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Preciso Dizer Que Te Amo por escrita_em_atos

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Palavras: 3319
Acessos: 2223   |  Postado em: 07/06/2024

Revelações

Pedro chegou ao local onde encontraria Julia alguns minutos antes do combinado. Depois de pensar bastante ele estava disposto a tentar conversar com a prima decentemente, a despeito do fato de estar sendo obrigado pela mãe a estar ali naquele momento. Embora Silvia fosse um tanto quanto voluntariosa, ela só queria o melhor para o filho e ele sabia que ela estava certa em querer promover uma conversa entre os dois. Era o melhor a ser feito.

A batalha interna do rapaz agora estava entre Julia e Manuela. Como agir de forma correta com a prima e a amiga sem afetar nem um lado nem outro, ele não fazia a mínima ideia. Se a sua resolução de não trair a confiança de Manu estava mais que estabelecida, o fato de que a prima certamente se interessaria por informações da publicitária seria algo difícil de lidar.

Ele estava pensando em como abordar o assunto do casamento da prima sem dar bandeira do que realmente queria saber, quando ela chegou.

— Olá. — Julia disse assim que chegou à mesa que o primo ocupava.

Pedro retribuiu ao comprimento com um aceno de cabeça e educadamente se levantou. Julia sorriu e os dois se sentaram frente a frente. Depois da primeira conversa com o primo ela teve tempo para se preparar melhor para o que viria desse segundo encontro. Embora eles não tenham se acertado como ela gostaria e a conversa tivesse terminado antes do esperado, na opinião dela o prognóstico era positivo.

— Como vai? — Ela questionou olhando para o primo com um sorriso.

— Bem. E você? — O rapaz respondeu suavemente.

— Tudo ótimo. Demorei muito?

— Não, acabei de chegar praticamente.

Os dois continuaram falando sobre trivialidades. Aquela forma de começar o diálogo agradou os dois. Julia ficou especialmente satisfeita por perceber que o rapaz parecia disposto a lhe dar a oportunidade de se aproximar, o que por si só já era um avanço. Pedro também estava satisfeito em não ir direto ao ponto, como havia feito da primeira vez. Ele estava interessado em sair daquele almoço com algumas respostas e para isso seria necessário manter a calma.

Quando os assuntos triviais pareciam chegar ao fim, Pedro sugeriu que os dois fossem para um restaurante que ficava ali mesmo, dentro do shopping, onde eles poderiam conversar mais tranquilamente, longe da movimentação típica da praça de alimentação. A moça prontamente aceitou e menos de dez minutos depois eles já estavam sendo conduzidos para uma mesa onde poderiam conversar com muito mais tranquilidade.

Pedro estava entretido com o cardápio falando com o garçom, quando o celular de Julia começou a tocar. Ela olhou o visor e pediu licença para atender, antes de se afastar da mesa Pedro conseguiu ouvir Julia atender com um inglês perfeito. Com a distância o rapaz não conseguiu entender o que ela falava, mas pelo tom, Julia parecia nada satisfeita com o telefonema. A arquiteta retornou à mesa cerca de dois minutos depois.

— Tudo bem? — Pedro interrogou ao observar o semblante de desagrado da prima.

— Tudo. Você já pediu? — Julia respondeu sem dar margens para maiores questionamentos.

Pedro engoliu a curiosidade e, ao menos naquele momento, deixou a prima desviar o assunto. O rapaz se limitou a acenar com a cabeça. Julia entendeu que era hora de entrar em temas mais delicados, a moça respirou fundo e resolveu falar de uma vez sobre a razão dos dois estarem ali.

— Acho que ainda não lhe agradeci por aceitar falar comigo, de novo.

— Não tem o que agradecer. Eu fui convencido por mim e por outros, que conversar com você é o correto a ser feito. — O rapaz decidiu, por fim, baixar a guarda.

— Fico imensamente feliz em ouvir isso.

— Isso não muda a realidade dos fatos, Julia. Mesmo estando disposto a lhe ouvir, eu não estou garantindo a você que vou ser capaz de superar toda essa confusão que você criou. — Julia assentiu com a cabeça. O primo estava certo. Ia ser preciso muito mais que conversar, os dois precisavam de tempo juntos, para se lembrar como era a amizade e como era ter um ao outro de volta. Restabelecer a relação não seria fácil.

— Eu sei disso. Pedro, eu queria que você soubesse que eu realmente sei que eu errei e que talvez você não me queira mais na sua vida. Eu não vou ficar feliz, mas eu vou entender. O que eu quero é a oportunidade de tentar me desculpar.

— Eu compreendo. Por isso aceitei me encontrar com você hoje. A nossa primeira conversa não foi exatamente produtiva.

— Eu não devia ter ido de surpresa no seu escritório. Mas confesso que a sua resistência em agendar um encontro me deixou sem muitas opções.

— Não é fácil para mim, Julia. Eu sei que eu pareço estar dificultando as coisas, mas não é verdade. Desde que eu soube da sua volta eu comecei a me preparar para uma possível conversa com você, mas é realmente difícil simplesmente esquecer tudo que passou e agir como se nada tivesse acontecido. —  Pedro desabafou.

— Eu sei. Na verdade, eu imagino. Só que eu não posso parar de insistir, desistir de esclarecer as coisas entre nós dois é algo absolutamente impossível para mim.

Nesse momento os dois foram interrompidos pelos pedidos que o garçom colocava na mesa. Logo após o garçom deixar os dois a sós, o empresário optou por uma estratégia mais direta de descobrir qual era o paradeiro do ex-marido da prima.

— Vamos pular a parte que você me pede desculpas e ir para a que você me dá respostas. O que você acha? — O rapaz falou de forma sutil, mas direta.

Julia olhou para ele e percebeu que ainda não tinha dito nada ao primo. Nem o começo daquela história ela havia começado a explicar. Pedro devia ter várias perguntas, e Julia queria dar todas as respostas. Qualquer coisa que tornasse real a possibilidade dos dois voltarem a ser amigos.

— Acho ótimo. — Ela respondeu segura.

Pela primeira vez desde que havia visto a prima, Pedro sorriu para ela. Um sorriso de verdade, sem aquele ar sarcástico ou chateado. Julia ficou feliz e sorriu de volta.

— Qual a primeira pergunta? — Ela disse sem desfazer o sorriso.

— Onde está o Mateus?

Julia estranhou que essa fosse a primeira pergunta do primo, mas como não estava em posição de fazer nenhum tipo de objeção se viu obrigada a responder.

— Ele ficou em Londres. Como você já sabe, depois do divórcio eu resolvi voltar para o Brasil e ele continua morando lá.

— E como foi o divórcio? Ele aceitou numa boa? — Pedro resolveu pressionar.

— Foi um momento complicado para nós dois, mas ele tem lidado bem com a separação.

— Falando dessa maneira não me parece que tenha sido só um momento complicado.

— Terminar um casamento não é algo fácil, existem certas situações que acabam por desgastar os dois lados.

Pedro balançou a cabeça de forma negativa. A prima continuava sendo evasiva e econômica em explicar as coisas.

— Você continua não me respondendo. Tudo que você disse até agora não passou de frases genéricas que qualquer casal divorciado diz. — Ele disse exasperado.

— Bem, é que de todas as perguntas que eu imaginei que você faria, querer saber como o Mateus está me pegou de surpresa.

— Não sei por que a surpresa. Afinal o Mateus é, e sempre será, o maior dos seus enganos. E com a mais absoluta certeza a decisão que mais me surpreendeu.

Julia não tinha o que dizer. Pedro tinha toda razão. Se casar com Mateus havia sido a sentença definitiva da perda que mais doía: Manuela. Ela não gostava nem de pensar sobre o assunto, era assustador demais. Diante do silêncio da prima, Pedro foi incisivo.

— Você sabe que eu estou certo.

— O que não torna o tema da conversa menos complicado. — Julia disse enquanto tomava uma boa dose da água que estava em sua taça.

— Você não acha que uma boa conversa, desde o começo, não só comigo, mas também com partes mais interessadas, teria evitado boa parte dessa confusão?

— Pedro, as coisas não eram assim tão simples naquela época.

— E agora são menos ainda.

— A questão, meu caro, é que hoje eu sou uma pessoa tão diferente daquela que foi embora. Eu sei bem o que eu perdi. Acredite, ninguém sofreu mais do que eu com as minhas escolhas, mas eu tenho total consciência de tudo que ficou pra trás. Tudo que eu quero é viver a minha vida, me estabelecer profissionalmente no meu país. Ter uma vida comum. Eu não voltei em busca daquilo que eu sei que não me pertence mais.

Pedro olhou para a prima e mais uma vez se perguntou como era possível alguém cometer tantos enganos em uma única passagem na terra. Era nítido o quanto a própria Julia sofria pelas escolhas que havia feito e a impressão que Pedro tinha era que o egoísmo de Julia naquela época iria continuar a assombrá-la por quanto tempo fosse necessário. Pela primeira vez em muito tempo, Pedro realmente se preocupou com como seria a vida da prima quando ela reencontrasse Manuela. Sobre a amiga, ele não queria nem pensar. Ia ser doloroso e certamente deixaria mais sequelas nas duas.

— É egoísmo da sua parte achar que você foi quem mais sofreu em toda essa história. Você sabe muito bem que não é verdade.

Julia baixou os olhos antes de responder. Pedro estava sendo duro com ela. A arquiteta até sabia que merecia, mas ficar ali ouvindo ele jogar na sua cara que ela havia o magoado, e sentir subentendido o quanto ela havia ferido Manuela, era muito mais doloroso do que ela imaginava.

— Eu não estou menosprezando o sofrimento alheio, se é o que você está insinuando.

— Eu não estou insinuando, estou afirmando. E não é de mim que eu estou falando.

Pedro queria ser cauteloso quando fosse falar sobre Manu, mas acreditava que Julia precisava ouvir aquelas palavras. Julia sentiu seu coração palpitar ligeiramente, era sempre assim quando Manuela era o assunto. Durante o tempo em que viveu fora, foram raras as vezes que ela teve coragem de perguntar algo sobre Manu. E por esse motivo, ela não fazia ideia do quão próxima a publicitária estava dela. Julia naquele momento temeu sair daquele almoço muito mais vulnerável do que já estava quando chegou ao Brasil.

Pedro encarou a prima e olhou dentro dos olhos dela. Ali ele percebeu que ia ser tudo muito mais complicado do que parecia. Que Manuela era um assunto complicado para a prima ele já imaginava, não havia como ser diferente. Mas daí a Julia ainda nutrir qualquer tipo de sentimento pela publicitária era loucura. Não era possível que depois de tudo o que aconteceu, Julia ainda pensasse que existia alguma possibilidade de ter algum relacionamento com Manu. Era quase uma sandice.

— Aparentemente uma coisa parece não ter mudado em você, mesmo depois de todos esses anos.

— Não sei do que você está falando.

— Julia, por favor. Eu nem falei o nome dela e você já está aí, totalmente perturbada.

— Eu não sei o que você quer que eu diga.

— Honestamente, você não precisa dizer nada. Está estampado na sua cara que você ainda ama a Manuela.

O silêncio de Julia foi a resposta que o rapaz não queria. Ainda que Pedro já desconfiasse, ter a confirmação de sua prima o deixou muito mais preocupado com o que poderia acontecer quando as protagonistas dessa história realizassem o fato de que estavam tão próximas. Diante do ataque impiedoso de Pedro, Julia se viu acuada e com medo. Não era aquele tipo de conversa que ela esperava ter naquele momento.

— Eu não sei como nós viemos parar nesse tema. — Julia falou na tentativa de encerrar aquele tópico.

— Começamos com a raiz do seu problema: o seu casamento. — Pedro não estava disposto a dar nenhuma trégua e muito menos a sair daquela conversa sem saber em que pé estava a relação de Julia e Mateus.

— Ok. Pergunte de uma vez o que você quer saber sobre o Mateus.

— Qual a possibilidade de ele vir ao Brasil atrás de você?

Julia não tinha a mínima ideia de porque Pedro estava preocupado com aquilo, mas o fato de o primo ter parado de falar sobre Manuela a deixava satisfeita em responder qualquer coisa sobre Mateus.

— Honestamente, eu não sei. De imediato eu sei que ele não virá, porque ele tem compromissos inadiáveis na Europa, mas pode ser que ele venha depois. Porque a preocupação?

Pedro não sabia como responder. Era óbvio que a prima ficaria curiosa com aquela insistência em saber do Mateus, mas Pedro estava muito mais preocupado que o ex-marido da prima procurasse Manuela. Pelo o que Amanda havia falado com ele, isso bem poderia acontecer.

— Preocupação nenhuma. Você aparece e diz que acabou de se divorciar e já se mudou de país, só achei que poderia existir coisas não acertadas entre vocês dois. — Ele tentou se explicar.

— A sua curiosidade sobre o Mateus é bem estranha para falar a verdade. É quase como se você estivesse com medo de que ele venha para o Brasil.

— Medo? Porque eu teria medo?

— Eu não faço a mínima ideia. Você é quem tem que responder essa pergunta. — Julia disse olhando para o rosto do primo. Pedro estava estranho e pareceu para Julia que aquela conversa estava ‘sem pé nem cabeça’.

— Essa conversa está sem o menor sentido. Vamos voltar ao foco. — Pedro disse para fugir das acusações. Julia estava totalmente perdida, ela tinha certeza que Pedro estava escondendo alguma coisa, mas ela não fazia ideia do que poderia ser.

— Como é que você me explica o fato de há seis anos você ter ido embora sem dizer adeus, largando família, faculdade e namorada. Ai, menos de um ano depois aparece a notícia que você estava casada, não satisfeita em causar vários choques, o seu marido era ninguém mais, ninguém menos que Mateus Bergmann Köller, o melhor amigo da Manuela?

**


7 Anos antes


— Cara, me explica para que você veio atrás de mim? — Manuela perguntou olhando para Mateus que caminhava ao seu lado.

— Eu vim porque você ainda não respondeu a minha pergunta. — O rapaz respondeu com um sorriso displicente no rosto.

Mateus e Manuela eram amigos há quase três anos. Os dois se conheceram na tradicional festa de boas-vindas para os calouros. A ‘calourada’ era uma festa promovida pelo DCE da universidade e acontecia todo início de semestre letivo. A comemoração contava com o apoio da reitoria da universidade, pois era uma forma de promover a confraternização entre os alunos veteranos e os recém-chegados. Era uma maneira também da universidade dar continuidade a campanha contra os trotes violentos sem privar as manifestações saudáveis em forma de brincadeira que acontece entre os alunos. Mateus estudava direito, estava caminhando para o sexto período naquela época, e Manu havia acabado de se mudar para São Paulo para ingressar no curso de Publicidade.

— Eu já respondi sim. Você é que não aceitou minha resposta. — A estudante disse enquanto os dois caminhavam pelo campus da faculdade.

— Pra quê você está vindo aqui mesmo? Eu nem sei de que curso é esse prédio.

— Já te falei, você que não presta atenção. Aqui é o prédio das engenharias e eu preciso acertar com um amigo meu que me arrumou aqueles lápis importados.

— A é mesmo, você disse. Agora voltando ao tema da nossa conversa, você bem que podia me apresentar pra Renatinha. Não custa nada pra você.

— Realmente, não custa. Eu posso apresentar vocês. O que eu não posso é ir na festa esse fim de semana. Você sabe muito bem que eu vou pra Belo Horizonte.

— Você pode ir ver seus pais outro fim de semana. Essa festa vai bombar e você sabe disso.

Manuela suspirou diante da insistência de Mateus. Era difícil discutir com o amigo quando ele enfiav* alguma coisa na cabeça. No momento ele estava absolutamente decidido a ficar com uma conhecida de Manuela, a moça em questão estaria em uma festa de um amigo dos dois no próximo fim de semana. Manu não se importava de apresentar a menina para o amigo, o problema era que aquele era o fim de semana de viajar para Minas Gerais para visitar os pais e a estudante não estava disposta a adiar a viagem para satisfazer um capricho do amigo.

— Você pode muito bem esperar. Quando eu voltar a gente marca um barzinho, eu convido ela e apresento vocês dois.

— E se até lá ela começar a ficar com outro cara, como eu fico?

— Parte para outra. Até parece que você vai casar com a menina.

Os dois estavam perto da lanchonete onde Manu havia combinado de encontrar o amigo. O fluxo de alunos estava tranquilo àquela hora da tarde. Ela ainda estava ouvindo os argumentos de Mateus quando parou para olhar uma menina passando do lado oposto ao que eles estavam, já na parte gramada, ela carregava uma pasta grande, própria de quem estudava naquele lado do campus, e uma bolsa. Manuela chegou a parar de andar quando notou a moça.

Mateus, reparando que a amiga havia ficado para trás, olhou e viu que ela olhava com uma cara muito estranha na direção de uma ruiva muito bonita que estava, naquele momento, se sentando em um dos banquinhos que tinha na parte gramada logo em frente à lanchonete. Como Manu nem andava nem falava nada, ele voltou alguns passos até onde ela estava.

— Empacou? — Ele disse parando na frente de Manu, tapando a visão que ela tinha da ruiva escandalosamente linda sentada a poucos metros de onde ela estava.

— Quê? — Ela perguntou sem entender o que o amigo tinha dito.

— Gostou da Julia? — Mateus falou olhando para a mesma direção de onde Manu não tirava os olhos.

Manuela encarou o amigo muito surpresa.

— Você conhece ela?

— Talvez.

— Para de palhaçada. De onde você conhece ela?

— Ficou interessada?

— Fala logo? — Manu disse impaciente dando um tapa no braço do amigo.

— Se eu falar, você fica aqui o fim de semana e me apresenta pra Renatinha?

Manuela olhou para o amigo e para a ruiva sentada no banco totalmente alheia à conversa dos dois.

— Me conta o que você sabe e aí eu decido.

— O nome dela é Julia Medeiros Campana.

— E você conhece ela?

— Podemos dizer que sim.

— Fala tudo de uma vez, Mateus! Você quer ou não que eu te apresente a Renatinha?

O rapaz sorriu animado.

— Lógico que eu quero. A Julia é filha de um cliente do meu pai, por isso que eu sei quem ela é, mas a gente nunca foi apresentado oficialmente.

— Então na verdade, você SÓ sabe quem ela é.

— O que é bem mais do que o que você sabia sobre ela há um minuto.

— Tanto faz. A minha viagem continua de pé. — Manu falou finalmente entrando na lanchonete depois de ver um rapaz muito bem vestido chegar onde Julia estava sentada.

 

Mesmo ignorando a insistência de Mateus, que prometeu inclusive arrumar o telefone de Julia para ela, Manu não conseguiu deixar de pensar em Julia. A ruiva era linda demais e tinha realmente chamado a atenção da estudante de publicidade, tanto que muito depois de ter se despedido do amigo para ir para o estágio, ela ainda estava pensando em Julia e continuaria a pensar por muito mais tempo.


Fim do capítulo

Notas finais:

Oi, gente. Mais um capítulo postado. :)

Uma explicação: a história vai ir pegando um ritmo de ter capítulos mais longos porque na época que eu postei a primeira vez a frequência era semanal, eu escrevia durante a semana e postava e agora eu estou fazendo apenas revisões pontuais e colocando aqui, mas não vou alterar a divisão de capítulos porque estou satisfeita com a forma como está. Então, só pra vocês irem sabendo o que esperar.

É isso povo, beijo no coração de vocês! ♥


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Comentários para 7 - Revelações:
Rafaela L
Rafaela L

Em: 29/10/2024

" O melhor amigo da Manuela" ainda está ecoando em minha mente!!!!! "

Espero do fundo do meu coração, que essa história seja totalmente fictii.

Já dá até uma dorzinha no coração, mesmo sendo ficção.

Quero ver a hora que vou dormir hoje.Após ter encontrado essa história viciante!

Responder

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edjane04
edjane04

Em: 23/07/2024

Depois da frase do Pedro eu tive que parar de ler pra absorver essa bomba. Voltei 3h depois kkkk

É eita atrás de minha nossa senhora kkkkkk

 

Como assim brazéeeeuuu?! 

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 08/06/2024

Tá complicado kkkk

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 08/06/2024

Conversa tensa

Responder

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