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Até Você Chegar por AlphaCancri

Ver comentários: 3

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Palavras: 2647
Acessos: 2469   |  Postado em: 19/07/2024

Capítulo 10

            Durante o trajeto do escritório até a casa de Laila, Marisa não conseguiu parar de sorrir sozinha um só minuto. Seguiu o carro dela até Laila parar em frente ao prédio, com o pisca-alerta ligado, descer e caminhar até a janela do carro de Marisa:

            — O prédio só tem uma vaga por apartamento. Entra com seu carro que eu estaciono o meu aqui na rua.

            Marisa respondeu sorrindo:

            — Não precisa, deixa que eu estaciono.

            Como já esperava, Laila não iria aceitar a recusa, mas assim que ela proferiu a primeira palavra para contestar, Marisa a cortou, demonstrando na voz toda a vontade que estava de ficar a sós com ela:

            — Laila, não quero perder nenhum minuto desnecessário. Você entra e eu estaciono aqui. 

            A frase deixou Laila muda por alguns instantes, apenas olhando para Marisa. A troca de olhares foi tão intensa que fez as duas serem tomadas por uma pressa que até então não existia, fazendo com que a resposta fosse prática e objetiva:

            — Tem uma rua paralela ali na frente que sempre tem vaga.

            Enquanto o carro de Laila entrava no prédio, Marisa dirigiu até a rua que ela havia indicado. Estacionou pensando que jamais imaginaria que o dia terminaria daquele jeito... Com o convite delicioso de Laila a surpreendendo completamente. Não racionalizou em momento algum que era uma segunda-feira, que tinham que trabalhar no dia seguinte, que Caju estava em casa a esperando. Nada daquilo seria capaz de fazê-la ao menos hesitar em aceitar o convite.

            Assim que dobrou a esquina a pé, viu Laila parada em frente ao prédio, sorrindo para ela. O coração acelerou vertiginosamente apenas com o pensamento do que estava por vir.

            Subiram em silêncio no elevador, mas os olhos ficaram conectados, sem que nenhuma das duas desviasse e sem que se tornasse incômodo. Laila caminhou na frente, com Marisa a seguindo, abriu a porta e permitiu que ela entrasse primeiro. Fechou e trancou a porta e se virou para Marisa, que estava de frente para ela, a olhando. Só então a realidade de tudo aquilo — o que estava acontecendo e o que provavelmente aconteceria — a atingiu. Ficou repentinamente sem jeito, sem saber mais como agir depois do momento de confiança que a fez convidar Marisa:

            — Essa é a minha casa.

            Marisa sorriu e ela perguntou:

            — Quer tomar alguma coisa? Ou comer?

            Percebeu o olhar travesso de Marisa quando ela respondeu:

            — Não, obrigada. 

            Novamente sem saber como agir, e ciente de que a casa e o convite eram dela, portanto a iniciativa também tinha que ser, disse apontando para o sofá:

            — Quer sentar?

            Marisa sorriu e se aproximou dela:

            — Só tem uma coisa que eu quero agora...

            Colocou as mãos no rosto de Laila e sentiu os braços dela envolverem sua cintura:

            — Você.

            O beijo pôs fim a qualquer constrangimento de Laila. Não pensou em mais nada a não ser a sensação deliciosa de estar daquele jeito com ela. Depois de alguns minutos apenas a beijando, enquanto as mãos de ambas exploravam o corpo uma da outra, por cima das roupas, Laila pegou Marisa pela mão e a conduziu até o quarto.

            Voltou a beijá-la, mas dessa vez com mais ardor. Interrompeu o beijo para abrir os botões da camisa de Marisa, que acariciava suas costas num movimento lento, mas sensual. Quando jogou a peça no chão, o movimento de buscar o fecho do sutiã nas costas dela foi automático. A livrou do tecido e tocou Marisa com as mãos, voltando a beijá-la. Desceu a boca pelo pescoço e pelo colo, encontrando os seios dela, a fazendo fechar os olhos e suspirar, com as mãos enfiadas nos cabelos de Laila.

            Querendo provar cada pedaço da pele dela, Laila abriu o zíper da calça de Marisa, puxou o tecido para baixo e subiu beijando a perna desnuda, passando pela barriga, pelos seios e voltando a encontrar a boca.

            A passividade de Marisa acabou naquele momento. Estava tentando não acelerar o ritmo, aproveitar cada segundo, mas a vontade de ter Laila transbordava por cada poro de sua pele.

            Segurou a barra da camisa dela, puxando para cima. Quando a tirou, tocou os seios de Laila por cima do sutiã, mas brevemente, pois a vontade de sentir a pele dela era irrefreável. Desabotoou e tirou a peça com pressa, voltando a tocá-la, sentindo a maciez dela em suas mãos. Sentiu Laila suspirar dentro do beijo, fazendo com que ficasse ainda mais enlouquecida de desejo. Tirou a saia dela com pressa, e a conduziu até que deitasse na cama. Marisa por cima, a olhou completamente nua, com a respiração alterada e uma expressão de desejo no rosto:

            — Você é tão linda…

            Laila a puxou com vontade, colando as bocas e os corpos, que se esfregavam, buscando o contato da pele na pele.

            Marisa ameaçou descer a boca pelo corpo dela, mas Laila pediu:

            — Não… Fica aqui…

            Obedeceu, voltando a beijá-la, sentindo a pele dela arder debaixo da sua. Os corpos e rostos colados, o som das respirações entrecortadas e os pequenos gemidos que saiam da boca de Laila já seriam o suficiente para enlouquecê-la, mas quando Laila sussurrou a olhando nos olhos:

            — Isso… Assim…

            Marisa perdeu qualquer controle que ainda tinha sobre si mesma. Se esfregou em Laila quase com desespero, gem*ndo perto da boca dela, que capturava a sua em beijos curtos, interrompidos pela respiração ofegante das duas. Não demorou a sentir os espasmos tomarem seu corpo, aumentou o ritmo, mantendo os olhos presos nos de Laila. Um gemido mais alto escapou da sua garganta, denunciando que tinha atingido o clímax, mas o prazer foi prolongado quando sentiu as unhas de Laila cravarem em suas costas e os gemidos deliciosos que ela soltou perto do seu ouvido.

            Quando ela afrouxou as mãos em suas costas, Marisa deixou o corpo cair sobre o dela, achando o encaixe dos corpos perfeito. Sorriu com o rosto enfiado no pescoço de Laila, beijando-a ali devagar, repetidas vezes.

            Depois levantou o rosto e a olhou, fazendo Laila sorrir sem nem sentir. Acariciou o rosto dela, que beijou a palma de sua mão.

            — Acho que eu tô sonhando...

            A resposta de Laila veio depois que ela se virou, trocando de posição com Marisa:

            — Temos a noite toda.

            Desceu a boca pelo corpo dela, sentindo a pele de Marisa arrepiar sob seus lábios.

*****

            Quando o alarme do celular tocou, as duas ainda estavam dormindo. Laila despertou na mesma hora, procurando o aparelho na mesa de cabeceira e pressionando a tela para que o barulho parasse. Olhou para Marisa adormecida e nua ao seu lado. Sorriu e a beijou levemente nos lábios. Acariciou o rosto dela devagar, voltando a beijá-la, dessa vez no rosto.

            Marisa suspirou, ainda sem saber se estava sonhando ou acordada. Abriu os olhos devagar e o sorriso que apareceu em seu rosto foi instantâneo ao ver Laila ao seu lado.

            Ainda se sentia sonolenta, tamanho era o estado de relaxamento de seu corpo. Há muito tempo não dormia tão profundamente daquele jeito, sem a ajuda de medicamentos:

            — Bom dia!

            Laila acariciou seu rosto ao responder:

            — Bom dia… Dormiu bem?

            O sorriso de Marisa aumentou:

            — Maravilhosamente bem…

            Esfregou os olhos antes de perguntar:

            — Que horas são?

            Laila respondeu se levantando e colocando o robe:

            — Ainda é cedo. Vou fazer um café pra gente.

            Sentou na cama, se cobrindo com o lençol:

            — Eu te ajudo.

            Olhou pelo chão do quarto, procurando a própria roupa, mas Laila foi rápida em lhe estender outro robe.

            As duas foram para a cozinha, onde Marisa não fez nada além de colocar os itens na mesa.

            Quando já estavam sentadas comendo, disse:

            — O café está delicioso.

            Depois que ela agradeceu, Marisa falou quase se desculpando:

            — Postar a mesa é o máximo que eu sei fazer na cozinha… Por isso nem me ofereci em preparar alguma coisa.

            Laila riu e disse:

            — Tudo bem, é um começo…

            E piscou para ela antes de completar:

            — Mas não tem nada que você não possa aprender.

            Quando terminaram, Marisa tentou lavar as louças, mas Laila não deixou:

            — Deixa isso aí, na volta eu arrumo.

            Marisa insistiu:

            — Assim eu vou morrer de vergonha.

            Laila a olhou por alguns segundos e disse:

            — Você disse que não sabia fazer muita coisa na cozinha…

            Sentiu o rosto corar antes de dizer:

            — É verdade?

            Marisa ficou completamente muda, atônita, paralisada, ao ver Laila desfazer o nó e abrir o próprio robe, deixando à mostra a parte da frente do corpo. Quando conseguiu voltar a si, sentiu o corpo arrepiar inteiro. Com o olhar completamente vidrado nela, respondeu, avançando:

            — Vamos descobrir.

*****

            Marisa chegou primeiro no escritório, vestindo as roupas que Laila havia emprestado, pois não teve tempo de passar em casa. Sorriu lembrando do motivo do atraso matinal e de como, depois que Laila abriu aquele robe, seria fácil simplesmente se esquecer de todo o restante da sua vida.

            — Bom dia, doutora! Viu um passarinho verde?

            Ainda sorrindo, respondeu:

            — Bom dia, Sônia! Eu vi vários passarinhos, de várias cores…

            Com os olhos arregalados, mas também sorrindo, Sônia disse:

            — Estou vendo… Sua agenda do dia já está na sua mesa.

            Assim que entrou na sala, Marisa não checou imediatamente a agenda, nem acessou o computador, como normalmente faria. Deixou a bolsa na mesa, se jogou na cadeira e fechou os olhos, sem conseguir tirar o sorriso do rosto. Há muito tempo não se sentia assim, completamente feliz, preenchida e realizada. Tinha saído da casa de Laila há menos de uma hora, depois de uma infinidade de beijos de despedida, mesmo sabendo que se encontrariam de novo no escritório.

            Abriu os olhos novamente com o frio na barriga que sentiu em saber que ela chegaria a qualquer momento. A ansiedade fazia parecer que estavam há anos sem se ver.

            Se ajeitou na cadeira tentando se lembrar que precisava trabalhar. Pegou o celular e ligou para Michele, a diarista que limpava seu apartamento, pediu que checasse a comida e a água de Caju e se estava tudo bem com ele. Finalmente abriu a agenda e tentou se concentrar no trabalho, olhando a cada minuto para a porta, querendo que ela chegasse logo.

*****

            Laila entrou no escritório com a impressão de que todas as pessoas olhavam diretamente para ela. Sabia que era apenas coisa de sua cabeça, mas estava, bem lá no fundo, um pouco incomodada com a situação. Não que estivesse arrependida, longe disso. Pelo contrário, queria — e sabia que iria — repetir.

            Suas questões eram relacionadas ao tipo de relação que estava nascendo. A verdade incontestável era que Marisa era casada. Não sabia quais eram as pretensões dela, se aquilo que ainda nem tinha nome iria prosperar, se iria dar certo… E o que seria dar certo nessa situação… Sem contar a outra questão que povoou sua cabeça no momento em que entrou no prédio, e que até então não tinha se permitido pensar: Marisa era sua chefe imediata. Se aquela relação virasse pública, o que as pessoas achariam? Que ela fez com segundas intenções, querendo se beneficiar profissionalmente? Que ela acabou com o casamento de Marisa e Edgar? Interrompeu os pensamentos quando chegou em frente à mesa de Sônia:

            — Bom dia! Meu primeiro cliente ligou?

            Sônia disse, a entregando um pequeno papel:

            — Bom dia, doutora! Disse pra ele que a senhora teve um imprevisto, mas ligaria assim que possível… Esse é o número.

            Depois que ela agradeceu imensamente, Sônia completou:

            — E não se preocupe com doutora Marisa… Ela já está aí, mas hoje está com um humor ótimo, como eu não via há muito tempo.

            Laila sorriu, por dentro e por fora, com aquela informação, antes de abrir a porta. Assim que entrou, Marisa a olhou e disse:

            — Bom dia, doutora!

            Respondeu com o mesmo tom de voz doce:

            — Bom dia!

            Marisa levantou e foi até a mesa dela:

            — Está atrasada…

            Sorriu com a brincadeira:

            — Precisava resolver uma questão antes de vir trabalhar.

            Arqueando uma das sobrancelhas, Marisa perguntou:

            — É mesmo? E conseguiu?

            O olhar de Laila, por si só, fez seu corpo todo tremer, aumentando a ponto de ter que se apoiar na mesa, quando ela completou:

            — Ainda não. Acho que terei que terminar esta noite.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 10 - Capítulo 10:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 21/07/2024

Uauuuu adorei


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 22/07/2024 Autora da história
Que bom que está gostando, fico muito feliz!


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 20/07/2024

Eita, tá com tudo kkkkk


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 22/07/2024 Autora da história
Agora vai ser difícil parar kkkk


Responder

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cris05
cris05

Em: 19/07/2024

Um sextou de respeito!

Capítulo sensacional! 

Essas duas tem muita química, física, história e por aí vai rsrs.

Valeu, autora!


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 22/07/2024 Autora da história
Hahahahaah
Obrigada! Fico feliz que tenha gostado!


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