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Preciso Dizer Que Te Amo por escrita_em_atos

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Palavras: 6252
Acessos: 2345   |  Postado em: 28/06/2024

Cannonball

Julia passou a semana inteira pensando no beijo e na recente possibilidade que ele significava, mas seguiu o conselho do primo e não fez nenhuma tentativa de procurar Manuela. Pedro parecia finalmente estar ao lado de Julia, o que a arquiteta achava ótimo, não fosse o fato de que o primo parecia querer fazer as coisas o mais lentamente possível e essa passividade estava começando a deixar Julia inquieta.

— Você me disse na segunda-feira que ia procurar ela, Pedro. Hoje já é sexta e até agora nada. — Julia reclamou ao telefone com o primo. Não era a primeira vez que eles tinham aquela discussão.

— Eu já te expliquei, Ju, as coisas não são assim tão simples. Depois do dia que vocês se beijaram a Manu não tem exatamente facilitado um momento pra eu poder falar com ela a sós. — o rapaz explicou exasperado.

— Ok, tudo bem. Só que se você não for lá conversar com ela, vou eu. — Julia disse decidida.

— Eu já disse que eu vou, então segura a sua onda e não vai fazer nenhuma burrada. — Pedro respondeu irritado.

Depois de desligar o telefone Pedro não ficou nada seguro de que a prima seguiria seu conselho de não procurar Manuela. O rapaz estava realmente tentando conversar com a publicitária, mas Manu não era ingênua e andava cortando todas as investidas dele nos últimos dias. Era óbvio que ela não queria ter que conversar com Pedro sobre o beijo das duas.

Foi pensando nessa situação que Pedro chegou à iDraw naquela sexta-feira e foi direto falar com Teresa.

— Oi, Pedro, como vai? — a secretária o cumprimentou.

— Tudo ótimo, querida. E você, como estão as coisas? — Pedro perguntou educadamente.

— Tudo bem. Você está procurando o Willian? Porque ele não está aqui, imagino que esteja em uma reunião com uns clientes que vieram hoje. — a mulher explicou.

— É, eu sei que ele está. Na verdade eu cheguei mais cedo pra poder dar uma palavrinha com a Manu. Ela tá aí?

— Está sim. Eu estava indo lá falar com ela, preciso levar esses papéis pra assinar, me acompanha? — Teresa respondeu com um sorriso educado.

— Claro. Vamos lá.

Manuela estava avaliando uma peça de uma das campanhas da empresa de Fortaleza quando Teresa bateu na porta.

— Entra. — ela falou sem tirar os olhos da tela do computador.

— Eu vim trazer os papéis que você precisa assinar e uma visita. — Teresa falou indo em direção à mesa da publicitária.

Manuela levantou o rosto para ver quem era a visita e não decidiu imediatamente se estava feliz ao ver Pedro, mas mesmo assim deu um sorriso para o rapaz.

— Você precisa dos papéis agora ou eu posso te entregar depois? — Manu perguntou a secretária enquanto pegava as pastas que ela oferecia.

— Não, pode ser mais tarde. Vou deixar vocês a sós. — Teresa respondeu se virando para sair.

— Muito obrigado, Teresa. — Pedro disse enquanto a mulher deixava a sala — Olá. — ele falou se virando para Manuela.

— Olá. Senta, por favor. — Manu respondeu.

— Tudo bem com a senhorita? — ele perguntou após se sentar.

— Tudo ótimo e com você? Ainda não surtou com os preparativos do casamento? — Manu perguntou com um sorriso.

Pedro fez uma careta engraçada antes de responder.

— Nem me lembre. Eu não sei como, mas eu sobrevivi à primeira semana de tortura. Não posso dizer que o mesmo vai acontecer nas próximas.

— É bom você sobreviver ou a sua mãe te mata.

— Provavelmente. — o rapaz respondeu com um sorriso.

— Mas eu acredito que não foi pra falar sobre o seu casamento que você veio até aqui, foi? — Manuela perguntou com um tom um pouco mais sério.

Pedro respirou fundo antes de falar, o rapaz não esperava que aquela fosse ser uma conversa simples.

— Eu detesto me meter na sua vida, você sabe.

— Então não se meta. — Manuela interrompeu Pedro — Nós dois sabemos por que você está aqui e eu duvido muito que você esteja prestes a entrar nesse assunto de livre e espontânea vontade.

— Você tem razão. — o rapaz engoliu em seco — Mas era eu ou ela. — ele continuou.

— Então sua prima está ameaçando você? — Manuela perguntou.

— Não sou eu quem não tem interesse em me encontrar com ela.

— Então ela está me ameaçando?

— Eu não disse isso. — Pedro respondeu contrariado.

A publicitária encarou o rosto do amigo por algum tempo antes de voltar a falar.

— Ok, desculpa. Eu sei que você só quer ajudar, a pergunta é ajudar a quem? — Manuela falou séria.

— As duas. Eu me importo com vocês duas.

— Ótimo! Então o que traz você aqui hoje?

— A Julia me contou sobre o que aconteceu na casa da minha mãe, no dia do jantar. Antes disso nós já havíamos conversado e ela me explicou muitas coisas, sobre tudo que aconteceu no passado. — Pedro falava tudo com muita cautela.

— Vá direto ao ponto, Pedro.

— Antes do jantar eu já estava disposto a ter essa conversa com você, mas aconteceu essa história de casamento e eu decidi esperar até depois das coisas se acalmarem um pouco. Eu acho, agora mais do que nunca, que vocês duas precisam conversar, Manu. Vocês precisam colocar um ponto final nessa história toda, as duas precisam disso.

Manuela pensou durante algum tempo nas palavras do amigo.

— Eu não mudei de ideia desde a nossa última conversa sobre esse tema, mas eu não acho que você esteja de todo errado. — Manu respondeu com cautela.

Aquela resposta pegou Pedro tão de surpresa que ele não soube o que responder. Ver Manuela, de certa forma, admitir que talvez precisasse conversar com Julia para superar o passado era quase um choque.

— Ótimo, então talvez ela devesse mesmo ter vindo no meu lugar. — ele disse.

— Eu não acho que seja esse o caso. O que eu quis dizer é que talvez o que aconteceu seja a prova de que você e a Amanda estão certos de dizer que eu preciso entender como foram as coisas, eu tenho pensado nisso e pode ser que essa seja a única solução. Mas isso não significa que eu queira receber a sua prima aqui ou em qualquer outro lugar pra uma conversa. Eu ainda não me sinto à vontade ou confortável pra algo assim. — Manuela explicou.

— Então você está dizendo que quer ou não falar com a Julia? — Pedro perguntou confuso.

— Eu estou dizendo que compreendo que entender o passado pode ser a coisa certa pra esquecer toda essa história, mas isso não quer dizer que eu vá querer. Existe uma possibilidade enorme de eu sair dessa conversa ainda pior do que eu estou agora e esse é um risco que eu não estou disposta a correr.

— Entendi. Obviamente é seu direito colocar as coisas dessa maneira, mas como seu amigo e alguém que se importa muito com você, que deseja o seu melhor, é meu dever te avisar que ela não vai desistir. — Pedro falou com sinceridade.

— Não é como se eu já não soubesse, não é mesmo? Ela tem deixado isso bem claro desde a nossa primeira conversa. — Manu respondeu com um tom que Pedro sentiu ser de resignação e teimosia.

— Sabe, eu não discordo de você. Eu também acho que essa conversa talvez vá servir simplesmente pra deixar vocês duas ainda mais vulneráveis e eu falei isso pra Ju, mas ela não quer me ouvir. É por isso que eu vim conversar com você hoje, eu achei que era mais fácil te perguntar se você estava disposta a ter essa conversa com ela, do que deixar você ser pega de surpresa mais uma vez.

Manuela sorriu, ela entendia perfeitamente o que Pedro queria dizer. Ela sabia que ele era sincero quando dizia que se preocupava com as duas e que provavelmente aquela era uma situação complicada de se estar envolvido no meio.

— Obrigada por se preocupar, significa muito pra mim. Você sabe, não sabe? — ela disse por fim.

— Imaginei. — Pedro respondeu com um sorriso.

Depois de Pedro ter deixado sua sala, Manu chegou à conclusão que ele era realmente um excelente amigo e que apesar de toda a complexidade daquela situação, ele estava agindo de forma muito correta com ela. É claro que isso não facilitava a coisa toda e muito menos dava alguma resposta sobre o que fazer dali em diante.

**

— Eu preciso do endereço dela e ponto final. — Julia falou olhando do rosto de Pedro para o de Willian.

Os rapazes se olharam preocupados. Julia não havia ficado nada satisfeita com o resultado da conversa de Pedro e Manuela e estava decidida a procurar a ex-namorada ainda naquela noite para ter uma conversa definitiva com ela. Obviamente nenhum dos dois estava disposto a fornecer para ela o endereço do apartamento da publicitária, o que rendeu uma pequena discussão entre os três.

— Olha só, Ju, eu super apoio você e o Pedro. Eu sempre torci pra vocês se acertarem, mas entre você e a Manuela é outra história. Eu duvido muito que ela vá querer te receber na casa dela. — Will explicou.

— Acontece que ela precisa, mas pelo que o Pedro me disse ela ainda não percebeu. — Julia replicou.

— Eu não sei mais o que fazer com você. Eu explico as coisas, mas você simplesmente ignora o que eu digo. Qual o seu problema? Qual parte do ‘a Manu continua não querendo falar com você’ que não entrou na sua cabeça? — Pedro perguntou com raiva.

— Esse é o ponto, não tem nada a ver com querer e sim com precisar. Eu e ela precisamos conversar e eu sei que se depender dela isso nunca vai acontecer, por isso a iniciativa tem que ser minha. — Julia respondeu também nervosa.

— Você está distorcendo a situação ao seu favor. — Pedro foi duro.

— Calma, calma vocês dois. — Willian interviu — Brigar não vai adiantar. Julia, ir procurar a Manu hoje não é uma boa ideia. Porque você não procura ela lá no escritório um outro dia? Ela não vai gostar, mas é bem melhor do que você ir na casa dela hoje. — ele argumentou.

— Eu não quero mais esperar, eu não vou mais esperar. Com a ajuda de vocês ou sem a ajuda de vocês eu vou falar com a Manuela hoje. — ela disse decidida.

Pedro encarou a prima. Ele detestava a teimosia dela, algo que ela e Manuela tinham em comum e que era absolutamente irritante.

— Quer saber? Se você tem tanta certeza que é isso que você quer, se você acha que essa é a melhor ideia pra vocês duas. Ótimo! Eu mesmo te levo até lá, mas quando você perceber o quão idiota é essa decisão, não adianta vir reclamar. — Pedro falou se levantando.

— Amor, eu não acho que essa seja uma boa ideia. A Manu não vai ficar nada satisfeita quando der de cara com vocês na porta dela. — Willian falou também se colocando de pé.

— Eu sei disso, mas pra minha sorte a Manuela é uma pessoa muito mais sensata do que essa daqui. — ele disse apontando pra Julia que parecia satisfeitíssima em acompanhar o primo — Com certeza ela vai me perdoar pelo incômodo.

Willian ainda tentou dissuadir os dois daquela ideia idiota, mas não teve sucesso. Pedro parecia ter ficado tão nervoso com a prima que não estava raciocinando direito e os dois saíram do apartamento do rapaz direto para o de Manuela. Pedro passou com a prima pela portaria, ele não precisava ser anunciado porque era visita constante na casa da publicitária. Os dois entraram no elevador e subiram para o andar onde ficava o apartamento de Manu. No elevador, Julia ficou apreensiva e chegou a considerar se aquela era mesmo uma boa ideia, mas ela já havia chegado até ali e não ia desistir tão perto de conseguir o que queria.

— Você tem certeza de que é isso que você quer? — Pedro perguntou quando o elevador parou.

— Tenho. — Julia respondeu com convicção.

Os dois saíram do elevador e Pedro segurou o braço da prima antes deles seguirem para uma das portas daquele andar.

— Eu acho que é melhor se eu não for com você. Eu vou esperar você lá embaixo, demore o tempo que for. — Pedro disse e Julia concordou com a cabeça — A porta dela é aquela ali. — ele disse apontando para uma das portas.

— Obrigada. — Julia disse segurando uma das mãos do primo.

— Boa sorte. — Pedro falou sem muita convicção.

Julia esperou Pedro entrar no elevador e só depois se virou e caminhou até a porta que ele havia indicado. Antes de tocar a campainha ela se perguntou se Manu já não havia percebido que ela estava ali só pela altura dos seus batimentos cardíacos, Julia tinha certeza que se Manu prestasse atenção ia conseguir ouvir seu coração batendo como louco dentro do peito.

**

Já passava das oito da noite quando Manuela decidiu ir embora da iDraw. O escritório já estava vazio, mas ela não se importava de ficar até mais tarde mesmo sendo sexta-feira. Ainda sem saber se iria para casa ou se ia a outro lugar ela começou a arrumar as coisas para sair, foi só já dentro do carro que Manu percebeu que ir para casa era a única coisa que ela poderia fazer. Desde a volta de Julia ao país, sua rotina estava bastante mudada, a saída comum de toda sexta, que na maioria das vezes terminava nos braços de alguma mulher que ela mal sabia o nome, havia sido substituída por madrugadas insones regadas a uísque e muitas dúvidas. Esses pensamentos ficaram rodando em sua cabeça até ela chegar em casa e como não estava habituada a estar lá naquele horário ela ficou sem saber exatamente o que fazer.

Depois de um banho demorado, Manuela estava jogada no sofá assistindo TV quando a campainha tocou. Ela olhou surpresa em direção à porta tentando imaginar quem poderia estar ali, certamente alguém que não precisava ser anunciado pelo porteiro. Ela definitivamente não estava com um bom humor para receber visitas, mas se a pessoa subiu era porque sabia que ela estava lá. A contragosto ela foi abrir a porta e ficou tão surpresa que provavelmente ficou com a porta aberta por alguns minutos sem dizer nada.

Julia também não disse nada quando a porta abriu. As duas ficaram se olhando por alguns minutos sem ter a mínima ideia do que dizer. Manuela foi a primeira a quebrar o silêncio.

— Como foi que você chegou até aqui? — foi a primeira coisa que Manuela quis entender.

— O Pedro. — Julia respondeu.

Manuela acenou em concordância.

— E o que você quer? — a publicitária perguntou desconfiada.

— Eu vim pra gente poder conversar. — Julia respondeu com tranquilidade.

Manuela não pareceu acreditar. Até alguns minutos atrás ela estava se lembrando de Julia, mais especificamente se lembrando do beijo que as duas haviam trocado no último encontro e agora Julia estava materializada ali na porta da sua casa.

— Eu já perdi a conta de quantas vezes eu repeti essa frase, mas eu não acho que a gente tenha nada pra conversar. — ela respondeu ignorando a lembrança do beijo que surgiu em sua mente.

— Mais uma vez eu vou ter que discordar de você nesse ponto. Ainda mais depois do nosso último encontro. — Julia falou olhando nos olhos de Manu.

Manuela fugiu daquele olhar, era incrível como aquele contado do verde com o castanho era capaz de provocar sensações. Mas apesar de não estar satisfeita com a figura de Julia ali na sua porta, Manu também não podia dizer que estava de todo surpresa. Ela já esperava que Julia fosse procurá-la mais uma vez, era só uma questão de tempo.

— Você não vai desistir né!? — Manuela falou com resignação.

— Eu fiz isso uma vez e nunca me perdoei. Eu não posso, agora, repetir o mesmo erro.

— Certo. — Manuela respondeu pensativa — Eu não quero ouvir o que você tem a dizer. — ela concluiu.

— Mas você precisa. — Julia disse com firmeza.

As duas se olharam nos olhos por alguns instantes. Manuela teve que admitir que as suas opções estavam limitadas, o sentimento de estar contra a parede voltou a incomodá-la. Ela tinha duas opções: ouvir o que Julia tinha a dizer naquele momento e acabar com aquele suspense ou continuar a protelar o inevitável, porque ela sabia que a arquiteta não ia desistir até conseguir o que queria. Decidindo racionalizar aquela situação absurda, ela deu espaço para Julia entrar no apartamento. A tentativa da publicitária de ignorar o temor do que poderia acontecer não foi o suficiente para ela não perceber o pequeno tremor das próprias mãos.

— Você fala, eu escuto e depois você me deixa em paz. Pode ser? — ela falou depois de fechar a porta.

Julia concordou com um aceno de cabeça enquanto observava a sala ao seu redor. Todos os detalhes daquele lugar eram a cara de Manuela, tudo naquele apartamento devia ter um pouco da sua dona. Julia queria olhar tudo e memorizar os detalhes, mas aquele não era o momento. Com um pouco de sorte aquela não seria a única vez que ela estaria ali e com o tempo ela ia conhecer todos os detalhes da casa da mulher da sua vida.

— E então? — Manuela perguntou enquanto se sentava no sofá do outro lado da sala, longe de Julia, que ainda observava o lugar, parada perto da porta.

Julia pareceu voltar à realidade com o chamado de Manu. Era agora ou nunca e ela precisava se concentrar naquela conversa. Ela respirou fundo e caminhou para mais perto de onde Manuela estava sentada, mas decidiu ficar de pé. Ela não sabia por onde começar. Ela havia imaginado aquela conversa várias vezes, mas a realidade era muito mais aterrorizante. Por fim ela resolveu deixar as coisas fluírem.

— Eu queria muito ter uma razão ou um motivo que explicasse tudo que eu fiz. Alguma coisa que você fosse escutar e me perdoar por toda a dor que eu te causei, mas a verdade é tão menos bonita. Eu fui covarde, eu tive medo do que poderia acontecer e eu fui embora. Não existe nenhum motivo nobre por trás da minha atitude e nada que eu diga jamais vai ser capaz de justificar a estupidez do que eu fiz. Eu machuquei você e eu assumo toda a responsabilidade por isso. — Julia falou com uma tranquilidade que nem ela sabia que possuía. Não tinha como ela inventar uma história sobre tudo aquilo, Manuela merecia a verdade como ela era, mesmo que isso significasse nunca ser perdoada.

— Você está me dizendo que tudo o que eu passei é porque você teve medo? Que você me abandonou por covardia? — Manuela perguntou incrédula, encarando o rosto de Julia.

— Todos os dias eu sofro por isso. Se eu pudesse voltar no passado e fazer as coisas de uma maneira diferente, eu juro que eu faria.

— Mas você não pode. — Manuela falou amortecida pela incredulidade.

— Não, eu não posso. — Julia concluiu amargurada — Naquela época a minha família estava passando por aquele momento de crise por causa do Pedro e eu fui ao Rio por causa disso. Você lembra? — ela continuou, tentando se focar em explicar tudo.

Manuela simplesmente acenou com a cabeça em concordância.

— Quando eu cheguei lá a minha mãe me chamou pra uma conversa e a primeira coisa que ela disse foi que achava melhor eu concluir meus estudos na Inglaterra. É lógico que eu não entendi porque ela me disse aquilo e ela... não foi uma ameaça e ela também não disse com todas as letras... — Julia respirou fundo antes de continuar — Ela olhou pra mim e disse que o Pedro iria sofrer muito, mas eu sofreria mil vezes mais e que o meu pai não seria tão condescende quanto o meu tio. Eu disse pra ela que eu não sabia do que ela estava falando e ela disse que eu não era a única parte envolvida. Ninguém vai sair ileso, foram essa as exatas palavras que ela usou.

Julia secou algumas lágrimas e olhou para Manu. A publicitária estava com os braços apoiados nos joelhos e segurava a cabeça de olhos fechados. Julia sabia que ela estava absorvendo todas as palavras e que aquilo deveria ser uma tarefa hercúlea.

— Depois de falar isso ela saiu do meu quarto e me deixou sozinha. No dia seguinte durante o almoço ela falou com o meu pai que eu estava pensando em terminar a minha graduação fora do país e quando ele me perguntou se era verdade eu disse que sim. Minha mãe me tratou como se aquela conversa não tivesse acontecido e nunca mais voltou a tocar no assunto. — Julia concluiu.

Manuela não conseguiu falar, ela estava no meio do caminho de entender todas as coisas e isso não era mais agradável do que minutos atrás, quando ela não sabia de nada. Por alguns segundos ela quis apagar as palavras de Julia e mandar ela embora. Não saber o quão covarde Julia havia sido era mais fácil do que encarar aquela perspectiva. Então ela se lembrou de que aquilo só explicava uma parte do trauma, que se fosse só aquilo, talvez ela pudesse superar. Mas havia o Mateus e aquela parte ela nunca seria capaz de entender. Ela precisou respirar fundo algumas vezes para conseguir fazer as palavras saírem da sua boca.

— Isso eu podia ter superado.

Julia sentiu suas forças fraquejarem. Ela sabia muito bem o que Manuela queria dizer. Famílias aristocratas e conservadoras nunca assustaram a publicitária, traições, por outro lado, era algo que ela abominava.

— A única coisa que eu posso fazer é pedir perdão. — Julia falou olhando nos olhos de Manuela.

— Não. Existiam várias coisas que você poderia ter feito. Eu não estou dizendo que ia ser fácil pra mim, mas se você não me queria mais e decidiu se casar com outra pessoa. Ótimo. Eu iria sobreviver. Fazer o que você fez não foi covardia, foi crueldade e você sabe disso. — Manuela falou encarando o rosto de Julia com ferocidade.

— Eu não tive a intenção. — Julia respondeu entre lágrimas.

— Mas mesmo assim você fez! — Manuela gritou se colocando de pé.

Julia passou as mãos pelo rosto para secar as lágrimas. Manuela também estava chorando, mas havia um abismo entre o que elas estavam sentindo naquele momento. Ju se sentia mais culpada do que nunca, Manu sentia raiva. Elas ficaram alguns minutos simplesmente se encarando.

— Você disse que teve que reaprender a respirar sem mim, mas adivinha? Fui eu quem ficou aqui, sozinha e sem explicação. Todos os dias que eu acordei e revivi tudo na minha cabeça foi como me afogar de novo e de novo. Reaprender a respirar não foi o suficiente pra mim... Porque a água continuou me arrastando pro fundo... Só eu sei o quão fundo eu fui, Julia. Eu fui a única que sentiu. — Manuela falou imperativa.

Desde a volta de Julia, aquela era a primeira vez que Manu falava seu nome. As duas perceberam aquele detalhe, mas preferiram ignorar aquilo em detrimento do peso das palavras ditas. Toda a complexidade daquelas palavras havia atingido Julia com uma facilidade avassaladora, a ruiva estava nocauteada.

— Eu sofri também. Muito mais do que você pode imaginar. — Julia falou em fio de voz.

Manuela olhou impiedosamente para o rosto da mulher à sua frente. Julia sentiu que o próximo golpe seria difícil de segurar, mas não havia como se esconder. Era preciso resistir com todas as forças e tentar sobreviver.

— Eu não duvido de você, se você quer saber. Mas o que eu tenho a ver com isso? Na verdade, eu sempre soube que você também sofreu, eu estava lá também, naquela nossa última conversa, mas como é possível que você ainda acredite que eu sou capaz de te perdoar? Como eu poderia fazer isso? Como, sabendo tudo que eu sei? Tendo vivido tudo que eu vivi? — Manuela falou.

— Eu não saí daqui com planos de me casar, as coisas simplesmente aconteceram e eu... — Julia começou, mas foi interrompida.

— Simplesmente aconteceram? — Manuela perguntou incrédula — Como foi que simplesmente aconteceu de você me largar, ir morar do outro lado do Oceano Atlântico e acabar se casando com um dos meus melhores amigos? Mesmo com todos os meus esforços eu não fui capaz de encontrar a explicação pra isso, então se você puder fazer a gentileza de me dizer em que mundo isso possa ter alguma explicação decente, eu ficaria muito grata.

Julia fechou os olhos por um instante. Era preciso se manter firme, Manuela tinha todo o direito de acusá-la por todos os erros e não havia nada que ela pudesse fazer a esse respeito.

— A única coisa que eu posso fazer é tentar explicar pra você como as coisas aconteceram, mas não existe nada que eu diga que vai justificar o que aconteceu. Eu queria que houvesse, mas nós sabemos que não há.

Manuela não respondeu, ela caminhou pela sala sem enxergar nada ao seu redor. Depois de guardar aqueles sentimentos durante tanto tempo, depois de passar as últimas semanas negando os instintos que sempre surgiam quando Julia estava por perto, depois de ignorar de todas as maneiras o efeito da volta de tudo aquilo, ela estava ali sendo devastada e arrastada para o abismo mais uma vez. Julia tentava desesperadamente encontrar as palavras certas para aquele momento, mas parecia impossível.

— Eu não sei como as coisas aconteceram aqui depois que eu fui embora. — ela começou um pouco afetada pelo choro — Então eu só posso contar o que aconteceu comigo lá. Eu passei os primeiros meses sem me comunicar com praticamente ninguém, as únicas pessoas com quem eu falei foram os meus pais, os meus avós e a tia Silvia, mas mesmo assim muito pouco. Eu achei que ia ser mais fácil se eu não soubesse como você estava, achei que ia ser menos doloroso desse jeito.

Manuela continuou escutando tudo em silêncio. Julia aproveitou para tentar recuperar um pouco da calma e organizar as coisas na própria cabeça antes de voltar a falar.

— O meu casamento com o Mateus foi provavelmente o meu maior erro, a coisa mais covarde que eu já fiz na minha vida. — ela recomeçou.

— Foi sem dúvida a mais cruel. — Manuela comentou com amargura.

— Provavelmente. — Julia concluiu com tristeza — Quando eu encontrei o Mateus em Londres foi uma surpresa, eu não sabia que ele estava lá e foi ele quem me procurou. No primeiro momento eu achei que ele estivesse lá por sua causa, que você talvez fosse aparecer em algum momento e tentar fazer a gente voltar ou qualquer coisa assim. Eu queria que isso tivesse acontecido, mas então passou alguns dias e você não veio. O Mateus no começo não falou sobre você, pelo menos não sobre como você estava quando ele saiu daqui. Ele pareceu mais preocupado em como eu estava, ele era seu amigo e parecia que queria ser o meu também. Eu acreditei nele, nós ficamos próximos e uma série de enganos aconteceu.

As palavras de Julia chegavam até Manu e ganhavam formas. Ela podia visualizar as imagens dos dois juntos, imagens que ela já tinha desenhado em sua cabeça centenas de vezes no passado.

— Eu vim ao Brasil depois de 10 meses em Londres, foi uma viagem rápida por que o meu avô havia adoecido, eu fiquei aqui uns cinco dias e depois voltei pra Inglaterra. Foi a única vez que eu vim ao Brasil nesses seis anos e foi horrível. Só de pensar que nós estávamos tão próximas e eu não podia procurar você me deixou devastada, depois disso eu decidi não voltar mais. Quando eu voltei o Mateus… ele me fez uma proposta que me pareceu uma boa ideia na época.

— Para! — Manuela falou engasgada, ela não tinha certeza se seria capaz de ouvir o restante da história.

Julia olhou para o rosto de Manu, mas a publicitária fugiu daquele contato. As coisas pareciam fora de controle, saber tudo aquilo de Julia não estava servindo para nada além de machucar Manuela ainda mais.

— Eu preciso te contar a história toda. — Julia falou em tom de súplica.

— Eu não preciso e não quero ouvir. — Manuela falou em fio de voz.

Julia respirou fundo.

— Você precisa ouvir, amor. É o único jeito da gente conseguir passar por isso.

Julia falou de forma tão carinhosa que Manuela não soube o que responder. Aquilo a atingiu tão fortemente que ela precisou se sentar para ter em que se apoiar.

— Você não pode ser o meu algoz, a pessoa que me destrói e a que me salva, Julia. E quando você tenta fazer isso... eu simplesmente me afundo ainda mais. — Manu concluiu com aflição.

— Me desculpa. Eu não quero torturar você, eu nunca quis. — Julia se apressou em falar.

As duas se encararam por um tempo. Julia queria prosseguir, mas precisava esperar até Manu decidir se queria continuar a ouvir. Para a arquiteta aquele era um momento crucial, mesmo que Manuela não percebesse, tamanha era a mescla de sentimentos que tomavam conta dela naquele momento, mas a decisão de ouvir ou não até o fim seria importantíssima para elas no futuro. Julia sabia disso, ela tinha uma absoluta consciência de que aquele momento era fundamental para elas dali para a frente. A concordância de Manuela veio em um aceno quase imperceptível de cabeça.

— Eu quero deixar claro que eu não estou justificando e muito menos tirando a minha responsabilidade na decisão de me casar. Acontece que o Mateus foi muito eficiente em me fornecer uma saída e eu fui estúpida o suficiente pra aceitar. — Julia retomou o seu relato — Quando eu voltei pra Londres e contei pra ele sobre como eu tinha ficado perturbada em voltar pro Brasil, como eu tinha medo da ameaça velada da minha mãe e como eu estava exausta daquilo tudo, ele disse que existia uma possibilidade de tirar você da cabeça da minha mãe e provavelmente era algo que também ia ajudar muito a vida dele.

— Ele te pediu em casamento? — Manuela perguntou de forma mecânica, como se obviedade daquilo não a afetasse de forma tão dolorosa.

— Ele me propôs um casamento arranjado, por assim dizer. Ele disse que o pai dele não estava nada satisfeito com ele e era por isso que ele tinha sido obrigado a ir morar na Inglaterra. Ele falou que era um ótimo negócio pra nós dois, eu fazia a minha mãe esquecer de você e ele se livrava do pai dele. Nós éramos amigos e o casamento ia ser uma mera formalidade, na teoria nós seríamos um casal e na prática cada um poderia viver sua vida.

— Um casamento de conveniência?

— Na teoria. — Julia respondeu com sinceridade — A prática foi um pouco mais complicada. No começo foi tudo como a gente tinha combinado, até o dia em que o Mateus disse que estava apaixonado por mim. Minha primeira reação foi falar pra ele que era melhor a gente se separar, eu não queria magoar ele. Ele me pediu mais um tempo, por causa das nossas famílias e esse tempo foi passando e as coisas foram se acumulando. O pai dele faleceu, ele teve que assumir muitas responsabilidades na empresa. Eu me formei e me estabeleci profissionalmente por lá. A gente acabou se acostumando com a ideia e o passado foi ficando no passado. 

— Porque você voltou então? O que fez a sua vida perfeita sair dos trilhos? — Manuela questionou raivosa.

Julia refletiu bastante antes de responder aquela pergunta e Manuela percebeu que não era só cautela o motivo da hesitação. Aquele ponto parecia ser um assunto delicado para a ex-namorada, mas Manu não fez menção em insistir na pergunta.

— Depois de tanto tempo o Mateus continuou dizendo que era apaixonado por mim e eu nunca fui capaz de retribuir da forma que ele queria. Isso fez a nossa convivência se tornar conturbada, a nossa amizade ficou bastante abalada... Eu não vou mentir para você, o nosso casamento começou com um acordo entre amigos, mas foi um casamento de verdade e chegou em um ponto muito difícil pra nós dois e eu resolvi pedir o divórcio.

Manuela não disse nada, ela acreditava no que Julia estava dizendo, mas aquilo não mudava nada. Todo o medo que ela tinha de se machucar ainda mais sabendo a verdade foi comprovado, doía muito mais saber que Julia não tinha se incomodado em pensar em como ela estava ou como ela ficaria quando descobrisse tudo aquilo.

— Nunca passou pela sua cabeça como eu ia me sentir com tudo isso? Nem por um segundo você imaginou o quanto isso ia ser cruel comigo? — ela perguntou acusadora.

— No começo eu não quis me casar, justamente porque eu sabia que quando você soubesse ia ser delicado pra você. Eu fiquei com medo de estragar a sua amizade com o Mateus, mas ele me disse que ia ficar tudo bem, que vocês eram como irmãos e que ele ia te explicar tudo. Eu era ingênua e inconsequente, se fosse hoje eu nunca teria tomado essa decisão. — ela tentou se justificar.

— Irmãos. Essa é uma boa piada. — Manuela falou com um sorriso incrédulo — A saída do Mateus da minha vida só não foi mais repentina do que a sua. Um dia ele estava aqui, no outro ele ia se mudar pra Europa por causa do pai e a notícia seguinte que eu tive dele é de que ele havia se casado. A nossa amizade só terminou definitivamente quando eu soube quem era a esposa dele, no fim das contas ele nunca deixou de me surpreender.

— Eu sinto muito por isso. Especialmente porque eu nunca soube como foi a saída do Mateus daqui, foi tanta coisa que aconteceu ao mesmo tempo e eu acreditei quando ele me disse que também estava fazendo aquilo por você, pra te proteger da minha família.

— Essa é a justificativa mais ridícula que vocês poderiam me dar. — Manuela falou com raiva — Eu nem mesmo sei o que dizer diante disso.

Julia concordou silenciosamente.

— Eu sei que nada nunca vai justificar todas as coisas que eu fiz, Manu. Eu disse isso no começo dessa conversa, mas eu queria a chance de te explicar. Eu não voltei pra cá querendo bagunçar ainda mais a sua vida, acontece que eu não consigo controlar o que eu sinto por você, o que eu continuo sentindo por você. Eu quero te pedir perdão por que essa é a única coisa que eu posso fazer. Me desculpa por tudo, me perdoa por ter feito você sofrer tanto assim. — Julia falou com a voz embargada.

— Você não pode fazer isso. Vir aqui e me deixar com a responsabilidade de te perdoar depois de tudo que aconteceu. Você não tem esse direito. — Manuela falou sufocada.

— Eu sei disso. — Julia respondeu entre lágrimas — Mas eu não sei mais o que eu poderia fazer além de te pedir perdão.

— Você não pensou em mim em nenhum momento, Julia, então eu não espero isso de você agora. O que isso tudo fez comigo, o que eu tive que lidar, como eu me senti, nada disso foi importante pra você. No fim das contas, durante esses anos todos eu fiquei com a sensação de ter me envolvido com alguém que eu não fazia ideia de quem era. A sua volta, você dizer que me ama e que quer o meu perdão, não muda nada disso e você colocando em mim a responsabilidade de te perdoar agora, só comprova que você continua fazendo o que precisa sem nunca considerar quem eu sou ou o que eu quero. — Manuela respondeu por fim com uma mistura de tristeza e raiva.

 

Aquela conversa tinha chegado ao fim, as duas sabiam. Manu caminhou até a sacada do apartamento e encarou a cidade lá fora como se ela pudesse lhe conceder respostas. Julia encarou as costas da mulher que ela amava por alguns minutos, ela sabia que Manuela ia precisar de algum tempo para digerir todas aquelas informações. Provavelmente somente aquela conversa não seria suficiente para ela entender tudo que havia acontecido, Julia esperava pelas perguntas que certamente viriam, mas aquele não era o momento. As duas estavam física e emocionalmente cansadas e precisavam de um tempo para se recuperar. Com esse pensamento Julia se virou, caminhou até a porta do apartamento deixando Manuela sozinha com a sua agonia e foi tentar se preparar para o que o que quer que acontecesse a seguir.

Fim do capítulo

Notas finais:

Ei, minhas queridas! Esse aqui é um complicado viu, não vou mentir. Difícil de escrever, de ler, de organizar... Enfim, é difícil, mas também necessário.

 

A inspiração pra ele é a música 'Cannonball' do Damien Rice, que também nos causa depressão kkkkkkkkk

 

Sobre o capítulo passado, alguém comentou sobre a Amanda e eu tenho que concordar que ela é boa demais. Eu gosto de todos os meus personagens (todo mesmo, gente, até os que eu não vou colocar o nome aqui pela falta de popularidade kkkkk), mas a Amanda representa uma das coisas que eu mais valorizo na vida que é amizade, então ela é especial mesmo.

 

Enfim, amanhã tem mais tá!? Vai dar tudo certo. Beijo nos corações. ♥


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Comentários para 24 - Cannonball:
machines
machines

Em: 04/02/2025

"O casamento foi de verdade". Então eles tiveram relações? Se sim eu nunca perdoaria.

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 30/10/2024

Uma coisa não entendi.O casamento foi consumado? 

Mateus é um psicopata.Obsecado,Certamente sempre nutriu ter posse sobre Júlia.Pq isso  pode ser tudo,menos amor.Ele não sabe o que é isso.

Eu não perdoaria a Júlia.Poderia continuar sendo minha kryptonita. Mas,eu seguiria.

 

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Mmila
Mmila

Em: 29/06/2024

Enfim a tão esperada conversa.

Julia, muito fraca.

Manu o sofrimento em pessoa.

Marheus, o traíra egoísta.

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Mmila
Mmila

Em: 29/06/2024

Enfim a tão esperada conversa.

Julia, muito fraca.

Manu o sofrimento em pessoa.

Marheus, o traíra egoísta.

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 29/06/2024

Finalmente a tão esperada explicação. A Júlia foi muito egoísta e a Manuela, agora, parece reviver esse sofrimento. Fiquei com pena. Mateus o maior canalha com a amiga. 

Concordo com a Manu. A Júlia não pensou em nenhum momento sobre os sentimentos da Manuela em relação a esse casamento com o melhor amigo dela, somente pensou em si mesma e em resolver os próprios medos.

Eu, no lugar da Manu, não iria querer de volta em minha vida alguém que diz amar, mas que foi incapaz de pensar nas consequências dos próprios atos, que causou tanto sofrimento e que agora acha que pedir perdão resolve tudo. 

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 29/06/2024

Enfim Julia falou e não explicou nada não justifica o que fez.

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jake
jake

Em: 28/06/2024

Enfim a tão esperada resposta pq Julia fez a Manu sofre?

Egoísmo, falta de empatia, covardia Enfim iria passar a história toda aqui relatando a resposta. Q triste Manu tem que ficar bem e vida q segue.

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patty-321
patty-321

Em: 28/06/2024

Que conversa pesada! Enfim, sabemos os motivos. Quando anos elas tem? Julia sucumbiu as chantagens da mãe, isso mostra quão imatura ela ainda era e como ela era insegura. Compreensível. O que a manu não consegue processar é como a Júlia não pensou no sofrimento dela, talvez ela, não acreditasse no tamanho do amor da manu, talvez inconscientemente. E o Matheus foi de uma canalhice... Creio que ele sempre foi apaixonado pela namorada da amiga e usou um artifício para conseguir ter a Júlia. Mais uma vez a manu tá no inferno, que ela não sucumba aos vícios, novamente. Bjs

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jeslima
jeslima

Em: 28/06/2024

Finalmente a tão esperada explicação. A Júlia foi muito egoísta e a Manuela, agora, parece reviver esse sofrimento. Fiquei com pena. Mateus o maior canalha com a amiga. 

Concordo com a Manu. A Júlia não pensou em nenhum momento sobre os sentimentos da Manuela em relação a esse casamento com o melhor amigo dela, somente pensou em si mesma e em resolver os próprios medos.

Eu, no lugar da Manu, não iria querer de volta em minha vida alguém que diz amar, mas que foi incapaz de pensar nas consequências dos próprios atos, que causou tanto sofrimento e que agora acha que pedir perdão resolve tudo. 

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 28/06/2024

Conversa tensa

Esclareceu o ocorrido no passado

Vamos ver como Manu vai ficar depois dessa conversa 

 

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