Boa noite, leitoras!
Desculpa pelo atraso, mas espero que gostem do capítulo, pois dei o meu melhor!
Boa leitura!
Capitulo 28 – Somos tão jovens
Júlia
Saio da cozinha externa carregando um prato cheio de “panquecas” em uma das mãos e uma bandeja com duas jarras de vitamina, na outra.
Decidi preparar tudo do lado de fora da casa, assim, pude ficar perto das meninas enquanto brincavam com a Lili na piscina. Mais cedo, petiscamos queijos, salame, tomatinhos cerejas e azeitonas no bar molhado, e agora eu havia preparado algo mais substancial para o lanche da tarde, mais pela Lili. Porém, fiz dois tipos de vitamina de morango: uma alcoólica, para nós três, e a outra não alcoólica, para a menina.
É claro que aquilo tudo só estava sendo possível porque a Marta não estava em casa. Ela não entenderia porque a Emma está aqui com a irmã, sendo que ela e a Sofia nem estão mais juntas.
E bem, estava fora de cogitação explicar que a Emma tinha problemas com o padrasto. Se a Marta já implicava com a garota antes, imagina depois que soubesse que ela está envolvida em causas judiciais.
A Sofia achou melhor assim, e eu também, então, assim que ela me avisou que a mãe tinha saído de casa, vim para cá e a ajudei na limpeza da piscina enquanto ela enchia o máximo de boias que a gente encontrou no vestiário/despensa do jardim.
– Lili, vem comer. – A Emma chama a irmã pelo o que talvez seja a terceira vez. – Sabia que ia ser difícil fazê-la deixar a bola e entrar na piscina, mas não pensei que seria ainda mais difícil tirá-la da água. – A garota confidencia a nós duas, sorrindo.
– Parece que ela teve a quem puxar. – A Sofia diz e as duas trocam um sorriso cheio de cumplicidade.
Respiro fundo, enquanto repito o mesmo mantra que venho repetindo a mim mesma desde a noite que encontramos a Emma no mirante da praia:
“Você tem quase trinta e seis anos, Júlia, não pira, e não haja feito uma adolescente.”
Acontece que agora, toda vez que a garota chegava perto demais, eu tinha vontade de dizer: “Ok, ok, vocês são amigas, mas quem está fodendo com a Sofia aqui sou eu, porr*.”
Não acredito que estava com ciúmes àquela altura da minha vida. Quero dizer, isso nunca me aconteceu antes e eu sempre fui o oposto de uma pessoa possessiva. Era preocupante o quanto a Sofia mexia comigo e o quanto eu tinha me tornado uma Júlia completamente diferente, em uma versão de mim mesma que nem eu conhecia.
Sirvo a vitamina que contém álcool em um dos copos enquanto tento sair da versão “Júlia ciumenta” e incorporar a “Júlia responsável”.
– Bem, nós vamos comer, né? – Falo aquilo alto o bastante, para que a Lili escute. – Porque essa vitamina está tão, tão boa. – Digo dando um gole considerável no meu copo.
As duas logo entendem a minha estratégia e começam a fazer o mesmo.
– É Lili, e nem tem tantas panquecas assim e são as minhas preferidas, então não te garanto que vá sobrar. – A Sofia me olha, sorrindo, como se dissesse em silêncio um “muito obrigada” e eu pisco o olho de volta para ela.
O nosso plano dá certo, porque não leva mais que dois minutos para a Lili sair da água, correndo.
– Vem cá, peixinha, deixa eu te secar um pouco. – A Emma diz com a toalha que tinha trazido de casa em mãos.
Era uma toalha rosa pink com algumas listras brancas e uma bola de futebol desenhada no canto inferior direito. No centro, estava o nome da Lili e o número 10, simulando a estampa de uma camiseta de time.
Pelo o pouco que eu sabia da história das duas, deduzo que aquilo só podia ter sido um presente da Emma para a irmã. A garotinha se aproxima dela e logo é envolvida pela toalha. As duas riem e brincam enquanto a Emma enxuga a Lili com o tecido, bagunçando o seu cabelo e fazendo cócegas. Acabo sorrindo também, pela familiaridade naquela cena.
A Emma é bastante jovem, acredito que tenha apenas uns dois ou três anos a mais que a Sofia, mas, ainda assim, tranquilamente poderia se passar pela mãe da Lili, pela forma terna e responsável que tratava a irmã mais nova.
A Lili se senta na mesa e, como já desconfiávamos, parece esfomeada depois de quase três horas consecutivas brincando na piscina.
– Isso aqui tá tão bom... – A garotinha fala com o copo quase pela metade.
– Como é que se fala, Lili? – A Emma incentiva a irmã.
– Muito obrigada, tia Júlia. – A garotinha agradece enquanto limpa o “bigode” de leite deixado pela vitamina e a Sofia cai na risada.
– Lili, eu não sei se a Júlia gosta de ser chamada assim... – A Emma intervém, meio sem jeito.
– Não, tá tudo bem. Acho que já estou meio que acostumada com o título, na verdade. – Afinal, era como as crianças sempre me chamaram, quando eram pequenas.
Na verdade, o João Pedro ainda me chama assim, às vezes, sem falar que a Marta também não perdia a oportunidade quando estava afim de provocar.
– É... Vai ver você tem cara de titia mesmo, Jules, não tem jeito. – A Sofia chega com aquele olhar provocativo enquanto fala aquilo perto demais do meu ouvido.
– Não é o que parece que você pensa quando estou com a boca entre as suas pernas, né? – Sussurro bem baixinho, no seu ouvido, com o mesmo tom provocativo e vejo a garota respirar com certa dificuldade.
Ela sorri e morde o lábio. Tinha ficado sem palavras?
Sorrio, satisfeita.
– Eu vou levar isso de volta para a cozinha e dar uma geral por lá, tudo bem? – Me certifico com ela. – É bom que a Marta não note nada fora do lugar, quando chegar em casa. – Me justifico.
– Obrigada por estar fazendo isso... mesmo. – Ela externaliza a sua gratidão. A mesma que eu já sabia que ela estava sentindo antes mesmo de dizer uma sequer palavra, porque esse era o tanto que eu a conhecia. – Não sei nem como te agradecer... – Volta a falar perto do meu ouvido, naquele tom.
– Bem, hoje é dia treze... – Lembro a ela, apesar de ter certeza de que não tinha se esquecido. – Comece com um filme de comédia romântica que eu penso no resto... – Pisco para ela antes de me afastar com alguns pratos sujos e ela sorri, parecendo contente com a minha resposta.
Quando chego na cozinha, coloco tudo dentro da pia e começo pelo liquidificador.
– Você é muito boa com crianças. Tenho certeza que a Lili não vai mais querer saber de comer outra coisa. – A Emma entra atrás de mim com alguns copos e pratos vazios.
– Era a refeição preferida da Sofi-a, quando ela tinha a idade da Lili... Bem, acho que ainda é. – Sorrio enquanto olho para a Sofia. Pelo jeito, a Lili já tinha terminado de comer, já que as duas estão jogando bola agora. A garotinha chuta de volta para a Sofia, que elogia o seu arremesso, sorrindo. – Mas pelo jeito não sou só eu que que sou boa com crianças. – Digo aquilo olhando para as duas à nossa frente. – Sabe que eu não sabia que a Sofia levava jeito pra isso? Talvez porque eu sempre a vi como a criança da família.
– É... A Sofia gosta muito da Lili. Elas se deram tão bem em tão pouco tempo... – Ela diz e, por mais que se esforça muito, não consegue esconder que ainda sentia pelo término das duas.
Merd*.
– Sei o que você deve pensar... A Sofia ia ter uma vida ótima com vocês... – Digo enquanto coloco o último prato lavado no escorredor. – Eu sei e tentei dizer isso a ela algumas vezes, mas...
– Mas no final, ela só faz o que quer. – Ela termina a frase por mim.
– Acho que é mais ou menos por aí. – Digo caminhando pelo paisagismo que rodeia a área da piscina e me sentando no gramado enquanto sou acompanhada por ela, que se senta do meu lado.
– A Ma... Sofia provavelmente sonha com isso desde que tinha uns quatro anos. – Ela diz enquanto tento processar aquela informação. – E... pode parecer estranho o que vou dizer, mas... a verdade é que eu não entenderia se ela tivesse me deixado por qualquer outra garota, mas eu entendo que ela tenha feito isso por você.
– Você pode continuar chamando ela de Maria na minha frente, tudo bem? – Sorrio para ela, em forma de agradecimento.
– Eu também não vou me importar se você chamar ela de Sofi. – Ela sorri de volta para mim.
– Eu não pude deixar de reparar em você e na sua irmãzinha... – Mudo de assunto, depois de um momento. – Na forma que você trata ela, com tanta responsabilidade e carinho, mesmo sendo tão jovem. É admirável.
– Acho que eu precisei ser assim. – Ela diz aquilo enquanto observa a irmã jogando, do outro lado da piscina. – Eu não sou apenas a irmã da Lili, eu acabo fazendo vários papéis. Sou irmã, amiga, confidente, mãe... tudo junto, sabe? – Ela desabafa para mim.
– Sei... – Digo, a entendendo perfeitamente.
– Na adolescência... eu mal tinha amigos, ninguém entendia porque desde tão nova eu precisei assumir tantas responsabilidades. A primeira pessoa que pareceu entender isso foi a Maria. – Ela dá um meio sorriso.
– Tenho alguns palpites do porquê. – Sorrio, ao constatar o quanto as histórias se pareciam... Bem, até certo ponto. – Eu era exatamente assim com a Sofi. A mãe dela nem sempre foi presente, pelo menos, não do jeito que deveria ser e por muitas vezes tive que assumir esses vários papéis também. Por isso é tão...
– Complicado? – Ela completa por mim.
– É. – Concordo.
– Mas a Maria nunca foi da sua família... digo, de verdade. – Acrescenta. – É diferente, muito diferente. E pelo o que ela me contou, aposto que foi natural, não foi? Vocês se tornaram amigas, depois você viu ela se interessando por mulheres e ficando cada vez mais...
– Gostosa? – Termino por ela, por impulso, e me arrependo instantes depois ao me dar conta de que aquilo possivelmente soou um tanto quanto rude. – Desculpa, eu não deveria... – Digo, meio envergonhada.
– Não... Tá tudo bem, eu sei que ela é... – Ela dá um sorrisinho tímido. – Mas a Maria sempre foi sua, mesmo quando estava comigo. – Ela se esforça para colocar um meio sorriso no rosto.
Aquilo não deveria me deixar feliz, mas não consigo evitar, apenas tento guardar a vontade de sorrir.
– O problema é que nem sempre a Sofia parece entender o quanto pode ser complicado. – Retomo ao assunto principal da nossa conversa, enquanto fico me lembrando do desentendimento que tivemos, logo depois de o Clóvis ter aparecido no trabalho dela. – Eu sei que para a Sofia tudo parece tão fácil de se resolver, preto no branco. Sei disso porque quando eu tinha dezenove eu também pensava assim, só que não é tão simples.
– Tenho certeza de que a Maria estava ciente das condições, quando quis se envolver com você. Ela aceitou os riscos – Diz totalmente confiante, o que me faz pensar na conversa que tiveram sobre nós duas. – Mas sabe como a Sofia é... Ela é do tipo de pessoa que não para até conseguir tudo o que quer.
– É, sei bem. – Bufo.
O problema é que ela sempre quer mais e mais.
Pego um cigarro do maço que fica dentro do meu bolso e acendo com o isqueiro.
– Pode acender o seu também, se quiser. – Digo ao soprar um pouco de fumaça. Eu ofereceria o meu para ela, mas aposto que não teria a menor graça.
– Ah... Eu... – Ela começa a gaguejar enquanto tenta se explicar, provavelmente se dando conta de que eu sei mais do que deveria.
– Tá tudo bem. – Tento reconfortá-la. – Teve um dia que a Sofia chegou em casa cheirando à maconha, quando vocês ainda... estavam juntas, e como sei que ela nunca fumou, foi fácil de deduzir da onde veio aquilo... – Sorrio, ao me lembrar.
– Tem certeza de que não se importa? – Pergunta, desconfiada.
– Tenho... – Confirmo, até porque seria hipocrisia minha, se eu dissesse que me importava. – A única pessoa que se importaria não está aqui, então não vejo problemas. – Sorrio para ela.
Com a minha resposta, ela tira uma latinha prateada de dentro do bolso do próprio short – que deduzo que seja aonde guarda a erva, o que se confirma no instante seguinte – e pega um pedacinho de papel seda.
– Obrigada por isso. – Diz conforme coloca um pouco da erva triturada no centro do papel e o enrola.
– Não é só a Lili que estava precisando se distrair, né? – Fico pensando no quanto aquela menina deve ter precisado ser uma verdadeira fortaleza, nesses últimos dias.
Acho que ela merecia aquilo.
– É, acho que não. – Diz enquanto solta a fumaça pela boca e tosse uma ou duas vezes. – Você quer? – Ela estende o baseado para mim e eu a olho, meio sem jeito.
– Eu não sei... Eu não fumo maconha desde que eu tinha mais ou menos a sua idade... – Traduzindo: Não quero parecer ridícula na sua frente. – Acho melhor não... – Concluo.
– A idade não te impediu de pegar a Sofia. – Ela diz aquilo, sem nem pestanejar, e sinto minhas bochechas esquentarem, possivelmente ruborizadas. – Desculpa... – Logo acrescenta, provavelmente percebendo aquilo. – Eu não quis ser grossa, só estava brincando...
– Não... Tá tudo bem. Você tem razão, eu acho. – Estendo a mão para ela, que me alcança o baseado no instante seguinte que faço isso.
Levo-o à boca e dou uma tragada, soprando a fumaça para fora e tossindo um pouco mais do que uma ou duas vezes. Mas descubro que ainda consigo fazer aquilo, pelo menos.
– Sabe, eu ainda não te agradeci pelo advogado. – Diz depois de alguns instantes. – Por tudo o que vocês dois fizeram por mim, e continuam fazendo. Pouquíssimas pessoas fariam isso por alguém...
– O Renato é uma pessoa ótima mesmo, mas o que eu fiz, não foi nada. Eu só fiz a ponte entre vocês dois e eu faria isso por qualquer pessoa que eu soubesse que estava passando por uma situação difícil. – Sou sincera.
– É, mas você podia ter parado por aí, e não parou. – Ela me olha com certa admiração. – Também queria te agradecer por tudo o que fez por mim hoje e... principalmente, pela Lili.
– A sua irmãzinha é um amor e... bem, você sempre pareceu ser importante para a Sofia, e quem é importante para a Sofi é importante pra mim também. – Sorrio para ela.
– Confesso que no início eu fiquei com o pé atrás, mas... você é uma pessoa legal, Júlia. Não é pra menos que a Maria te adora. – Me confidencia.
– Acho que eu posso dizer o mesmo e... do que depender de mim, essa casa vai estar sempre aberta pra você. Pra você e para a Lili. Eu me viro com a Marta. – Brinco.
– Minha casa também, quero dizer, é pequena, mas se precisarem de algum lugar diferente para namorarem escondido, eu... – Ela para em algum pensamento.
– Melhor não. – Termino por ela, rindo.
– É, definitivamente não seria uma boa ideia. – Ela começa a gargalhar e eu também, sem nem saber exatamente o motivo, mas é uma boa sensação. Me deito na grama, com as mãos na barriga, me sentindo completamente...
– Vocês estão chapadas? – A Sofia se aproxima de nós duas e eu ergo o corpo com os cotovelos. – Eu não acredito. – Ela olha para mim com um sorriso de espanto.
– A culpa foi minha. – A Emma fala por nós duas.
– Você pode ficar também, eu deixo. – Provoco ela daquele mesmo jeito que eu costumava a provocar muito antes de estarmos juntas: Querendo mostrar que eu ainda tinha certa autoridade, como se não soubesse que quem manda em nós duas aqui é ela.
– E quem vai ficar minimamente sóbria pra cuidar da Lili? – Ela pergunta enquanto se senta entre nós duas.
Eu não diria que ela está exatamente sóbria, já que a vi bebendo pelos menos dois copos da batida alcoólica, mas...
– Esse é um bom ponto. – Digo e ela sorri para mim, como se admirasse o que está vendo.
– Você fica linda assim, sabia?
– Assim como? – Pergunto de volta.
– Leve. – Nós compartilhamos um sorriso. – E... um dia a gente ainda precisa foder estando chapadas... – Ela sussurra no meu ouvido e sinto algo dar cambalhotas entre minhas pernas.
Puta merd*.
– Eu ouvi isso, cacete. – A Emma reclama, sorrindo. – A minha casa está mesmo fora de cogitação, mas vocês duas com certeza precisam de um lugar. – Ela revira os olhos de uma forma divertida. – A coisa está mais séria do que imaginei.
– Espera, do que estavam falando antes de eu chegar? – A Sofia olha para nós duas, curiosa. – Não acredito que estava cogitando de eu e a Júlia irmos para a sua casa, Em. Você existe mesmo, garota? – Ela envolve os braços entorno do seu pescoço, sorrindo.
Novamente, respiro fundo. Sem chiliques, Júlia. Amigas se abraçam também, não é?
– Pra você ver o quanto essa erva aqui é das boas. – As duas trocam um sorriso. – Confesso que eu não tinha certeza se isso daria certo, enquanto estava vindo pra cá. Mas agora eu tô muito feliz por estar aqui, de verdade. – Ela desvia o olhar da Sofia, para mim, deixando claro que queria me incluir naquilo também.
– Não mais do que eu. – A Sofia se atira na garota, que acaba caindo na grama. E ver as duas grudadas daquele jeito me leva ao meu limite.
Ok, eu aguentei muitas coisas hoje, e tudo bem, mas se a Sofia acha que pode me deixar molhada em um momento – me falando coisas no pé do ouvido – e simplesmente se agarrar com essa garota – que é uma puta gostosa, não tem como negar – no instante seguinte, ela está bastante enganada.
– Sofia, pode me ajudar a pegar uma boia lá na despensa? – Me apresso a dizer enquanto me levanto bruscamente, antes que eu acabe criando uma cena bem aqui.
– Mais uma boia? – Ela estranha. – Júlia, a gente provavelmente já pegou to... – Eu lanço o meu melhor olhar de “sim, mais uma boia, porr*” e ela logo interrompe a sua linha de raciocínio, entendendo a seriedade do assunto. – Ah, tudo bem. – Concorda.
Caminho na sua frente, guiando nós duas pelo jardim até chegarmos ao local mencionado, que era mais uma daquelas coisas que a Marta inventava só para gastar dinheiro. No início, ela pensou em construir uma academia, mas durante o projeto achou que ficaria pequena demais, então desistiu de fazê-la ali, mas acabou mantendo o grande espelho em uma das paredes. Por fim, acrescentou armários e um puff no centro. Enfim, acho que nem ela sabia o que aquilo era direito: vestiário, despensa ou apenas mais um lugar qualquer e indefinido que ela achava “super despojado” ter em casa.
Quando finalmente chegamos lá, fecho a porta e vou direto ao ponto:
– Você sabe que a Emma ainda gosta um pouco de você, não sabe? – Pergunto, tentando disfarçar o quanto estou puta da vida.
– O quê? – Ela se faz de desentendida, e aquilo me irrita mais.
– Bem, ela gosta... E eu não sei até que ponto ela se sente bem com você se jogando em cima dela e quase esfregando a bocet* nela, então... – Aquela última parte sai sem querer. Decido parar por ali, ou acabaria perdendo a razão.
– Você não sabe até que ponto ela se sente bem, ou até que ponto você não se sente bem, Júlia? – A Sofia logo percebe aonde, no fim das contas, eu queria chegar.
Mas aquilo não era sobre mim, pelo menos, não só sobre mim. Não poderia ser.
– As duas coisas. – Dou a resposta mais honesta que poderia dar. – O que você acharia se eu ficasse agarrada com o Clóvis na sua frente? – Faço o questionamento mais lógico.
– Você meio que já fez isso... – Ela tenta virar o jogo ao seu favor, e eu reviro os olhos.
– Você também já fez isso com a Emma antes, e... por mais que eu odiei te ver com outra garota, eu não pude fazer nada porque não estávamos juntas... mas agora...
– Mas agora? – Ela insiste, me provocando, conforme avança lentamente na minha direção e para com a boca apenas alguns centímetros distantes da minha.
Não sei se é a maconha, ou apenas o efeito daquela garota – que com certeza é mais potente do que qualquer droga – mas estou com um tesão da porr*.
Que se foda.
– Agora eu posso, porque agora você é minha, porr*... – Empurro ela contra um dos armários com tanta força que algo cai sobre os nossos pés, mas não paro. Agarro a mandíbula dela e começo a mordiscar o seu queixo, sentindo cada pequeno centímetro de pele entre os dentes e derretendo com isso.
Caralh*, como ela é gostosa.
Ela gem*, de olhos fechados, enquanto se contorce e agoniza contra o meu corpo.
– Júlia... – Ela murmura o meu nome, claramente excitada. – A Emma deve estar nos esperando lá fora... – Ela sussurra, com a boca quase encostada na minha.
A Emma é uma boa garota, mas ela vai ter que esperar dessa vez.
– Sempre tem alguém lá fora, Sofi... – E isso nunca nos impediu. – Primeiro você sussurra no meu ouvido que queria foder estando chapada e depois vai lá e se esfrega em outra garota? – Sussurro contra a sua bochecha. – Desculpa, querida, mas você não vai a lugar nenhum agora. – Ela sorri em meio à excitação. – E, para a sua sorte, ainda estou bastante chapada. – Sorrio de volta para ela.
– Desculpa por ter me comportado tão mal, Jules... – Ela sussurra de volta, entrando no jogo. – O que você quer de mim? – Provoca, sussurrando aquilo na minha orelha.
– O que eu quero? – Devolvo a pergunta conforme pressiono os meus seios aos dela, já sentindo o seu mamilo endurecendo contra o meu, afinal, só estamos de biquíni na parte de cima. – Quero me esfregar... deixar o meu cheiro e goz*r em você, só para que não haja mais dúvidas de que você é minha, entendeu?
– porr*... – Ela deixa escapar um gemido. – Então faz isso na minha coxa, porque quero você dentro de mim. Quero dar tudo pra você. – Ela é firme enquanto diz aquilo com os olhos ardendo de vontade.
– Sofi... – Digo, num misto de desejo e preocupação.
– Tudo bem. – Ela assegura, logo entendendo o motivo da minha aflição. – Não vai mudar nada. – Em outras palavras, ela quer dizer que eu não posso romper o hímen dela com o meu dedo. – Quer dizer, vai mudar sim, porque você vai poder dizer que me comeu de todas as maneiras, depois disso. – Sorri de um jeito perverso que só ela é capaz.
Certo, aquilo é o suficiente para eu perder o pouco de razão que ainda me restava. Levo ela até o puff retangular e depois faço-a se sentar nele.
– Então abre as pernas. – Eu sei que ela abriria mesmo que eu não pedisse, mas queria muito ter o prazer de dizer aquilo.
Como imaginava, ela faz aquilo de imediato: abre a bocet* para mim, o máximo que consegue, e sem deixar de sorrir. Desço o meu short pelas pernas e depois desamarro apenas um dos lados do meu biquíni.
Quero fazer assim: não vou tirar tudo, já que fazer isso implicaria em termos mais dificuldade para colocarmos tudo de volta no lugar, caso alguém bata aqui, e gosto de pensar que estamos correndo esse risco, até porque é muito mais excitante desse jeito.
Me encaixo nela, sentando bem aberta em uma de suas coxas enquanto deslizo as minhas mãos por ela. Faço nela o mesmo que fiz comigo: desfaço apenas um dos nós do seu biquíni e afasto-o para o lado, o que já e o suficiente para me dar uma vista e tanto, no entanto.
Começo pelo clit*ris, aquele que está deliciosamente inchado e molhado: provoco-o sem pressa, conforme contorno-o com o dedo, devagar e suavemente. Retiro a mão de lá e subo de volta pela sua barriga, fazendo todo o contorno do seu umbigo. Sorrio ao perceber ela se agitar, impaciente.
Sei que deve estar sentindo um pouco de dor agora, de tanta vontade de ter mais do que aquilo. Sei disso porque é o que estou sentindo também, mas é o paraíso vê-la agonizar desse jeito, tanto que valia a pena.
Desfaço o nó da parte de cima do seu biquíni, o que está em sua nuca, e rapidamente o peso dos seus seios faz com que o tecido ceda para baixo, deixando-a ainda mais nua para mim. Aperto um deles, espalhando-o na palma da mão, enquanto desço com a outra mão pelo seu corpo.
Ch*po a pontinha dura do seu mamilo, que derrete na minha boca conforme volto a acariciar a sua bocet*. Vou do seu clit*ris até a sua entrada. Faço isso algumas vezes até que afasto meus dedos dela e levo-os até a boca, onde ch*po um. Noto quando ela me observa umedecê-lo e deslizá-lo de volta para a sua intimidade, o que me faz derreter ainda mais em cima dela. Deus.
Os seus mamilos enrijecem ainda mais, em expectativa e puro tesão, mas paro com o dedo médio a centímetros da sua abertura.
– Tem certeza? – Me certifico com ela, pronta para parar a qualquer momento.
– Só faça. – Ela ordena, toda cheia de si, o que me arranca um sorriso.
Vou em frente, com seu incentivo, e entro bem devagarinho, um centímetro por vez enquanto me delicio com a sensação do seu calor úmido melando o meu dedo.
Melhor do que tudo que imaginei.
Ela choraminga, estremecendo ao meu toque, enquanto a sinto se contrair ao meu redor.
– Tão apertada, porr*... – Murmuro em seu ouvido e assisto ela gem*r em resposta.
Intensifico os meus movimentos – dentro e fora dela – conforme vou um pouco mais fundo, dobrando levemente o dedo com cuidado, movendo, massageando e estimulando o seu clit*ris com o polegar.
– Júlia... porr*... não para. – Ela diz aquilo olhando para frente, mas não necessariamente para os meus olhos. Viro o pescoço para trás, curiosa, e não demora mais que meio segundo para que meus olhos encontrem os dela, pelo reflexo do espelho atrás de nós.
Sorrio.
– Gosta do que vê? – Digo para a nossa imagem refletida no espelho. – Safada...
Ela gem* um pouquinho mais alto, apenas com o efeito que aquelas palavras possivelmente estão surtindo nela.
– Eu gosto quando me chama assim... – Diz com a voz entrecortada quando giro a cabeça para frente e volto a olhar diretamente nos seus olhos.
– Gosta, né? – Mordo o seu queixo enquanto a fodo bem gostoso. – Você é mesmo uma putinha, Sofi... – Digo aquilo que sei que vai deixá-la ainda mais molhada. – Minha putinha gostosa. – Sussurro contra o seu ouvido e sinto ela se desmanchar. Caralh*. – Você é minha... Sempre foi. – Afirmo conforme fodo a sua coxa com a minha bocet*, rebol*ndo e me esfregando nela num ritmo incessante. – Você é a porr* da minha garota. – Beijo o seu pescoço e afundo um pouco mais dentro dela.
– Oh... Júlia.... – Ela joga a cabeça para trás enquanto se desfaz na minha mão.
Desata o nó da parte de cima do meu biquíni e o arranca, puxando-o pela minha cabeça, porque a verdade é que a Sofia nunca consegue ficar completamente parada e só receber. Ela precisa estar minimamente no comando e, em quase todas as vezes, é sempre ela quem dita o nosso ritmo, mesmo quando quem está no controle sou eu. Não posso dizer que eu não gosto disso nela, no entanto.
Ela puxa o meu mamilo com força enquanto se move no meu dedo, buscando por ele, buscando o que é dela. Ela quer goz*r, mas não quer fazer isso sozinha. Continuo, movendo o meu dedo e atingindo o mesmo lugar mais uma vez, de novo e de novo conforme ela rebol* e flexiona a outra perna para termos um pouco mais de espaço.
Sinto meu mamilo ser envolvido pela sua boca e meu clit*ris pulsa. Jesus, estou tão molhada enquanto sinto o calor se empoçar entre as coxas, me dando a certeza de que estou quase... quase lá.
Deus, o que eu faço para isso parar? Porque eu sei que não deveria, sei que tudo o que estamos fazendo é errado, mas não consigo parar, porque nunca é o suficiente, nem que eu acordasse ao seu lado todos os dias, para o resto da vida, ou que compusesse todas as canções e dedicasse todas a ela... Isso nunca, nunca vai passar.
Há uma pequena pausa, a Sofi se retrai e o seu rosto se contorce em uma dor prazerosa. Enterro nela até o máximo que consigo ir e a bocet* dela se contrai e aperta ao redor do meu dedo enquanto gem* e puxa o meu corpo contra o dela, como se fôssemos uma só.
Mordo o lábio inferior para abafar o meu próprio orgasm* e estremeço, meu corpo inteiro explodindo conforme caio sobre ela, as duas esparramadas naquele puff tendo uma única certeza: a de que faremos isso de novo.
Fico dentro dela por meio instante, aproveitando cada momento antes de puxá-lo de volta com todo o cuidado e envolvê-la com os meus braços.
Olho para os meus dedos, por via das dúvidas, só para me certificar de que eu não havia a machucado ou “tirado a virgindade dela” e, para meu alívio, eles estão apenas reluzentes da sua excitação e do seu gozo. Sorrio, feliz por tê-la deixado tão molhada.
– Você tem razão, Jules. – Ela diz, de repente, me tirando daquele pensamento. – Deve ser meio confuso para Emma, sem falar que eu também ficaria puta se você fizesse com o Clóvis o que eu fiz com ela. Me desculpa? – Ela volta ao ponto inicial da nossa conversa e eu acabo sorrindo.
Mas aquilo não me surpreende, no entanto, porque eu sabia que a Sofia tinha responsabilidade sobre todas as suas atitudes, sempre foi assim, o que quer dizer que já era certo que ela voltaria nesse assunto. É claro que eu não estava mais chateada, mas era bom ouvir aquilo dela, de qualquer forma.
– Achei que já tinha ficado óbvio, mas... claro que te desculpo e... sabe, eu também posso ter exagero um pouco. – Digo conforme a beijo e envolvo o seu rosto com as duas mãos, como se ela fosse a coisa mais preciosa do mundo e, sinceramente, ela é.
A gente veste as nossas roupas e, quando saímos do vestiário, “Tempo Perdido”, de Legião, está tocando em todo o jardim. Só pode ser coisa da Emma, deduzo. A música chega no refrão e não consigo deixar de pensar que é assim que me sinto: jovem.
É verdade que a Sofia – não exatamente ela, mas as circunstâncias – fez com que eu amadurecesse mais rápido, já que me sentia tão responsável por ela, mesmo quando ainda tinha dezoito anos. Mas agora, é como se ela estivesse me devolvendo a minha juventude perdida, trazendo-a de volta para mim. Como se eu pudesse, através dela, voltar a ter dezoito ou dezenove. A única diferença é que agora eu não precisava mais ser tão responsável.
– Meu Deus... – A Emma fala assim que nos vê. – Vocês definitivamente precisam disfarçar melhor essas caras, porque nem deu pra perceber que vocês estavam, sabe... – Ela diz enquanto faz um sinal de “V” com os dedos de cada lado da boca e coloca a língua para fora.
Ela provavelmente escolheu fazer aquilo só porque não podia dizer na frente da Lili que claramente sabia que tínhamos trans*do. Merd*. Eu olho para os próprios pés, envergonhada, enquanto a Sofia cai na risada.
– Bem, acho que a gente já vai indo. – A Emma anuncia, por fim.
– Ah não... fica. – A Sofia insiste, claramente decepcionada, e eu também.
– A gente não devia ter deixado vocês aqui sozinhas, foi culpa minha. – Me desculpo, me sentindo meio culpada por já estarem indo embora.
– Relaxa, tá tudo bem, e não foi por isso. É que tá ficando tarde e eu preciso levar a Lili de volta para casa antes que a mãe dela chegue. – A garota se explica.
– Ah, então... tudo bem. – A Sofia diz, parecendo menos chateada.
– Vamos Lili, dá tchau pra Júlia e pra Maria. – A Emma chama pela irmã que vem prontamente com a sua bola em baixo do braço.
– Mana, você disse que a gente não podia mais vir aqui porque você e a Maria não estavam mais namorando. Então... Isso quer dizer que vocês duas vão voltar? – Ela olha para a irmã, esperançosa.
– Não, Lili. – A Emma responde de imediato, parecendo envergonhada enquanto me lança um pedido de desculpas silencioso. – Isso quer dizer que eu ouvi o seu conselho... uma amizade especial não pode se acabar assim, mas... A Maria está namorando a Júlia agora. – Ela sorri para nós duas, que somos pegas completamente de surpresa pela franqueza e naturalidade com que diz aquilo.
A Lili nos olha por meio momento.
– Vocês formam um casal bonito, e eu gostei muito de você, tia Júlia, mas eu ainda prefiro a minha irmã. – A garota fala sem pensar duas vezes e a gente cai na risada.
xxx
– A Emma é legal, né? Fiquei tão feliz por vocês terem se dado bem. – A Sofia pergunta depois de um tempo que estamos deitadas na nossa piscina inflável olhando para o céu e tentando encontrar algumas estrelas.
Já tínhamos assistido ao filme – o escolhido da vez foi “De Repente 30” – e estávamos esperando pela pizza, já que demoramos para fazer o nosso pedido.
– Ela é sim, Sofi. E eu prometo tentar ser menos ciumenta nas próximas vezes. – Brinco.
Mas tinha o seu fundo de verdade, afinal, eu teria que me acostumar com as duas juntas, porque, pelo o que vi hoje, ficou nítido o quanto uma é importante para a outra e acredito que ambas não pretendem se desfazer dessa amizade tão cedo.
– Bom, se for pra me foder gostoso do jeito que você fez hoje mais cedo, pode ficar com ciúmes mais vezes, eu deixo... – Ela me provoca, roçando o nariz no meu pescoço e descendo a mão pela minha barriga. – Aliás, pelos meus cálculos, ainda estou te devendo alguns agradecimentos. – Sorri, parando com a mão em cima da minha intimidade, que já posso dizer que está bastante úmida por debaixo do short e da calcinha que estou usando.
– Aqui, não... Sofi. – Digo, enquanto olho em volta.
Está tudo escuro agora, dentro e fora da casa, mas, ainda assim, qualquer pessoa poderia chegar aqui e a qualquer momento. O que não deixa de ser excitante também, é verdade...
– Então, onde quer fazer isso? A despensa foi um ótimo lugar. – Sugere com um sorriso malicioso.
– Acho que tenho uma ideia melhor. – Em um movimento brusco, faço força o suficiente para nos empurrar para a beirada da piscina inflável, o que faz com que o peso nos vire de cabeça para baixo.
Em questão de segundos, estamos na água.
– porr*, ficou maluca? – A Sofia grita e ri (quase como se tivesse uns dez anos) enquanto enxuga e tira o cabelo do rosto ao voltar para a superfície.
– Não percebeu? Já fiquei há muito tempo. – Sorrio para ela e ela sorri de volta para mim, enquanto se aproxima e nivela os lábios nos meus.
Ela me beija com sede, sua língua serpenteando a minha enquanto flutuamos e eu a empurro para a lateral da piscina, onde fica o bar molhado.
Sinto os bancos baterem nos meus joelhos e a ergo da piscina, colocando-a sentada sobre a bancada da cozinha externa, rente à água.
– Quero te comer aqui, como se você fosse a porr* da minha refeição... – Digo com a respiração ofegante.
A garota gem* e tira a blusa, apressada. Avanço nela, faminta, beijando cada pedacinho de pele: sua boca, sua bochecha, seu queixo, descendo e descendo até chegar em seus seios fartos.
Bem naquele momento, porém, sinto uma movimentação vinda da casa e meu coração quase sai pela boca.
Puta merd*.
Vejo a Sofia congelar na minha frente quando a luz da varanda é acesa de repente.
Fim do capítulo
Boa noite, leitoras do coração!
Primeiramente, queria pedir desculpas pelo atraso do capítulo (era para ter saído ontem, mas tive alguns contratempos e acabei conseguindo terminá-lo do jeitinho que eu queria somente hoje). Mas tentei dar o meu melhor, com direito a uma cena hot da Júlia com ciúmes e tudo, a pedidos de vocês hein? hahaha
Então vamos lá:
1) O que acharam dessa nova amizade se formando entre Júlia e Emma? Mesmo com ciúmes, ficaram chapadas juntas, agora não tem mais volta, né? hahaha
Shippam essa amizade?
2) Como já disse, resolvi atender ao pedido de algumas de vocês (depois de terem dado algumas sugestões nos comentários do cap. anterior e do resultado da votação que fiz no meu Instagram) e fiz essa cena hot da Júlia com ciúmes.
A princípio, não sabia se ficaria coerente, mas no final gostei bastante do resultado, e vocês?
A gata sente ciúmes, mas sem deixar de compreender e respeitar a amizade das duas, uma fofa, né?
3) E sobre esse final de capítulo??? Vamos fazer um bolão? Digam aí quem vocês acham que vai aparecer nessa cena! Vou mencionar o @ de todas que acertarem!
Então é isso, gente, não desanimem (venho notando que as leituras deram uma diminuída de uns dois capítulos para cá). Mas tem muita coisa legal pra rolar ainda, viu? Sem falar que estou super aberta a receber sugestões, assim como fiz no capítulo de hoje.
Então não deixem de participar!
E não esqueçam de favoritar a história e me favoritar como autora!
E de comentar!
Qualquer comentário, mesmo que simples, já me deixa extremamente feliz e me incentiva demais mesmo, mesmo, mesmo!
Mais uma vez, obrigada por estarem comigo durante todo esse tempo! E obrigada pelas leitoras que estão chegando agora!
Obrigada pelos comentários, pelo engajamento, pelo carinho e por tudo!
Então é isso, até o capítulo 29!
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Sem cadastro
Em: 05/08/2024
Caraca!!!! Que final de capítulo foi esse?
Eu adorei ver a leveza da Júlia, a amizade da Sofia e da Emma...
E bom, quanto a quem será, eu aposto no irmão da Sofia....
Mais que ansiosa para o próximo capítulo...
Zanja45
Em: 02/08/2024
E sobre esse final de capítulo??? Vamos fazer um bolão? Digam aí quem vocês acham que vai aparecer nessa cena! Vou mencionar o @ de todas que acertarem!
RESP. Eu acredito que seja o pai da Sofia, Olavo. Ele descobrir antes de Marta, vai contribuir para quando Marta souber, ele dê uma segurada, acalme os ânimos dela, para que ela não parta com tudo pra cima da Júlia. Seu Olavo tem um relacionamento bom com a filha, ele vai fazer de tudo para que ela fique bem.
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Zanja45
Em: 02/08/2024
gata sente ciúmes, mas sem deixar de compreender e respeitar a amizade das duas, uma fofa, né?
Resp.: Bem bacana, mesmo! Só o fato dela ter colado junto com Sofia, preparando as refeições, dando o suporte necessário às visitas, sendo perfeita como anfitriã. Alina! você acertou mais uma vez nas suas escolhas. Foi algo assim, que dá até para desmistificar que não pode haver amizade entre exs, seja da parte de quem for. Não é algo de fácil aceitação, mas aos poucos vai sendo quebrado.
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Zanja45
Em: 02/08/2024
A princípio, não sabia se ficaria coerente, mas no final gostei bastante do resultado, e vocês?
Resp.: Até um tempo atrás, não acharia legal engatar uma amizade com a ex- namorada da namorada. Todavia, Julia é muito " cabeça", madura, sente ciúmes é claro, normal isso. Porém, ela sabe disfarçar esses sentimentos muito bem. Então, nesse sentido, dou apoio para que essa amizade flua, porque já passei por uma situação semelhante a essa e deu super certo. Não me arrependo de ter passado por uma experiência nesse nível da Júlia e Emma.
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Zanja45
Em: 02/08/2024
Como já disse, resolvi atender ao pedido de algumas de vocês (depois de terem dado algumas sugestões nos comentários do cap. anterior e do resultado da votação que fiz no meu Instagram) e fiz essa cena hot da Júlia com ciúmes.
RESP .: Ficou muito boa .Achei admirável o nível de maturidade que a Júlia demonstrou. Ela lidou com a situação de forma fantástica. E os desdobramentos da cena foram muito alucinantes, porque, de certa forma, mexeram com nosso imaginário, alimentaram nossas fantasias.
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Zanja45
Em: 02/08/2024
Como já disse, resolvi atender ao pedido de algumas de vocês (depois de terem dado algumas sugestões nos comentários do cap. anterior e do resultado da votação que fiz no meu Instagram) e fiz essa cena hot da Júlia com ciúmes.
RESP.: Você atendeu aos pedidos de seus fãs e o resultado das cenas de ciúmes foi muito bem articulada. Deixou muita gente de perna bamba com vontade de querer muito mais.
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Zanja45
Em: 02/08/2024
O que acharam dessa nova amizade se formando entre Júlia e Emma? Mesmo com ciúmes, ficaram chapadas juntas, agora não tem mais volta, né? hahaha
RESP.: Achei bem inusitada. Porém, apesar delas estarem apaixonadas pela mesma garota, o ciúme não foi barreira para que as duas se dirvertissem juntas. A prova disso foi como Júlia tratou Emma, de maneira cordial, abrindo espaço para que ela se sentisse a vontade para fumar, se assim o desejasse. A conversa entre elas fluiu bem, Julia sempre respeitado o espaço da outra. - Foi uma verdadeira anfitriã, pois acabou fazendo as honras da casa.
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S2 jack S2
Em: 02/08/2024
Caraca!!!! Que final de capítulo foi esse?
Eu adorei ver a leveza da Júlia, a amizade da Sofia e da Emma...
E bom, quanto a quem será, eu aposto no irmão da Sofia....
Mais que ansiosa para o próximo capítulo...
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Sem cadastro
Em: 31/07/2024
Boa noite autora.
Esse encontro foi pra lá de estranho, mas ao mesmo tempo leve, gostei das 3 juntas, só falta aparecer alguém para Emma.
Deve ser o pai, rs.
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