestam? — Indagou num franzir de cenho.

— Eu já disse que não tive culpa, não fui eu!

— Cale-se! E me respeite, ainda sou sua irmã mais velha.

— Você me odeia! Desejou que eu nunca tivesse nascido. — Choramingou.

— Esse seu choro é simplesmente irritante, assim como você.

— Por que você não me mata logo já que me odeia tanto? Também, não se pode esperar amor de alguém que odeia até a si mesma.

Amerah ignorou totalmente a irmã. Parou o carro na garagem da casa de seu pai e foi até a porta do carona, abriu-a e saiu puxando Aurora pelo braço até o interior da propriedade.

— Menina o que é isso? — Perguntou Maria, a governanta da casa que já trabalhava com os Vallonni de Lutero desde que Amerah era só uma criança. Então era como se fosse a avó das Duquesas. — Santo Cristo.

— Onde está papai, Maria?

— Maria, por favor, me ajuda.

Aurora tentava a todo custo se esquivar da irmã, mas não conseguia.

— Está no escritório dele, Amerah. Solte a menina Aurora, por favor eu lhe peço.

— Não sem antes falar com o meu pai. — Dito isso saiu arrastando a irmã até o escritório do Duque. Sem bater, entrou abruptamente e largou a irmã sobre um sofá que havia no cômodo antigo.

Arthur mirou as duas filhas sem entender o que estava acontecendo. Sabia que ambas viviam em pé de guerra, pois Amerah, por motivos que nunca compreendeu odiava a irmã mais nova.

— O que houve,  Amerah e Aurora?

— O que houve, papai? Será que o senhor não consegue imaginar o que essa pirralha fez? Agindo impensadamente, querendo causar um escândalo para a família real.

— Mentira, papai! Ela está falando coisas das quais não sabe! Não sabe! — Gritava chorosa.

— Aurora, minha criança, por favor se acalme. Vá para o seu quarto. Preciso de conversar com a sua irmã. — Arthur pedia com toda paciência do mundo.

Aurora nunca confrontava o pai. Então apenas acatou sem relutâncias o pedido dele. Saiu do escritório e deixou-o com a irmã mais velha.

— O que houve, Amerah? Por que tratou sua irmã assim?

— Por quê? O senhor ainda pergunta, papai? Sua filha está querendo causar um escândalo na família real. Se formos novamente aos holofotes será a grande chance de o parlamento derrubar a monarquia e tomar a liderança suprema que tanto almeja dentro deste país. Gustav e sua corja de parlamentares são cruéis e corruptos.

— Ora, Amerah,  a crueldade é muito relativa, minha filha.  Você acha que seria tão fácil assim para os parlamentares ascenderam ao poder deste país e derrubar o rei?

— Nada é impossível à ganância, papai. Por que o senhor acha que ainda permaneço casada com aquela mulher? — Falava de Júlia com certa raiva — para evitar um escândalo a nossa família. Os parlamentares esperam apenas algo desse tipo para virar a atenção dos holofotes para os Valloni e tentar nos derrubar. O senhor bem sabe que os parlamentares almeijam o poder supremo, não mais desejam que o Presidente do Governo seja nomeado pelo rei. Então melhor que evitemos escândalos na nossa família. 

— E o que pensa em fazer com a sua irmã?

A mulher ficou em silêncio por alguns minutos, depois voltou a falar, olhando ativamente para o pai.

— Mandarei que viva no palacete até completar seus 18 anos, vai trabalhar na roça junto com os demais trabalhadores das terras rurais, no cafezal, no vinhedo, no campo de girassóis, assim quem sabe ela aprende a ser menos fútil igual aqueles amiguinhos inúteis dela, que os pais fazem tudo o que eles querem e ainda passam pano sobre os erros deles. — Falava rigidamente.

— Mas Amerah...— o Duque estava abismado. — Isso é severo demais para Aurora. Quem vai cuidar de sua irmã por lá?

— A Maria irá com ela, também enviarei dois seguranças para que fiquem de olho nela. O senhor bem sabe que isso será a melhor opção. A monarquia está frágil a cada ano, não podemos permitir a queda dos nobres e deixar que os parlamentares corruptos tomem conta deste país.

Arthur ficou em silêncio por quase dois minutos. Os olhos verdes fixos num brasão dourado que tinha sobre sua mesa, o brasão de uma leoa que simbolizava a Casa Lutero, de sua amada e falecida Ana de Lutero. Fechou os olhos e levou uma das mãos aos cabelos grisalhos, os quais mandava pintar esporadicamente, para encobrir as marcas do tempo. Depois muito pensar, disse:

— Vou permitir que faça do seu jeito, mas a responsabilidade por qualquer dano a Aurora será exclusivamente sua.

Amerah apenas assentiu e se retirou do escritório.

Era uma mulher que sabia persuadir e sempre conseguia tudo o que queria.

Jogava as cartas e ganhava o jogo.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Meninas, demorou um pouco, mas saiu. rsrs. 

Bjss, se cuidem! 

 

Thaa :) 


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Comentários para 2 - Capitulo 2:
Sissi
Sissi

Em: 23/02/2025

E tudo por falta de diálogo.

Responder

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Sissi
Sissi

Em: 23/02/2025

Acho que tem um mal-entendido entre as irmãs. 

Responder

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Mmila
Mmila

Em: 03/09/2024

Ô_Ô

Severa hem!

Quanto mal entendido entre essas duas.


Thaa

Thaa Em: 21/09/2024 Autora da história
Oi, Mmila!
Muitooo severa...rsrsrs.

Hoje teremos mais um.

Bjss! :)


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 03/09/2024

Eita que começou bem kkkk.


Thaa

Thaa Em: 21/09/2024 Autora da história
Oi, Marta! :)

Começou num entrave kkkk.

Bjss!


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Nenete
Nenete

Em: 03/09/2024

Oi Thaa,

Um capítulo para conhecermos um pouco da Amerah e sua família real com uma irmã adolescente e problemática. 


Thaa

Thaa Em: 21/09/2024 Autora da história
Oi, Nenete! :)

Neste tivemos a oportunidade e conhecer a ponta do iceberg, depois conheceremos uma flor e suas raízes. rsrs

Bjsss!


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