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A Detetive por Isis SM

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 3636
Acessos: 1114   |  Postado em: 29/04/2024

Notas iniciais:

Aqui vocês vão conhecer um pouco mais da Lisa

Capitulo 36

                                                           Capítulo 36

 

Rubí

Ter um filho já é um desafio, mas ter um Arthur de 4 anos é prova de fogo. Acordei com o pequeno tornado se jogando em cima de mim ainda de pijama com a estampa com os personagens do rei leão e antes que eu pudesse pegá-lo ele apenas pulou no chão rindo e saiu correndo para a sala, uma Carolina muito mal-humorada resmungou algo e se aconchegou em mim.

_Acho que seu filho acordou. – Falei ainda sonolenta a abraçando.

_Quando ele está assim ele é o seu filho eu só o coloquei no mundo. _ A voz sussurrada denunciava que ela ainda estava dormindo.

Eu apenas ri e preferi me levantar de uma vez e dar início ao dia, ajudei o pequeno a se aprontar e pedi sua ajuda para fazer panquecas para o café da manhã. Assim que o cheiro se alastrou pela casa Lia e Carol brotaram na cozinha como duas formigas e entre as risadas gostosas de Arthur e a alguns beijos roubados de Carolina meu dia começou de forma incrível.

Deixei Lia na faculdade e me direcionei para o trabalho, hoje iríamos até a sede das empresas de Mônica e teríamos uma conversa e eu não estava ansiosa por isso, na verdade tudo o que eu menos queria era encontrar aquela mulher. Lisa estava silenciosa hoje e preferi deixá-la quieta por hora, talvez essa seriedade momentânea fosse muito útil na conversa que teríamos em breve.

A sede das empresas de Mônica era longe do centro da cidade quase nos limites da cidade e por isso demoramos mais tempo do que o necessário para chegarmos, ao avistar o prédio era improvável não se distrair com tamanho luxo, o edifício era um dos mais altos da localidade com portas de vidro espelhadas e um design inovador, por dentro o luxo se esbanjava ainda mais, chão de porcelanato negro limpo e impecavelmente lustrado, paredes brancas com detalhes em preto e cinza e lustres que eram excepcionalmente caros iluminavam todo o saguão onde pessoas iam e vinham em seus ternos e vestido de cores sólidas, alguns se davam ao trabalho de olhar duas mulheres completamente diferentes deles se aproximarem da recepção, mas a maioria apenas seguia seu caminho robotizados e apressados.

_ Boa tarde, preciso falar com Mônica Müller qual o andar que a encontro? – Falei para a recepcionista que me olhou com cara de tédio.

_A senhora tem horário marcado? – A secretária me ignorava completamente.

_Não, mas acredito que isso aqui me dê passe livre. – Sem paciência lhe mostrando o distintivo.

_Só um momento que vou conferir se vocês já podem subir. –Disse a mulher apressada e digitando algo em seu telefone de mesa, depois de alguns "sim, senhora" ela finalmente nos informou o andar.

_Você está bem em falar com a aquela mulher ou tenho que me preocupar em te impedir de jogá-la pela janela? – Falou Lisa enquanto esperávamos o elevador subir.

_Só se ela falar algo da Carol ou do Arthur, fora isso pode ficar tranquila.

Lisa me olhou assustada, mas percebeu meu blefe assim que eu sorri de canto, me deu um cutucão e riu pela primeira vez no dia. Saímos no último andar onde uma secretária com semblante cansado e um tanto assustada nos esperava, se apresentou como Mirella Coyle e se tinha 23 anos era muito, nos levou até a sala de Mônica e saiu assim que a mesma a encarou, fazendo eu e Lisa nos entreolharmos achando o clima um tanto estranho.

_Em que devo a honra de recebê-las detetives? – Disse a loira encostada de braços cruzados em sua grande mesa, vestia uma saia longa preta com uma fenda na coxa direita, uma blusa de pano leve azul marinho e algumas joias discretas.

_Que indelicadeza, nem nos convida para sentar? – Disse me aproximando e sentindo a presença de Lisa logo atrás de mim.

Mônica sorriu sem muita emoção e indicou as duas poltronas em sua frente e se pôs a ir para sua enorme cadeira de couro negro atrás da mesa, sentou-se como se aquele fosse seu trono e nós meros serviçais.

_Estamos investigando a morte do advogado Jean Durant, você o conhecia? – Iniciei a conversa sem rodeios.

_Não me lembro de ninguém com esse nome trabalhando para mim, desculpe... – Mônica parecia querer terminar o assunto naquele momento.

_Ele foi solicitado mais de uma vez por superiores da New Elegance que até onde sei é uma empresa sua, para que ele pudesse defendê-los de inúmeros processos que creio não preciso citá-los. –Consultei metodicamente minhas anotações.

_Eu desconheço essa informação, mas pedirei que meus advogados lhes deem qualquer informação que precisarem ainda esta tarde, mais algum esclarecimento detetives? – Disse Mônica no seu melhor tom de deboche me encarando.

_Deixa-me ver se entendi, você é dona de um monte de empresa e não sabe o que acontece nelas é isso mesmo? – Disse Lisa quebrando o pequeno silêncio que se instalou e eu a encarei me surpreendendo com sua impaciência repentina.

_O que eu sei ou não sobre minha empresa não está sendo investigado está? Bom se é só isso eu tenho mais o que fazer, meus advogados entrarão em contato em breve. – Disse Mônica ao se levantar e se encaminhar até a porta para abri-la.

_Agradeço por nos receber, fico no aguardo do contato. –A encarei antes de cruzar a porta.

_Ah! Rubí querida, como está Carolina? Eu não pude dar muita atenção a ela ontem quando me ligou uma pena o que fizeram com aquele apartamento, não é? – Disse Mônica com um tom de falsa surpresa.

Fiquei confusa por um momento antes de me virar e voltar alguns passos em direção a mulher parada na soleira da porta eu duvidava muito que Carolina tinha entrado em contato com ela o que significava que o atentado ao apartamento da minha namorada foi a mando dela, porém eu não poderia provar nada, Lisa percebeu que eu não havia a seguido e voltou confusa até entender que Mônica havia me provocado.

_Você acha mesmo que eu vou cair nessa que a Carolina realmente te ligou? Às vezes eu acho que você subestima minha inteligência... Eu sabia que poderia ter um dedo seu naquilo e agora eu tenho certeza, a sua sorte é que eu não posso provar ainda, faz um favor para você mesma e procura ajuda psicológica. – Disse em um tom calmo e um tanto debochado para disfarçar o que eu realmente queria fazer.

_Rubí não se dê ao trabalho, vamos embora. – Lisa parecia tensa.

Mônica andou até mim chegando perto do meu rosto e sussurrou para que só eu pudesse ouvir.

_ Eu já disse uma vez, você não terá o que é meu detetive, destruir aquele muquifo não foi nada para o que eu posso fazer, espero que curta o tempo que passa com ela e se aceita uma dica ela gosta que meta com força.

Antes de meu punho levantar Lisa já o segurava e me arrastava para o elevador enquanto eu mantinha meu olhar fixo em Mônica como uma promessa velada que na próxima talvez eu não fosse me segurar tanto, como se para confirmar o desafio Mônica ainda ousou piscar sedutoramente para mim, eu apenas semicerrei meus olhos e me virei para ir logo embora dali.

_O que pensa que está fazendo? Estamos trabalhando ela pode acabar com sua carreira sabia? – Disse Lisa em um tom quase sussurrado e me encarando.

_Desculpa eu nunca fui de perder o controle assim, mas essa mulher me tira do sério só em respirar.

_É eu sei, mas respira! – Lisa me chamou a atenção e eu só pude concordar com ela.

Em todos os anos em que estive no meu cargo eu sempre mantive minha vida particular bem longe da minha vida profissional, mas agora estava tudo misturado, ter que investigar um suposto envolvimento das empresas de Mônica em um assassinato estava bagunçando meu raciocínio porque eu não queria expor minha namorada e filho nessa sujeira, mas a própria Mônica não facilitava minha vida. Estávamos quase no carro quando a secretária que nos levou até a sala de Mônica nos abordou um pouco ofegante, assim que ouvimos o grito da mulher em nossa direção nos entreolhamos e esperamos que ela viesse ao nosso encontro.

_Desculpa... Não quero incomodá-las, mas... Eu preciso fazer algo antes que eu enlouqueça. –Mirella estava ofegante e quase aos prantos.

_Ei menina respira devagar, quer que a leve em algum lugar para que possamos conversar? – Disse Lisa gentil.

_Não, ela vai sentir minha falta, enfim... Vocês não têm ideia do que essa mulher é capaz, mas isso não vem ao caso, nesse papel tem o nome dos últimos gerentes demitidos da New Elegance, foram demitidos essa semana então talvez eles estejam insatisfeitos demais para falar algo, mas por favor nunca digam que fui eu que dei isso a vocês. –Disse a menina rápido antes de tentar se afastar.

Antes que ela voltasse pela entrada de funcionários de onde ela veio Lisa lhe entregou um cartão e pediu que se ela precisasse de ajuda para qualquer assunto que ligasse imediatamente, a menina segurou o choro e se foi, seja lá o que a fez ter alguma coragem contra sua chefe já havia a abandonado naquele momento.

_Trabalhar para essa mulher deve dar vontade de se matar. - Disse Lisa entrando no carro.

_Espero que não seja para tanto, mas ela estava bem abalada, espero que fique bem parecia uma boa menina. –Dei partida no carro para voltarmos ao DP.

_Bom pelo menos não saímos de mãos vazias. –Disse Lisa mostrando o pequeno papel escrito com uma bela caligrafia os nomes dos gerentes da New Elegance e tentaríamos entrar em contato com todos ainda naquela tarde, fora a reunião que precisávamos organizar para o dia seguinte com meu chefe e toda a equipe, o caso do advogado de alguma forma vazou para a mídia e ele infeliz estava querendo acompanhar os detalhes da investigação.

Cheguei em casa tarde, esgotada e estressada, por mais que eu não quisesse levar as provocações de Mônica em consideração a ideia de ela estar vigiando Carolina ou que pudesse fazer algo contra ela estava me inquietando, sem contar a imagem do piscar de olho que ela me mandou em forma de pura provocação que apenas de lembrar me subia ódio. Cada vez que eu lembrava do seu sorriso debochado, minha cabeça doía de raiva, a imagem ia e vinha em minha cabeça e eu já estava me irritando comigo mesma por me deixar levar tão fácil. Fechei a porta do quarto e vi Carolina saindo do banho enrolada em um roupão cinza, ela sorriu largo e veio me abraçar e eu não sabia que um simples abraço poderia ser tão reconfortante.

_Eu estou fedendo de trabalhar p dia todo e você está incrivelmente cheirosa, deixa eu tomar um banho antes de você me abraçar assim? – Falei em seu ouvido ainda a abraçando.

_Mas se eu deixar para depois, não vai ter o mesmo efeito, não é? –Ela me soltou devagar para me encarar. _ Dia difícil?

_Terrível, mas acabou de melhorar cem por cento. – Selei nossos lábios devagar em um beijo demorado capturando seu lábio inferior e o mordendo. – Agora melhorou mil por cento. –Ri e me soltei dela de vez para poder começar a tirar minha roupa.

_Arthur tentou ficar acordado para te esperar, mas desmaiou de sono faz pouco tempo. –Carolina se aproximou massageando meus ombros e eu quase não ouvi nada de tão bom que estava.

_Amanhã recompenso ele e tento chegar mais cedo. – Disse quase dormindo. _ Você teve algum contato com sua ex esses dias? – Falei como se não importasse.

_Não, faz tanto tempo que ela não dá sinal de vida que já estou ficando com medo, por quê?

_Nada, só queria saber se ela voltou a te incomodar.

Carol passou dos ombros para o meu cabelo que precisava ser cortado em breve e eu comecei a ficar na dúvida se eu estava sentindo tesão ou sono, ela me fez terminar de tirar a roupa e me puxou para o banho mesmo estando com seu tomado ela entrou no box comigo, suas mãos leves massageavam minhas costas enquanto passava o sabão e assim foi por todo meu corpo enquanto a água morna relaxava cada músculo meu, abri meus olhos para encará-la, aqueles olhos sempre tinham o poder de me desconcertar não importa em que momento nossos olhares se conectassem, eu ainda não conseguia entender como aquela mulher linda insistia em ficar comigo. Carolina se aproximou de mim envolvendo seus braços ao redor do meu pescoço e juntamos nossos lábios, o beijo era lento e explorador eu queria sentir cada parte de sua boca, sua língua se encontrou com a minha provocando um choque em meu corpo de puro êxtase, uma de minhas mãos agarrou sua nunca tornando o beijo mais intenso e preciso, minha outra mão já deslizava por sua cintura a trazendo para mais perto do meu corpo enquanto a água escorria por nossos corpos, em algum momento ela deixou meus lábios para descer os seus beijos por meu pescoço traçando mordidas e me tirando suspiros enquanto acariciava meus seios pequenos que cabiam perfeitamente em suas mãos e logo em seguida em sua boca, sua língua traçava círculos por meus mamilos e a sensação quase me fez implorar por um contato mais íntimo. Ela se afastou e saiu do chuveiro com a proposta de terminarmos aquilo na cama o que não recusei. Não demorei para me envolver em seus braços e beijos, deixei que ela trilhasse seu caminho de lambidas e mordidas leves pelo meio dos meus seios descendo com a língua e um sorriso sexy até a base da minha barriga, meu sex* pulsava por mais contato enquanto eu mordia meus lábios em expectativa, Carolina desceu sua boca até meu sex* molhado passeando a língua devagar sem tirar seu olhar do meu em nenhum momento, antes de que eu suplicasse ela me ch*pou com propriedade e não tive outra alternativa que não fosse gem*r e ofegar a cada investida de sua língua dentro de mim, após um tempo ela a substituiu por seus dedos me preenchendo e me enlouquecendo em um vai e vem delicioso, sua boca se mantinha em meu clit*ris onde ela ch*pava e pressionava a língua me levando a um orgasmo incrível. Nos amamos até a exaustão antes de nos abraçar e conversar sobre nosso dia, eu sempre deixava que ela falasse mais já que boa parte do que faço era sigiloso, o que eu pude contar ela ouviu com atenção me incentivando e achando tudo muito impressionante mesmo que para mim fosse altamente tedioso, o assunto apenas terminou quando finalmente fomos vencidas pelo cansaço e o sono.

 

 

 Lisa

 

Quando acho que minha vida vai começar a andar ela estaciona e ainda traz fantasmas que eu queria esquecer, ela me pediu para encontrá-la antes de ir trabalhar parecia desesperada e por mais que eu quisesse ignorá-la ela não me deixaria em paz, não que ela fosse me deixar de qualquer forma. Fazia anos que eu não a via, me lembro como se fosse ontem, ela se despedindo de mim para ser internada tinha tido uma overdose e quase morreu e só por isso aceitou a internação e eu acreditei que dessa vez ela se curaria e voltaria ser aquela que eu vagamente lembrava, mas não, duas semanas depois fomos informados que havia fugido e eu não quis procurá-la, estava farta de tudo que a envolvia e só queria seguir com meus estudos e meu novo objetivo, eu simplesmente segui adiante, mas ela sempre arruma uma forma de me encontrar e tornar minha vida um inferno.

Observei ela atravessar a rua, marcamos em um lugar na periferia do distrito da Zona Norte em Central Tower, era longe o suficiente para que ela não se envolvesse na minha rotina, estava magra e mais velha do que sua idade deveria mostrar, roupas puídas, cabelos que um dia foram lindos e que agora aparentavam fios brancos e aspecto quebradiço e opaco. Ao chegar perto vi suas olheiras fundas e sua pele ressecada provavelmente estava desidratada, vê-la me doía tanto, saber que eu não podia fazer nada para tê-la de volta da forma que me lembrava, da época boa é claro, como dizer a ela o quanto eu sentia sua falta e o quanto eu a amava se ela mesma mal conseguia organizar as próprias ideias?

_Você está linda! – Ela disse ao se aproximar mais, não havia mais aquele cheiro almiscarado do seu perfume que se misturava em sua pele e que eu adorava, agora fora substituído por algo próximo a suor seco e urina que denunciavam a falta de higiene.

_Não posso dizer o mesmo de você... Já disse para não procurar meus pais para me encontrar Mercedes, diga o que quer de uma vez. -Disse friamente, falar com ela me fazia mal de várias formas e eu só queria acabar logo com isso.

_Elisabeth minha querida, pensei que sendo criada por uma família tão rica você fosse melhorar esse seu gênio. - Disse Mercedes acendendo um cigarro de forma distraída.

_ Esse não é mais meu nome e você sabe disso. - Falei me sentando no banco da praça sem querer encará-la.

_Mas foi esse o nome que eu te dei quando te coloquei no mundo e vou chamá-la assim, você no mínimo deveria tratar melhor su madre mi hija. - Disse Mercedes de forma sentida.

_ Mi madre murió cuando yo tenía ocho años.

*_ Minha mãe morreu quando eu tinha oito anos – Senti meus olhos arderem com uma das lembranças mais doloridas de minha infância. _ Você é apenas um fantasma do que ela foi um dia e que voltou para tirar minha paz! Se não disser o que quer em vinte minutos eu vou embora e vou me assegurar de que você não irá me encontrar! - Disse em um único fôlego para não dar chance de nenhuma lágrima cair.

Mercedes ficou quieta por um tempo e percebi que segurava o choro, se tinha uma coisa que herdei dela era esse lado orgulhoso, que não aceitava ajuda e não demonstra fraqueza fácil. Ela soltou alguns anéis de fumaça querendo mostrar seu autocontrole, mas sendo denunciada por suas mãos trêmulas e a pequena camada de suor frio que começava a surgir em sua testa, era evidente que estava em abstinência.
_ Está bem, eu preferia curtir essa manhã com minha única filha, mas vejo que está com pressa... Eu estou em um abrigo aqui perto e preciso de algumas coisas, pasta de dente, shampoo essas coisas e como não consegui emprego ainda pensei que você pudesse me emprestar alguma coisa, prometo que pago assim que eu puder. -Falou séria tentando disfarçar sua aflição.
Passei a mão em meus cabelos, evitando responder algo ríspido, eu sabia para o quê ela precisava de dinheiro, sabia que se eu desse o que ela queria poderia sofrer outra overdose, mas sabia também que se eu não desse, ela surtaria e poderia arruinar destruir tudo que construí com Rubí.

Olhei em seus olhos castanhos claros esverdeados aos quais eu não puxei, sua boca era parecida com a minha, seu queixo lembrava o meu e se não fosse sua debilitação provavelmente eu poderia me ver alguns anos mais velha nela, fora isso não tínhamos nada em comum. Decidi por enquanto a lhe dar o que queria e ela aceitou ansiosa, mas ao mesmo tempo senti sua tristeza e aquilo me feriu ainda mais, deixei meu número para que ela pudesse me ligar e assim não incomodassem meus pais, ela era o meu problema e eu teria que saber lidar com tudo que a envolvia de novo.
_Seu pai ficaria orgulhoso de você agora, se ele pelo menos...
_Por favor não continue, não preciso passar por isso também... - Disse me levantando e indo em direção a minha moto.
_Elisabeth! Filha espera! – Mercedes me gritou me fazendo parar e encará-la de novo. _ Me desculpe, eu sei que sou tudo que você odeia, mas queria que você soubesse que eu amo você e eu sinto muito orgulho de quem você é... Eu só sinto tanto... - Disse começando um choro sentido.
_ Se você se importasse, deixaria eu realmente te ajudar... Olha eu vou me atrasar, se precisar de mais alguma coisa me liga. - Disse montando na moto e colocando o capacete que não deixou que ela visse minhas lágrimas, olhei pelo retrovisor e vi quando ela se ajoelhou no chão para chorar sozinha e eu apenas acelerei a moto para ir embora dali o mais rápido possível... Passei o dia calada e pensativa, sempre que eu fechava meus olhos eu a via chorando então me foquei apenas em ajudar Rubí com Mônica e o nosso caso, claro que teria que ter alguma alfinetada daquele demônio loiro, mas até que Rubí se saiu bem, passamos a tarde toda montando relatórios e a reunião que teríamos amanhã à noite com nosso chefe, não tive nem um oi de Luna e foi até melhor que ela não me procurasse, eu não seria uma boa companhia principalmente por telefone, ela e essa viagem que nunca acabava, eu também não poderia cobrar nada dela afinal um beijo ou dois não quer dizer nada, mas eu estava com saudade e precisava do conforto de seu abraço, então eu teria que esperar. Cheguei em casa e me enfiei embaixo do chuveiro onde chorei tudo que guardei o dia todo, amanhã era outro dia e eu teria que continuar firme, talvez eu precisasse voltar ao terapeuta, mas por hoje eu só precisaria chorar até tirar tudo de mim.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Por hoje é só ate brevee!!


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Comentários para 36 - Capitulo 36:
Lea
Lea

Em: 29/12/2024

Nossa,que situação!

Responder

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Mmila
Mmila

Em: 30/04/2024

Lá vem coisa mais pesada.

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 29/04/2024

Sofrimento a vista !!

Responder

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