A Detetive por Isis SM
Oiii, gente mil desculpas mas esses dias estava muito cansativo no trabalho e não tive cabeça para revisar nada, mas voltamos.
Capitulo de tensão galera!!
Capitulo 45
Capítulo 45
Jantar, passado e mágoas
Lisa
Por um momento eu quase contei tudo a Rubí, mas acabei desistindo, tenho certeza que vai ter o momento certo, meu braço doía e eu já estava agoniada por ter que ficar tanto tempo deitada naquela cama eu só seria liberada amanhã pela manhã, mamãe quase teve um infarto quando recebeu a notícia que eu havia sido ferida e meu pai teve que usar de todo seu auto controle para lidar com ela e garantir a ela que eu estava fora de perigo, respirei fundo deitando no travesseiro relembrando a cena de mais cedo, foi no mínimo emocionante ver minha irmã ali preocupada comigo mesmo ela não sabendo ela se importava e isso já fazia tudo valer a pena.
_ Lisa? –Luna abriu a porta devagar.
_Oi! Pensei que só viria manhã? – Falei sabendo que já havia passado da hora de visitas.
_ Subornei as enfermeiras com alguns chocolates para que me deixassem te ver por alguns minutos, como você está? –Ela acariciou minha mão livre e parecia preocupada.
_Ficarei bem melhor depois do meu beijo. –sorri sedutoramente, Luna meneou a cabeça sorrindo antes de se aproximar e me beijar delicadamente, seus lábios tinham gosto de morango provavelmente vindo da bala que sempre andava na bolsa e ch*pava pra evitar comer muito doce durante o dia, nosso beijo foi lento e delicado, mas o suficiente para que eu quisesse possuí-la ali mesmo, o simples movimento que fiz para segurar sua nuca me fez ver estrelas de dor, ela percebeu na hora meu desconforto e se afastou mesmo com minha clara objeção. Contei tudo que havia acontecido e depois de mais algum tempo de carinho e combinarmos como ela chegaria à casa de minha família no dia seguinte ela se foi, naquela noite eu não dormiria com toda certeza.
Cheguei em casa exausta, mesmo com todos querendo que eu fosse para casa dos meus pais eu precisava da minha cama e do meu lar e fui direto para o meu apartamento. Dormi por horas até ouvir o barulho da campainha, acordei emburrada, mas meu mau humor foi embora assim que vi Luna pelo olho mágico ela iria me ajudar a me arrumar para o jantar e assim poderíamos ir juntas. Abri a porta e vi que ela não estava pronta ainda, mas carregava uma bolsa grande sorriu e me deu um selinho já entrando no apartamento.
_E aí como está minha paciente mais linda? – Ela envolveu meu pescoço e me deu alguns selinhos e eu já estava ficando muito mal-acostumada com todo aquele carinho e atenção.
_Como se um trator tivesse me atropelado, mas com todo esse cuidado vou ficar bem rapidinho. – Falei me aconchegando em seu abraço.
_Vem vou te ajudar a tomar banho, com esse braço enfaixado vai ser horrível tomar banho sozinha por um bom tempo. – Disse já me puxando até meu banheiro e brigando quando dei a entender o que poderia rolar lá antes do banho, claramente eu estava brincando ainda me sentia fraca pela perda de sangue.
Os jantares na casa da minha mãe sempre são sofisticados e eu particularmente não me importo, já participei de tantos que já me acostumei, porém, toda aquela etiqueta me estressava um pouco, no caso desse jantar em particular eu estava tranquila só chamamos os mais próximos, papai convidou dois casais de amigos do hospital, mamãe chamou sua melhor amiga e mãe do meu melhor amigo Pierre que também estava presente e eu chamei Rubí e sua família e Luna iria como minha acompanhante. Houve um recepção com coquetéis e drinks aos quais eu não pude nem chegar perto, chegamos no horário para evitar a cara de poucos amigos de minha mãe que tinha horror a atrasos, apresentei Luna e após se cumprimentarem fui falar com meu pai que parecia meio tenso conversando com seus amigos, logo em seguida chegaram Rubí com Carolina e Arthur que estava a coisa mais fofa do mundo com seu cabelo mediano caindo em ondas comportadas loiras e vestindo um conjunto que incluía uma calça jeans de malha de algodão, sapato fechado marrom, suspensório da mesma cor da blusa de manga e gravatinha borboleta que eram da cor azul para combinar com o vestido de uma de suas mães, Carolina usava um vestido azul escuro sem manga e frente fechada, curto até os joelhos e saia levemente drapeada, nos pés um salto preto alto que combinava com sua bolsa de mão, maquiagem leve que ressaltava os olhos e seu cabelo estava mais longo, fazia um tempo que não há via então fui cumprimentá-la.
_Olha só quem está mega elegante?
_Obrigada, você também está um charme mesmo com essa tipoia e braço enfaixado. - Disse sorrindo. _ Olha eu não sei como agradecer, Rubí nunca vai admitir mais ficou bem abalada com tudo que houve. – Disse Carolina em quase um sussurro.
_Não se preocupe, eu faria de novo sem pensar duas vezes. –Sorri sincera.
_É mais se depender de mim não vai precisar. –Rubí se aproximou mais de nós, trajava um vestido preto de caimento em v comportado mais justo ao corpo, seu cabelo deixava uma franja caída sobre o olho demonstrando seu comprimento, mas seu penteado o mantinha preso.
_Isso é uma coisa que não se vê todo dia, não sabia que usava vestido? Normalmente você é tão...
_Tão o que Lisa? - Disse Rubí cruzando os braços.
_Hãn... Fechada? – Disse ficando intimidada com o olhar que Rubí me lançou, mas isso fez com que todos rissem, até ela.
_Vou te dar um desconto pelo seu ferimento. -Falou pegando um drink que era servido.
Depois de um tempo conversando com elas as apresentei a minha família e amigos e todos engataram em uma conversa animada, senti falta de Dália, mas soube depois que ela achou melhor passar com sua mãe e suas tias na cidade natal.
_Eu já te falei que você está linda? – Uma voz no meu ouvido me fez me virar para encarar o par de olhos castanhos da mulher a minha frente, Luna vestia uma calça de tecido leve que ia até a altura dos tornozelos, era preta de listras brancas e sua blusa de alças finas também apresentava ter o tecido leve e sustentava um decote em v, nos pés optou em usar uma sandália de salto fino mais não muito alta, seus cabelos estavam soltos em cachos dourados e no rosto uma maquiagem neutra apenas para realça seus traços e para mim ela era a mulher mais linda do mundo, eu por não poder usar nada muito extravagante por causa do braço estava usando apenas um macacão tomara que caia preto leve, pelo menos o estilo era sofisticado, coloquei um salto alto e meu cabelo Luna preferiu arrumar de forma que meu pescoço ficasse a mostra me fez um maquiagem ressaltando minha boca com batom vermelho e meus olhos escuros em uma sombra esfumaçada eu não saberia agradecer mais a ela por toda a ajuda e carinho. O Jantar se passou animado e eu não poderia me sentir mais feliz, mas sentia uma tensão vinda de meu pai ele parecia inquieto durante a chegada de Rubí e tentou falar comigo durante o coquetel, mas toda hora alguma coisa nos interrompia, na hora do jantar ele saiu para falar no celular e voltou aborrecido, mas acho que só eu percebi, achei estranho. Os convidados de mamãe se foram e depois de mais um tempo vi que Rubí e Carolina iriam também já que Arthur coçava os olhinhos de cansaço e Rubí trabalharia dobrado amanhã, por causa da minha ausência ela iria cobrir alguns dias da minha grade, quando já nos dirigíamos à porta ouvimos barulho de uma bandeja caindo no chão e uma voz muito conhecida por mim falava alto e já em tom embriagado, gelei por dentro não era possível que Mercedes estivesse lá afinal até onde eu sabia ela ainda estava no hospital eu deveria estar tendo algum tipo de surto ou tendo um pesadelo, Rubí que já estava de volta ao hall da entrada se apressou a ver se podia ajudar acho que ela pensou que poderia ser um intruso.
_Não Rubí não se preocupe, pode ir para casa eu cuido disso. –Falei nervosa, papai parecia tentar manter a mulher no corredor que vinha da cozinha, mas ao ouvir o nome que falei alto demais ela se desvencilhou de meu pai na mesma hora que alcancei Rubí que estancou no caminho na frente de minha mãe, não saberia dizer se a reconheceu.
_Vejam só se não é a filhinha preferida do papai, quer dizer do falecido papai, me diga Rubí como está sua mãe? Ela sabe que veio jantar aqui? - Disse Mercedes em tom debochado.
_Como você me conhece? Quem é você?
_Você não se atreva, Rubí ela não é ninguém! Papai por favor leva ela daqui! – Falei nervosa tentando puxar Rubí dali, mas sem sucesso.
_Não toque em mim! Eu sei tudo sobre você e a vadia da sua mãe! – Gritou Mercedes alterada e ali eu sabia que estava tudo perdido, meus olhos lacrimejaram na mesma hora.
_Não sei quem é você, mas não permito que fale assim da minha mãe! – Disse Rubí séria.
_ Oh! Então minha querida filha não te contou? Pensei que nesse andar da carruagem ela já teria lhe contado quem ela era? Você é mesmo uma covarde Elisabeth. - Falou a mulher rindo.
_Cala essa maldita boca! Esse não é mais o meu nome! Rubí por favor vai embora depois nós conversamos. – Pedi quase sem força, todos ficaram assistindo sem saber ao certo o que fazer.
_Quem é essa mulher Lisa e porque ela te chamou assim? Que porr* está acontecendo aqui? – Rubí disse entre os dentes e me encarou desafiadora, papai tentou puxar Mercedes dali, mas foi em vão.
_Conta logo Elisabeth, ela é sua irmã afinal de contas, não é? Conta que o papaizinho dela teve um caso comigo e do nosso amor nasceu você e se não fosse por “aquelazinha” seriamos uma grande família feliz! Mas ela tinha que engravidar, não é? No dia que ele morreu ele tinha ido me dizer que iria tirar você de mim e fingir que você era adotada, mas morreu antes disso felizmente...
_Cala essa boca isso é mentira! Não há provas disso, você é louca Mercedes! – Gritei enfurecida já derramando algumas lágrimas de puro ódio, Rubí parecia estática, minha progenitora ria da situação enquanto papai finalmente a tirava de lá a força. _Rubí eu posso explicar. – Disse me virando para a mulher atrás de mim.
_Explicar? Quem é você afinal? – Rubí me encarava com um olhar indecifrável e marejado.
_Eu não queria te contar assim, eu... Não foi assim que planejei me aproximar de você. –Disse me aproximando e tentando tocá-la, mas ela se afastou como seu pudesse lhe dar um choque.
_Então é verdade? Somos irmãs? Esse tempo todo você sabia e não me contou? O que mais você tem me escondido? – Falou magoada, na mesma hora eu lembrei da última ameaça, mas Carolina segurava um Arthur assustado, encarei Luna que balançou a cabeça em negativa, voltei a encarar Rubí. _ Nada, não tem mais nada, e eu sinto muito por você ter que saber de tudo assim, eu... – Gaguejei tentando achar palavras para me justificar e não encontrei nada.
_Eu preciso ir...
_Minha irmã, por favor, deixa eu...
_Não me chame assim! Eu nem sei quem você realmente é, eu só tenho uma irmã e no me dela é Dália. –Rubí deixou uma única lágrima descer secando-a imediatamente, logo depois pegou Arthur dos braços de Carolina e saiu, por fim Carolina emitiu um sinto muito em despedida e a seguiu.
Meu mundo acaba de ser arruinado e eu mal conseguia respirar, Luna veio ao meu auxílio me puxando para um sofá e minha mãe surgiu ao meu lado com um copo de água eu mal conseguia enxergá-la por causa das lágrimas, aceitei o copo de água no automático, mas não o bebi as lágrimas rolavam grossas, mas eu estava estática tentando processar tudo que havia acontecido. De repente uma fúria me tomou e toda a mágoa e rancor que eu carregava por todos aqueles anos tomou controle de mim e quando eu percebi estava subindo as escadas na direção dos gritos que eram inconfundíveis, abri a porta e Mercedes jogava travesseiros e pequenos objetos em meu pai para mantê-lo longe e sem pensar duas vezes me livrei de alguma coisa dura que ela me jogou e avancei na sua direção ela deveria agradecer por eu estar com apenas uma mão porque meu ódio estava me deixando completamente cega, agarrei seu pescoço com toda força que havia dentro de mim e todo resquício de sentimento que eu tinha por ela havia desaparecido e eu só enxergava uma mulher odiosa, eu apertava seu pescoço com tanta força que seus olhos se arregalaram com o susto.
_Eu odeio você! Você só atrai desgraça para qualquer um que se aproxime e eu estou cansada de tudo que você representa. –Disse com tamanha raiva que mal reconheci minha própria voz, mal eu ouvia qualquer coisa ao me redor.
_Eu ainda sou sua mãe. – Disse ela com dificuldade.
_Você não é minha mãe porr*! – Gritei batendo a cabeça dela contra parede e apertei ainda mais a fazendo encher os olhos de água com a voz em quase um sussurro continuei a falar mais perto de sua face vermelha. _ Eu já te disse uma vez e vou repetir, minha mãe biológica está morta e a única coisa que enxergo em você é um grande pedaço de nada, vocês está me entendendo? Você não é nada pra mim há muito tempo eu te ajudava por piedade mais até isso você destruiu, eu quero que você suma da minha vida e nunca mais volte por que seu eu sonhar que você está próxima a mim ou de qualquer um que eu conheça eu mesmo a mato, você está me entendendo? – A mulher parecia assustada e apenas balançou a cabeça positivamente.
_Lisa, filha já chega!
Ouvi e senti meu pai ao meu lado segurando meu pulso para que a soltasse e foi o que fiz, a mulher caiu aos meus pés tossindo, mal encarei meu pai e me virei para sair, na porta do quarto de hóspedes vi minha mãe adotiva e Luna que tinham assistido tudo me olhando assustadas, pra falar a verdade até eu estava trêmula então apenas desviei o olhar e fui em direção ao que era meu antigo quarto. Entrei no lugar que estava escuro e me sentei na cama sentindo todo aquele mar de sentimento transbordar eu nem saberia descrever, todo aquele vazio que eu sentia todos os dias por anos agora parecia grande demais e iria me engolir, eu não gritei e nem solucei apenas fiquei ali sentada no escuro deixando as lágrimas descerem.
Depois de um longo tempo minha mãe entrou no quarto e me ofereceu um comprimido e água que tomei em um gole só, ela não disse nada apenas se sentou ao meu lado e me abraçou, seu cheiro tão familiar me atingiu e seu abraço quente me fez enfim chorar de soluçar e por toda aquela dor para fora, adormeci um tempo depois com ela ali acariciando meus cabelos, como fazia quando eu era criança e acordava dos meus pesadelos.
Pela manhã acordei exausta e com uma leve dor de cabeça, percebi que ainda estava no meu quarto de infância, suspirei pesadamente ao me lembrar da noite anterior, eu precisava de um banho e me virei da melhor forma tendo o braço enfaixado no peito, na cômoda encontrei uma calça de moletom cinza e um suéter preto, calcei meias grossas pois estava sentindo frio e desci para o desjejum encontrando Luna e meus pais a mesa do café, nem sinal de Mercedes isso era bom.
_Bom dia. – Disse sem humor o que para mim era novidade, mas eu estava cansada, me sentei ao lado de Luna que me acariciou a bochecha e me desejou bom dia.
_Bom dia raio de sol, como você está? –Minha mãe estava na ponta da mesa segurando minha mão.
_Como se acordasse de um pesadelo, mas vou ficar bem. – Falei apertando sua mão. _Obrigada mamãe. – As vezes me perguntava por que não tinha nascido dela ao invés de Mercedes, minha vida teria sido muito mais fácil.
_Lisa acho que te devo uma explicação filha, parte da dor de cabeça de ontem foi minha culpa. –Meu pai estava meio abatido.
Papai me contou que Mercedes recebera alta naquela tarde e como não teve muito tempo para se organizar ele a levara para nossa casa, ela estava sobre medicação forte e ele não achou que a mulher causaria algum problema, tinha contratado um enfermeiro para ficar de olho nela, mas durante o jantar ele teve uma emergência familiar e precisou ir embora, ele tentou me alertar, mas não achou um bom momento e como as coisas foram se desenrolando bem acabou até esquecendo por um momento que ela estava naquela casa até encontrá-la tomando todas as bebidas possíveis na cozinha e quando tentou persuadi-la de ir para o quarto ela tacou uma das bandejas no chão e foi quando tudo desandou, eu até pensei em ficar com raiva de meu pai, mas em nada adiantaria então apenas me levantei e o abracei não era culpa deles eu ter uma pessoa tão problemática na minha vida, mas depois de ontem espero que tenha levado a sério minha ameaça e sumisse, papai disse que arrumou roupas e itens de higiene, deu-lhe dinheiro e informou que se precisasse de cuidados médicos poderia se consultar gratuitamente em sua rede de clinicas e até no hospital era só mencionar seu nome, comentei que ela iria gastar tudo em drogas e não me surpreenderia se recebesse a notícia de sua morte em breve, depois disso tomamos café quase em silêncio, eu não tinha muito apetite, mas precisava comer por causa dos remédios aproveitei aquele momento para me desculpar pelo acesso de raiva e descontrole que eles presenciaram, mas meus pais estavam acostumados tiveram bastante trabalho com minha raiva não trabalhada na infância e eu pensei que depois de tanta terapia eu havia aprendido a lidar com tudo aquilo, mas Mercedes sempre despertava o meu pior lado. Minha preocupação era o que Luna pensava sobre aquilo tudo, tinha medo de que me achasse violenta ou tão louca quanto minha progenitora.
_ Por que está calada? – Perguntou Luna me encarando desviando seu olhar da estrada no caminho de volta para o meu apartamento.
_Estou só pensando. –Respirei fundo e a encarei. _ O que você está achando de mim agora?
_Como assim? - Perguntou sem entender bem a pergunta.
_Sabe depois de toda aquela cena de ontem com a Mercedes? - Perguntei apreensiva.
_Bom, fiquei bem impressionada com seu acesso de raiva, principalmente porque sempre está sorrindo e leva tudo com tanta leveza que te ver perdendo o controle me deixou surpresa, mas não acho que seja uma pessoa violenta se é o que está perguntando, também não concordo com sua atitude com aquela mulher, mas também entendo o seu descontrole. – disse séria retornando sua atenção para a estrada.
_Então não me odeia? – Falei a observando e vendo- a sorrir antes de desviar sua atenção para me encarar.
_Não linda, eu não conseguiria nem que eu tentasse. – Disse piscando divertidamente para quebrar aquele clima.
Quanto a Rubí eu não tinha coragem de entrar em contato, agora era esperar para ver o que ela iria fazer, como iria querer lidar com aquilo, eu ficaria de licença por pelo menos cinco dias até voltar no médico e ver como estava o estrago, enquanto isso usaria meu tempo livre para tentar descobrir mais sobre o stalker de minha irmã que por sinal estava calado demais, por hora iria repousar e tentar por minha cabeça no lugar.
Fim do capítulo
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