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A Detetive por Isis SM

Ver comentários: 1

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Palavras: 2198
Acessos: 808   |  Postado em: 13/06/2024

Capitulo 55

Capítulo 55

 

Medo, lágrimas e pistas.

 

 

Rubí

 

Eu estava sentada no chão olhando o quadro de investigação com fios vermelhos ligando as informações entre si e as anotações com perguntas não respondidas, era tudo um labirinto e a cada curva que eu virava me deparava com mais paredes, o que será que eu não estou conseguindo ver? Me levantei indo até a escrivaninha onde os recortes da última ameaça estavam, folhei cada uma com atenção, esse cara tinha como prazer me culpar, torturar psicologicamente e me desestabilizar então ele não mandaria aqueles recortes sem um motivo, tinha algo ali eu podia sentir.

Quando o meu celular tocou eu relia a matéria sobre o dia da morte do meu parceiro e tentava entender o porquê aquela reportagem era tão importante para o sequestrador então atendi a ligação distraidamente, mas a voz do outro lado da linha me fez prestar mais atenção e quando recebi a notícia do corpo encontrado eu não pensei duas vezes ao me antecipar à porta me vestir e ir direto ao IML, eu não sei como dirigi sem bater em nada minha mente era um branco total.

Assim que estacionei ouvi a moto de Lisa parando ao meu lado, nos encaramos e em silêncio fomos até onde o corpo se encontrava, a médica legista não era Michelle o que explicava eu não ter reconhecido o número, vi os cabelos castanhos espalhado na maca fria antes mesmo da médica levantar o lençol, ela explicava algo sobre como encontraram o corpo, mas eu não ouvi nada me aproximei e levantei o pano que a cobria, seu rosto estava desfigurado e pouco havia da mulher que um dia ela foi, Lisa arquejou com a visão terrível de como estava aquele rosto deformado e inchado, seu corpo nu mostrava como fora machucada e eu senti meu peito doer em remorso pelo alívio que senti.

_Não é ela. –Minha voz era apenas um sussurro.

_O que disse? – Indagou Lisa se aproximando e secando as lágrimas.

_Essa menina não é minha irmã, não é Dália. –Afirmei mais firme e um pouco mais recomposta do susto mesmo sentida pelo pesar dos parentes daquela jovem.

_Você... Você tem certeza? – Lisa me encarava ainda surpresa.

_Sim, Dália tem uma marca de nascença nas costelas abaixo do seio direito e ela é bem grande e escura, esse menina não tem marca alguma, fora que o corpo em si não tem nada de semelhante ao dela, mas apenas pelas fotos que os agentes têm daria mesmo para confundir. – Lisa parecia prestes a chorar ou me abraçar o que fez eu me afastar, não sei se eu teria estrutura para demonstrações de afetos sem desmoronar de novo, eu precisava de foco então voltei a conversar com a médica.

_ Vocês não recolheram as digitais?

_ Sim, mas deram inconclusivos e pelas características preferimos avisá-la, fico feliz que não era sua irmã. – Disse à mulher que agora reparei que tinha traços orientais.

_Obrigada, mas ela é parente de alguém... É triste saber que essa moça tão jovem teve esse fim.

_Eu vou pedir novos exames para tentar achar a identidade dela.

A agradeci e nos despedimos assim que ela guardou o corpo da jovem na gaveta mortuária, assim que saímos do prédio senti que podia respirar mais profundamente, meu corpo estava tenso e trêmulo devido à adrenalina e ansiedade, respirei fundo algumas vezes para tentar me acalmar e foi quando senti os braços de Lisa me apertarem forte, demorei alguns segundos para me livrar do choque e devolver o abraço, ela era mais emotiva e eu percebia como ela estava se controlando por minha causa para me dar apoio e se mostrar forte, eu sabia que ela precisava daquele sinal de conforto e de alguma forma eu era uma espécie de exemplo para ela ou apenas a irmã mais velha que ela tanto queria por tanto tempo.

_Vai ficar tudo bem, vamos achá-los, nós vamos achá-los. – Disse me livrando do seu abraço e finalmente a encarando.

_Eu não sei, como consegue pensar tão friamente, quando soube eu mal consegui me manter de pé e quando eu vi o corpo eu não conseguia pensar em nada além do pior eu...

_Acho que cada um lida com crises de formas diferentes e eu precisei ser dopada ontem lembra?  Não sei se consigo pensar friamente. – Disse a fazendo rir entre as lágrimas. _ Agora que tal me ajudar a pegar esse filho da puta e salvar nossa família?

_Não precisa pedir de novo, vou falar com os detetives desse caso e ver se tem alguma ligação com o sequestro, apesar de eu achar que foi apenas uma infeliz coincidência. – Concluiu Lisa secando as bochechas.

_Vou voltar para o seu apartamento eu senti que estava preste a entender algo quando me ligaram.

_Está bem nos encontramos mais tarde, também preciso continuar uma investigação.

No caminho para o apartamento de Lisa passei pelo parque onde eles foram sequestrados, a neve já havia deixado tudo branco e o frio estava de congelar os ossos, a cada hora que passava eu sentia que estava deixando algo passar, um detalhe, mas o que era? Parecia uma palavra que estava na ponta da minha língua, mas eu não conseguia acessá-la.

Já passava das 19h quando Lisa chegou em casa, eu havia feito café e estava analisando os recortes enquanto ouvia a gravação da conversa, o sequestrador já tinha deixado claro que aquilo tudo era pessoal, mas por quê?

_E aí com fome posso pedir algo. –Lisa tinha esse hábito de entrar já falando sem bater na porta e eu já estava me acostumando com aquilo.

_Não obrigada, mas fique à vontade para pedir para você. – Falei sem a encarar ainda estava tentando encontrar algo que preenchesse as lacunas.

_Está bem, espera volta essa parte da gravação.

A encarei sem entender e voltei um pouco o trecho.

_Errou feio, acho que você talvez não seja uma detetive tão boa assim, não é? Nos falamos em breve Rubí Valdez.

_O que é que tem? – Perguntei sem entender o ponto dela.

_Não acha estranho esse rancor que ele tem na voz, é como se ele se amargurasse por você ser uma grande detetive, sei lá. – Completou Lisa dando de ombros.

_Sim eu já tinha reparado que é algo pessoal, só não entendo esse rancor e sua obsessão em que eu saiba quem ele é.  – Falei frustrada. _ Escuta essa parte como ele parece se divertir com meu desespero é doentio.  – Dei play para que Lisa ouvisse.

 _ Ora Rubí e que graça teria se o meu prazer é ver você sofrer? É sentir esse desespero de saber que pode não ver alguém que ama voltar para casa em segurança! Minha satisfação detetive Valdez é saber que um erro seu pode custar à vida de um deles! Isso não tem preço!

_Esse cara é um sádico é como se ele vibrasse pela ideia de que um erro seu matasse quem você ama e estar no comando do seu erro parece que o diverti, bom, eu não consigo pensar de estômago vazio vou pedir pizza e tomar um banho.

As palavras de Lisa flutuavam em minha cabeça e aquela sensação de que eu estou deixando passar algo estava me deixando louca, peguei os recortes e levei para o quadro investigativo e os colei lá, me afastei um pouco para ver melhor e mais uma vez meus olhos voltaram para a reportagem.

“Joshua Rocco 42 anos foi morto em combate por bandidos em uma troca de tiros após má conduta de sua parceira Rubí Valdez de apenas 20 anos, Rubí fora a agente mais nova a ingressar na polícia após apresentar resultados extraordinários com apenas 18 anos, após o incidente um inquérito será aberto para verificar insubordinação e má conduta durante a operação, Rubí já respondeu por outro inquérito a pouco mais de um ano, além de seu parceiro ela e outros três oficiais foram baleados e dois assaltantes mortos no local, outros três suspeitos foram presos e levados à delegacia local”.

A palavra má conduta me fazia sentir enjoos toda vez que eu a lia, não consegui deixar de pensar em Jason e Shanon a esposa e filho de Joshua, como será que eles estão? Jason deve estar um homem feito na época ele tinha 16 anos pelo que me lembro, então ele deve ter uns 26 anos hoje em dia, acho que se eu o ver eu nem o reconheço. O pensamento veio como um gatilho, lembranças de Lisa me questionando sobre quem poderia me odiar tanto ao ponto de chegar a sequestrar minha família, as conversas que tivemos com González e Enzi sobre o sequestrador saber onde me atingir e ter o cartão de acesso de Joshua, os áudios gravados, tudo veio com um turbilhão de pensamentos enquanto ao mesmo tempo eu tentava não acreditar naquela hipótese louca. Lisa apareceu no escritório segurando a caixa de pizza e falava algo sobre pedir o sabor meio a meio e que eu tinha que comer algo, mas eu não consegui respondê-la.

_Rubí você está pálida, o que houve? – Perguntou Lisa após deixa a caixa em uma mesinha e me encarar com mais atenção.

_Acho que eu sei quem é o sequestrador. – Falei finalmente a encarando. – Eu sei o nome dele.

_Você sabe o nome dele? Como assim o que houve no tempo que eu desci para buscar a pizza e voltei? – Lisa parecia perdida.

Depois de eu tentar explicá-la como cheguei àquela conclusão, nos sentamos e entre um pedaço de pizza e outra fomos montando uma estratégia para confirmar minha suspeita que era quase uma certeza já que tudo se encaixava, não podíamos simplesmente levar tudo aos agentes encarregados sem investigar antes, afinal se meu chefe estiver por trás de tudo ele claramente colocou os seus homens de confiança e entregar tudo a eles era como pedir que tudo fosse por água a baixo, ligamos para Enzi e González que nos encontraram no apartamento pouco tempo depois. Eu finalmente tinha um norte por onde começa a buscar por eles, nos dividimos e cada um ficou com uma função, Enzi iria investigar a fundo a vida de Jason, González iria trabalhar com foco nas informações que Pierre nos deu seria um tiro no escuro, mas também não havia tantos lugares com as descrições que ele deu, Lisa iria investir seu tempo em investigar tudo que podia sobre Terry precisávamos ter certeza do envolvimento dele e eu iria tentar conversar com Shanon talvez ela pudesse nos ajudar indiretamente, isso se ela me recebesse ou se morasse no mesmo lugar.

Eu precisava me agarrar que essa era a pista certa, eu precisava acreditar que esse inferno estava perto a acabar ou em breve eu perderia minha sanidade, passamos a noite em reunião e quando finalmente os rapazes se foram Lisa foi dormi, a noite estava muito para correr na rua então desci para a academia do prédio, eu precisava canalizar tudo que estava sentindo e nada melhor que treinar para me acalmar, me dediquei um bom tempo nas maquinas para braços e pernas e finalizei com o saco de pancadas, eu não sabia o que me esperava daqui para frente, mas os exercícios me ajudavam a manter a cabeça no lugar além de melhorar meu condicionamento físico e se eu precisasse quebrar alguns ossos era bom que eu estivesse bem, quem eu queria enganar eu iria quebrar alguns ossos e passaria por cima de qualquer um para ter minha família de volta, a cada soco e chute dado no saco de pancada mais eu sentia minha raiva se condensar a quase algo palpável.

“Jason se eu estiver certa seu pai que me perdoe, mas eu vou destruir você e quem estiver junto”.

 Lisa

 

Me despedi de Rubí e fui para meu quarto, me revirei na cama enquanto meu fluxo de pensamentos me atormentava para responder algumas questões que ninguém parecia se preocupar. Eu estava feliz por termos uma linha de investigação e isso me deixou esperançosa e preocupada, eu iria investigar Terry até saber o preço de suas cuecas e se ele estiver mesmo dentro desse esquema ele vai precisar de umas novas, o que me trouxe outra questão... Duvido muito que iríamos atrás do sequestrador e sua gangue de forma correta afinal não éramos do setor de desaparecidos, ou seja, iríamos fazer tudo por fora do sistema, era mais fácil responder a processos depois do que perder a chance de salvá-los, então precisávamos estar preparados para o que poderemos enfrentar, mas eu também não creio que todos os agentes estejam trabalhando para Terry e ter gente do setor nos apoiando iria livrar nossa cara de uma caça às bruxas e eu acho que sei a quem eu posso recorrer para ter esse apoio, mas ainda terá a questão de que nós quatro estaremos burlando o sistema a não ser que não estejamos no sistema, se as armas não forem nossas nós não estivemos seja lá onde esse confronto for acontecer, então vou precisar de um favor e já sei para quem ligar. 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

É gente o cerco ta se fechando 


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Comentários para 55 - Capitulo 55:
Mmila
Mmila

Em: 13/06/2024

E vamos a mais momentos de suspense e tragedia, já que esse psicopata mata qualquer pessoa para impressionar / pressionar a Rubí.

Forca!

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