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Até Você Chegar por AlphaCancri

Ver comentários: 2

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Palavras: 2551
Acessos: 2506   |  Postado em: 16/07/2024

Capí­tulo 9

Depois que esvaziou mais um copo da Gin Tônica que estava tomando, Laila estendeu a mão para o garçom, pedindo a quarta rodada.

Bárbara a olhou preocupada:

— Amiga, não é melhor encerrar por hoje?

Já completamente alterada pela quantidade de bebida que — para quem não costumava beber muito, nem com frequência — era alta, respondeu:

— Claro que não… A noite tá só começando.

Quando o garçom trouxe a bebida, Bárbara aproveitou para pedir:

— Me traz uma água, por favor.

Laila tomou um longo gole do próprio copo, depois o olhar ficou perdido, fixo em um ponto qualquer. Só voltou a olhar para a amiga quando ela chamou:

— Laila…

Bárbara estendeu um copo na direção dela e pediu:

— Bebe um pouco.

Pegou o objeto da mão de Bárbara e bebeu, fazendo uma careta logo em seguida:

— Água?

A amiga tentou argumentar:

— Só um pouco, você vai me agradecer amanhã.

Empurrando o copo de volta para ela, Laila disse:

— Nada disso, hoje só bebidas alcoólicas! Escuta o que Lulu tá dizendo…

E acompanhando a música, cantou sorrindo para a amiga, embolando um pouco as palavras:

— Vamos viver tudo que há pra viver… Vamos nos permitir…

*****

O barulho do celular tocando foi o que a fez despertar. Com muita dificuldade, abriu os olhos e se sentou na cama. Olhou para a mesinha de cabeceira mas não localizou o aparelho. Tateou em volta de si mesma na cama, olhou debaixo dos cobertores e não viu nada.

— Mas que merd*!

Levantou da cama e quando o pé direito foi de encontro ao chão, teve a sensação de que o impacto subiu, martelando até sua cabeça. Fechou os olhos tentando inutilmente aplacar as pontadas de dor.

Parou no meio do quarto, tentando descobrir de onde o som — que se tornou insuportavelmente irritante — estava vindo. Caminhou até o guarda-roupas e o som se tornou mais alto, abriu todas as portas, mas não viu nada. Precisou colocar a cabeça para dentro do móvel, porta por porta, até o som ficar extremamente alto. Tateou por entre as roupas, nos bolsos... Tentando entender o que o aparelho estava fazendo ali dentro. Por fim, o achou no bolso interno de uma bolsa que ela não se lembrava qual tinha sido a última vez que havia usado.

Pegou o aparelho pensando que, quem quer que estivesse ligando, realmente queria falar com ela, pois não havia desistido. Olhou o nome na tela e sentiu um frio na barriga, lembrando da noite passada:

— Alô?

— Tá viva?

Sentou de volta na cama, suspirando profundamente:

— Acho que sim.

A amiga riu do outro lado da linha:

— Bom, se você me atendeu foi porque achou seu celular.

Perguntou nitidamente confusa:

— Por que ele estava dentro do meu armário?

Bárbara riu mais uma vez:

— Achei mais seguro.

Ficou em silêncio com a resposta dela, sem entender. Só alguns segundos depois teve coragem de perguntar:

— Como assim?

A amiga foi direta:

— Fiquei com medo de que você fizesse algo que fosse se arrepender depois…

Já imaginando do que se tratava, com os flashes da noite anterior surgindo na sua mente, apenas esperou até que Bárbara continuasse:

— Considerando tudo que você me contou quando ainda estava sóbria… E principalmente o que você disse quando estava bêbada.

Assim que se despediu da amiga na ligação, abriu o aplicativo de mensagens e ficou aliviada por realmente não ter mandado nada para Marisa. Também conferiu o histórico de ligações e suspirou profundamente ao ver que não tinha nada.

Deixou o corpo cair para trás na cama, agradecendo mais uma vez — agora mentalmente — a ideia genial de Bárbara em esconder o celular quando a deixou em casa na noite anterior.

Foi encaixando as lembranças que apareciam devagar e fragmentadas, até se lembrar de ter contado para a amiga tudo o que havia acontecido nos últimos dias: A aproximação, o beijo, os sentimentos que tinha por Marisa... E logo depois começou a beber para tentar tirar aquele assunto da cabeça. Não só não funcionou, como também potencializou seu martírio. Tapou o rosto envergonhada ao se lembrar de ter chorado, de ter tentado ligar —  sendo impedida pela amiga — e de ter pedido várias vezes para que Bárbara a levasse até a casa de Marisa. 

Levantou da cama derrotada, se arrastou até o banheiro e demorou bastante debaixo do chuveiro, querendo acreditar que a água teria um efeito curativo naquele momento.

*****

Quando o relógio marcou meia-noite, iniciando a segunda-feira, Marisa ainda não tinha conseguido fechar os olhos para tentar dormir. Passou o fim de semana inteiro ansiosa, querendo ligar para Laila, encontrar com ela, conversar, ficar junto… Mas sabia que não podia desrespeitar o tempo dela.

Sorriu sozinha só de imaginar que, dentro de algumas horas, a veria novamente. Balançou a cabeça de um lado para o outro, ainda sorrindo, sem conseguir conter o frio na barriga que o pensamento causou.

Quando o alarme tocou de manhã, tinha acabado de sair do banho. Se arrumou com pressa, querendo chegar no escritório o mais cedo possível.

            Como tinha se tornado comum nos últimos dias, Laila entrou no prédio devagar, como se quisesse adiar ao máximo o momento de encontrar a personificação de seus dilemas.

            Passou por Sônia cumprimentando-a, entrou na sala, e não olhou diretamente para Marisa, apenas disse um contido:

            — Bom dia.

            Mesmo não tendo dirigido o olhar a ela em nenhum momento, Laila sabia que Marisa estava sorrindo, apenas pelo tom de voz dela:

            — Bom dia!

            Continuou com o olhar fixo na tela, apenas vislumbrando Marisa desfocada, em sua visão periférica. Tentou agir da maneira mais natural possível, mas o nervosismo ficava evidente nos movimentos descoordenados das mãos. Não querendo que Marisa percebesse, abriu os autos eletrônicos de um processo e começou a ler a petição na tela, escondendo ambas as mãos debaixo das pernas, uma de cada lado. Leu a mesma linha do documento dezenas de vezes, mas não saberia dizer o que estava escrito. Não foi capaz de se concentrar, com a atenção voltada para o esforço que estava fazendo em ignorar Marisa.

            Toda sua força durou apenas alguns minutos, pois incontrolavelmente os olhos a buscaram, sentada em sua frente, olhando para seu próprio computador. Laila jamais estaria preparada para a onda elétrica que percorreu seu corpo quando os olhos capturaram a imagem de Marisa. Ela tinha cortado um pouco os cabelos, que caíam levemente ondulados na altura dos ombros, e os fios estavam um pouco mais claros.

            Desviou os olhos rapidamente, espantada com a reação do próprio corpo pela simples visão de Marisa. Reprimiu a vontade de dizer que ela estava linda, com os cabelos formando uma moldura perfeita para o rosto que vinha tirando seu sono e sua paz nos últimos dias.

            Se já não conseguia se concentrar antes, depois daquele frenesi, seria impossível. Quando ia se levantar para dar um tempo e se acalmar no banheiro, a porta se abriu de repente.        

            A voz ruidosa de Edgar preencheu o silêncio absoluto da sala, de forma incômoda:

            — Bom dia!

            Marisa não respondeu. Laila disse num tom de voz muito mais baixo que o dele:

            — Bom dia.

            Ele foi até ela sorrindo:

            — Como vai, doutora?

            Laila respondeu querendo que aquele diálogo acabasse o mais rápido possível:

            — Bem, obrigada.

            Mas Edgar estava disposto a ser inconveniente, como sempre:

            — Tem planos pra hoje?

            Foi inevitável que o olhar de Laila procurasse Marisa. As duas se olharam por segundos, antes de Laila responder:

            — Sim.

            A capacidade de Edgar em não perceber o quanto estava sendo incômodo, era admirável:

            — Mas eu ainda nem disse a hora...

            O óbvio desconforto de Laila, a pontada de ciúmes que sentiu, e o ódio que sempre sentia da inconveniência de Edgar, fizeram Marisa interferir na conversa:

            — Ela já disse que tem planos. Agora... Você está nos atrapalhando. Se for alguma coisa relacionada ao trabalho, pode mandar um e-mail.

            A surpresa de Laila só não foi maior que a do próprio Edgar que, pela primeira vez desde que entrou na sala, olhou para Marisa. A encarou em silêncio por alguns segundos, antes de dizer:

            — Você está diferente...

            Caminhou até perto dela, a analisando:

            — O cabelo?

            Como Marisa não respondeu, ele continuou:

            — Marisa, já te disse pra não poupar dinheiro com essas coisas... Onde é que você fez isso? Está parecendo uma adolescente que pintou o cabelo em casa.

            Sacudiu a cabeça em negação e voltou-se para Laila novamente:

            — Você podia dar umas dicas pra minha esposa... Já que está sempre tão bonita...

            E emendou sem que nenhuma das duas pudesse dizer nada:

            — Bom, não quero atrapalhar mais o trabalho de vocês. Se mudar de ideia, me procure.

            Piscou para Laila e saiu da sala.

            Laila imediatamente olhou para Marisa, que não tinha o semblante irritado que Edgar sempre deixava quando ia até a sala delas. Dessa vez ela parecia triste, provando que ele realmente tinha conseguido mexer com ela. Voltou a atenção para a tela de seu computador, achando melhor não dizer nada e deixar aquilo para lá, mas depois de tudo que ele havia falado, não conseguiu se manter calada:

            — Marisa, você sabe que ele só diz essas coisas pra te provocar, não é?

            A frase fez Marisa levantar da cadeira e virar de costas, fingindo mexer em alguns papéis que estavam sobre a mesa, pois não queria que Laila visse seus olhos cheios d’água:

            — Tudo bem, talvez ele tenha razão, mas eu sou assim, fazer o que...

            Nem a risada curta que Marisa deu no fim da frase fez Laila deixar de perceber como ela estava magoada. Se levantou e caminhou até ela:

            — Marisa...

            Segurou o braço dela carinhosamente e a fez virar-se de frente:

            — Você está linda. Você é linda...

            Olhando para o chão, Marisa respondeu:

            — Eu sei que você está tentando fazer eu me sentir melhor, mas...

            Laila a cortou prontamente:

            — Não. Eu tô falando o que eu sinto, o que eu vejo... Você é linda... Desde a hora que eu cheguei aqui e vi você estou tentando me segurar pra não dizer nada... Mas depois desse absurdo todo que você teve que ouvir, eu... Eu não posso deixar que você pense que o que ele falou é verdade.

            Completamente tomada por todo carinho e paixão que sentia por Marisa, Laila tocou o rosto dela devagar e com a outra mão a segurou pela cintura. Falou baixinho, com o rosto muito perto do dela:

            — Você é maravilhosa... E eu estou completamente ferrada por isso...

            Fez Marisa sorrir com a última frase, e foi impossível não sorrir junto com ela.

            Marisa achou que Laila não poderia se mostrar mais perfeita, mas ali estava ela, fazendo com que se apaixonasse ainda mais:

            —  E você é perfeita...

            Acariciou a nuca de Laila, juntou o rosto com o dela, beijando sua bochecha e acariciando o rosto dela com o seu. As duas com os corpos unidos, de olhos fechados, com as respirações aceleradas. Depois Marisa a puxou levemente até que as bocas se encontrassem. Se beijaram completamente esquecidas de onde estavam e de que alguém poderia entrar na sala.

            Quando afastaram os rostos, Marisa sorriu ao perceber que estava tão mergulhada naquele sentimento que sequer pensou em outra coisa que não fosse o gosto de Laila, enquanto se beijavam. Nem mesmo se alarmou ou se separou dela rapidamente, como imaginava que faria.

            As duas só interromperam o contato quando o telefone tocou, Marisa esticou o braço direito e pegou o aparelho na mesa, mantendo o braço esquerdo na cintura de Laila:

            — Alô?

      Depois de ouvir Sônia anunciando a chegada de um estagiário, pediu:

            — Pode deixar entrar.

           Assim que Marisa colocou o telefone de volta, Laila limpou a boca dela com o polegar direito, fazendo o mesmo no próprio rosto, para não deixar nenhum resquício de batom borrado.

          Marisa sorriu para ela e cada uma se sentou na própria mesa, no momento em que o estagiário entrou, depois de três batidas na porta.

           Passaram o restante do dia em um clima delicioso, trocando olhares de tempos em tempos, almoçaram juntas na sala, em um tom de flerte que durou até o fim do expediente. Quando o relógio se aproximava — rapidamente, na visão de Marisa — do horário de saída, desejou que aquele dia tivesse, no mínimo, 48 horas.

Arrumou suas coisas lentamente e viu Laila fazer o mesmo. Quando as duas pegaram as bolsas para sair da sala, Laila se virou para ela:

— Você tem planos pra hoje?

Apesar de surpresa, Marisa negou rapidamente com a cabeça, sabendo que, mesmo se tivesse, a prioridade seria de Laila.

—  Fica comigo?

Sem saber se tinha entendido o que ela queria dizer, Marisa tentou formular uma pergunta:

— Como... O que...?

Laila se aproximou dela, bem perto, mas não a tocou. Foi a olhando nos olhos, com firmeza, que repetiu o convite:

— Quero passar a noite com você... Na minha casa.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Música: Tempos Modernos - Lulu Santos


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Comentários para 9 - Capí­tulo 9:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 17/07/2024

Foi direta em Laila.


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 18/07/2024 Autora da história
Não aguentou mais de segurar rs


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HelOliveira
HelOliveira

Em: 16/07/2024

Laila foi mais rápida do que imaginei, só orgulho dessas meninas...

Esse Edgar cada vez mais ridículo aff


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 18/07/2024 Autora da história
Talvez as atitudes de Edgar com a esposa tenham feito Laila agir sem remorsos, finalmente…


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