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A Detetive por Isis SM

Ver comentários: 1

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Palavras: 2233
Acessos: 833   |  Postado em: 12/06/2024

Notas iniciais:

Daqui pra frente é só pra tras. Desculpa gete rsrs.

Capitulo 51

Capítulo 51

 

 

Memórias dolorosas

 

Rubí

 

 Às vezes por mais que tentamos correr do passado ele volta a te assombrar, ver aquela credencial na tela do computador me transportou para aquele maldito dia em que minha impulsividade matou meu parceiro. Comecei a contar toda a história sem nem perceber eu só sentia que precisava que eles entendessem tudo, que soubessem como realmente as coisas haviam acontecido.

 _Joshua era um detetive experiente e extremamente querido por todos do DP e por ser um dos mais qualificados fui designada para ser sua parceira já que eu era muito nova para o setor dos homicídios, havia passado nas provas com notas máximas e eles não puderam fazer nada para que eu não assumisse o cargo na época não tinha idade mínima. – Contei enquanto me sentava próxima a González.

_Terry já era o capitão naquela época? – Perguntou Lisa.

_Era sim ele tem mais de 20 anos de carreira como capitão no nosso departamento.

_Imagino a cara dele ao ver alguém tão novo no cargo. – Completou.

 _Ele não vai com a minha cara desde que entrei para o Departamento de Homicídios, eu era nova, arrogante e revoltada, não sabia ou melhor, não queria ouvir ninguém tudo o que eu queria era ser a melhor, mas na verdade acho que eu só queria provar a mim mesma que eu não tinha medo, naquela época eu tinha pesadelos frequentes com a morte do meu pai, e me enfiav* em tudo quanto era arte marcial, malhava e praticava técnicas de tiro com frequência apenas para me sentir mais segura, tudo para tirar a aquela sensação de impotência todas as vezes que eu acordava suada, trêmula e com o som dos tiros ainda zumbindo meus ouvidos. -Parei minha narrativa para respirar e evitar que as lembranças me sufocassem ninguém na sala quis me interromper.

 _Joshua me mantinha na rédea curta e ao mesmo tempo me instruía, confortava e me treinava a cada caso que solucionávamos, ele me ensinou tudo que eu sei e poderia ter me ensinado ainda mais. Ao longo dos meses comecei a respeitá-lo e admirá-lo como policial e como pessoa, Joshua era como um pai para mim... Ele brincava que passava mais tempo comigo do que com sua família éramos uma boa dupla, enfim no dia que ele morreu nós estávamos trabalhando em um caso complicado, a princípio parecia ser apenas assassinato por roubo a bancos, mas como havia um padrão nos assassinatos nós assumimos o caso e estávamos atrás de um grupo que usava os assaltos para assassinar os gerentes das agências, seguimos as pistas até um galpão que ficava quase na divisa entre Mewtown City e Elfen Fort, a ideia era vigiá-los então estávamos disfarçados logo não tínhamos coletes e armamento apropriado. – Me levantei do sofá para andar pela sala, reviver todo aquele dia estava me sufocando e eu precisava me movimentar.

_O que houve Rubí? Pode falar não vamos te julgar. – Encorajou González.

_Bom estávamos vestidos de técnicos de telefonia, dentro de nossas maletas de trabalho tínhamos apenas nossas armas e munições comuns, hoje eu vejo como fui estúpida e precipitada. Joshua estava no carro e eu estava na escada no poste de fiação porque eu era mais leve e poderia usar o binóculo para ver melhor a movimentação do primeiro galpão, já estava lá há algum tempo e só havia visto cinco caras montando guarda no primeiro galpão e um de vigia no portão. Continuei vigiando até que vi nosso cara entrando pela porta dos fundos de um dos galpões, não parecia armado e conversava amigavelmente com outros dois capangas e foi aí que eu tive a brilhante ideia.

O carro de Joshua estava na esquina porque de lá ele veria a movimentação da entrada lateral do galpão então apenas comuniquei o que eu o tinha visto e qual era meu plano genial, antes dele protestar eu já havia descido do poste e me direcionado para entrada onde tinha visto um único capanga. – Alisei minha nuca com um claro movimento de frustração e continuei.

_Joshua falava pelo comunicador no meu ouvido pedindo para eu aborta a missão, mas eu estava tão certa que o pegaríamos que não obedeci, derrubei o primeiro guarda com facilidade sem precisar da arma e me direcionei para a estrutura onde eu havia visto o suspeito entrar, derrubei mais alguns capangas rapidamente de forma silenciosa e pelas minhas contas só havia os caras que estavam com nosso suspeito dentro do galpão ouvi um chiado no comunicador, mas não dei importância porque eu estava concentrada em não ser pega, quando me aproximei da entrada do lugar eu ouvi o primeiro disparo e algo caindo atrás de mim, quando me virei vi que era um dos bandidos, ouvi mais tiros até perceber que o lugar estava tomado de capangas, corri em meio ao tiroteio para trás de um caminhão de carga de onde consegui ver onde Joshua estava, ele havia arrombado uma das entradas laterais e se protegia atrás de pilhas gigantes de caixas que eram atingidas por fogo inimigo quase sem intervalo, não demorou muito para entender que estávamos cercados e precisávamos recuar, trocávamos tiros e derrubamos alguns, mas nossa munição estava acabando, Joshua havia pedido reforços e só tínhamos que chegar até nosso veículo porque não iríamos aguentar por mais tempo, combinamos de que eu me juntaria a ele e de lá correria até o portão por onde ele veio, fui contra no início, mas estávamos ficando sem tempo e eu era mais rápida então eu atravessaria a distância facilmente e de lá daria cobertura para que ele pudesse sair. – Meus olhos já estavam cheios de água ao recordar a cena e já sentia que minha voz embargava ninguém na sala ousou me interromper.

_ Quando finalmente eu cheguei até ele percebi que estava ferido no braço, mas não parecia ser nada sério então depois de uma breve pausa ele me deu a brecha para ir e eu comecei a correr para a saída, porém mal eu havia começado a diminuir a distância, fui atingida na panturrilha e cai, foi tudo muito rápido, uma hora eu estava correndo e na outra eu tinha caído, ouvi Joshua me gritar, quando me virei só vi o corpo dele se jogando sobre mim, ao longe eu ouvia as sirenes e por um momento eu pensei que tínhamos conseguido porque os bandidos haviam parado de atirar, comentei com Joshua que ele já podia sair de cima de mim, mas ele mal se mexeu quando consegui sair de baixo dele e o virei percebi que ele respirava com dificuldade e minha mão estava ensanguentada... Joshua havia tomado quatro tiros, mas o mais grave era o que atingiu seu pulmão... Ele tentava falar, mas o sangue não deixava e a cada palavra saia com golfadas de sua boca... Àquela altura eu não sabia mais o que fazer e só chorava pedindo que ele não se esforçasse... Joshua me olhava com lágrimas nos olhos, mas com um sorriso de canto que ele dava sempre que eu fazia algo certo, mas eu tinha feito tudo errado. – Eu contava e minhas lágrimas desciam sem parar, mas eu sentia que precisava por tudo para fora naquela hora então apenas continuei. _Meu parceiro segurou minha mão sem tirar os olhos de mim e com o pouco fôlego que tinha me disse que eu seria uma grande detetive, naquela hora eu só chorava e pensava como ele poderia estar tão errado, depois de mais um tempo ele pegou fôlego de novo e pediu para dizer ao seu filho e sua esposa que ele sentia muito e que os amava, foram suas últimas palavras... Vi a vida deixar os olhos de meu amigo nos meus braços, eu nunca consegui dizer nada a família dele... Também não fui ao seu enterro não conseguiria vê-lo partir de novo e acredito que a família dele não iria me querer lá. Depois disso abriram um inquérito e o resto vocês já sabem. – Finalizei secando minhas lágrimas e me sentando de novo no sofá de cabeça baixa, ouvi alguns fungados, mas não levantei o olhar para saber de quem eram.

_Rubí eu sei que se culpa por isso, mas você não teve culpa vocês sofreram uma emboscada, não tinha como você saber. – Lisa tentou ser positiva.

_ Não acredito que seu parceiro tenha te culpado por isso, foi uma fatalidade Rubí, todos nós já fomos imprudentes em algum momento ou tomamos a iniciativa errada poderia ter acontecido com qualquer um e Joshua sabia disso. – Falou Enzi.

_Eu sinto muito por tudo isso Rubí, vamos pegar esse maníaco que teve a ousadia de mexer tão fundo em uma ferida sua e abrir outras. – Afirmou González em um tom sério que dificilmente o vejo usar.

_Agradeço galera, mas essa culpa que eu carrego acho difícil de superar, acho que ainda vai levar um tempo até eu conseguir me perdoar. – Falei sentindo as lágrimas surgirem de novo.

Um bom tempo se passou até que Lisa de manifestasse.

_ Rubí você sabe por onde andam o filho e a esposa do Joshua hoje em dia? Talvez se você os procurar e lhes disser as últimas palavras de Joshua isso ajude você a começar a se perdoar. – Falou Lisa se sentando próxima a mim, tive a impressão de que queria me abraçar, mas desistiu no meio do caminho.

_Não sei, talvez morem no mesmo lugar eu nunca procurei saber... Na época eu só queria sumir e enterrar aquilo tudo e nunca mais tocar no assunto, pelo menos agora você entende o motivo de eu não querer ninguém trabalhando comigo, acho que não suportaria falhar de novo.

_ Joshua no fim acertou não é, você se tornou uma excelente detetive e não adianta falar que não. – Completou Enzi tentando amenizar a situação.

Não quis contestá-lo eu sabia que todos eles estavam querendo levantar meu astral e me fazer ver as coisas por outra perspectiva, eu não queria desanimá-los ao revelar que eu não conseguia ver as coisas por esse ângulo e que no fundo eu faria de tudo para voltar no tempo e apenas ouvi-lo e voltar para o maldito carro, talvez ele ainda estivesse com a família e eu nunca precisaria ter que dar nenhum maldito recado, então para não ter que falar tudo o que eu realmente pensava apenas confirmei com a cabeça em sinal de que eu iria tentar.

 

Passamos as últimas horas estudando e levantando hipóteses, os detetives que estavam investigando o sumiço de Dália e Arthur não deram nenhum parecer, mas até eu concordava que ainda era cedo, se Pierre pelo menos acordasse e se lembrasse de algo talvez pudéssemos ter alguma direção a seguir o que levantava a questão do motivo dos sequestradores terem poupado a vida dele de alguma forma, depois de horas verificando nossas anotações Lisa, Enzi e González voltaram ao DP para terminarem seus respectivos expedientes e eu fique sozinha no apartamento de Lisa que agora percebi o quanto era luxuoso e grande, Lisa me deu um cópia de sua chave para caso eu precisasse sair, mas deixou claro que eu e Carolina poderíamos ficar pelo tempo que eu precisasse se quisesse, apenas agradeci a gentileza e considerei se seria uma boa ideia, afinal eu não poderia voltar para o meu apartamento e ficar com Carolina no apartamento de solteiro de Matheo por tempo indeterminado não seria muito educado, depois de confirmar com Lisa se sua oferta estava de pé fui até o apartamento de Matheo conversar com Carolina, mas ela preferiu ficar com seu amigo. Carolina estava abatida e seu olhar que um dia foi tão vívido agora estava sem seu brilho natural a abracei forte e ela chorou novamente e a cada soluço eu me despedaçava.

_Tem certeza de que não quer ficar comigo lá? – Perguntei ainda abraçada a ela após sua crise de choro passar.

_Tenho, não posso ajudar em nada e você ainda ficaria preocupada comigo e isso iria tirar sua concentração eu não quero te atrapalhar. – Disse sem sair de sua posição aconchegada em meus braços.

_Está bem, mas se precisar de mim é só me ligar que venho correndo ouviu? – Disse me afastando para lhe encarar.

_Pode deixar, não se preocupe comigo.

_Eu sempre vou me preocupar, quero que confie em mim eu vou trazê-los de volta. – Falei segurando seu rosto para olhar em seus olhos úmidos e avermelhados pelas lágrimas.

_Eu sei se tem alguém que pode achá-los é você... Só tome cuidado, por favor, eu não quero...

_ Ei... Não ouse pensar em nada ruim agora, eu vou tomar cuidado vai dar tudo certo!

Carolina apenas assentiu chorosa e ficamos um tempo juntas antes de eu voltar ao apartamento de Lisa com uma bolsa de roupas e documentos, me sentei em frente ao computador onde mostrava os registros de todo o Departamento, ao redor havia tudo que tínhamos até agora e nada me indicava uma direção, entrelacei as mãos em meus cabelos frustrada, a noite fria se aproximava me lembrando que mais um dia se encerrava e era mais um dia sem meu filho e minha irmã, a angustia me tomou e eu finalmente me deixei sofrer em silêncio, quem sabe minhas lágrimas aliviassem aquela sensação dolorosa no meu peito.

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 51 - Capitulo 51:
Lea
Lea

Em: 01/01/2025

Realmente,a Lisa é muito parecida com a Rubí.

Que angustiante essa espera.

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