• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • MEU PRIMEIRO AMOR
  • Capitulo 38

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • O
    O AMOR CHEGA SEM AVISAR
    Por patty-321
  • Pólen
    Pólen
    Por Brias Ribeiro

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

MEU PRIMEIRO AMOR por Raquel Santiago

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 3816
Acessos: 1686   |  Postado em: 23/04/2024

Capitulo 38

 

Para os leitores que pediram fotos dos personagens, estou deixando as fotos criadas pela inteligência artificial que mais se aproximaram de como eu imagino que elas sejam.

Yana Kimi Charles

Lívia Duarte

Cristina

Ana Karen

ANA  KAREN (Pov especial)

Não estava acreditando que depois de tantas entrevistas, finalmente tinha sido contratada. Não era a carga que eu queria, mas pelo menos começaria de algum lugar. Desde que decidi ficar no Brasil, nada foi fácil. Meu pai e Juliana voltaram para sua cidade e agora era urgente que eu encontrasse um local para morar. Não poderia ser tão caro e muito menos longe do meu trabalho. Essa tarefa tinha se tornado cada vez mais cansativa, já estava quase desistindo, quando Yana me ligou e disse que tinha um apartamento para me alugar na localização em que eu queria. O problema é que quando fui visitar o local, logo percebi que era um apartamento de luxo na cobertura. Como iria pagar aquilo com meu salário de estagiária?

- Pare de ser tão teimoso, porque você não aceita minha ajuda? - Yana falou aborrecida.  

- Não posso viver às suas custas e não consigo pagar o aluguel deste apartamento. 

- Que coisa Karen, nem parece que moramos juntas nesses últimos anos. Porque tanto orgulho? Ainda somos amigos ou não?

- É claro que somos amigas. Mas... 

- Então pronto, decidido. Aqui está a chave, se mude quando quiser. Como veja, aqui tem toda a mobília que precisa. Se precisar de mais alguma coisa, fale com o Sérgio, ele é o zelador do prédio e faz qualquer tipo de serviço. 

- Não vou conseguir te convencer do contrário, né. 

- Não. Apenas aceito. Logo você vai se estabilizar e conseguirá comprar na casa que quiser. Tenho certeza. 

- Obrigada Yana, estou te devendo isso. 

- Apenas aplicável no jantar de natal em minha casa e tudo certo .  

- A Cris também vai? 

- É claro que sim. Vamos estar todos reunidos. Porque? 

- Apenas curiosidade. - A verdade era que eu e Cris não estávamos tendo muito avanço na nossa relação. Não sabia o que estava fazendo de errado.  

- Porque vocês não vão juntas? 

- Não sei. Estamos indo devagar. 

- Olha, a Cris já me falou dessa história. Mas assim, ir devagar é diferente de não sair do lugar. Porque você não convida ela para sair ? 

- Você acha? 

- Ah paciência! O que está acontecendo com vocês duas?  

- Porque ela te falou alguma coisa? 

- Olha, faz o seguinte. Você vai chamar a Cris para sair. Tenho um Iate ancorado no porto. Vou pedir ao comandante que fique à disposição de vocês. Leve Cris para um passeio. Fale sobre os seus sentimentos. Seja você mesmo.   

- Obrigada Yana, é que me sinto nervosa ao redor dela. É como se voltasse a minha adolescência e acabasse travando. - Era humilhante dizer aquilo. Não estava me confirmando.

- Eu sei que pode ser difícil essa reaproximação. Vocês mudaram, já passaram vários anos. Mas como um recomeço, não precisa ser perfeito, pois as coisas não são certas. Seja apenas você mesmo. Seja uma garota que eu conheço, confiante e que sabe como conquistar uma mulher.   

- Vou tentar. Porque com a Cris tudo é tão mais intenso? 

- Porque ela é uma garota. Sei disso porque com a Lívia sempre me sinto nervosa e com medo de errar. E me sinto assim até hoje. Mas você sabe de uma coisa? Ela é a melhor escolha da minha vida, então vale a pena. 

- Você está muito apaixonado por ela né. 

- Loucamente. Eu amo aquela mulher. 

- Fico feliz por vocês amigas . É bom te ver bem.  

- Obrigada. Agora é hora de você também ficar bem. 

- Vou chamar a Cris para sair. 

Depois que Yana foi embora, ainda fiquei no apartamento organizando algumas coisas. Também mandei uma mensagem para Cris, ele convidando para um passeio. Combinamos de nos encontrar no porto. Lhe passei a localização e decidi correr para me arrumar e deixar tudo certo. Estava muito nervoso, queria que as coisas funcionassem entre as pessoas.

Logo a noite chegou e pilotei minha moto até o Iate de Yana. Quando cheguei, esperei alguns minutos e logo Cris chegou. Ela me cumprimenta com um abraço e um beijo no rosto. O responsável pelo barco nos guiou até a parte superior. Lá estava uma mesa com velas e louças caras. Pensei em como Yana pensou nos mínimos detalhes.

- Que lindo. Você tem bom gosto . - Cris disse. Precisava me lembrar de agradecer novamente a minha amiga por aquele empurrão. 

- Venha, vamos sentar. - Puxe a cadeira para Cris. Ela se acomodou e não se sentiu em lugar à sua frente. Um rapaz veio e nos serviu vinho.  

- Nossa, aqui é tão lindo. 

- Sim, é verdade. 

Alguns garçons colocaram aperitivos para nós duas. O barco começou a se movimentar e logo a praia ficou distante.

- Vamos olhar a vista? - Sugeri me levantando e pegando na mão de Cris. Ela me atrapalhou. Ficamos encostadas na beira do Iate olhando as luzes da cidade sumrem. O mar estava calmo e o céu começou a revelar estrelas inúmeras.  

- Quando você me chamou para sair, fiquei surpreso. - Cris comentou.  

- Queria passar um tempo agradável com você . - Disse arrumando uma mecha do cabelo de Cris. - Você está linda . - Ela estava com um vestido amarelo e um salto preto. Seus cabelos estavam semi presos com uma fivela prateada.  

- Você também está linda, como sempre. 

- Obrigada . - Desculpe com seu elogio. 

Passamos alguns minutos apenas apreciando a vista.

-Senti sua falta nesses últimos dias . - Cris disse. 

- Me desculpe, estive fazendo muitas entrevistas. Mas hoje, finalmente consegui um emprego e também consegui um apartamento. A Yana me ajudou. 

- Isso é ótimo Ana, estou tão feliz por você. Também tenho novidades. 

-É mesmo? 

- Sim, fui promovida. Agora tenho meu próprio salário e meu salário aumentaram consideravelmente. Estou muito empolgado.   

- Nossa, que notícia incrível. Você merece. 

- Obrigada. Tenho certeza de que logo você vai conseguir se estabilizar em sua carreira também. 

- Obrigada, Cris. 

- Posso te fazer uma pergunta? - A ruiva disse.  

-Sim .​ 

- Você planeja ficar aqui no Brasil por quanto tempo? 

- As coisas mudaram. Sinto que meu lugar é aqui agora. Então ficarei aqui por um tempo indeterminado . - Cris me lançou o sorriso mais lindo. 

- O que mudou?

- Para ser sincero, o trabalho é apenas uma desculpa. Desde que você viu novamente, meu coração tem estado agitado, é como se precisasse esclarecer algumas coisas com você, como se dessa vez fosse diferente. Porque nunca me permiti ficar na próxima vez a você nesses últimos anos, mas agora quero sua companhia e sinto sua falta. Não sei quando, mas aquele sentimento da adolescência voltou e eu estou disposto a fazer dar certo.  - Toquei em seu rosto e me aproximei. 

- Eu sei que tudo o que está me dizendo é sincero, mas tenho medo.

- O que você tem medo? 

- Sabe, eu nunca mais abri meu coração novamente. Tenho regras definidas sobre o quanto permito que alguém se torne próximo de mim. E tem sido assim há muito tempo. Não estou dizendo que não quero tentar, porque eu quero. Só preciso que você tenha um pouco de paciência comigo. Mesmo que tudo não tenha passado de um mal-entendido entre as pessoas, o sentimento de decepção foi real e convivi com ele durante muitos anos. Ainda estou trabalhando essas questões em mim e imagino que você também esteja.

- Eu entendo você, também tenho muitas receitas. Passei os últimos anos acreditando em uma realidade que não foi a verdadeira e isso me deu vários bloqueios. Não somos muito diferentes na questão de não deixar as pessoas entrarem em nossas vidas e talvez isso nos atrapalhe agora.

- Sim, acho que estamos acostumados a evitar qualquer sinal de intimidação.

- Cris, só quero saber que mesmo com meus defeitos e bloqueios, estou aqui para você. Se precisar de alguém para conversar, posso ser essa pessoa. Eu quero ser essa pessoa para você.

Cristyne colou seu corpo ao meu e falou bem perto do meu rosto.

-  Você sabe que não quero te prender aqui né.  - Estava claro que ela queria ter certeza dos meus interesses.

- Eu sei, eu decido ficar porque eu quero. Porque você é importante pra mim.

- As vezes me questionei se eu tivesse feito alguma coisa diferente, será que a gente estaria junta até hoje?

- Cris, eu também não gostei de como as coisas se encaminharam, mas éramos imaturas. Só que não podemos mais nos pegar ao passado. Temos uma nova oportunidade aqui, e tudo que posso prometer é que se alguma coisa acontecer e eu não gostar, direto direto com você. E só depois irei decidir como agir.

- Eu gostei disso. Só quero me sentir seguro, não estou brincando quando digo que quero tentar. Mas também, não quero me machucar.

- Não quero machucar você e nem brincar com os seus sentimentos. Eu não perderia o meu tempo com mais ninguém. Você precisa saber que é uma excesso.  - Deixei bem claro, enquanto olhamos seriamente em seus olhos. Segurei em sua cintura e acariciei lentamente.

- Você continua convencida.

- Lembro muito bem que isso te deixou louca.  - Me aproximei a ponto de nossos lábios quase se tocarem. Já pude sentir seu hálito quente em meu rosto. Cris me beijou suavemente, um beijo calmo e sem pressa. Era tão bom sentir-la assim.

- É melhor jantarmos, a comida chegou.  - Cris segurou em minha mão e voltamos para a mesa.

Queria muito ficar com ela mais intimamente, mas podia ser paciente. Por ela valia a pena, ela sempre foi a única pessoa que tinha toda a minha atenção. E agora, eu queria mostrar que estava exclusivamente dedicado a fazer dar certo entre as pessoas. Então espereia o tempo que precisasse.

LÍVIA  DUARTE

A véspera de natal seria comemorada na casa de Kimi, estava ansiosa para vê-la novamente, mesmo que estivéssemos dormindo na casa uma da outra quase todas as noites. Todos da minha família já sabiam do nosso namoro e seria o primeiro evento em que estaríamos reunidos com nossas famílias e amigos.

Minha mãe iria com Carlos, então dei carona para Clara e meus irmãos. As duas pessoas passaram pelo caminho inteiro fazendo perguntas sobre Kimi. Eles estavam mais curiosos que o normal. Respondi todas as perguntas da melhor forma possível, mas sabia que aquela era uma grande novidade para eles, pois adoravam a Kimi tanto quanto eu. Clara, foi a única que acompanhou de perto a minha reconciliação com Kimi, então ela não ficou surpresa, mas ficou muito animada e feliz.

Quando chegamos no condomínio da família Charles, passamos por três portarias, era impressão minha ou a segurança estava redobrada? Talvez fosse as festividades, aquele bairro tinha muitas famílias ricas e famosas, como a movimentação de tantas pessoas era importante manter a segurança. Quando os seguranças me viram, não demorou para liberarem a nossa entrada. Minha namorada veio nos recepcionar assim que estacionamentos em frente a sua casa.

- Oi amor. - Kimi me abraçou e me deu um selinho.

- Oi crianças! - Meus irmãos correram para lhe abraçarem.

- Tia Yana, que saudade. A sua casa é linda. - Gabi disse.

- É uma casa enorme. Olha, aquele carrão, Gabi. - Gabriel apontou para a Lamborghini de Kimi.

- Gostaram do meu carro?

- Muito, podemos dar uma volta depois? - Gabriel pediu.

- Claro, vou combinar com a sua mãe um dia pra gente sair. Pode ser?

- Sim tia, e a mana vai com a gente também. - Gabi segurou na minha mãe.

- Com certeza, pequena. A sua irmã vai também. - Kimi sorriu para mim e eu retribuí.

- Oi Clara, como você está? - Kimi cumprimentou a minha madrasta.

- Estou bem Yana, obrigada pelo convite.

- Vocês são sempre bem-vindos a minha casa. Venham, vamos entrar.

A casa de Kimi estava devidamente decorada, como todos os anos em que passei o natal com ela. Mas desta vez, me sentia incrivelmente feliz. Os gêmeos ficaram fascinados com cada decoração e foram correndo explorar o ambiente.

- Se comportem em. - Clara disse para os filhos.

- Não se preocupe Clara, eles podem brincar a vontade. - Kimi disse.

- Não deixe que eles te escutem, meus filhos já são bem travessos sem incentivo, imagina com a sua aprovação.

- É por isso que eles adoram a Kimi, ela deixa eles fazerem tudo o que querem. - Comentei.

- Só quero fazer a vontade dos meus cunhadinhos. - Kimi beijou meu rosto.

- Vocês chegaram! - Mamãe veio em nossa direção. Beijou o rosto de Kimi e me abraçou, depois cumprimentou a Clara.

- Oi mãe. Chegou faz tempo?

- Só alguns minutos. Venham, todos já estão aqui, só falta vocês.

Seguimos para a sala de cozinha, onde tinha uma mesa enorme com muitas comida. Todos estavam aqui, Cris e Karen, Carlos, Vanessa, Roberto e um homem que eu nunca tinha visto. Cumprimentei a todos e me sentei ao lado da minha namorada.

- Quem é aquele homem ao lado do seu pai? Não o conheço. - Comentei com Kimi.

- É o Diego, papai me apresentou hoje. Eles estão se conhecendo, lembra que te contei que papai se assumiu pra mim?

- Lembro.

- Pois é, parece que ele conheceu o Diego em sua viagem para a Itália. Ele é advogado e tem 45 anos. Ainda não sei se é sério, mas meu pai parece feliz e isso já basta pra mim.

- Fico feliz por ele também. - Toquei na mão de Kimi e sorri.

- Lívia, tenho certeza de que você publicou mais um livro.  - Carlos que estava a poucos comentários de mim, comentou.

- Sim, essa foi a primeira semana de vendas.  - Falei.

- Ontem já comprei o meu. Estou quase terminando de ler. Adorei as suas ideias de políticas públicas para promover o bem estar dos cidadãos.  - Carlos falou empolgado.

- É verdade, a Lívia tem um ótimo olho para a política. Li todo o seu primeiro livro e já quero esse novo . - Roberto falou prestando atenção na nossa conversa.

- Minha filha é muito inteligente. Me enche de orgulho. - Mamãe disse.

Estava com vergonha de ser o centro das atenções, não estava acostumada com tantas pessoas elogiando o meu trabalho.

- Obrigada a todos, mas só faço o meu trabalho.

- Não seja modesta amor. Vocês sabiam que os livros da Lívia são os que mais vendem na editora onde ela trabalha?  - Kimi falou toda orgulhosa.

-  Uau, meus parabéns Lívia.  - Roberto disse, enquanto estava em pé. Olhei para ele e sorri agradecida. - Aproveitando que todos já chegaram eu quero falar umas palavrinhas. Queridos amigos, eu e minha filha estamos muito felizes por ter vocês em nossa casa para comemorar este natal. Posso dizer sem medo de errar que esse foi um dos melhores anos da minha vida. Tenho tanto a agradecer, só quero que todos se divirtam, sintam-se em casa e comam à vontade. Vamos brindar para que tenhamos sucesso e muita saúde. 

Todos ficamos em pé e brindamos. Logo após o jantar foi servido. As pessoas conversavam animadamente. Era maravilhoso para todas as pessoas que amo se conhecer e brincar juntos. Depois do jantar, chegamos na hora de abrir os presentes, sentamos ao redor da grande árvore de natal. Os gêmeos ficaram encantados com tantos presentes, eles eram as únicas crianças e foram apresentados por todos, a presença deles era cativante e deixava o ambiente mais divertido.

A meia noite assistimos aos fogos na área externa. Kimi me abraçou por trás e ficamos admirando as explosões coloridas no céu.

-Feliz natal, meu amor.  - Falei.

- Feliz natal, princesa.  - Ela me beijou.

Conforme a noite foi passando, os convidados foram indo embora. Eu dos meus irmãos e Clara, logo minha mãe e Carlos também foram embora. Seu Roberto e Diego nos desejaram boa noite e subiram. Só fiquei eu, Kimi, Cris e Karen sentadas na área de lazer.

- Agora podemos começar a festa!  - Kimi falou enquanto pegava quatro cervejas do freezer e entregava para nós. 

- Tudo que preciso, uma cervejinha.  - Cris disse.

- Vamos jogar dominó?  - Sugeriu Karen.

- Vamos, acho que guardei as pedras em uma dessas gavetas . - Kimi começou a procurar o jogo.

- Então meninas, quais são as novidades? - Perguntei para nossas amigas. Estava curiosa para saber como o passeio no Iate tinha terminado, Kimi tinha me contado que emprestou o barco para elas na outra noite.

Elas se olharam e sorriram.

- Está tudo bem. Consegui um emprego, tenho um tento bem luxuoso para morar, graças a Yana. De resto, tudo tranquilo. - disse Karen.

-  Vamos, não sejam reservadas agora, quero saber como estão as coisas entre o meu casal favorito.

- Minha garota como sempre, curiosa. - Kimi sentou ao meu lado com o jogo de dominó na mão. - Mas dessa vez eu também quero saber. Como foi o passeio em?

- Foi ótimo, conversamos bastante e o jantar estava incrível. Agora se querem detalhes, eu não vou dar. - Cris tocou sutilmente na mão de Karen.

- Chatas, será que não merecemos um pouco de confiança? - Minha namorada disse.

- Tudo bem dramática. O que vocês querem saber? - Cris perguntou.

- Algum rótulo definido, status de relacionamento atualizado? - Eu disse.

- Estamos indo devagar. - Dessa vez foi  Karen quem me respondeu.

- Bom, só quero que saibam que estamos torcendo muito por vocês.

- Obrigada Lívia. - Cris disse.

- Então vamos começar a partida? Vocês serão uma dupla e eu e Lívia faremos uma dupla também. - Kimi disse.

- Certo, eu anoto os pontos. - Cris pegou uma caderneta e um lápis.

- Se preparem para perder. - Disse Karen.

- Isso é o que veremos. - Eu desafiei. Kimi e eu jogávamos já fazia muitos anos, então confiava inteiramente na minha dupla.

- Que vença o melhor casal. - Cris entrou na brincadeira e Karen lhe olhou surpresa. Talvez fosse a palavra "casal" que a deixxou assim.

Depois de muita cerveja e várias rodadas de jogos, chamamos um Uber para Karen e Cris. Elas insistiram em ir para casa, mesmo que aqui tivesse quartos de sobra para as duas. Por incrível que pareça, eu não estava bêbada. Apesar do dia estar quase clareando, me sentia cheia de energia.

- Vamos entrar, amor. - Sugeri.

- Ainda não, tenho um presente pra você. - Kimi falou.

- Pensei que a pulseira era o meu presente. - Levantei o braço mostrando a pulseira de brilhantes que Kimi tinha me dado.

- Ela é o presente de natal. Como eu não estava aqui no seu aniversário, quero ter dar seu presente atrasado. Mas você tem que prometer que vai aceitar.

- Amor, você está muito misteriosa.

- Prometa, princesa.

- Tudo bem, prometo que vou aceitar. Agora pare de mistério e me dê logo esse presente.

- Vem. - Kimi me levou pela mão até a lateral da sua casa.

- Pra onde está me levando?

- Você já vai ver. - Entramos em uma porta lateral e ela acendeu as luzes.

- Pronta?

- Sim.  - Kimi tirou a capa e um carro vermelho foi revelado. Eu entendi o suficiente de carros para saber que aquele era de luxo. 

- Gostou?

- Sim amor, é muito bonito. Mas não me preciso dar um presente tão caro.  - Tentei falar da melhor forma possível.

- Não é sobre o valor, você é minha mulher e quero que tenha qualquer coisa que quiser.  - Ela se moveu na minha cintura.

-Amor...

- Você prometeu que aceitaria.

- Eu sei, tudo bem. É só isso...

- Lívia, porque não agradeço e aceito. É um presente.

Caminhei até o carro e toquei no capô. Era um Audi R8 GT. O sonho de consumo de qualquer pessoa. Abri a porta e senti no banco de couro, era lindo. Kimi sentou no banco do passageiro.

- Obrigada amor. Ele é lindo, nunca imaginei ter um carro assim. É tudo tão confortável e limpo.

- Que bom que gostei.  - Kimi me deu um selinho.

Olhava ao redor e via vários carros e várias motos na garagem, nunca tinha entrado neste local. Era estranho ver que tinha coisas sobre Kimi que eu ainda não sabia. Apesar de nossa longa amizade e agora namoro, nunca conversamos sobre status financeiro. E estava na cara que minha namorada podia ter tudo o que queria e muito mais.

- O que houve, porque está tão calada?  - Kimi perguntou.

- Na verdade, eu amei o carro.

- Mas?

- Nunca vou conseguir te dar nada assim. Às vezes me sinto indignado de você. Não tenho uma família rica ou status social, sou apenas uma escritora, que ganha um salário mediano.

- Lívia, não vou permitir que se rebaixe assim. Ter dinheiro não significa ser digno. Você é tudo que eu quero, e trocaria todas essas coisas materiais apenas para ter a chance de passar a vida com você. Me desculpe se você deixari chateada. Fui rápido demais, não desviei ter comprado o carro sem antes de lhe consultar.  - Kimi estava a ponto de chorar. Eu sinto mal.

- Você não tem que pedir desculpas. Eu que ainda preciso trabalhar esse complexo de inferioridade. Você é um sonho como namorada, obrigada pelo presente, gostei muito.

Kimi me deixou para o seu colo e me abraçou. Ela estava séria, sabia que estava se culpando.

-Ei. É sério, não estou chateada . -Segure seu rosto.

- Só quero te fazer feliz. Mas estou sempre errando.

- Não pense assim. Você me faz muito feliz. Estou apaixonado por você.  - Lhe beijei.

- Te amo. -  Kimi falou baixo

- Eu também te amo.

- Vamos para o quarto?

- Ou podemos ficar mais alguns minutos aqui.  - Abra os botões da camisa de Kimi e sinta seu abdômen quentinho.

-  O que é oportuno?

- Pensei da gente estrear o carro. O que você acha?  - Abri o zíper da calça da minha mulher.

- Acho uma ótima ideia.  - Kimi baixou o banco e me deixou junto consigo.

- Você é o meu tudo, me desculpe por ser tão insegura.  - Falei.

- Está tudo bem, meu amor. Não quero que se sinta assim, pode conversar comigo sempre que estiver sentindo mal por alguma coisa. Vamos resolver juntas.

- Obrigada por me entender. -  Beijei Kimi e encostei minha testa na sua. Encarei seus olhos por algum tempo e depois abri o fecho do seu sutiã, pronto para lhe dar prazer e muito amor.

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 38 - Capitulo 38:
Mmila
Mmila

Em: 26/04/2024

Tudo tranquilo no paraíso.

 

Até agora....

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Brescia
Brescia

Em: 24/04/2024

    Boa noite autora.

Enfimnos casais estão se formando e a felicade reina, o amor está no ar.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lea
Lea

Em: 23/04/2024

Está tudo tão perfeito que, até desconfio de toda essa calmaria. O prima da Kimi ainda vai aprontar!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web