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Preciso Dizer Que Te Amo por escrita_em_atos

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Palavras: 3230
Acessos: 2302   |  Postado em: 05/07/2024

Atos Inesperados

Amanda estava preenchendo algumas informações no prontuário de um paciente do pós-operatório que ela tinha acabado de visitar. A manhã no hospital estava tranquila e ela acreditava que não teria problemas em sair no horário do almoço para encontrar Manuela. O celular vibrou no bolso do jaleco e ela atendeu sem prestar atenção em quem era.

— Pois não? — ela falou.

— Bom dia, Mandys. — Manuela cumprimentou a amiga.

— Oi, Manu. Tudo bem?

— Tudo. Escuta, eu disse que a gente podia almoçar hoje, mas eu estou cheia de coisas do escritório pra resolver e não vou ter tempo. — Manuela explicou apressadamente.

— Imagino que o seu tempo fora deixou a sua agenda uma loucura. — Amanda ponderou.

— Mais ou menos por aí. Eu deixei praticamente tudo por conta do Will, mas agora não tem como, preciso correr atrás do prejuízo.

— Você está me ligando pra perguntar se a gente pode remarcar o almoço ou pra avisar que nós vamos ter que remarcar? — a médica questionou depois de um suspiro.

— Pra avisar. Eu estou a caminho do aeroporto agora, eu vou almoçar com uma cliente no Rio. — Manuela disse.

— Então não há muito que eu possa falar. — Amanda concluiu.

— Eu praticamente não vou parar em São Paulo até sexta-feira, daí eu pensei que nós poderíamos marcar um jantar com todo mundo no sábado. Na sua casa, talvez. O que você me diz? — Manu propôs.

— Ótima ideia. Por mim estamos combinadas.

— Maravilha. Eu preciso ir agora, a gente vai se falando. Ok?

— Ok. Boa viagem.

Amanda desligou o telefone com a sensação de que apesar de todas as coisas, Manuela parecia mais calma e muito mais parecida com o que ela costumava ser habitualmente. Amanda esperava sinceramente que a amiga estivesse finalmente encontrando uma maneira de superar tudo aquilo e estava mais que disposta a ajudá-la da maneira que ela precisasse.

**

Manuela andava mais tranquila e também muito mais dispersa que o normal. Seus pensamentos andavam sendo acometidos por uma ideia quase insana desde que ela havia descoberto o endereço de Julia. Ao fim e ao cabo ela ainda estava confusa, especialmente no que dizia respeito não aos seus sentimentos, mas muito mais aos seus desejos. Depois de todos os encontros com Julia, o stress e o medo do que poderia acontecer estavam dando lugar a uma ansiedade de até onde ela seria capaz de ir. A experiência de Manu dizia que era apenas uma questão de tempo até toda aquela tensão ser canalizada e ela acabar se entregando. E entre o frisson e a preocupação, a publicitária andava tentando controlar a imaginação.

No sábado de manhã ela resolveu dedicar seu tempo a uma peça que ela precisava terminar até segunda-feira. Como ela havia passado praticamente o último mês inteiro fora de casa, decidiu aproveitar a oportunidade de ficar sozinha em seu apartamento ao invés de ir ao escritório para terminar o trabalho. Estava marcado para aquela noite o jantar com os amigos na casa da Amanda e da Isa. Manu sabia que eles estariam preocupados e no mínimo esperando algumas respostas depois de todo o tempo que ela havia passado fora e como ela detestava ter que ficar repetindo as mesmas coisas sobre aquele assunto, preferiu reunir todos em um único lugar e falar tudo de uma vez.

Ela chegou na casa das amigas por volta das 20h00 da noite, como o habitual, ela foi a última a chegar. Amanda foi quem atendeu a porta e as duas se abraçaram antes de qualquer palavra ser dita.

— Como você tá? — Amanda perguntou, ainda na porta, quando as duas se separaram.

— Bem melhor. — Manuela respondeu com sinceridade.

As duas seguiram para a sala, onde os outros estavam reunidos. Manuela cumprimentou os três com abraços e se sentou ao lado de Isabela no sofá.

— E esse pé? — Manu perguntou para Isabela.

— Quase 100%. Já tô fazendo fisioterapia. — ela explicou.

— Ela até já foi liberada pra voltar ao trabalho. — Amanda completou.

— Que ótimo. Aposto que vocês duas não estavam mais se aguentando dentro desse apartamento. — Manuela brincou.

— Não estavam mesmo, cada dia era uma que me ligava pra reclamar da outra. — Willian se intrometeu.

— É verdade. E a gente achando que essas duas são um casal perfeito. — Pedro também deu a sua opinião.

— Mas nós somos um casal perfeito. Né, amor? — Isa falou.

— Claro que sim. Esses dois ficam inventando essas palhaçadas porque todos nós sabemos que é assim que eles vão ficar depois do casamento. — Amanda falou em tom de superioridade.

— Ok! Talvez eu devesse pegar uma bebida pra aguentar esse papo divertidíssimo sobre casamento. — Manu falou com um sorriso irônico.

O jantar seguiu de forma tranquila. Sem entrar em muitos detalhes, Manuela explicou para os amigos que a conversa com Julia tinha sido complexa, mas tinha servido para deixar as coisas mais calmas. Provavelmente, à exceção de Pedro, todos queriam saber o que Julia tinha contado, mas Manu ainda não estava pronta para discutir aquele assunto sem sentir alguma coisa sair do lugar dentro de si. Depois do jantar, enquanto Isa e Pedro se ocupavam de tirar a mesa e Will de abrir outra garrafa de vinho, Amanda convidou a amiga para acompanhá-la ao escritório.

— Como foi de viagem? — foi a primeira coisa que a médica falou quando as duas ficaram a sós.

— Eu precisava de um tempo sozinha, então foi ótimo.

— Foi tão difícil assim?

— Bem mais do que eu gostaria de admitir, mas como eu falei mais cedo foi ao menos esclarecedor. — Manu respondeu com seriedade.

— Pelo menos agora não existe mais o suspense de não saber porque ela foi embora?

— Sim, mas isso não quer dizer que a situação melhorou. 

— Mas você parece estar bem melhor, Manu. Um pouco mais distraída que o normal, talvez, mas certamente mais tranquila.

Manu concordou com um aceno de cabeça e ficou em silêncio por alguns segundos antes de encarar o rosto da amiga.

— Eu fui ver a Julia assim que eu voltei pra São Paulo. — Manu falou sem rodeios — Eu acho que depois disso eu fiquei mais calma, embora isso não faça muito sentido. Afinal de contas é por causa dela que eu fiquei como eu fiquei.

— Eu imagino que não tenha caminho mais fácil nisso tudo, minha amiga. Mas como foram essas conversas? No mínimo angustiantes, eu imagino. — Amanda falou se encostando na escrivaninha e cruzando os braços.

— Quando eu falei que tinha sido complexo lá na sala, talvez eu devia ter usado perturbadora pra definir. — Manu respondeu se sentando em uma das cadeiras do escritório.

— Ela se explicou então?

— A pior explicação que eu poderia esperar. — Manu falou com desgosto — Aparentemente ela ficou com medo de uma ameaça da mãe dela que tinha descoberto sobre nós duas e decidiu me largar. Depois, lá em Londres, ela acabou encontrando o Mateus e os dois resolveram se casar pra resolver os problemas familiares que eles estavam metidos. — Manuela explicou com resignação.

— Como assim problemas familiares? — Amanda questionou.

— A mãe da Julia, é óbvio, não ficou nada satisfeita dela estar namorando comigo e o pai do Mateus queria que ele tomasse um rumo na vida. Você deve se lembrar como era a relação dos dois. Resumindo eles tinham um trato de se casarem pra fazer as famílias pensarem que eles não estavam mais saindo da linha.

— Isso é… perturbador é pouco. — Amanda falou incrédula enquanto se sentava em uma outra cadeira — E agora?

— Pra variar eu não tenho a mínima ideia do que fazer. Depois de... — Manu precisou respirar fundo — Depois de tudo o que aconteceu, eu ainda tô pensando naquela porcaria daquele beijo.

— A gente já conversou sobre isso, Manu. Você não deve e não precisa ser tão exigente com você mesma.

— Eu não estou sendo exigente, eu estou apenas dizendo o óbvio.

— A tensão sexual que existe entre vocês não precisa necessariamente ter alguma coisa a ver com sentimento. Vocês duas sempre se deram muito bem na cama e você sabe, muito melhor do que eu, que sex* não precisa estar ligado a sentimentos. — Amanda explicou.

— Essa sua teoria é tão ridícula que não tem nem o que eu possa dizer a respeito. — Manu falou incrédula.

— Porque?

— É claro que existe sex* casual e sem nenhum envolvimento sentimental, mas não quando você passa pelo o que eu passei com ela. Não tem como nós estarmos em uma situação como essa sem haver algum tipo de sentimento envolvido.

— Como é que você pode ter tanta certeza assim? Nos últimos anos você tem desfilado com mais mulheres do que eu sou capaz de lembrar e isso nunca significou mais que diversão pra você. — Amanda argumentou.

— Você não estaria dizendo isso se tivesse ouvido um terço do que eu ouvi dela nas nossas últimas conversas, Amanda. Você tá propondo que eu faça o quê?

— Eu não estou propondo nada e nem dizendo que todas as atitudes da Julia devam ser esquecidas, especialmente depois de tudo que ela te contou. Eu também não estou falando pra você sair daqui e ir direto pra casa dela, mas talvez você esteja passando tempo demais analisando todas as possibilidades que as decisões que você toma podem ter. Desse jeito a sua vida vai ficar parada enquanto você espera o próximo movimento da Julia e se eu conheço ao menos um pouquinho da sua personalidade, isso não é algo que vá te fazer feliz. Nós duas sabemos que no fim das contas a única maneira das coisas saírem como você quiser, é com você tomando as rédeas da situação. A decisão é sua.

— Eu não sei, Mandys. Teve uma época da minha vida que as decisões que eu tomei só serviram pra me deixar ainda mais fora de controle e eu tenho me sentido um pouco assim ultimamente. Eu não gosto disso.

Amanda ficou de pé e caminhou até onde a amiga estava. De frente para ela, a médica segurou Manu pelos ombros antes de falar.

— Algumas coisas são feitas para serem vividas, Manu, não analisadas. Você precisa encontrar um jeito de superar tudo isso, um jeito saudável e que não te torture tanto quanto você está se torturando agora. Eu conheço você a minha vida inteira, esperar passivamente nunca combinou com quem você é, então o que você quer fazer?

**

Amanda e Manu voltaram para a sala abraçadas, a publicitária não tinha sabido como responder a pergunta da amiga, mas ficou aliviada depois de poder falar com ela sobre tudo. Com o restante dos amigos a conversa girou em torno da vida profissional de cada um deles. Manuela ficou remoendo todas as palavras que Amanda havia dito e concluiu que não importava o quanto ela quisesse negar, Julia ainda era capaz de tirar a sua paz. Depois da última conversa com a arquiteta, Manu estava convencida de que perdoar Julia era algo para o qual ela não estava preparada, talvez nunca fosse estar. Mas até onde isso a impediria de ir adiante e satisfazer os desejos físicos que obviamente existiam entre elas, Manu não sabia dizer. Por um momento ela tentou não racionalizar a questão e não pensar em todas as consequências, mas a conclusão não foi capaz de convencê-la de qualquer atitude.

E apesar de não ter certeza de quase nada e de ter medo de como as coisas podiam evoluir se ela abrisse aquela brecha para Julia, Manu precisava admitir que assim como no passado, a simples ideia de ter Julia mais uma vez, era capaz de tirar o seu juízo. Não era coerente e muito menos parecia saudável, mas era como as coisas aconteciam. Sentimentos como o que existia entre Julia e Manuela por vezes podem ser um fardo, quando acontecem desencontros e quando as certezas dão lugar às dúvidas. Um amor compartilhado pode significar plenitude e satisfação, mas um amor que carrega consigo cicatrizes de separações longas e de palavras não ditas, às vezes tortura muito mais do que satisfaz.

Entre dúvidas e coisas sobre as quais Manuela não queria pensar, a ideia latente de procurar por Julia mais uma vez foi ganhando força. Ela poderia culpar a quantidade de vinho que ela tomou durante o jantar, mas quando ela se levantou no meio da conversa e disse que precisava ir embora, ela tinha total consciência do que pretendia fazer e não havia terminado nem mesmo a primeira taça servida por Isabela. Dentro do táxi ela chegou a pensar por um segundo na insanidade daquele ato, mas a vontade falou mais alto e ela decidiu não resistir ao impulso. Depois, só depois que tudo estivesse feito, é que ela tiraria um tempo para pensar no que viria a seguir.

**

Quando Julia abriu a porta deu de cara com Manuela, não deu tempo para a ruiva reagir. Assim que a porta se abriu Manu avançou em direção a Julia. Mesmo que quisesse, Julia não seria capaz de raciocinar tendo a sua cintura sendo segurada por uma das mãos da Manu e a nuca sendo conduzida pela outra. O beijo que veio a seguir foi como sucumbir a uma necessidade vital. As duas se entregaram, mas Julia queria ter certeza.

— Manu... espera. — ela tentou falar dentro do beijo, mas Manuela não estava interessada em conversas naquela noite. Com um movimento firme ela empurrou Julia para dentro do apartamento e bateu a porta com o pé.

A determinação com a qual Manuela conduziu Julia para dentro do apartamento e a encostou em uma das paredes do lugar, fez a arquiteta se entregar ainda mais. Todas as coisas que estavam na sua cabeça desapareceram e a única que restou foi uma voz que implorava para ela não resistir e aproveitar aquela oportunidade de estar completa outra vez. Quanto a Manuela, não havia razão no seu ato, tudo era primitivo. 

Quando os lábios de Manu desceram pelo pescoço alvo e arrepiado, um rastro de ardor parecia incendiar todo o caminho. Os gemidos de Julia foram involuntários e aquilo só serviu para aumentar ainda mais a necessidade de Manuela, tanto que ela precisou voltar imediatamente os seus lábios para os de Julia. Ali era onde ela se encontrava e se perdia. Tinha sido assim no passado e a magia parecia ser a mesma. A ruiva sabia que estava à mercê dos desejos de Manuela, tudo que ela quisesse ela teria e Julia entregaria de bom grado. Mas isso não significava passividade, foi Julia quem tomou a iniciativa de levá-las para o quarto. Ela havia sonhado tantas vezes em ter Manu na sua cama outra vez e ali estava ela, prestes a ter seu sonho realizado.

As duas se engalfinharam pelo corredor tentando chegar ao quarto sem se desgrudar. Os móveis pelo caminho foram as vítimas daquele desespero. Já dentro do quarto, Manuela pareceu finalmente desacelerar alguma coisa dentro de si. Desde a sua saída do apartamento das meninas ela não tinha parado nem mesmo para respirar, com medo que a mínima hesitação a fizesse desistir, mas ali diante de uma Julia totalmente subjugada pelo desejo ela precisou afrouxar o impulso e foi quando os olhos das duas finalmente se encontraram.

Quando elas voltaram a se beijar, a ansiedade de Manuela tinha dado lugar a uma volúpia lascívia, a mesma com a qual ela levou Julia até a cama e começou a despi-la das roupas que atrapalhavam o contato mais íntimo entre os corpos. No momento em que Julia se deitou, apenas com as peças íntimas a separando da nudez total, a visão dela jogada na cama apenas de lingerie esperando por ela fez Manu delirar. Julia sentiu todos os seus sentidos despertos, ela desejava Manuela de um jeito intenso e incondicional, de uma maneira que ela nunca havia sido capaz de desejar mais ninguém. A simples proximidade do corpo da outra já era capaz de causar em Julia sensações incomensuráveis.

Manuela tirou as próprias roupas antes de se deitar sobre Julia. O contato das peles foi suficiente para aumentar a temperatura e a vontade. O beijo começou na boca e passou para o pescoço, mas Manu queria muito mais. Entre lábios, língua e mordidas ela retirou o sutiã de Julia e se aproveitou imediatamente dos seios da ruiva. Julia mal conseguia respirar. O toque da boca de Manuela passeando pelo seu corpo causava delírio e a expectativa de ter seus desejos saciados produzia loucura. Julia simplesmente reagia. O encanto de se fazer amor ao invés de sex* estava naquela entrega sem limites. Os corpos se tocavam, mas eram as almas quem sentiam.

Manuela tentava encontrar na pele de Julia as respostas para as dúvidas que andavam atormentando a sua vida há seis anos. A linha entre a vontade de prolongar aquele reencontro e alcançar rapidamente o ápice do prazer proporcionou nas duas uma urgência vacilante. Julia também queria sentir Manuela inteira, mas a outra parecia tão resoluta a tomar conta da situação que a ela só restou se entregar cada vez mais aos toques e carícias que se espalhavam pelo seu corpo. E no meio daquele redemoinho de sensações, Manu sentiu necessidade de olhar Julia nos olhos, de estar junto, de sentir ao mesmo tempo.

As últimas peças foram tiradas do caminho e os corpos se encaixaram. O prazer que aquele contato proporcionava era surreal para as duas. A sincronia nos movimentos, um corpo buscando o outro e os gemidos que enchiam o quarto eram o resultado da vazão de um desejo desmedido e intenso em sua forma mais pura. Manuela tinha as costas castigadas pelas unhas de Julia, mas mesmo aquele contato tornava tudo ainda mais forte. Os lábios não se desgrudavam. Os olhos não se desgrudavam. As duas se desfaziam e se refaziam no corpo uma da outra.

O ápice do prazer veio carregado de muitas memórias e uma absoluta certeza: nem o tempo, nem a distância foram capazes de mudar a química sexual que existia entre elas. Para Julia aquela era a prova de que as duas ainda podiam ficar juntas, apesar de todas as coisas do passado. Para Manuela era a certeza de que Julia sempre iria afetá-la de um jeito impossível de resistir, mas isso era apenas físico, as mágoas do passado continuariam todas lá. As duas passaram horas naquela cama sem pensar no depois, simplesmente se entregando ao agora.

 

Quando Julia acordou na manhã seguinte seu corpo estava exausto da maratona sexual da noite anterior. Ela procurou por Manuela no outro lado da cama, mas não havia ninguém ali. A arquiteta não se deu ao trabalho de procurar pela casa, ela sabia que Manuela tinha ido embora. Mas ela também acreditava que ela iria voltar, Julia tinha certeza que, assim como ela, Manu estava longe de estar satisfeita com apenas uma noite juntas. Como era domingo a arquiteta resolveu ficar na cama por mais algum tempo, ela estava quase dormindo novamente quando o telefone começou a tocar. Atendendo com esperanças de ser Manuela, Julia ficou absolutamente surpresa ao ouvir a voz de Mateus do outro lado da linha.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi, gente! Olha, eu não sei nem por onde começar a me desculpar pela ausência, mas vou dizer primeiro que eu estou bem e tá tudo certo por aqui. No entanto, eu desconheço uma sapatão que tenha 100% de paz nessa vida e ela resolveu que era meu momento de sofrer com problemas técnicos muito além da minha capacidade e que me impediram de postar com a frequência desejada. Porém, quero registrar que minha meta de terminar a postagem da história ainda no mês de Julho segue firme e forte.

 

Quero deixar aqui também o agradecimento pelo comentário da querida @LeticiaFed, de quem eu me lembro da primeira vez que postei a história e que gentilmente se lembrou da promessa do meu bolo de chocolate. Bolo esse que eu acho que é eu que deveria fazer dessa vez (talvez cenoura com chocolate? É uma das minhas especialidades e eu AMO cozinhar) devido à minha ausência de anos e agora de dias. Beijo pra você Leticia e obrigada mesmo pelo comentário que me trouxe tão boas memórias.

 

Enfim, depois dessa longa carta de explicações e desculpas, voltemos a programação normal. Beijo no coração de todas e até amanhã!

 

♥


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Comentários para 26 - Atos Inesperados:
machines
machines

Em: 04/02/2025

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patty-321
patty-321

Em: 05/07/2024

Aí ai. Manu se entregou e fugiu no dia seguinte, o que significa? Ela mais bolada que nunca. Eita confusão gostosa. Bjs 

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 05/07/2024

Tranquilo.

Eita, Manu não deu pra segurar e só vai complicar.

Esse filho da égua do Mateus tinha que aparecer.

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LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 05/07/2024

Aeeee! Ela voltou!!! Obrigada pelo carinho, estamos aceitando bolo de cenoura com chocolate, sim! ;)

E eu já achando que a culpa do sumiço era minha, tanto esperei pela continuação da história e procurei internet afora e aí quando descubro que retornou a autora some?!?!?! Pé frio mega master??? Nãnãnão! hahaha

Segue o baile, todas querendo matar a fofinha da Júlia, né? Bom final de semana!

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 05/07/2024

A noite de sexo foi boa

Chegou o ex para perturbar o juízo 

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Mmila
Mmila

Em: 05/07/2024

E lá veio a combustão.

Vamos ver os próximos passos de Manuela e Júlia.

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