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A Detetive por Isis SM

Ver comentários: 2

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Palavras: 2648
Acessos: 771   |  Postado em: 11/06/2024

Capitulo 49

 

Capítulo 49

 

Corrida contra o tempo parte 2

 

 

Rubí

 

Eu estava à base de cafeína e sentia meu corpo tenso, falei com Carolina por telefone e sua voz parecia robótica, dolorida, Matheo se propôs a ficar com ela e não a deixar sozinha o que agradeci de todo coração. Eu não sabia como estava minha aparência, mas pelo olhar de meus colegas não era nada boa... Eu estava perdida, não tinha noção por onde começar a investigar, Dália não havia saído de carro apenas sabíamos que iriam ao parque brincar na neve e sua última mensagem foi as 16h onde havia enviado uma foto deles abraçados sorrindo no grupo da família e por falar em família eu teria que falar com minha mãe em breve, antes que algo saísse na mídia e ela estivesse sozinha par lidar com aquilo. Passei as mãos por meus cabelos que já estava consideravelmente grande, havia cortado no início do ano apenas e agora cresciam rebeldes sem um formato definido deixando uma franja chata cair por meus olhos, joguei os fios que estavam entrelaçados nos dedos para trás e os prendi com um elástico ficando com um coque frouxo e curto, eu havia pedido para que Enzi tentasse ver com a inteligência se conseguiam rastrear o aparelho celular de minha irmã e do seu namorado, Gonzáles verificava seu computador em busca de alguma pista nos e-mails e eu tentava ligar inutilmente para o telefone de Pierre que também só caia na caixa postal, consegui o celular de sua mãe, mas também ninguém atendia.  

_Valdez? – Um policial me chamou e eu ergui os olhos de minhas anotações.

_Eu acabei de receber um chamado do Hospital Regional Macclain e havia uma denúncia de agressão, pelo que me foi passado às características da vítima e o primeiro nome bate com a descrição que você nos deu do namorado da sua irmã, quer conferir ou mando uma patrulha?

Conforme o policial ia contando meu coração ia errando batidas, no final do relato eu já estava colocando minha jaqueta preta térmica e encaixando minha arma no coldre quase saindo da sala antes de responder ao rapaz para que deixasse comigo e sai porta a fora ouvi González dizer algo, mas eu já estava longe. Dirigi rapidamente até o hospital da família de Lisa já imaginando encontrá-la por lá já que Pierre era seu amigo de infância, o destino adora ser cruel comigo e me pôr na vida de Lisa nem que seja por tabela, com o mundo cheio de rapazes Dália foi se apaixonar justamente por um que é o melhor amigo de sua irmã... O fato de pensar em Lisa como irmã me pegou de surpresa e me ocorreu que provavelmente ela ainda não sabia o que tinha acontecido, eu torcia que o estado de Pierre não fosse grave porque provavelmente ele sabia o que poderia ter acontecido, era um fio de esperança que eu não queria descartar, já dentro do hospital conversei com a recepcionista para ver com quem eu poderia falar a respeito da denúncia, mas fomos interrompidas.

_Rubí o que faz aqui?

_ Oi Lisa, precisamos conversar. – disse séria.

_ Você deve ter vindo por causa do chamado, meu pai deve prestar depoimento, mas ele está em cirurgia... A vítima foi meu amigo Pierre ele foi espancado e ainda não sabemos em que estado ele está, eu já peguei os depoimentos dos paramédicos depois te passo com calma, tentei falar com Dália e Carolina, mas nenhuma das duas atende ao telefone. – Lisa falava rápido como sempre e agitada, não escondia o nervosismo.

_Eu sei e é por isso que eu estou aqui, além da denúncia. – Engoli em seco antes de continuar, Lisa voltou seu olhar para mim com semblante preocupado. _ Dália e Arthur não voltaram para casa ontem e tudo me faz pensar em sequestro, acredito que Pierre esteve com eles e pode nos ajudar a encontrá-los. -Falei sentindo meu estômago embrulhar, se Pierre estava em cirurgia à coisa foi feia e me deixava mais em pânico ao pensar o que poderiam fazer com minha irmã e meu filho, afastei aquele pensamento tentando focar na situação atual.

_Eles sumiram? Desde que horas? Co... Como isso foi acontecer? – Disse Lisa já pálida.

_Ainda estamos investigando, mas agora eu preciso que você se concentre, não podemos nos dar ao luxo de nos desesperar. – Dei uma pausa para fazê-la se sentar, ela estava chorando, mas acredito que não tinha se dado conta daquilo. _ Lisa preciso que se acalme. – Continuei.

_Meu Deus! Carolina deve estar desesperada, como ela está? - Falou enquanto tentava se controlar.

_Está com Matheo, não quis deixá-la sozinha. –Suspirei.

_E você, como está? – Lisa me encarava como seu eu fosse surtar a qualquer momento e acho que era bem isso que eu sentia mesmo.

_Eu não sei. – Falei com sinceridade.  _ No momento eu só quero encontrá-los e acabar com quem estiver por traz disso. – Minhas palavras fizeram Lisa arregalar os olhos e ficar ainda mais pálida.

_Você acha que... Que... Você acha que isso tudo tem a ver com suas ameaças? – Disse de forma trêmula.

_Acho e nada me tira da cabeça que Mônica está por traz disso tudo, eu posso estar paranoica eu sei, essa ideia não sai da minha cabeça. – Meu tom saiu frio e cheio de ódio. _ Por ora estamos à mercê de qualquer pista ou que os sequestradores tentem fazer contato, quando Pierre apareceu desse jeito imaginei que ele poderia estar com eles e nos ajudar de alguma forma.

_Entendi, ainda não acredito nisso. – Sussurrou antes de secar as lágrimas e se voltar para mim. _ Aquela senhora ali é a mãe dele se você quiser tomar o depoimento dela vá em frente, mas ela está bem abalada ainda não vimos à situação dele apenas meu pai pode dar detalhes.

_Eu vou falar com ela, está bem para lidar com isso? – Falei meio hesitante, não conversávamos direito desde o jantar de ação de graças e agora parecia que aquilo tinha sido a milhares de anos.

_ Vou ficar! – Disse com firmeza, mas observei suas mãos trêmulas e seu rosto pálido, não quis pressioná-la então apenas acenei com a cabeça e fui falar com a senhora que estava do outro lado do saguão. Um tempo depois fomos informados que a cirurgia ainda demoraria um bom tempo o rapaz havia tido uma concussão e muitas fraturas sérias além de ter perdido muito sangue e não sabiam quanto tempo às cirurgias iriam durar. Voltei para o DP sem nada conclusivo, se Pierre não sobrevivesse, não teríamos nada e mesmo que conseguisse sair dessa não era garantido que conseguisse falar sobre o assunto, respirei fundo para aliviar a tensão olhei o relógio no painel do carro e a cada número que avançava eu sentia que estava ficando sem tempo.

 

 

Lisa

 

 

Eu só poderia estar em um pesadelo, só podia ser isso! Me levantei e caminhei pela sala de espera onde Dominique mãe de Pierre e eu aguardávamos notícias, eu só conseguia pensar que aquilo tudo era culpa minha, se eu não tivesse pegado aquele embrulho ou se tivesse contado tudo a Rubí desde o início eles poderiam estar sobre proteção, se eu não tivesse ficado tão obcecada em me provar útil eu teria sido útil, não era irônico? Aquele fluxo de pensamentos e sentimento de culpa começou a me sufocar e de repente eu não conseguia respirar, minha visão ficou turva e os cantos de minha visão escureciam aos poucos eu puxava o ar, mas não sentia meus pulmões se encherem de ar e o pânico começou a me dominar. Senti alguém me ajudando a sentar e ouvi meu nome distante, era como se eu estivesse de baixo da água me afogando, senti mãos delicadas e quentes erguerem meu rosto e vi que Luna estava ali na minha frente segurando meu rosto com as duas mãos, me concentrei em seu rosto e sua voz me alcançou aos poucos fui saindo daquele fluxo infernal de sensações e comecei a ofegar.

_ Isso amor, você está indo bem, agora se concentra em sua respiração inspira e expira devagar eu estou aqui. – Ela dizia e me ajudava a me acalmar.

_É tudo culpa minha. – Disse eu um sussurro a encarando por sobre as lágrimas que desciam sem minha permissão.

_Não, amor não é, me escuta! Não tinha como você saber que isso ia acontecer, não tinha nada naquele pacote que indicava essa tragédia. – Disse ao meu ouvido enquanto me abraçava.

_Mas... – Tentei argumentar.

_Nada disso, você estava ajudando a investigar e isso é culpa da pessoa doente que está causando tudo isso está entendendo? - Ela disse firme e eu assenti. _ Como está se sentindo?

_Estou melhor – menti, olhei ao redor a procura de Dominique sem sucesso. _ Onde está a mãe de Pierre? –

_Encontrei com ela no corredor disse que iria tomar um ar.

_Entendi, Lu o que eu vou fazer... Se algo acontecer com eles eu... – Disse chorosa a encarando.

_Vocês vão encontrá-los, você vai fazer o que faz de melhor e vai ajudar a encontrá-los, mas para isso você precisa contar tudo a Rubí e aos outros para que todos pensem juntos agora. Luna segurou minha mão, seu olhar estava úmido, mas suas palavras me deram o apoio que eu precisava para pôr minha cabeça no lugar.

Já passavam das 11h da manhã quando meu pai entrou na sala. Quando meu pai apareceu meu coração disparou por medo de suas palavras, mas vi que apesar do olhar cansado ele estava calmo, ouvi Dominique perguntar sobre seu filho nervosa e me aproximei dela a abraçando de lado para confortá-la, meu pai disse que as cirurgias foram bem-sucedidas e que ele estava fora de perigo por hora, mas ele estava sedado e sobre observação, não poderiam deixar que o visitassem, afirmou que poderíamos vê-lo pelo vidro por enquanto. Depois que uma enfermeira levou Dominique até onde poderia ver Pierre, meu pai enfim deu seu depoimento oficial, Pierre chegou ao hospital ensanguentado e inconsciente teve muitos ferimentos que indicavam que ele foi torturado; costelas e dedos quebrados, muitas contusões no rosto, ombros deslocados como se tivesse ficado pendurado por muito tempo e suas marcas nos pulsos confirmavam isso, sua perna também foi quebrada em dois lugares e pelo tipo de lesão não parecia ter sido ao mesmo tempo o que reforçava a suspeita de tortura. Ele foi encontrado em um beco na zona baixa do distrito sul por uma funcionária de uma padaria que chegava para trabalhar ela ligou para a ambulância quando percebeu que ele ainda estava respirando, gravei tudo que meu pai contou e o agradeci por ter ajudado com Pierre e pedi que assim que ele acordasse eu fosse avisada sai de lá ainda abalada, mas aliviada em saber que Pierre sobreviveria.

Deixei Luna em seu prédio prometendo que a deixaria informada, pelo que me contou Rubí havia ligado para ela assim que saiu do hospital, contou o que havia acontecido e pediu que ela fosse me encontrar temendo que eu não conseguisse lidar com tudo ao mesmo tempo e bem, ela tinha razão, porém o fato dela estar preocupada com meu bem-estar significava que ela não me odiava... Ainda não pelo menos. Assim que entrei na sala de reuniões para me reunir com os outros oficiais que estavam cooperando para as buscas nosso chefe entrou logo atrás.

_Boa Tarde! Do que se trata essa reunião? – Disse em voz alta e parecia aborrecido.

_Estamos nos organizando para fecharmos estratégias de buscas para o caso da Rubí senhor, esperamos que assim...

Enzi não teve oportunidade de completar sua fala nosso chefe o interrompeu e foi nessa hora que eu percebi que as coisas iriam ficar muito feias ali, vi Rubí se aproximar seu semblante não era nada amigável então já me preparei para o pior e depois do que o acéfalo falou eu tinha certeza que teríamos sangue e eu teria uma irmã presa ainda hoje.

_Se não estou enganado o caso de nossa colega diz respeito ao setor de desaparecidos, não posso me dar ao luxo de tratamentos especiais por se tratar de alguém interno, vocês são do setor de homicídios então se o caso dela não tiver um defunto não quero nenhum de vocês envolvidos. – disse tudo com tom raivoso.

_Você só pode estar brincando! –Gritou González revoltado.

_Ele não está brincando, não quero prejudicar vocês com meus assuntos, agradeço toda ajuda, vou me reunir com o AEPD* e cuidar disso sozinha. – Disse Rubí tentando se controlar dava para ver que ela estava no seu limite, daria tudo certo se nosso chefe não continuasse a falar merd* em seu tom mais arrogante.

_Isso se aplica a você Rubí, não quero que se meta nas investigações até porque isso pode ser uma grande perda de tempo ainda não concluiu o horário oficial para declarar alguém desaparecido, então peço que volte ao trabalho.

_Nem fodendo eu vou me retirar da frente das investigações, é da minha irmã e do meu filho que estamos falando e eu não vou sentar minha bunda naquela cadeira e fingir que eles estão bem! – Disse Rubí elevando sua voz a cada palavra até acabar gritando bem perto de nosso chefe que recuou alguns passos.

_Isso não é um pedido é uma ordem! – Disse o merd* do meu chefe a provocando e percebi tarde demais que Rubí havia caído no seu jogo.

_POIS PEGUE A SUA ORDEM E ENFIE NO SEU RABO SEU MERDA DO CARALHO! Eu estou cansada de você me perseguindo e me atrapalhando, não se atreva a ficar no meu caminho porque eu vou continuar as investigações com ou sem o seu consentimento! –Gritou Rubí enfurecida sendo puxada e contida por Gonzalez que queria evitar uma agressão física.

_Já que é assim a partir deste momento você está fora de qualquer investigação, detetive Valdez me entregue seu distintivo e sua arma você está suspensa até segunda ordem! – Falou com o ar mais presunçoso que conseguiu.

_Você não pode fazer isso! – Falei alto por cima de todo o barulho feito por nossos colegas que estavam tão indignados quanto eu.

_ Não só posso como já fiz, quer se juntar a ela detetive O’Brien? Alguém quer se juntar a ela? – Disse alterando a voz.

Todos acabaram se calando inclusive eu, não poderia sair do departamento ou toda a minha investigação iria por água a baixo. Rubí trincava o maxilar e suas mãos fechadas em punho pareciam fazer força para não cometer um assassinato e quando ela pegou a arma eu temi que ela fosse mesmo, mas apenas a desengatilhou tirando o pente de munição e o jogou nos peitos do nosso chefe junto com o distintivo.

_Não seja por isso. – Disse Rubí saindo da sala e trombando em nosso chefe ao sair.

Assim que ela saiu da sala González e Enzi foram em seu encalço e eu os acompanhei, seguimos uma Rubí transtornada até o estacionamento onde ela parou se lembrando que o carro era do Departamento, agora que havia sido suspensa ela não poderia usá-lo me aproximei dela e peguei a chave de sua mão quando Rubí me encarou seu olhos continham uma fúria tão insana que eu tinha certeza de que ela colocaria a cidade a baixo, mas os encontraria.

_Não se preocupe não vamos desistir de investigar, vamos nos encontrar na minha casa daqui à uma hora preciso conversar com vocês. – Disse chamando atenção de Rubí e dos outros, eu engoli em seco temia a reação de Rubí quando eu revelasse tudo que descobri, mas não tinha outra escolha.

 

*AEDP: Agentes especializados em pessoas desaparecidas

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

e aí? Como vocês estao? me falem o que estão achandooo.

Ate Breve!


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Comentários para 49 - Capitulo 49:
Lea
Lea

Em: 01/01/2025

Vou amar quando esse chefe for preso,l. Com certeza é corrupto.

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Mmila
Mmila

Em: 11/06/2024

E o crápula se pronuncia......

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