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Até Você Chegar por AlphaCancri

Ver comentários: 5

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Palavras: 3119
Acessos: 2184   |  Postado em: 30/08/2024

Capítulo 24

            — Oi…

            Marisa não conseguiu, e nem quis, evitar a voz tão melosa quanto a dela:

            — Oi, minha linda. Tudo bem?

            Laila respondeu com um sorriso nos lábios:

            — Sim e com você? Como foi a entrevista?

            Tinha feito a entrevista de emprego e depois almoçou sozinha em um restaurante por perto. Assim que entrou no carro, ligou para Laila, pois já tinha pedido que ela avisasse quando estivesse disponível no horário de almoço:

            — Eu gostei… O escritório é bem moderno, a proposta foi boa…

            Suspirou um pouco abatida e completou:

            — Mas ainda é estranho entrar em outro escritório pra trabalhar.

            Laila entendeu perfeitamente:

            — Eu imagino… Você recusou?

            — Não… Me deram uns dias para analisar antes de dar a resposta.

            Ouviu Laila falar com alguém antes de voltar a falar com ela:

            — Que bom… Assim você pensa com calma.

            Perguntou, não querendo atrapalhá-la:

            — Precisa desligar?

            Querendo aproveitar o máximo a conversa, Laila respondeu rapidamente:

            — Não… Ainda tenho uns minutos antes de voltar.

            Genuinamente querendo saber sobre cada detalhe da vida dela, Marisa perguntou:

            — Como está sendo seu dia?

            Laila recostou as costas na cadeira:

            — Bastante trabalho, uma audiência bem chata daqui a pouco… Mas tô contando os minutos pra chegar a noite e poder te encontrar.

            Contrariando tudo que tinha pensado, arquitetado e conversado com Marisa, Laila já não aguentava mais lutar contra a vontade quase insana que sentia de encontrá-la todos os dias. As noites que passava sem ela eram horríveis e mal dormidas. Geralmente se falavam por chamadas de vídeo, mensagens ou ligações durante toda a semana e se encontravam na sexta à noite, quando passavam o restante do fim de semana juntas. Por isso Marisa ficou surpresa quando ela propôs que se encontrassem numa quarta-feira:

            — Eu ouvi direito? Vou te ver pessoalmente hoje?

            Laila riu e confirmou:

            — Se você quiser, é claro.

            Se deliciou com a risada de Marisa do outro lado. Depois ouviu ela dizer:

            — Você sabe que por mim nós estaríamos juntas todos os dias. Morro de saudades de você.

            Laila perdeu o ar por um segundo e, quando ia responder, uma colega entrou na sala. Ela fez um sinal para Laila indicando as folhas que tinha na mão e apontou para mesa, informando que as deixaria ali. Já sabendo que seu horário de almoço tinha acabado e que aqueles papéis eram importantes, pediu que a colega esperasse e voltou a falar com Marisa:

            — Preciso ir… Te ligo quando sair do escritório, pode ser?

            *****

            Marisa quase correu até o quarto quando ouviu o celular tocar. Atendeu com pressa:

            — Alô?

            Laila foi absolutamente direta:

            — Eu vou pra sua casa ou você quer vir pra minha?

            Sorriu com a pergunta:

            — O que você quiser, meu amor.

            Laila mordeu os lábios, sem conseguir conter o frio na barriga, que sentia toda vez que Marisa a chamava daquela forma. Em todas as vezes quis corresponder, mas se segurava. Achava cedo, precipitado demais:

            — Você quer vir pra cá? Pode trazer o Caju.

            Marisa adorou a proposta e a preocupação dela, mas sabia que Caju não daria sossego em uma casa completamente nova para ele explorar:

            — Vou deixá-lo na creche hoje. Que horas posso ir?

            Se arrepiou quando ela respondeu:

            — A hora que você quiser. Vou estar te esperando…

            Quase uma hora depois estava abrindo a porta para que Marisa entrasse. Sorriu e arqueou as sobrancelhas ao ver que ela trazia uma bolsa.

            Marisa percebeu a expressão dela e falou rapidamente:

            — Calma… Não estou me mudando pra sua casa. Só trouxe roupas pra colocar amanhã e meu notebook.

            Laila riu, se aproximou dela e deu um selinho em sua boca:

            — Eu nem falei nada…

            Deixando a bolsa no sofá, se virou para ela:

            — Nem precisava. Sua cara de espanto disse tudo.

            Laila a abraçou, passando os braços em volta do pescoço dela:

            — Estava com saudades.

            Marisa a beijou na bochecha, no pescoço, inspirou sentindo o cheiro dela, buscou a boca e demonstrou antes de dizer:

            — Eu também… Muita.

            Se desvencilhando e andando em direção à cozinha, Laila perguntou:

            — Está com fome?

            Ouviu a resposta dela, que ainda estava na sala:

            — Começando a ficar.

            Já abrindo a geladeira, sugeriu:

            — Que tal se a gente fizesse uma lasanha?

            Só quando chegou na cozinha, Marisa perguntou:

            — A gente?

            Entregando um pacote de massa nas mãos dela, ordenou:

            — Coloque pra cozinhar.

            Marisa sorriu de canto:

            — Sim senhora.

            Horas depois já tinham comido e arrumado a cozinha. Ainda ficaram conversando um pouco na sala, antes de irem para o quarto. Marisa deitou primeiro e ficou admirando Laila trocar a roupa pelos pijamas. Quando ela também se deitou, imediatamente se procuraram, se abraçando, uma de frente para outra:

            — Qual é sua agenda de amanhã?

            Marisa respondeu dando de ombros, pois era tudo que vinha fazendo há um tempo:

            — Terapia e estudos.

            Laila se aninhou nos braços dela:

            — Você vai ficar aqui?

            Marisa se afastou um pouco para olhá-la:

            — Não que eu esteja reclamando… Mas o que está acontecendo?

            Laila também riu antes de responder:

            — Você faz isso comigo… Não tô aguentando ficar longe de você.

            A resposta fez Marisa ficar séria. Acariciou o rosto dela com as pontas do dedos e disse:

            — Você não sabe o quanto eu amei ouvir isso.

            *****

            Na sexta-feira quando Laila saiu do escritório, Marisa já estava a esperando dentro do carro. Assim que entrou, se aproximaram e trocaram um beijo rápido:

            — Direto pra sua casa?

            Laila acenou positivamente com a cabeça:

            — Por mim, sim. Você já passou em casa?

            Saindo da vaga, Marisa respondeu:

            — Sim, fui pegar mais roupas.

            Estavam dormindo juntas no apartamento de Laila desde a noite de quarta-feira. Parecia uma necessidade quase vital para ambas a presença uma da outra. Já nem pensava na ideia de passar a semana longe dela:

            — E o Caju?

            Parando no sinal, Marisa a olhou:

            — Ainda tá na creche.

            Laila fez um expressão de sofrimento:

            — Por que a gente não passa lá pra pegá-lo?

            Ainda ficava receosa com a ideia de levar o cachorro para o apartamento de Laila:

            — Quando eu for pra casa eu vou buscá-lo.

            Laila acariciou a perna dela devagar ao argumentar:

            — Eu acho que vai demorar pra você voltar pra casa.

            Marisa a olhou rapidamente, logo voltando sua atenção para o trânsito, sem conseguir conter o sorriso:

            — É mesmo?

            Também sorriu e insistiu:

            — Vamos buscar o Caju. Tadinho, ele deve estar morrendo de saudades de você. E eu sei como é isso… Não desejo pra ninguém.

            Marisa riu alto e concordou:

            — Tudo bem… Você venceu a causa.

            No caminho, pararam em um petshop e compraram cama, ração, tapete higiênico e outros itens que Caju iria precisar.

            Quando entraram no apartamento, Marisa o manteve na coleira, andando com ele por todos os cômodos, ainda com receio de deixá-lo livre sozinho. Depois que ele pareceu satisfeito em conhecer o lugar, finalmente o soltou.

            — Viu, ele é muito educado.

            Marisa olhou para Laila:

            — Não se engane tão fácil assim… Ele é bem dissimulado às vezes.

            Uma semana se passou com Marisa e Caju praticamente morando no apartamento de Laila. Durante o dia, enquanto Laila estava no escritório, Marisa se dedicava ao doutorado. Havia decidido recusar a proposta de emprego. O tempo que levaria apenas indo e voltando do escritório pesou bastante na decisão.

            Recebeu uma ligação de Sônia, que estava de férias, e marcaram de se encontrar em um café, para matar a saudade. Quando Marisa chegou, ela já estava sentada. Levantou para que as duas pudessem se abraçar:

            — Você está diferente…

            Se sentando em frente à ela, Marisa franziu o cenho:

            — Meu cabelo cresceu um pouco.

            Sônia balançou a cabeça em negação:

            — Não é isso… Não é uma mudança física, é como se você estivesse brilhando, emanando uma luz, sabe?

            Riu da descrição dela e não conseguiu se conter:

            — Eu estou amando, Sônia… É isso.

            A garçonete se aproximou e entregou o cardápio. Depois que ela anotou os pedidos e se afastou, Sônia perguntou:

            — Quer me contar?

            Olhou para a mulher em sua frente. Ela sempre havia sido muito mais que uma colega de trabalho. Era a única amiga de verdade que considerava ter. Antes de Laila, somente com Sônia conseguia conversar à vontade:

            — O que é que meu pai disse sobre minha saída do escritório?

            Sônia deu de ombros:

            — Não falou muita coisa. Só disse que você se dedicaria ao doutorado, e iria ficar fora por tempo indeterminado. Mas todo mundo sabia que não era só isso… Primeiro a sua briga com doutor Edgar, a separação… E aí você simplesmente nunca mais aparece no escritório, te tiram de todos os processos…

            Marisa deu um pequeno sorriso triste:

            — Eu imaginei que ele jamais daria explicações sobre isso.

            Os pedidos chegaram e Sônia deu um pequeno gole no café. Depois, parecendo um pouco sem jeito, disse:

            — Tem um história rolando nos corredores.

            Marisa também provou seu cappuccino:

            — Que história?

            A hesitação de Sônia estava visível na forma pausada com que ela falou:

            — Que você… E doutor Edgar se separaram por conta da… Doutora Laila.

            Realmente curiosa, Marisa pediu:

            — Me conta isso direito…

            Sônia suspirou, pousou a xícara no pires e perguntou:

            — Posso te contar exatamente o que eu soube, e como eu soube, sem rodeios?

            Marisa apoiou os braços na mesa e aproximou o rosto com toda atenção:

            — Por favor!

            Ela também projetou o corpo para frente, como se fosse contar um segredo:

            — Comecei a ouvir burburinhos pelos corredores já imaginando que era sobre sua saída. Devagar fui me aproximando das outras secretárias, até que um dia a Juliana, secretária do doutor Edgar, não se aguentou e me contou tudo na hora do almoço. Disse que você e a doutora Laila estavam tendo um caso, que seu ex-marido pegou vocês duas na cama e por isso aquela briga no escritório.

            Marisa arqueou as sobrancelhas, mas não a interrompeu.

            — E quem disse isso pra ela foi a doutora Daniele que… Bem, segundo ela, era amante do doutor Edgar há um tempo.

A novidade naquela última frase era apenas o nome da advogada, pois Marisa nunca se preocupou em saber com quem Edgar mantinha os casos dele.

Sônia a olhou como se quisesse saber se poderia continuar. A incentivou apenas meneando a cabeça.

            — A doutora Daniele falou que Edgar ficou possesso em ser traído por uma mulher… Que ele contou tudo pro seu pai e por isso você foi expulsa do escritório.

            Quando ela terminou de falar, Marisa voltou a se recostar na cadeira:

            — Bom, a maior parte é verdade.

            Sônia também se sentou ereta. Não disse nada, esperando que Marisa falasse só o que quisesse.

            — Eu e Laila nos apaixonamos… Mas Edgar nunca nos viu juntas, muito menos na cama.

            Fez uma careta só de imaginar. Tomou mais um gole da sua bebida e continuou:

            — E como o grande covarde que ele é, foi correndo contar pro meu pai assim que eu pedi o divórcio. Meu pai e minha mãe nunca mais falaram comigo.

            Sônia meneou a cabeça:

            — Sinto muito, mas com todo respeito, doutora Marisa…

            Marisa levantou a mão a interrompendo:

            — Pelo amor de Deus, Sônia… Não me chame de doutora… Agora nós somos apenas amigas, você não é mais minha secretária.

            Sônia sorriu:

            — Tudo bem, Marisa… Com todo respeito, mas eu torcia muito pra que um dia você se livrasse daquele casamento horrível. Eu via como ele te tratava… Ouvia os boatos de traição. Inclusive morri de medo dele ter um caso com a doutora Laila… Ficava rondando a coitada o tempo todo.

            Marisa rolou os olhos:

            — Nem me fale…

            Sônia sorriu antes de dizer:

            — Ainda bem que foi você quem conquistou o coração dela.

            Sorriu com aquela frase. O coração acelerou. Só de pensar em Laila parecia que o ar ficava diferente, que as cores eram mais vibrantes, que tudo a sua volta ficava bonito.

            Mas sabendo que ainda era so o começo, ou melhor, o recomeço da relação delas, disse:

            — Estou tentando conquistar todos os dias…

            — Vocês estão juntas então?

            Marisa confirmou com um aceno de cabeça:

            — Estamos recomeçando… Depois de eu ter fugido.

            Sônia perguntou, juntando as peças:

            — Foi por isso que decidiu ir pra Londres de repente?

            Suspirou e confirmou mais uma vez.

            — Tadinha, agora eu entendo porque a doutora Laila ficou tão perdida. Você não tinha falado pra ela, não é?

            Quase sentiu uma dor física ao entender como tinha feito mal para Laila:

            — Não… Eu fugi da maneira mais covarde que você possa imaginar. Eu fui horrível.

            Ela estendeu a mão e tocou a de Marisa por cima da mesa:

            — Mas vocês estão juntas agora, não estão? Está tudo bem…

            Marisa apertou a mão dela:

            — Estamos… E eu tô tentando mostrar pra ela todos os dias o quanto eu me arrependo e o quanto eu a quero do meu lado.

            Sônia sorriu e apertou ainda mais a mão dela na sua:

            — Eu tenho certeza que ela sabe. Vocês duas sempre se deram tão bem… Sabe que, depois que fiquei sabendo dessa história toda, algumas coisas ficaram tão claras… O jeito com que vocês se olhavam, que vocês se tratavam… Era nítido o carinho e o respeito.

            Marisa sorriu genuinamente antes de dizer, com uma emoção evidente:

            — Ela é o amor da minha vida, Sônia.

            Parecendo se lembrar de alguma coisa de repente, Sônia soltou a mão dela e buscou algo dentro da bolsa:

            — Aqui… Também queria te encontrar para entregar isso. Meu convite de aniversário.

            Marisa pegou o cartão e o abriu:

            — Cinquenta e cinco anos, mas com uma carinha de jovenzinha.

            Sônia riu da brincadeira dela e depois explicou:

            — Eu coloquei dois convites individuais, caso você quisesse levar alguém. Mas agora que eu sei quem é o seu par, o convite também é pra ela. Eu adoraria ter a presença de vocês duas.

            Ela fez uma pausa e completou com um pouco menos de empolgação:

            — Eu tive que convidar todos do escritório. Sabe como é, né… Vou entender se não quiser reencontrar doutor Edgar… Ou seus pais… Mas, de verdade, se vocês forem, vou ficar muito feliz.

*****

            Laila ainda não tinha se acostumado com a recepção calorosa de Caju toda vez que entrava no apartamento. Sorriu e se abaixou, acariciando o focinho dele. Como todos os outros dias, ele se deitou, mostrando a barriga num pedido muito claro de carinho. Depois de algum tempo, finalmente se levantou e viu Marisa em pé, de braços cruzados, encostada na parede:

            — Estou esperando minha vez… Já que agora a prioridade é dele.

            Sorriram uma para outra, depois Laila se aproximou e a beijou levemente nos lábios:

            — Você não faz toda essa festa quando eu chego.

            Apertando os olhos e abrindo a boca em sinal de indignação, Marisa disse:

            — Que ótimo que você disse essa mentira deslavada justamente hoje...

            Pegou Laila pela mão e a levou até a varanda, parando ao lado dela e apontando para a mesa posta, à luz de velas, com um prato de risoto e uma garrafa de vinho no centro, e um buquê de rosas ao lado:

            — Que eu preparei essa pequena recepção que não chega nem aos pés da de Caju.

            Laila se virou para ela completamente muda. Demorou alguns segundos para conseguir falar:

            — Obrigada…

            A abraçou pela cintura e completou, antes de colar a boca na dela:

            — Erro meu, sua recepção sempre é maravilhosa.

            Quando já estavam sentadas e comendo, Marisa contou:

            — Encontrei Sônia hoje. Ela te mandou um beijo.

            Terminando de mastigar, Laila sorriu:

            — Onde? Ela é um amor…

            Largou o garfo e olhou de canto para Marisa:

            — Calma aí… Como ela sabia que você iria me encontrar?

            Marisa sorriu e explicou:

            — Ela me ligou e fomos à um Café.

            Se levantou em silêncio, caminhou até a bolsa que tinha deixado no sofá da sala, pegou o convite e o entregou à Laila:

            — Para nós duas.

            Quando se sentou de novo, concluiu:

            — Basicamente todos no escritório sabem sobre nós. Eu só confirmei.

            Laila a olhou surpresa, depois abriu e leu o cartão:

            — Você vai?

            Comendo calmamente, ela respondeu:

            — Depende… Só se você for comigo.

            A olhou tentando ler a expressão dela:

            — Você sabe que muito provavelmente nossos ex-colegas vão estar lá, né? Inclusive Edgar… Talvez até seu pai.

            Marisa meneou a cabeça e terminou de mastigar:

            — Sim, Sônia também me alertou pra isso. Mas eu não me importo. Não devemos satisfação a nenhum deles.

            Laila ainda ficou a olhando em silêncio por uns segundos. Entendia — e estava adorando — a forma com que Marisa vinha mostrando que queria realmente assumir aquela relação, de todas as maneiras possíveis. Mas se preocupava com ela, não via necessidade de que ela passasse por mais situações delicadas com os pais:

            — Tem certeza? Não me importo que você vá sem mim.

            Marisa a olhou nos olhos e tocou levemente sua mão:

            — Não tem nenhum lugar que eu queira estar se você não estiver comigo, meu amor.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 24 - Capítulo 24:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 31/08/2024

Boa Marisa cala a boca dessa gente fofoqueira.


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 01/09/2024 Autora da história
Eu tô amando essa Marisa cheia de atitude!


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mmila
Mmila

Em: 31/08/2024

Tá uma onde de amor.

Espero que não venha uma de terror.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mmila
Mmila

Em: 30/08/2024

Tá uma onde de amor.

Espero que não venha uma de terror.


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 31/08/2024 Autora da história
Eu também espero que continue a onda do amor!


Responder

[Faça o login para poder comentar]

SeiLá
SeiLá

Em: 30/08/2024

Ahhh


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 31/08/2024 Autora da história
Ahhh de felicidade ou Ahhh de tristeza? rsrs



SeiLá

SeiLá Em: 01/09/2024
De felicidade kkkkk



AlphaCancri

AlphaCancri Em: 01/09/2024 Autora da história
Ufa, que bom hahahah


Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 30/08/2024

Tá tudo muito lindo, mas esse encontro da 50 tipos de medo...será que vem a tempestade?


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 31/08/2024 Autora da história
Sempre que tá tudo muito bom a gente fica esperando a m acontecer né kkkk


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