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Até Você Chegar por AlphaCancri

Ver comentários: 3

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Palavras: 2044
Acessos: 2208   |  Postado em: 23/07/2024

Capítulo 11

            Marisa estava olhando para a tela do computador, mas a única coisa que a mente conseguia processar era a voz de Laila, que estava ao telefone com um cliente.

            Quando ela desligou, propôs:

            — Já está com fome? Vamos almoçar?

            Laila respondeu largando a caneta que tinha nas mãos:

            — Morrendo de fome… Que tal irmos em um restaurante hoje?

            Pega de surpresa pela proposta, mil possibilidades de coisas que poderiam dar errado passaram por sua cabeça. Mas no fim, se segurou no pensamento de que não tinha nada demais, eram apenas duas colegas de trabalho almoçando juntas no intervalo do expediente:

            — Tudo bem. Tem algum em mente?

            Laila respondeu caminhando na direção do banheiro:

            — O único restaurante que conheço por aqui é o que almocei com nossos colegas.

             Fez uma careta — que Laila não viu, pois já tinha entrado no banheiro. O que menos queria era encontrar com outras pessoas do escritório, principalmente Edgar que, com toda certeza, faria questão de sentar com elas.

            Quando ela voltou do banheiro, perguntou:

            — Se importa se formos um pouquinho mais longe? Conheço um lugar ótimo.

            Com o humor que Marisa adorava, ela respondeu:

            — Claro que não… Só preciso avisar à minha chefe… Caso eu me atrase pra voltar.

            Realmente se estenderam mais que o habitual no almoço. Voltaram para o escritório e Marisa logo precisou sair para encontrar um cliente, numa reunião que durou a tarde inteira. Faltava menos de meia hora para o expediente terminar quando voltou e entrou na sala:

            — Achei que não ia conseguir chegar antes de você sair.

            Laila respondeu, não tentando provocá-la ou seduzi-la, mas porque era a verdade:

            — Eu não iria embora sem você.

            A vontade idêntica de passarem a noite juntas mais uma vez fez com que fosse natural que Laila convidasse, e Marisa aceitasse, ir de novo para a casa dela.

            Dessa vez não tinham a urgência da noite anterior, as duas querendo aproveitar o tempo juntas se conhecendo, conversando, convivendo fora daquele ambiente de trabalho.

            Pediram comida por aplicativo e sentaram na varanda quando o pedido chegou:

            — Essa vista é maravilhosa.

            Depois Marisa olhou em volta:

            — E você gosta mesmo de plantas, né?

            Laila sorriu para ela:

            — É uma das minhas partes favoritas de morar aqui. Inclusive é onde o sol bate de manhã, o que é ótimo pras plantas. Foi o que me convenceu a comprar esse apartamento.

            Abriu a sacola do pedido, passou o de Laila e segurou o seu:

            — Você sempre gostou? Eu nunca soube cuidar de planta nenhuma, acho muito difícil… Elas não fazem barulho, não demostram emoção, não se mexem. Como eu vou saber o que fazer?

            Laila pousou o garfo na tigela e começou a rir:

            — Mas elas demonstram o tempo todo do que precisam, você só tem que saber ler os sinais.

            Marisa meneou a cabeça:

            — Não sou tão boa em ler sinais. Prefiro o Caju que pula na minha cama de manhã se estiver com fome.

            Riram juntas e, terminando de mastigar, Marisa perguntou:

            — Há quanto tempo mesmo você mora aqui? No apartamento…

            — Dois anos.

            Escolhendo as palavras, pois não queria ser inconveniente, Marisa perguntou:

            — Você morava em uma casa… Antes… Quando ainda…

            Percebendo a dificuldade dela, Laila riu:

            — Quando eu era casada? Sim.

            Ainda sem jeito por ter tocado naquele assunto, tentou desviar o foco:

            — E o que você prefere?

            Em um tom divertido, ela perguntou:

            — Se prefiro ser casada ou solteira?

            Marisa sorriu e fingiu fazer uma careta de reprovação:

            — Casa ou apartamento?

            Depois de pensar um pouco, ela respondeu:

            — Os dois têm ônus e bônus… Mas num geral, acho que prefiro casa.

            Franzindo as sobrancelhas, Marisa perguntou:

            — Então por que comprou um apartamento?

            Laila depositou a embalagem de comida na mesa:

            — Além de ter sido mais em conta, já que eu estava em um momento de recomeço e não teria alguém pra dividir despesas… Acho que fazia mais sentido pra mim, naquele momento… Um lugar menor.

            Marisa balançou a cabeça como quem diz “entendo”.

            Ficaram comendo em silêncio, até que Laila pediu:

            — Posso perguntar uma coisa?

            Depois que respondeu afirmativamente, Marisa quase engasgou com o suco quando ouviu ela falar:

            — Você sempre tira a aliança quando vai se encontrar com alguém?

            Era uma coisa que, na noite anterior, Laila não havia notado. Só observou na manhã seguinte, enquanto tomavam café. Mas não quis comentar nada. Quando encontrou Marisa depois no escritório, percebeu que ela já estava de novo com o objeto, o que a fez pensar que provavelmente era um hábito comum na vida dela.

            Marisa suspirou, esperou um pouco, fazendo Laila pensar que ela ia dar uma longa explicação, mas tudo que ela disse foi:

            — Sim.

            Percebendo que ela não iria se aprofundar no assunto, achou melhor não perguntar mais nada. Aquela falta de diálogo a incomodou, fazendo-a lembrar que, para qualquer outra pessoa além das duas, Marisa era muito bem casada com Edgar. Ao mesmo tempo sabia que não podia cobrar nada, pois estava ciente desde o começo de onde estava se metendo.

            Foi surpreendida quando ela falou:

            — Sempre fazia isso porque não queria que soubessem que eu sou casada.

            Apesar de ser uma frase que não gostou de ouvir, Laila apenas concordou com a cabeça. Aproveitou para perguntar:

            — Você já foi apaixonada por ele algum dia? Ou esse casamento sempre foi de fachada?

            Marisa não precisou pensar para responder:

            — Apaixonada, não. Mas antes eu não tinha essa completa aversão a ele. A gente se dava bem.

            Laila ficou inquieta, a pergunta seguinte formulada em sua mente estava queimando em sua língua, mas não queria ser chata. Provavelmente sua inquietação estava nítida demais, porque Marisa disse:

            — Pode falar o que você tá pensando…

            Olhou para ela e não se segurou:

            — Então por que se casou desse jeito? Sem sentimentos…

            Marisa sorriu, como se já soubesse que a pergunta seria essa:

            — Covardia… Comodismo… Insegurança… Medo… Todas essas coisas juntas, talvez.

            Laila segurou a mão dela, sentindo que ela queria falar mais.

Marisa olhou para a vista, e não diretamente para Laila, quando continuou:

            — Eu ainda achava que podia ser bissexual, ou que essa coisa de gostar de mulher fosse passar…

            Riu de si mesma antes de continuar:

            — Minha criação sempre foi assim: Marisa, você vai se vestir com essas roupas, gostar dessas coisas, entrar nessa faculdade, ter essa profissão, se casar com essa pessoa… E eu simplesmente obedecia sem objeções. Como se não fosse capaz de decidir o melhor pra mim mesma.

            A voz de Laila demonstrava o quanto entendia o sofrimento dela:

            — Sinto muito.

            Marisa acariciou a mão dela que continuava unida à sua:

            — Mas não quero me colocar como vítima… Nada justifica a minha omissão na minha própria vida. A culpa é minha de ter chegado nesse ponto. Só que agora eu não vejo mais saída… É como se não tivesse mais volta.

            Laila tentou contestá-la:

            — Não é verdade. Sempre tem um jeito.

            Mas Marisa sorriu tristemente:

            — Talvez.

            Iria mudar de assunto, mas Laila falou primeiro:

            — E Edgar?

            Sem entender exatamente o que ela queria saber, perguntou:

            — O que tem ele?

            — Como ele entra nessa história… Ele era apaixonado por você? Era um bom marido? Como foi pra ele quando as coisas começaram a desandar?

            Marisa encostou as costas no espaldar da cadeira:

            — Eu não sei se algum dia ele realmente foi apaixonado por mim... Quando nos conhecemos na faculdade, ele era exatamente como você o conhece hoje… Popular, falava com todo mundo, dava em cima de quase todas as meninas… Nós ficamos algumas vezes, mas ele só demonstrou um interesse exagerado em mim quando descobriu de quem eu era filha.

            Laila revirou os olhos:

            — E mesmo assim você quis namorar com ele?

            Marisa riu da reação dela:

            — Tudo bem, pode me julgar. Mas na época eu não via a situação com tanta clareza.

            Olhou para Laila, levantando ambas as mãos como quem se desculpa:

            — E eu também não era nenhuma santa. Achei ótima e cômoda aquela relação que meus pais aprovavam, que não me exigia sentimentos, que me permitia ficar com outras pessoas…

            Laila apertou os olhos e abriu a boca, a encarando:

            — Então você o traía?

            Marisa confirmou com a cabeça e completou:

            — Assim como ele.

            A curiosidade de Laila a fez questionar:

            — Com homens ou mulheres?

            A resposta dela foi imediata:

            — Depois que comecei a namorar com Edgar, tive certeza que só me interessava por mulheres.

            Laila apenas balançou a cabeça, processando todas aquelas informações.

            — Acho que no fim das contas nós dois conseguimos o que queríamos: Edgar casou mais com meu pai do que comigo, e eu tive minha liberdade de sair com quem quisesse, sem desconfianças, cobranças ou explicações.

            Laila percebeu o semblante triste, mas aliviado, de Marisa. Como se ela tivesse colocado para fora coisas que guardava há muito tempo sem dividir com ninguém. Sentindo uma necessidade física de se aproximar dela, de abraçá-la, de confortá-la, se levantou de sua cadeira e sentou de lado no colo de Marisa, que prontamente a recebeu, a enlaçando pela cintura.

            Ficaram assim por um tempo, em silêncio, com as braços entrelaçados, cada uma com seus próprios pensamentos, até Laila se mover, encostando as costas no colo de Marisa.

            A posição fez com que a boca de Marisa tivesse fácil acesso ao pescoço dela, e foi irresistível a vontade de beijá-la ali seguidas vezes. Os beijos vagarosos e longos fizeram a respiração de Laila se alterar aos poucos, até que as mãos de Marisa aproveitaram para se enfiar por baixo da blusa dela. A pele de Laila se arrepiou instantaneamente, e ela arqueou o corpo inconscientemente, facilitando o toque de Marisa em seus seios.

            Quando ela desceu a mão direita por dentro de sua calça, passando pelo elástico da calcinha, Laila precisou tapar a própria boca com a mão, abafando o gemido que o toque em seu sex* provocou.

            Marisa movimentou a mão, sussurrando no ouvido dela:

            — Você é deliciosa…

            Sentir em suas mãos o sex* dela quente, macio, molhado, fez o controle de Marisa se perder completamente. Aumentou o ritmo da mão direita, enquanto, com a outra, passeava pelos seios e pela barriga dela.

            O segundo gemido mais alto que saiu de sua garganta fez Laila retornar a si por alguns instantes. Rapidamente segurou as mãos de Marisa e levantou-se do colo dela:

            — Assim eu vou ser expulsa do prédio.

             Sem dar tempo para que ela respondesse, puxou Marisa pela mão e o máximo que conseguiu fazer foi fechar a porta de vidro que dava acesso à varanda e parar na sala mesmo, onde avançou para ela, a beijando, tomada pelo desejo.

            Marisa a conduziu e a fez se sentar no sofá, ajoelhando na frente dela. Puxou a calça e a calcinha de uma única vez, salivando de vontade antes de enfim colar a boca entre as pernas de Laila. Sorriu com o pensamento que teve, enquanto sugava o ponto sensível:

            “Só essa mulher e uma garrafa d’água e eu passo o mês inteiro.”

            Laila fechou os olhos em um primeiro momento, mas depois os abriu novamente, o corpo inteiro delirando com a imagem de Marisa com o rosto afundado entre suas pernas. Enfiou as duas mãos nos cabelos dela, e se entregou completamente àquela sensação avassaladora.

                      

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Capítulo 11:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 24/07/2024

Muito leve e com uma interação incrível entre as duas

Parabéns autora


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 25/07/2024 Autora da história
Obrigada por estar acompanhando!


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SeiLá
SeiLá

Em: 24/07/2024

Tomará q Marisa se resolva e case com Laila ;-; 


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 25/07/2024 Autora da história
Será que ela, enfim, consegue?


Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 23/07/2024

Tá complicado Laila.


Sem cadastro

Sem cadastro Em: 25/07/2024
Marisa vem com uma carga e tanto, né?


Responder

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