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Até Você Chegar por AlphaCancri

Ver comentários: 3

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Palavras: 1378
Acessos: 2196   |  Postado em: 09/07/2024

Capí­tulo 7

O cheiro de coisa queimada foi o que trouxe Laila de volta ao presente. Correu até o fogão e desligou o fogo. Abriu a tampa da panela, mexeu com o garfo e percebeu que o arroz estava completamente queimado no fundo.

— Puta que pariu!

Fechou os olhos e suspirou, profundamente irritada — não com o que tinha acabado de acontecer — mas com o motivo do seu lapso.

Há dias estava se culpando e travando um duelo consigo mesma. Desde a fatídica noite que ficou no escritório até mais tarde com Marisa, passou a vê-la de forma diferente. O olhar que compartilharam fez surgir uma dúvida que não a deixava em paz, a perseguia dia e noite: estava imaginando coisas?

Abriu as janelas do apartamento para dispersar o cheiro forte, depois salvou o que conseguiu do arroz para jantar. Comeu com o pensamento longe, odiando estar se sentindo daquele jeito.

Ao terminar, não se levantou da mesa, como comumente faria. Ficou sentada, olhando para o nada, tentando se conectar consigo mesma e entender o que estava acontecendo. Depois de longos minutos buscando, analisando e aceitando, chegou a conclusão de que estava sim atraída por Marisa. Havia bloqueado aquele sentimento por saber que ela era sua chefe e casada, mas depois dos últimos dias, não conseguiu mais.

Suspirou, ciente de que não tinha o que fazer para acabar com aquilo de uma hora para outra. Precisaria sentir, entender o sentimento e saber conviver com ele, até que passasse, como tantos outros já haviam passado.

*****

Estavam trabalhando em completo silêncio, como vinha sendo nos últimos dias. Laila estava concentrada na leitura dos autos de um processo, quando percebeu a respiração alterada de Marisa. Levantou os olhos da tela para olhá-la e se assustou com a palidez dela:

— Marisa… Tudo bem?

A resposta soou fraca:

— Sim…

 Levantou-se, realmente preocupada:

— O que você tá sentindo?

Tentando a todo custo mostrar um bem-estar que não tinha naquele momento, Marisa também se pôs de pé:

— Tá tudo bem… Só fiquei um pouco tonta…

Sentiu tudo a sua volta girar, e precisou se apoiar na mesa. Laila prontamente a amparou:

— Fica sentada.

Mesmo se ela não tivesse pedido, o corpo de Marisa não conseguiria se sustentar de pé sozinho.

Assim que ela voltou a se sentar, Laila pegou o telefone e pediu que Sônia chamasse uma ambulância.

Ao ouvi-la, Marisa tentou negar, mas o corpo não a obedecia:

— Não precisa…

Não conseguiu terminar a frase, a visão ficou turva e ela foi tomada por uma completa escuridão.

*****

Piscou algumas vezes tentando reorganizar a mente. Não reconheceu o teto branco acima dela, mas reconheceu de imediato a voz que a chamou:

— Marisa?

Olhou para o lado e viu o rosto preocupado de Laila. Aos poucos os flashes do que havia acontecido retornaram. Lembrou-se que não estava se sentindo bem desde a hora que acordou. A dor de cabeça viera acompanhada de um estranho mal-estar. Depois a tontura no escritório, e a última lembrança era a maca da ambulância.

— Vou chamar a enfermeira.

Marisa voltou a olhar para Laila, que se levantou e apertou a campainha ao lado do leito.

Assim que retornou para o seu lado, Laila explicou:

— Edgar e seu pai não estavam no escritório, mas deixei Sônia tentando falar com eles.

Marisa acenou com a cabeça devagar. Continuou olhando para Laila, com um inexplicável alívio em tê-la ali.

A enfermeira entrou no quarto e Laila se afastou para que ela pudesse se aproximar de Marisa. Depois que ela checou o soro e o medicamento, e se certificou de que Marisa estava bem, disse antes de sair do quarto:

— A médica vai passar de novo em alguns minutos. Se precisarem de algo é só chamar.

Laila agradeceu e se sentou na poltrona ao lado da cama.

A voz de Marisa saiu baixa:

— Obrigada.

Um pequeno sorriso apareceu nos lábios de Laila:

— Pelo que?

Com o humor que Laila gostava e compartilhava, Marisa levantou as mãos, indicando ela própria e depois todo o quarto:

— Por estar passando por isso comigo…

O sorriso de Laila aumentou quando respondeu:

— Você é minha chefe… Não podia correr o risco.

Depois que ela riu da resposta, Laila se levantou e se aproximou. Dessa vez disse séria:

— Fiquei preocupada de verdade.

Marisa viu no semblante de Laila, ela nem precisaria ter dito. Seguindo uma vontade transbordante, moveu a mão e segurou a dela, que recebeu o contato, acariciando de leve a mão de Marisa.

Aquele gesto singelo, mas tão significativo, aflorou em Marisa uma certeza de que não podia e nem queria mais evitar. Estava apaixonada por Laila, completamente entregue, mesmo que nada tivesse acontecido entre elas. Mesmo fraca, naquele momento sentiu como se tivesse disposição para enfrentar qualquer coisa por ela. Seja o que — ou quem —  fosse. E a vida, às vezes tão precisa, fez com que naquele exato momento a porta do quarto se abrisse. As duas afastaram as mãos no momento em que a mãe, o pai e o marido de Marisa entraram.

*****

Estava em frente ao hospital, esperando o carro que pediu no aplicativo para voltar ao escritório. Marisa agora estava com a família, Laila já havia feito o que podia. Ainda preocupada, pediu que Edgar desse notícias assim que os exames ficassem prontos. Aliás, Laila estranhou a forma como ele se comportou desde que chegou ao hospital. Não parecia em nada aquele Edgar que conhecia do escritório. Foi absolutamente solícito, atencioso e carinhoso com Marisa. Se Laila não tivesse o conhecido antes e visto como era o relacionamento dos dois, diria que ele era um marido perfeito. Ficou ao lado de Marisa, segurando sua mão, acariciando os cabelos dela, a chamando de amor o tempo inteiro.

O fato de ser ela a estar segurando a mão de Marisa, momentos antes da chegada deles, fez com que Laila se sentisse culpada. Não pelo ato em si, pois não havia nada demais, mas pelos pensamentos que a acompanharam enquanto fazia aquilo. Não ia fingir para si mesma que não tinha gostado, que o toque não a tinha arrepiado e despertado os sentimentos que ela havia aceitado, mas até então, não havia acolhido.

*****

Cinco dias depois, enquanto trabalhava sozinha na sala, a porta se abriu e Laila não conseguiu conter o espanto:

— O que você tá fazendo aqui?

Marisa riu, fechando a porta atrás de si:

— Imaginei que você não estivesse sentindo minha falta… Mas achei que iria pelo menos disfarçar…

Laila se levantou sorrindo. Edgar havia dito que os médicos prescreveram repouso e descanso para Marisa, pois tudo indicava que o problema dela era estresse, por isso ela tiraria alguns dias de licença:

— Não esperava te ver tão cedo…

Aproximou-se de Marisa e perguntou:

— Como você está?

Marisa respondeu também sorrindo:

— Bem… Mas ainda não voltei em definitivo.

Laila pareceu um pouco sem jeito ao dizer:

— Não te liguei, nem mandei mensagem, porque não queria incomodar… Edgar e seu pai me mandavam as notícias. 

Marisa a olhou, hesitando um pouco antes de dizer:

— Iria adorar ter recebido uma mensagem sua. Aliás, obrigada mais uma vez por ter ido comigo pro hospital.

Laila disfarçou como pôde o efeito da primeira frase e respondeu desviando o olhar:

— Imagina… Fico feliz que esteja bem.

Marisa caminhou até sua mesa, juntando alguns papéis:

— Vim pegar algumas coisas, vou trabalhar um pouco de casa.

O olhar de Laila foi repreendedor:

— Você não tem que ficar longe do trabalho por uns dias?

Riu, indicando os papéis que tinha nas mãos:

— Se eu ficar completamente longe disso aqui, aí sim eu adoeço.

Quando terminou de pegar tudo que precisava, caminhou até Laila:

— Posso te ligar?

Foi totalmente proposital a pausa que fez antes de completar:

— Se precisar tirar alguma dúvida ou precisar de ajuda com os processos…

Laila percebeu de novo. O olhar de Marisa conectado ao seu... A forma com que ela havia feito a pergunta… Depois de ter dito que adoraria receber uma mensagem sua…

Respondeu ainda a olhando:

— Claro.

Depois que Marisa foi embora, o único pensamento que rondava sua mente, era:

“Onde é que eu estou me metendo?”

 

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capí­tulo 7:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 10/07/2024

Onde tu vai amarrar teu jegue Laila humso problema.


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 10/07/2024 Autora da história
Quem nunca, né? Kkkkkk


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Gaya
Gaya

Em: 10/07/2024

Hallooooo querida autora!

Amando sua trama!

Ansiosa pra ver a intensidade que será às ligações e mensagens trocadas entre as protagonistas!

Agora o "trem vai"... De repente a MA precisará ir até o apto da Laila pra sanar "algumas dúvidas" concernente aos processos! rsrsrs

A MA enxergar e aceitar que está apaixonada.pela LA e ponderar enfrentar tudo e qualquer coisa para viver esse sentimento, foi magnífico.

É lógico que você autora, não deixará que isso seja como "melzinho na chupeta". Tem que haver sofrência para as protagonistas e nós, aciduas leitoras!

Abraços linda!

PS: não demore tanto para postar... Esses intervalos entre os capítulos parecem uma eternidade! rsrsrs


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 10/07/2024 Autora da história
Oi, Gaya! Fico muito muito feliz que esteja acompanhando e gostando da história. Obrigada! Os comentários são combustível pra quem escreve.
Olha, acho que você acertou algumas coisas do que vem por aí rs
Próximo capítulo na sexta. Um abraço!


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HelOliveira
HelOliveira

Em: 09/07/2024

Laila finalmente entendendo os sinais....esse relação está começando a andar....vamos ver o que aguarda essas moças


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 10/07/2024 Autora da história
Finalmente, né? Marisa quase precisou desenhar rs
Próximo capítulo na sexta!


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