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  • Capitulo 7- Nem tudo o que ela diz, quer dizer o que ela quer dizer.

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A Primeira Vista Não Amor por PoetizaVazia

Ver comentários: 3

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Palavras: 1477
Acessos: 804   |  Postado em: 10/05/2024

Capitulo 7- Nem tudo o que ela diz, quer dizer o que ela quer dizer.

Eu estava chegando para atender o balcão, quando ela entrou, era possível ver breves olhares sob ela, acontecia que quando ela entrava em algum ambiente, tudo era direcionado a ela, era impossível não a querer, ela poderia ter praticamente qualquer pessoas a seus pés. Inclusive eu. Suspirei pesada, esperando ela vir até o balcão como costumeiramente fazia. Mas isso não aconteceu hoje. Então, diferente dos outros dias, ela simplesmente virou-se, e sentou em uma mesa distante do balcão, próxima ao vidro de entrada da cafeteria. Direcionou seu olhar para o balcão, e levantou uma de suas mãos, sinalizando atendimento. Gelei. Rubs veio até mim, sussurrando:

--Vai lá, é sua Deusa! 

Movi meus pés lentamente para frente do balcão, peguei o bloco de anotações, e caminhei até a mesa que ela se encontrava. Os olhos dela estavam fixos no cardápio. Me aproximei e a muito custo falei em baixo tom.

--Bom dia, o que deseja?

Não me culpem! A frase saiu totalmente no automático, era o que dizíamos a todos os nossos clientes. Mas claro, para mim ela não era todos os nossos clientes. Pigarrei brevemente enquanto minha alma e minha voz voltavam para o meu corpo.

-- Bom dia! Estava olhando o cardápio do dia, incrível que em meses vindo aqui, nunca parei para o desejum. Então, não sei o que pedir.—Ela levantou a cabeça olhando para mim, ou era impressão, mas acho que não, ela realmente estava olhando no fundo dos meus olhos, era como se pudesse ver minha alma, seus olhos profundos nos meus olhos cor de âmbar. Me arrepiei. Literalmente a primeira vez que ela fazia isso.

Reuni toda a coragem que tinha de ser notada e disse:

--Sempre tem a primeira vez para tudo na vida.

Ela continuou me encarando fixamente. Acho que era a primeira vez que ela olhava tão profundamente para mim. Eu sentia como se o ar estivesse se comprimindo no ambiente. Todas as vozes que estavam no local haviam sumido. Para mim e minha obsessão só existiam eu e ela naquele local.

— Tenho total consciência disso Senhorita... Hernandez correto?

Meu coração foi no teto, bateu no ventilador, girou e voltou para o peito batendo duas vezes mais rápido.

—Si...sim — disse a muito custo fixando nossos olhares

.— Sempre gravo os nomes dos meus alunos. — disse simplesmente. 

Ponto contra mim. Baixei meus ombros, então ela lembrava de mim por ser sua aluna? Apenas sua aluna? Muito trágico pra mim e pela minha paixonite por ela. Me silenciei, talvez ela estivesse esperando alguma resposta, mas eu não tinha nenhuma para dar.

— O que me sugere pedir? — Perguntou.

 Respirei fundo, eu não poderia sugerir qualquer coisa a ela, isso poderia quebrar a imagem que ela poderia vir a ter de mim. Mas o que eu estava pensando afinal?

 — Hã, sugiro nosso principal atrativo, waffles caramelizados, coberto de nozes. Ela pareceu pensar, direcionou os olhos para mim e logo após falou.

— É você quem faz os waffles?— Perguntou me encarando. Em nenhum momento ela sorria, mas era possível ver que falava tudo com muita cordialidade e educação

.— Sim, sou eu.

 — Perfeito! Vou querer.

Certo, era muita emoção, será que ela pediria somente porque sou eu quem faço? Assenti com a cabeça. Me virei para sair de perto de sua mesa, mas não sem antes ouvir a voz dela novamente

.— E não esqueça daquele café que só você sabe fazer. — Dito isso ela sorriu brevemente. Ela sorriu? Foi isso mesmo o que eu disse e vi? Ela sorriu?! Ela nunca sorri. Fiquei paralisada. Me perguntando como ela podia me deixar desse jeito com tão poucos atos e palavras. Continuei caminhando agora em passos largos até a cozinha, fugindo da presença dela, que há tempos tanto queria. Me encostei na parede da cozinha, não acreditando que em um dia ela mal perceberá que eu existia, e no outro estava claramente dizendo que se lembrava de mim e que meu café era o melhor do mundo. Tudo bem que ela não disse nessas palavras, mas para mim soou perfeitamente assim.

 — O que houve? — Rubs veio para trás da cozinha vendo meu estado encostada na parede.

— Eu... eu não sei nem o que falar.. Eu amo tanto ela ! 

— Disso eu já sei. — Rubs revirou os olhos.

 — Espera, eu vou preparar os waffles dela, e depois conversamos. Precisa ser perfeito, ela precisa querer voltar para tomar café da manhã mais vezes.

 Eu era totalmente uma iludida nata. Estava nas nuvens flutuando, como se aquela fosse nossa refeição pessoal. Tolo não?! Preparei os waffles demorando cerca de 15 minutos, o café também, tudo perfeitamente alinhado na bandeja. Dei uma rápida olhada para a mesa dela, ela estava com o celular mas mãos, as pernas cruzadas, o olhar fixo no aparelho. Era perceptível a elegância que ela exalava, me encaminhei até sua mesa com a pequena bandeja. 

— Com licença— pedi educadamente. Ela desligou o aparelho e guardou em sua bolsa, olhou para a bandeja que estava a sua frente, eu tirei a xícara de café para pousar em sua mesa, e ela fez questão de tirar o pequeno prato de waffles e pôr em sua frente. Gostei da atitude, a maioria dos clientes esperam que façamos tudo para eles, se bobear até limpar suas bocas, o que era ridículo. 

Segurei a bandeja em minhas mãos que a esta altura estavam suadas, não sabia o que fazer, estava extremamente nervosa, queria dizer a ela tantas coisas, mas tudo parecia tão ridículo agora, minha crush por ela violenta era algo absurdo neste momento, eu sou muito tola por pensar nela deste jeito, ela está totalmente acima de mim.

 — Espero que goste.

Foram as únicas palavras que eu poderia dizer, após isso me retirei da mesa. Voltei para trás do balcão com Rubs.

— Você tá viva? Ela não te abduziu ou queimou com os olhos, nem nada do tipo né? — Rubs dizia tirando sarro comigo

.— Foi intenso. 

Rubs revirou os olhos e resmungou “ até servir o café dela pra você é intenso”. Não dei bola, fiquei atrás do balcão terminando de contar o caixa, mas a cada dois segundos desviava meus olhos pra ela, não sei quantas vezes perdi a contagem do dinheiro, sei que ela terminou o seu café e eu nem tinha terminado de contar a soma total de 10 reais. Ela se levantou para vir em direção ao caixa, e eu comecei a suar frio novamente, mexia um pouco ali, um pouco aqui. Ela se aproximou do caixa:

—Quanto devo? — abriu a carteira

— 27 reais— disse sem encara-la. 

Ela retirou uma nota de 50 da carteira e me entregou. Tentei pegar na nota sem encostar em sua mão, tarefa difícil mas eu precisava resistir, no entanto, não sei se foi coisa da minha cabeça ou o que, mas podia jurar que ela mantinha um sorrisinho de canto nos lábios enquanto me observava travar esta batalha interna. Peguei a nota, lhe dei o troco, mirei meus olhos nos seus e disse:

— Eu espero que volte. — Aquela frase soou muito mais profunda do que eu gostaria. Ela tirou o sorrisinho de canto do rosto, fechou sua bolsa e voltou a me encarar.

 — Sabe que eu voltarei amanhã.

 Sem sorrir ou falar absolutamente mais nada, ela virou as costas e saiu. Eu sei? O que ela quis dizer com isso? Juntei as sobrancelhas em sinal de confusão, precisava da Rubs. Era hora do almoço, fechamos e me sentei na cozinha, estava sem fome, tia Ellen havia feito um risoto maravilhoso, mas eu realmente estava sem fome. Me sentei próxima a Rubs e contei o que havia acontecido, ela não fez nenhuma piada nem nada do tipo, mas parecia pensando no que havia acontecido de fato.

 — Olha, sem te sacanear nem nada do tipo, EU ACHO, que ela pode estar começando a perceber que você tem algum interesse nela, e deve estar curiosa pra averiguar. 

— Você acha? — Fiquei pensativa.

— É a única coisa que posso pensar agora --Ficamos conversando amenidades. A hora chegou, nos arrumamos e fomos para a universidade. Coloquei um Jeans rasgado bem azul, regata preta, e fui.

 O pequeno cupcake de Regina estava em uma embalagem plástica dentro de um saco marrom, igual aqueles de filme, cheguei na Universidade me despedi de Rubs, fiquei plantada no portão mas nada. Nada dela ou do carro dela aparecer. Fiquei chateada. E se ela não viesse hoje? Eu nem tenho o contato dela. Baixei a cabeça em desânimo, e segui para a sala. 

 

Hoje era aula com um professor chato que eu nem lembrava o nome. Apesar de tudo hoje era um dos dias mais felizes da minha vida, Carolina havia trocado mais palavras comigo do que qualquer outro dia.

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capitulo 7- Nem tudo o que ela diz, quer dizer o que ela quer dizer.:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 21/05/2024

Misericórdia essa Carolina me dá medo.

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Brescia
Brescia

Em: 16/05/2024

Ah!! essa Carolina não  para de surpreender, uma hora é grossa,  a outra e até gentil, rs.

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Mmila
Mmila

Em: 11/05/2024

Tá vendo.....

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