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Palavras: 5797
Acessos: 1837   |  Postado em: 21/07/2024

Coexistente

 

Julia sentiu necessidade de olhar Manuela nos olhos e por isso afastou o corpo do dela. Manu gentilmente colocou uma mecha do cabelo da ruiva atrás da orelha dela e depositou um beijo delicado na sua testa. Julia ainda esperava uma resposta, ela precisava saber se Manuela se sentia da mesma forma. Julia queria ter certeza de que, assim como ela, a morena também queria as duas de volta. E por querer de volta, Julia se referia ao relacionamento, mais que isso, a cumplicidade que elas tinham no passado e que andava sendo deixada como um assunto para depois, desde o reencontro das duas.

Manuela não queria fazer nenhum suspense, muito pelo contrário. Ela queria que as coisas ficassem claras o quanto antes, as percepções que ela teve depois da conversa com Marcos eram cristalinas para ela e estava mais do que na hora de Julia também tomar conhecimento disso. Manu sorriu e soube, pela certeza que trazia dentro de si, que as coisas ficariam bem e que ela podia, como a muito tempo deixara de acreditar, ser feliz outra vez.

— Lembra quando a gente conversou aquele dia no restaurante, logo depois de eu agir como uma idiota, e eu te disse que eu tinha percebido que eu não tinha outra escolha a não ser a de aceitar o inevitável? — Manu perguntou ainda agachada de frente para Julia.

A ruiva precisou de alguns segundos para lembrar daquele momento e nem tentou deduzir onde Manu queria chegar, preferiu perguntar logo de cara.

— Lembro, mas o que isso tem a ver com agora? — ela falou com a voz ainda afetada pelo choro recente.

Manu respirou fundo e resolveu se sentar ao lado de Julia antes de continuar. A morena queria explicar exatamente o quão cristalinas as coisas estavam para ela naquele momento e para isso era preciso que Julia soubesse exatamente como ela havia chegado até ali.

— Naquele dia eu não tinha ideia do quanto essa minha afirmativa era verdade. — ela continuou já sentada ao lado de Julia, sem soltar as mãos da ruiva e olhando dentro dos olhos verdes — Eu tive uma conversa com o Marcos antes dele ir embora, uma conversa que serviu pra eu colocar em evidência coisas que eu já tinha começado a perceber naquela nossa conversa no restaurante.

Julia estava um pouco confusa com aquele diálogo e pelo visto o seu rosto estava deixando isso bastante óbvio.

— Eu vou explicar. — Manu falou com um sorriso carinhoso — Eu nunca pensei que um dia a gente fosse ficar junto outra vez, por isso eu não tive que pensar o que seria necessário pra te perdoar, caso isso acontecesse. Mas, aí você ressurgiu na minha vida e eu, que achava que finalmente estava conseguindo superar a sua ausência, me vi dentro desse turbilhão de sentimentos. Eu não estava preparada pra te ter de volta, entende? E eu não acho que eu algum dia iria poder dizer que estava.

Julia começava a entender melhor o que Manuela queria dizer, a ruiva apenas concordava com tudo que a publicitária falava, sem ousar interromper antes que Manu concluísse.

— O ponto é que eu gastei tanto tempo e energia tentando arrancar você de dentro de mim, que não sobrou nenhum momento pra pensar o contrário. Eu não ousei pensar em como seria ter você na minha vida outra vez pelo simples fato de que sonhar com isso e acordar pra realidade de que você não estava aqui e que não ia voltar, era doloroso demais. — Manu fez uma pequena pausa para respirar — Eu não estou tentando encontrar uma desculpa pra forma como eu agi com você nas primeira vezes que a gente ficou junto… eu indo embora daquele jeito, mas foi por isso que eu fugi.

Julia acenou com a cabeça em concordância, ela entendia mais do que Manu era capaz de imaginar. Tinha sido justamente o argumento de que era isso o que acontecia com a morena que tinha feito Julia se manter paciente diante daquela situação e ela teria continuado a ser paciente se Manu tivesse precisado de mais tempo para assimilar a sua volta.

— Teve ainda quando você disse que a diferença entre nós duas era que você já aceitava, há muito tempo, que o sentimento que existe entre nós duas não tinha explicação. O que pra uma cabeça tão absolutamente racional quanto a minha, é algo tão fora da realidade de aceitar. — Manu abaixou a cabeça um pouco envergonhada com o sorriso que brincou no rosto de Julia. A ruiva sabia muito bem o quanto Manu se digladiava entre as coisas que ela podia racionalizar e aquelas que ela precisava simplesmente aceitar que existiam.

— Eu não sou uma pessoa romântica... — Manu voltou a falar e Julia olhou pra ela com um sorriso cético, uma clara afirmativa de que não concordava com o que a morena tinha acabado de dizer — O que eu quis dizer — Manu falou com um sorriso — é que eu nunca fui uma dessas pessoas que acredita em amores cinematográficos ou todo aquele clichê de novela das nove, eu não fui feita pra ter esse tipo de pretensão pra minha vida, Ju. Mas, eu conheci você, eu tive você e isso... Isso mudou tudo completamente. Isso é o que eu passei quase seis anos batendo cabeça pra entender, mas que só ficou claro depois que eu tive que enfrentar a sua volta.

— O amor conquista tudo. — Julia brincou.

— Ele machuca também. — Manu respondeu com sinceridade e Julia fechou os olhos por puro reflexo. Ela era o amor, ela tinha machucado Manu.

Manuela não queria jogar nada na cara de Julia naquele momento, muito pelo contrário. A publicitária pretendia era mostrar para a ruiva que a despeito de toda dor que elas compartilhavam, todas as culpas que elas dividiam, provavelmente não de uma maneira igualitária, elas ainda estavam ali e, mais importante, elas ainda estavam juntas.

— Eu sei que você sofreu e se machucou também. É só que eu sou humana e é tão mais fácil guardar rancor do que perdoar. — Nesse momento Manu sentiu um nó na garganta que fez a sua voz fugir por um instante, mas ela estava decidida a continuar e depois de respirar fundo voltou a falar. — Pra perdoar você eu precisava passar por cima de toda a dor e mágoa, eu precisava esquecer a solidão de não ter você comigo porque você escolheu ir embora e principalmente eu precisava aceitar a traição física e, especialmente, a sentimental. E isso não é nada fácil.

Julia queria poder dizer alguma coisa, mas não haviam palavras. Manu sabia disso, ela sabia que era o momento de Julia ouvir.

— Mas, chegou em um ponto que ter você pela metade tá doendo mais do que aceitar o inevitável. — Manu conclui com um sorriso simples. — Eu não estou dizendo que eu esqueci tudo que já aconteceu entre nós duas, até porque isso não seria possível. O que eu estou dizendo, com a mais absoluta certeza, é que agora eu entendo e que a gente ainda vai ter muita coisa pra colocar no lugar, vai levar tempo, mas não muda o fato de que eu amo você.

Julia perdeu o ar por alguns segundos. Não eram só as palavras, era a forma como Manu tinha dito olhando dentro dos olhos dela. Era a verdade que Julia viu dentro dos olhos de Manu. Era finalmente perceber que não existia nenhuma barreira entre elas. Manuela estava se entregando e dessa vez de corpo e alma, como Julia sonhava em tê-la outra vez.

— Eu também amo você. — Julia respondeu antes de puxar Manuela para um abraço carregado de esperanças. Antes mesmo que aquele abraço com um sentimento tão intenso de redenção para a ruiva terminasse, ela voltou a falar. — E tem uma última coisa que eu preciso te contar.

Manu encarou o rosto da ruiva, na esperança de encontrar alguma pista do que viria a seguir. Julia não queria mais ser cautelosa ou aguardar por um melhor momento. Ela sabia que Manuela só iria ser capaz de entender aquele último segredo se ela fosse totalmente sincera e direta. A arquiteta se apegou ao que o primo tinha dito sobre a capacidade de Manu de entender as coisas, ela precisava confiar que a mulher da sua vida iria ao menos ouvi-la e tentar entender a sua situação. Mas, como as coisas não haviam sido em nenhum momento simples para aquelas duas, não poderia ser diferente naquele momento. O telefone do apartamento começou a tocar e as duas foram pegas totalmente de surpresa.

**

Muito mais porque raramente o seu telefone fixo tocava se não fosse algo urgente, foi que Manu pediu que Julia esperasse um momento e foi atender a ligação.

— Manu, eu preciso de você urgente. Tô tentando o seu celular igual uma louca e você não atende. — Amanda falou assim que a amiga atendeu o telefone.

— Desculpa, é que eu tô em casa e nem sei onde larguei o celular. O que foi que houve? — Manu respondeu e, pelo tom de voz da médica, a morena imaginou que alguma coisa muito séria estava acontecendo.

— Eu preciso de um advogado e eu não consigo falar com a Silvia. O Pedro e o Will não estão aqui e eu... — Amanda hesitou — Eu preciso de você, eu preciso de você agora. (E de um advogado.) — Manu ouviu a voz de Isabela completando a frase de Amanda e ficou ainda mais preocupada — É. E de um advogado. — Amanda concluiu.

Manuela tentou raciocinar. Não que houvesse informação suficiente para formular qualquer teoria, mas várias coisas horríveis passaram pela sua cabeça.

— Pra quê você precisa de um advogado, Amanda? O que foi que aconteceu com você e a Isa? — Manuela perguntou com seriedade.

Julia, que até aquele momento observava com bastante curiosidade a conversa de Manu ao telefone, ficou preocupada com a eventual situação que faria Amanda ligar para a amiga àquela hora para pedir um advogado. Coisa boa não poderia ser.

— Eu e a Isa tivemos um filho. — Amanda disse simplesmente e Manuela, embora em estado de choque e totalmente confusa com como aquilo poderia ter acontecido, respirou mais aliviada que as amigas não estavam correndo nenhum tipo de perigo, ao menos aparentemente.

**

— Eu estou tentando falar com a Silvia e nada. — Manu falou aflita encarando a tela do telefone, discando o número da advogada mais uma vez.

Amanda não havia sido muito clara quanto às circunstâncias que envolviam a novidade das duas terem um filho, mas não foi preciso muito tempo para Manuela entender que precisava ir para o hospital imediatamente. Julia, que entendeu perfeitamente se tratar de uma emergência, se prontificou a levar Manuela ao encontro das amigas.

— A gente pode ligar pra Tati. Ela não é a tia Silvia, mas conhece muito bem esse tipo de situação. — Julia disse.

— É uma boa ideia, mas eu não sabia que ela tratava de direito de família, pra mim ela estava mais na área do direito administrativo. — Manu falou com entusiasmo diante da possibilidade de encontrar alguém que pudesse ajudar as amigas naquele momento.

— E ela está, mas o direito da família sempre foi a paixão dela, desde os tempos de faculdade. Logicamente não foi o que os pais dela quiseram, por causa dos negócios da família, daí ela resolveu se especializar nas duas coisas. Agora ela cuida dos interesses do pai e faz o que realmente gosta no tempo livre.

— Eu não fazia ideia disso. — Manu comentou pensativa.

— Vocês não são exatamente amigas, né!?

— Verdade. Vamos ligar pra ela então, amor. Cadê o seu celular? — Manu concluiu.

Julia sorriu, ela sabia que Manuela estava totalmente concentrada em ajudar Amanda e Isabela, mas a ruiva não podia ignorar o quanto a conversa daquela noite havia aliviado a pressão entre elas. Quando as duas chegaram no hospital, Manu foi direto procurar as amigas e Julia ficou esperando por Tati na recepção. Não demorou muito para a advogada aparecer.

Tati andava bastante sumida nos últimos tempos, mas Julia desconfiava que ela também tinha andado sumida da vida da amiga. O fato é que os anos que passaram morando em países diferentes, havia estabelecido uma dinâmica diferente no relacionamento das duas. Elas estavam sempre disponíveis, sempre se falando, mas raramente se encontrando. Julia sabia que esse hábito deveria mudar, agora que elas moravam tão próximas outra vez, mas entre reconquistar Manu, restabelecer a relação com o primo e cuidar do novo escritório, Julia estava tendo dificuldades nessa área. Não que a agenda atarefada de Tati ajudasse nesse sentido, a realidade é que as duas estavam precisando abandonar os velhos hábitos e arrumarem um tempo para passarem juntas.

— Muito obrigada! — Julia falou abraçando a amiga.

— Não por isso, minha cara. Quanto tempo eu não te vejo, você precisa dá um tempo desse cárcere privado voluntário e sair da cama da Manu de vez em quando, sabia? — Tati disse implicando com a amiga.

— Eu até poderia, mas sinceramente tô bem feliz do jeito que as coisas estão.

— E eu não sei! E então, onde estão as duas futuras mamães? — Tati foi direto ao ponto.

— A Manu foi lá pra dentro conversar com elas, provavelmente elas já estão vindo. — Julia explicou.

— Ótimo. Isso nos dá tempo pra conversar um pouquinho.

Julia encarou a amiga e achou que ela estava mais séria que o normal.

— Conversar sobre? — ela perguntou curiosa.

— Você sabia que o Mateus está no Brasil? — Tati falou sem rodeios.

— Como assim no Brasil? Como você sabe disso?

**

— Você vai me explicar o que foi que aconteceu? — foi a primeira coisa que Manuela disse ao encontrar Amanda esperando por ela no corredor.

— Foi tudo muito de repente, Manu. A Isa apareceu aqui com ele e a gente simplesmente soube.

— Soube? — Manu falou ainda confusa.

— É, soube! Ele é nosso filho, é a única certeza que eu tenho.

— Mas como é que vocês encontraram esse menino?

— A Isa meio que atropelou ele e aí ela trouxe ele pra cá. A gente já tava conversando sobre ter um filho há séculos e simplesmente aconteceu. — Amanda tentou explicar.

— Como assim conversando sobre isso há séculos? Como é que eu não sabia disso?

— Você não andou exatamente disponível nos últimos meses, andou? — Amanda falou sem pensar e rapidamente voltou atrás ao ver a expressão no rosto da amiga — Desculpa, mas é que a sua vida andou bem movimentada. E eu e a Isa estávamos só conversando sobre o assunto, é claro que eu ia te falar quando fosse a hora.

— Claramente. — Manu respondeu um pouco amuada.

— Olha, a gente foi tão pega de surpresa quanto você. Mas, o Samuel é o nosso filho, ponto final e você foi a primeira pessoa para quem a gente ligou afinal de contas. — Amanda disse.

— Okay. — Manu falou cruzando os braços e as duas ficaram se encarando durante alguns segundos.

— Vai, pode falar. Eu sei o que você está pensando. — Amanda disse também cruzando os braços.

— E o que seria? — Manu respondeu devolvendo o olhar da médica.

— Você acha que é uma má ideia, que a gente tá se precipitando.

Manuela respirou fundo antes de responder a amiga, olhando dentro dos olhos dela.

— Eu não conheço duas pessoas mais especiais pra criarem filhos do que você e a Isa. É um verdadeiro desserviço com a humanidade vocês ainda não terem criado pelo menos uma dúzia de filhos. Sinceramente, o mundo vai ser um lugar melhor com mais pessoas com os seus valores e os da Isa por aí. Eu não acho que é precipitado, eu tenho absoluta certeza que vocês estão é atrasadas nesse setor. — Antes de concluir, Manu encarou a amiga com um sorriso enorme no rosto. — Finalmente eu vou ser madrinha.

Amanda se emocionou. Era nesses momentos que ela tinha absoluta certeza da sua sorte de ter Manuela como amiga.

— Você vai ser madrinha! — Ela disse entre lágrimas.

— Eu vou! — Manu falou aumentando o sorriso enquanto abraçava uma Amanda chorosa.

Amanda se recuperou e secou as lágrimas dos olhos antes de falar e ela sabia que tinha um milhão de detalhes que precisavam ser explicados, mas Manu era família e ela sabia que o tempo de tudo ser dito ia aparecer, agora tinha coisa mais urgente para ser feita.

— Vamos entrar, vem conhecer seu afilhado. — ela disse com um sorriso enquanto abria a porta do quarto.

Isabela estava ao lado da cama que o menino ocupava. Manu olhou para ele e uma gratidão absoluta por poder fazer parte daquela família tomou conta da morena. Ela sorriu, mas o afilhado não sorriu de volta. No lugar de um sorriso, Manuela recebeu um olhar analítico e claramente desconfiado. Amanda tratou de explicar para o pequeno rapaz o que estava acontecendo.

— Samuca, lembra o que a gente conversou antes? — ela falou carinhosamente e o menino respondeu com um aceno de cabeça — Muito bem. — Amanda continuou — Eu e a Isa vamos precisar ir conversar com umas pessoas sobre você ir com a gente pra casa ainda hoje. E enquanto a gente estiver lá fora, resolvendo as coisas, a Manuela vai ficar aqui com você.

— Eu te falei sobre a Manu, lembra? — Isa entrou na conversa — Eu disse pra você que ela é como uma irmã pra Amanda e por isso ela é muito importante pra nossa família. A gente confia tanto nela, mais tanto, que decidiu chamar ela pra ficar aqui com você esse tempinho que a gente vai ter que ir conversar com a assistente social.

Samuel voltou a olhar para Manuela, o garoto ainda parecia desconfiado, mas aparentemente já existia uma confiança entre os três e o ele acenou com a cabeça mais uma vez.

— A gente não vai demorar, mas se você precisar da gente é só pedir que a Manu liga e a gente vem rapidinho. Tudo bem? — Amanda garantiu.

Manuela acompanhou as duas até a porta.

— Ele ainda não está exatamente se comunicando muito bem, mas ele conversou comigo e bastante com a Mandys. — Isabela explicou.

— E a psicóloga disse que é totalmente normal esse comportamento, mas que é totalmente promissor a confiança que ele já demonstra com a gente. Ela disse que é preciso ter paciência, que ele vai se soltando aos poucos. — Amanda completou.

— Relaxa, gente. Eu e o meu afilhado vamos nos acertar rapidinho. Podem ir tranquilas. — Manu tranquilizou as duas.

— Obrigada. — Isabela falou olhando nos olhos de Manu e abraçando a morena carinhosamente. As duas, diferente do que acontecia entre Amanda e Manu, não precisavam de muita conversa para se entenderem. Isabela havia assumido, desde o começo do relacionamento com Amanda, que Manu era parte do pacote e que isso era uma coisa boa. Por isso elas sempre haviam se dado tão bem e a confiança entre elas era tão cristalina.

— Não por isso. — Manu respondeu olhando o rosto das duas com um sorriso antes de entrar novamente no quarto.

**

Antes que Tati pudesse responder qualquer coisa, Amanda e Isabela apareceram. Depois de se cumprimentarem elas foram ao consultório da Amanda para conversarem antes do encontro com a assistente social. Julia tentou o máximo que pôde ignorar momentaneamente a informação dada por Tati, mas milhares de possibilidades começaram a rodopiar na mente da arquiteta. A vinda do ex-marido ao país não podia significar coisas boas.

Quando chegou o momento de ir falar com a assistente social, Julia resolveu ir procurar Manu. Com as orientações de Amanda, a arquiteta não teve nenhuma dificuldade de encontrar o quarto em que Samuel, que era o nome do menino que já havia derretido o coração de Isabela e certamente também o de Amanda, estava.

**

Manuela estava sentada ao lado da cama de Samuel, que observava a televisão sem muito entusiasmo, quando alguém bateu na porta.  Manu se levantou para ver quem era e saiu do quarto rapidamente para falar com Julia. A morena não queria deixar Julia se sentindo excluída naquele momento, mas também não podia tornar aquela situação mais complexa do que já era.

— Eu vim pra avisar que as meninas já foram conversar com a assistente social. — Julia disse.

— E o que foi que a Tati disse? Elas têm alguma chance? — Manu perguntou.

— Ela ainda não sabe, primeiro é preciso entender direitinho quem é o Samuel. Onde ele viveu esse tempo, quem é a família dele. Esse tipo de coisa. — Julia explicou. — Mas, é melhor você voltar lá pra dentro, amor. Eu só vim te dar notícias.

— E você? — Manu perguntou.

— Eu vou tomar um café, a Tati disse que não vai demorar muito essa conversa. — Julia disse com tranquilidade. — Você fica aí com o seu afilhado, é melhor a gente esperar mais um pouco antes de ir todo mundo se apresentando.

Manuela não pode evitar o sorriso quando ouviu Julia dizer afilhado. A morena havia tomado um susto absurdo entre o telefonema da amiga e sua chegada ao hospital, mas nada poderia ser mais certo do que aquelas duas terem um filho e ela ser madrinha daquela criança.

— Eu sei que a nossa conversa ficou inacabada. — Manu falou olhando nos olhos de Julia. — Obrigada por entender essa confusão.

— Não tem o que agradecer, meu amor. — Julia respondeu. Depois de um beijo rápido, Manu voltou para o quarto e Julia foi procurar a cafeteria.

**

Diante do silêncio de Samuca, algo que Manu estava mais que tranquila em respeitar, a publicitária pensou em usar uma tática diferente para conquistar o garoto. Consciente que o afilhado seguia com o olhar cada um dos seus movimentos pelo quarto, Manu caminhou até onde a sua bolsa estava e de lá retirou um caderno de desenho e um pequeno estojo de lápis. A publicitária sempre carregava esses itens dentro da bolsa, a sua paixão por desenhar era o que tinha levado ela a sua profissão, o desenho era um hobby que ela nunca abandonou desde a adolescência.

Sem dizer uma palavra, a publicitária pegou a cadeira em que estava sentada e a arrastou até o pé da cama que o garoto ocupava. Ainda em silêncio ela pegou a prancheta em que estava o prontuário de Samuel, arrancou uma folha do caderno e colocou na prancheta. Manu colocou a prancheta e um lápis perto do garoto e foi se sentar com o caderno na cadeira. Sentada de frente para o menino e com as pernas cruzadas apoiadas sobre a cama, ela sabia, pelo olhar de Samuel, que tinha total atenção do rapazinho.

— Eu sei que você não está muito afim de conversar, o que não é problema algum. Mas, como não tem nada de legal na TV, eu pensei que a gente podia desenhar alguma coisa.

Samuel encarou Manuela ainda desconfiado, mas pelo visto a publicitária havia conseguido algum avanço, porque ele pegou a prancheta, o lápis e ficou parada esperando que Manu falasse mais alguma coisa. A publicitária sorriu e voltou a falar.

— Tudo bem, eu vou escolher alguma coisa e nós dois desenhamos. Depois você escolhe e a gente desenha também. Pode ser? — Manu questionou e Samuel apenas acenou a cabeça em concordância. — Vamos começar com uma casa.

Nos próximos dez minutos os dois se concentraram em seus desenhos, Manu não levou mais que cinco minutos para esboçar os traços do desenho e esperou pacientemente que o menino terminasse o dele. Quando ele levantou o lápis do papel e pareceu avaliar se o trabalho estava bem feito, Manu anunciou que havia terminado.

— O meu já está pronto e o seu?

Ainda sem falar, ele esticou a prancheta na direção de Manu e ela sorriu. A publicitária pegou o desenho do menino e entregou o seu para ele avaliar. Se gostou ou não do que viu, Samuel continuou sem dizer uma palavra, mas Manu estava satisfeitíssima com o fato de que pelo menos ele havia feito o desenho.

— Agora é a sua vez de escolher. — Manu falou enquanto substituía a folha com o desenho por uma limpa na prancheta.

— Carro. — foi tudo que Samuel disse e os dois voltaram ao trabalho.

Manuela guardou o desenho da casa que Samuel havia feito e se concentrou no do carro. De forma sutil os dois estavam estabelecendo uma forma de comunicação e a publicitária tinha certeza absoluta que no fim das contas ia acabar conquistando a confiança do menino.

**

— Vocês precisaram encarar o fato dele ir para casa com vocês hoje como uma vitória enorme. — Tatiane falou assim que a conversa com a assistente social terminou.

— Mas a gente ainda tem um longo caminho a percorrer? — Isa falou.

— Exatamente. Pelo o que eu entendi da história do Samuel a chance de vocês conseguirem adotá-lo pode ser alta, mas o sistema leva tempo pra processar as coisas. É importante ter muita paciência, mas é ótimo que as informações sobre ele tenham sido encontradas, isso coloca a gente numa direção muito mais segura. — Tati continuou.

— A gente não sabe como te agradecer, Tati. Se não fosse você eu nem sei se ele ia pra casa com a gente hoje. Muito obrigada mesmo. — Amanda falou.

— Não tem o que agradecer, Amanda. Vocês fizeram a coisa certa. Trouxeram ele pro hospital, avisaram a polícia e a assistência social do hospital, trataram de conseguir um advogado o mais rápido possível, o mérito é todo de vocês. É por isso que vocês vão levar ele pra casa, é só continuar seguindo direitinho os procedimentos que vai dar tudo certo.

— De qualquer maneira a gente precisa agradecer, com você aqui sabendo exatamente o que argumentar a nosso favor foi tudo bem mais fácil. — Isa insistiu.

— Sem problemas, foi um prazer ajudar vocês. — Tati falou por fim. — Eu também posso passar todas as informações de hoje pro advogado que a Silvia designar pra cuidar do caso de vocês, é só pedir pra ele ou ela entrar em contato comigo.

Amanda olhou para o rosto da esposa só para ter certeza que elas estavam pensando a mesma coisa.

— A gente estava pensando se você não poderia continuar com a gente? — Amanda falou por fim.

— É que, a gente até tentou falar com a Silvia primeiro, mas essa não é a especialidade dela. E é claro que a gente sabe que no escritório dela tem um setor só pra tratar desse tipo de causa e que ela iria acompanhar tudo de perto, mas é que você já está aqui e a gente realmente preferia continuar com alguém que a gente já conhece do que com alguém que a Silvia vai nos indicar. — Isabela completou.

— Se é o que vocês preferem, pra mim vai ser um prazer. — Tati falou sorrindo.

As três seguiram até o quarto de Samuel e encontraram Julia esperando do lado de fora com um copo de café nas mãos.

— E então? — Julia perguntou.

— Ele vai pra casa com a gente hoje. — Isa falou radiante.

— Aliás, muito obrigado por ter chamado a Tati, Julia. De verdade. — Amanda disse.

— Imagina, ainda bem que deu tudo certo. Mas ele já tá liberado pra deixar o hospital? — Julia questionou.

— Bom, isso é com a Doutora aqui. — Tati falou sorrindo.

— Na verdade ela só está aqui ainda por causa da situação, mas ele já foi clinicamente liberado tem tempo. — Amanda respondeu com um sorriso.

— Bom, eu sugiro que vocês levem ele pra casa o quanto antes então. — Tati falou. — Eu e a Julia vamos esperar aqui fora.

**

Amanda e Isa entraram no quarto e deram a boa notícia. Manu ficou totalmente aliviada e Samuel também pareceu ter gostado da novidade. Dentro do quarto Manu ficou sabendo com mais detalhe o que tinha acontecido. Na tentativa de evitar atropelar o menino, Isa acabou batendo o carro em uma lixeira. Por sorte, nenhum dos dois se machucou, mas Isabela insistiu em levar o menino para o hospital. Quando ela chegou lá, foi exatamente como Amanda tinha dito. Elas simplesmente souberam que ele era filho delas.

O carro de Isabela tinha sido levado pelo reboque do seguro e Amanda, que estava de plantão, também não havia ido de carro para o hospital. Por isso, Manu já tinha se prontificado a levá-los para casa. Ela só precisava conversar com Julia antes. Enquanto as amigas preparavam Samuel para sair do hospital, a publicitária foi ao encontro da ruiva para explicar a situação.

**

Assim que as duas ficaram sozinhas, Julia voltou a questionar Tati sobre Mateus.

— E então? Como é que você sabe que o Mateus está no Brasil? — a ruiva questionou.

— Eu estava com o meu pai, lá no Rio, e ele me convidou pra acompanhá-lo em um almoço amanhã, mas eu disse que precisava voltar pra São Paulo pra resolver umas coisas e aí ele gratuitamente me deu a informação de que o almoço era junto com o seu pai e o genro dele que tinha acabado de chegar ao Brasil. — Tati explicou.

— Não é possível. — Julia respondeu andando de um lado ao outro no corredor.

— Por que não? Você mesmo disse que os seus pais continuam fazendo campanha pra você reatar seu casamento com o Mateus.

— Sim, mas daí a convencer ele a vir ao Brasil, coisa que ele sempre detestou fazer, é demais. — Julia disse pensativa.

— A única razão para o Mateus não querer vir ao país era o medo de você voltar correndo pros braços da Manu. Coisa que, vamos combinar, ele estava absolutamente certo em temer.

As duas interromperam a conversa quando a porta se abriu. Pelo olhar de Manu, Julia sabia que ela havia sentido alguma tensão no ar, mas tanto Julia, quanto Tati, não deixaram mais que isso transparecer.

**

— Como vai, Tati? — foi a primeira coisa que Manu falou ao sair do quarto.

— Muito bem e você? — Tati respondeu educadamente.

— Tudo certo também. Muito obrigada por ter vindo aqui hoje e ajudado a gente, você realmente salvou o dia. — Manu completou. Ela não disse nada, mas notou um clima estranho entre as duas. Seja lá o que elas conversavam antes da sua chegada, Julia não parecia nada satisfeita com aquela conversa.

— Não tem o que agradecer, o prazer foi todo meu. — Tati disse com simpatia.

— Escuta. — Manu falou se voltando para Julia — As meninas estão sem carro, então eu vou precisar levar elas pra casa.

— Tudo bem. A Tati pode me dar uma carona. — Julia se apressou em responder.

— Mas você vai pra sua casa? — Manu questionou.

— Sim, eu acho melhor. Assim você pode ficar com as meninas sem se preocupar comigo. — Julia respondeu.

— Você tem certeza? — Manu ainda insistiu.

— Tenho. — Julia confirmou — A Tati me deixa em casa, sem problemas. Né, Tati?

— Claro. Sem problemas. — Tati confirmou.

— Se você tem certeza. — Manu falou sem muita convicção, ela ainda tinha esperança de conseguir terminar de conversar com Julia aquela noite.

— As minhas coisas ficaram na sua casa, amanhã a gente vê se eu busco ou se você leva pra mim. Pode ser? — Julia falou com tranquilidade, tentando não demonstrar o quão preocupada ela estava com a conversa que estava tendo com Tati.

— Tá bom. — Manu falou simplesmente. Elas se despediram, Manu voltou para dentro do quarto e as outras duas seguiram para fora do hospital.

Julia e Tati já estavam dentro do carro quando voltaram a falar sobre Mateus.

— Eu sei que todo mundo tem uma tendência a detestar o Mateus, mas nós dois somos igualmente culpados em tudo o que aconteceu. — Julia refletiu — Provavelmente se fosse para escolher alguém mais culpado nessa história, eu merecia o título muito mais que ele. E eu não acredito que ele poderia ser tão facilmente levado pela conversa dos meus pais, não é perfil dele.

— Mas a questão aqui não é essa, Ju. Excluindo o fator Manu dessa equação, pensa bem. Mesmo ainda em Londres, quando você decidiu que iria se divorciar, o Mateus não ficou nada satisfeito com essa ideia. Nada mudou desde então, ele simplesmente continua te querendo de volta. — Tati insistiu.

— Sim, mas eu imaginei que passado os primeiros meses, ele iria aceitar o inevitável.

— Sabe o que você esquece nessa sua ânsia de assumir a culpa pelos seus erros do passado? — Tati fez a pergunta retórica e conseguiu total atenção da amiga — Que do mesmo modo que você abandonou a Manu e traiu a confiança dela, o Mateus também. E na minha opinião de uma forma ainda mais cruel, porque ele sabia exatamente em que estado a Manuela estava quando te propôs aquele casamento. Os dois eram amigos, Julia. E a Manu não é o tipo de pessoa que entra numa amizade pela metade. Quando ela se abre ao ponto de confiar em alguém, não é qualquer coisa, daí o trabalho que você está tendo pra ter ela de volta. Não deve ser nada fácil racionalizar o que o Mateus fez, ele é tão culpado quanto você, a diferença é que você traiu o amor de vocês e ele traiu a amizade dos dois. Uma coisa não é maior e nem menor que a outra. As duas são horríveis em diferentes níveis e maneiras.

Julia refletiu as palavras ditas pela amiga, mas ainda assim ela acreditava que a sua parcela de culpa no sofrimento de Manuela era maior e certamente mais dolorosa. O que a ruiva ignorava era que não se tratava de quem tinha feito mais ou menos, o mérito de ser culpado pelas dores de Manu era dos dois, mas em diferentes variáveis que somente a publicitária era capaz de mensurar.

— O que você pretende fazer? — Tati perguntou depois de um tempo.

 

— Eu não sei se existe alguma coisa que eu possa fazer. — Julia concluiu — Eu só sinto um mau pressentimento com isso tudo.


Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, queridas. Capítulo de domingo postado e acho que estamos oficialmente a menos de 10 capítulos do final! Que loucura.

 

Três coisas:

1. Preciso pedir uma super licença poética daqui pra frente, pq eu entendo alguma coisinha sobre o sistema de adoção no Brasil, mas é muito pouco e pelo próposito da história (que não aborda a profundidade disso) eu vou ignorar, por falta de palavra melhor, muitas coisas que são necessárias e importantes;

 

2. Ás vezes eu recebo e-mail de comentários e quando vou tentar ler eles não existem, aí eu fico na dúvida se foi apagado, se é um erro, se é um problema da minha conta... enfim, queria pedir desculpas se algum comentário foi ignorado, mas essa pode ter sido a razão;

 

3. Eu tentei muito, mas eu não lembro qual foi o ponto que eu parei de postar da primeira vez que publiquei a história, mas eu acho que nós estamos perto desse capítulo e aí tudo será inédito para todas nós e eu estou super animada pra isso! :)

 

É isso, gente. Muito obrigada pelas leituras e os comentários, de quem se lembra daquela época e quem só tá conhecendo agora, vocês são todas muito gentis e melhoram os meus dias com essa gentileza toda.

 

Beijo no coração e até amanhã. ♥


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Comentários para 41 - Coexistente:
edjane04
edjane04

Em: 24/07/2024

Ao menos Julia não será pega de surpresa com a chegada do Mateus, como pretendiam os pais...

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 22/07/2024

Eita, Julia sempre tem um secretário de Lúcifer no caminho impressionante.

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Brescia
Brescia

Em: 21/07/2024

.    Boa noite autora.

E essa convyque não acontece, só eu agora que estou tendo um mau pressentimento e que o mala falara com a Manu antes da Júlia.

Tensão aqui, rs.

 

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Mmila
Mmila

Em: 21/07/2024

Novamente a Júlia trava ou é travada. Afffff

Pressinto que vem momentos ruins por aí.

O trio macabro só tramando. 

Manu, só te peço uma coisa. Confia.

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LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 21/07/2024

Oba, capítulo no domingo a gente gosta!! Mas sempre tem uma coisa que tranca a conversa dessas duas, heinhô? 

Puxa, pelo pouco que me recordo ainda tem algumas coisas importantes pra acontecer, acho que talvez mais uns 3 ou 4 capítulos pra chegar no ponto que paramos? Tem bafões e confusão (claaaaro!), falta o casal voltar de lua de mel, a Julia finalmente contar pra Manu o segredo que falta, o trio do mal (pais da poderosa e o encosto do Mateus) incomodarem mais efetivamente, por aí...Se bem que não lembrava do Samuel, então não sou lá a pessoa mais confiável de memória hahaha Faltava tão pouquinho pro final?!?! Sniffff

Bom final de domingo, bj!

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patty-321
patty-321

Em: 21/07/2024

A conversa foi interrompida e o Mateus chegou, rum, há um prenúncio de problemas. Não quero ver a manu sofrer mais. Bjs 

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