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Nórdicos por Natalia S Silva

Ver comentários: 6

Ver lista de capítulos

Palavras: 3283
Acessos: 1404   |  Postado em: 07/04/2024

Capitulo 29

 

Stephanie 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os dias haviam se passado, não encontrei nada que me levasse a qualquer pista do paradeiro de Gunnar, o que de certa forma me fazia acreditar ainda mais que ela estava viva, já que não encontramos seu corpo.

Jhon tentou de todas as formas me convencer de que eu deveria simplesmente desistir, que haviam coisas em nossas vidas que era melhor deixar nos seus devidos lugares, para evitar ainda mais sofrimento.

Alfred e o grupo de expedição andaram por diversos lugares ao redor de Miami, reunindo plantas frutíferas e ervas para levar as ilhas e cultivar, além é claro de materiais reutilizáveis.

 

Meus dias se passaram lentamente, precisei ajudar nas tarefas e com a alimentação do grupo, no entanto, nem mesmo me mantendo ocupada conseguia esquecer meus motivos de estar ali, e sem absolutamente nada que me levasse a Gunnar, aqueles dias se tornaram uma tortura. Confesso que cheguei a pensar em me afastar do grupo e simplesmente fugir, fazendo toda a rota que nos trouxe da colônia até Miami, e ir ao encontro de Agnar e descobrir o que aconteceu, nem que aquilo me levasse à morte. 

No entanto, eu tinha maturidade o suficiente pra saber que nunca conseguiria sobreviver cerca de trinta dias sozinha, eu nunca chegaria ao Nascer do Sol sem ajuda.

 

 

 

 – Está na hora de voltar!

 

 

Meus olhos estavam fixos no horizonte, eu estava sentada na areia da praia há algumas horas, próxima do acampamento do grupo de expedição de Alfred.

Jhon se aproximou se sentando ao meu lado, enquanto o restante do grupo se preparava para partir, ainda era de manhã e Alfred queria estar nas ilhas antes do anoitecer.

 

Deixei as lágrimas presas em meus olhos escaparem sem me importar com sua presença, encarei o belo animal preso próximo do píer, alimentando-se da vasta vegetação. Forseti era a única lembrança de Gunnar, a única coisa que havia restado pra mim. 

 

 

 – Eu sinto de verdade por isso! Queria que tivesse encontrado respostas para as suas perguntas!

 

 

O choro invadiu meu corpo com força, eu não me importava que alguém mais visse ou ouvisse, eu não me importava com nada nem ninguém naquele momento.

 

 

 – Vêm cá! Está tudo bem! Você vai ficar bem!

 

 

Jhon envolveu meus ombros com seus braços, trazendo-me para perto dele, deixando-me chorar por tudo que estava guardado no meu peito há bastante tempo.

 

Alfred e Paul se aproximaram atraindo nossa atenção, se sentando ao nosso lado na areia.

 

 

 – A vida não é fácil pra ninguém, minha querida! Às vezes a gente ganha, mas na maioria das vezes nós perdemos.

 

 

Alfred era um homem inteligente, íntegro e sensato, sempre com uma palavra amiga e reconfortante, os dias que passamos em Miami foram o suficiente para passar a admirá-lo e entender o motivo por ser o líder das ilhas.

 

 

 – Minha esposa adoeceu e faleceu há bastante tempo. Desde então eu não consegui me relacionar com ninguém, não tenho herdeiros. Não tivemos filhos a tempo.

 

 

Tentava conter minhas lágrimas, enxugando-as com as mãos enquanto na tentativa de ser no mínimo educada, ouvia com atenção a história do prefeito das ilhas.

 

 

 – Mas eu tenho amigos! Tenho um afilhado que amo como um filho! Tenho um lugar bom pra viver e tenho pessoas que dependem de mim! Você vai precisar guardar essa dor num lugar que só às vezes você vai acessar, porque se não se permitir viver, essa dor vai te consumir e vai destruir você e as pessoas ao seu redor.

 

 

 – Eu… eu não consigo!

 

 

Me levantei da areia, encarando o oceano à minha frente.

 

 

 – Você precisa tentar minha criança!

 

 

Eu entendia as palavras de Alfred, mas não era tão simples pra mim.

 

 

 – Já faz quase um ano que não tenho feito outra coisa além de tentar! Eu não posso continuar assim.

 

 

Os três homens se mantiveram em silêncio ainda sentados na areia. Me voltei na direção deles e tomei uma decisão.

 

 

 – Eu não vou voltar! Não posso mais causar preocupação para a minha família, eles não merecem ter esse fardo pra carregar.

 

 

 – Do que está falando Steph?

 

 

Jhon imediatamente se pôs em pé, sendo acompanhado pelos demais.

 

 

 – Eu vou voltar pra casa! Vou descobrir o que aconteceu com ela.

 

 

 – Você não pode! Não vai sobreviver sozinha!

 

 

 – Eu vivi muito tempo vendo a Gunnar caçar, posso fazer isso também!

 

 

Eu não podia e sabia bem disso, mas estava decidida, não voltaria para as ilhas sem ela, eu vagaria pelo caminho de volta até a colônia até a morte me encontrar e me levar pra junto dela.

 

 

 – Está louca Stephanie! Não vou deixar!

 

 

 – Não pode me impedir Jhon! 

 

 

O rapaz tinha a expressão mais apavorada que tinha visto até então, eu sabia que aquilo era suicídio, mas a vida é feita de escolhas e a minha escolha era não viver mais naquela agonia.

 

Os três homens à minha frente entreolharam-se, sem saber o que fazer ou falar naquela situação, eu tinha tomado a minha decisão e eles precisavam respeitar, não daria a chance de me golpearem como da última vez, e me levarem à força para as ilhas.

 

Estava prestes a me afastar, eu correria até Forseti e apanharia o animal, ficaria com ele até o fim dos meus dias, porque era o único que me deixaria um pouco mais perto de Gunnar. 

No entanto, antes que qualquer um de nós movesse um único músculo e esboçasse qualquer reação, fomos atraídos pela voz de um dos integrantes do grupo.

 

 

 – Temos companhia!

 

 

Nossos olhos foram atraídos na direção do rapaz, que apontava para a estrada que levava ao píer a algumas dezenas de metros de onde estávamos, onde uma carruagem se aproximava lentamente.

 

Não tínhamos uma boa visão, não conseguimos identificar a pessoa que conduzia os animais, assim como ela não nos avistou ali na praia, apesar de sermos um grupo grande de aproximadamente 40 pessoas e barracas.

 

 

 – Merda!

 

 

Alfred deu alguns passos à frente, protegendo os olhos do sol com a mão, enquanto empunhava rapidamente seu revólver.

 

A carruagem parou, a pessoa que guiava os animais desceu da mesma encarando o píer, rapidamente me fazendo olhar na mesma direção, avistando Forseti que estava preso naquele lugar.

 

 

 – O que faremos?

 

 

A voz do integrante do nosso grupo atraiu não só a nossa atenção, como também da pessoa próxima à carruagem, que imediatamente ao olhar ao redor, avistou nosso acampamento na praia, desembainhando suas espadas presas às costas.

 

 

Meu coração praticamente parou, eu não conseguia soltar o ar preso nos meus pulmões, pois meu corpo recebeu uma descarga de adrenalina gigantesca. Eu não podia estar vendo coisas.

 

 

Andei alguns passos me colocando à frente de Alfred, na tentativa de enxergar com mais clareza a pessoa à minha frente.

 

O vento soprava naquele instante, balançando os cabelos loiros que meus olhos se esforçaram para enxergar, enquanto a pessoa impulsionada por algum motivo que não soube identificar, guardou as espadas novamente nas bainhas e dando alguns passos a frente, retirou o capuz que cobria sua cabeça, quase me causando uma parada cardíaca.

 

 

 – Gunnar…

 

 

Minha voz saiu baixa e fraca, meu corpo tremia recebendo uma nova descarga de adrenalina e emoção. Era ela, tinha que ser ela.

 

Andei alguns passos pela areia e tive meus braços agarrados pelas mãos de Jhon que tentava me impedir de me aproximar do desconhecido.

 

 

 – Pode ser perigoso Steph!

 

 

Com força me desprendi de suas mãos, com os olhos ainda fixos no horizonte.

 

 

 – É ela! 

 

 

Corri, pela areia, sem me importar com os questionamentos ou passos de Jhon que corria atrás de mim, e quando mais me aproximava tinha certeza de que era minha esposa que andava na minha direção.

 

 

 – GUNNAR!

 

 

Não conseguia controlar minha emoção, meus olhos estavam entregues as lágrimas mais uma vez, enquanto corria desesperadamente na direção de seus braços, pois naquele momento a certeza de que estava diante dela era real.

 

Gunnar apressou seus passos pela areia, correndo ao meu encontro com os braços abertos.

 

 

 – GUNNAR!

 

 

Me joguei nos seus braços sendo abraçada com força e delicadeza ao mesmo tempo, seus olhos buscaram os meus, analisando minuciosamente o meu rosto, como quem busca ter certeza de que vê o que realmente acha que está diante dos seus olhos. 

 

 

 – Stephanie…

 

 

Segurei seu rosto entre minhas mãos, era ela, ela era real. Estava ali diante dos meus olhos, com os seus olhos marejados como nunca tinha visto antes, com suas lágrimas molhando as minhas mãos, e um sorriso aliviado e extremamente lindo no rosto.

 

 

 – Eu sabia… sabia que estava viva!

 

 

Gunnar caiu de joelhos na areia, comigo abraçando sua cintura com minhas pernas, ela parecia mais fraca, estava muito mais magra que o normal, mas ainda era ela, a mulher que eu tanto amava e tanto sonhei ver novamente. 

 

 

 – Eu sonhei tanto em poder ver você de novo!

 

 

Suas palavras diziam exatamente a mesma coisa que eu queria dizer, seus olhos carregavam uma emoção que até então ela não tinha me deixado acessar. Ela realmente estava feliz em me reencontrar e aquilo me deixava extasiada.

 

 

 – Eu sabia que estava viva. Eu sentia que não morreria tão fácil! Ninguém acreditava em mim.

 

 

Eu queria eternizar aquele momento, não me contive em apenas olhar e tocar, eu precisava beijar, tinha que sentir seu gosto pra ter certeza de realmente estava ali ao alcance das minhas mãos e do meu corpo.

 

Beijei sua boca sem me importar com as dezenas de olhares que deveria ter em nossa direção. Beijei-a sem maldade, apenas sentindo que ela estava ali e finalmente eu estava com ela. Beijei-a devagar, enquanto minhas mãos se agarravam aos seus cabelos que estavam mais compridos do que me recordava, enquanto seus braços se estreitaram ao meu redor, me aconchegando no seu corpo como só ela sabia fazer.

 

 

Fui arrancada do nosso momento ao perceber os passos ao nosso redor, pessoas se aproximavam e isso assustou Gunnar, que imediatamente desembainhou suas espadas me protegendo atrás delas, colocando-se em pé.

 

Jhon, Alfred e Paul se aproximavam, assim como o restante do nosso grupo.

 

 

 – Está tudo bem Gunnar! Eu estou com eles!

 

 

Me pendurei nos seus braços fortes, os quais senti tanta falta, impedindo-a de arrancar a cabeça de Jhon que estava pouco mais a frente.

 

 

 – Eles são amigos! São das ilhas!

 

 

Gunnar demorou para ceder e abaixar as lâminas, com os olhos fixos nos homens ao nosso redor, finalmente pareceu reconhecer Paul que se aproximou com um sorriso nos lábios.

 

 

 – Espero que não tenha um grupo atrás de você como da última vez!

 

 

Paul estendeu a mão na direção de Gunnar, que apesar de resistir, apanhou-a cumprimentando-o, um pouco confusa com a simpatia do homem.

 

 

 – Estávamos quase partindo! Você deu sorte, em poucos minutos arrastaríamos sua esposa de volta para as ilhas, ainda que ela não quisesse voltar!

 

 

Gunnar não proferiu uma única palavra e me encarou um pouco confusa, parecia não estar entendendo o que ele queria dizer.

 

 

 – Eu não ia partir sem você de novo! Já basta da última vez que o Heimdall me obrigou a te deixar!

 

 

Sorri agarrando minhas mãos nos seus braços com medo de perdê-la caso me afastasse.

 

 

 – Heimdall? Onde está?

 

 

 – Nas ilhas! Ele não sabe que eu vim pra cá atrás de você! Deve estar louco uma hora dessas!

 

 

Paul se adiantou apertando de leve no ombro de Gunnar, como se fossem velhos conhecidos.

 

 

 – É por isso que eu ia arrastá-la de volta se você não chegasse a tempo. Não ia querer aquele nórdico nervoso! Tenho certeza que me mataria se eu a deixasse aqui!

 

 

Paul sorriu e se afastou assim como Alfred também fez, mas não antes de nos alertar.

 

 

 – Partimos em meia hora! Estejam prontas!

 

 

Os homens se afastaram quando viram que Gunnar não era uma ameaça a ninguém naquele momento, deixando-nos as sós com Jhon, que lentamente se aproximou.

 

 

 – Vou ter que dizer! Suas irmãs não fizeram jus à beleza da sua esposa! Agora eu entendo o porquê você não aceitava ter perdido uma jóia rara dessas!

 

 

Gunnar estreitou os olhos estranhando a forma de Jhon elogiá-la, certamente não estava acostumada com aquele tipo de gentileza, então me apressei para apresentá-los.

 

 

 – Gunnar esse é o Jhon, um grande amigo das ilhas e responsável por hoje eu estar aqui pra te encontrar! Se não fosse a ajuda dele, eu certamente não teria vindo.

 

 

 – Você esqueceu-se de dizer que eu sou teu amigo gay! Ela é muito maior que Heimdall e Finn, quero problemas com ela não!

 

 

Ri do comentário de Jhon, enquanto Gunnar ainda estava confusa com as apresentações e em silêncio aceitou o aperto de mão do rapaz.

Ouvi alguns passos e ao olhar na direção do ruído avistei Alisson e seu filho Anton se aproximando, confesso ter ficado surpresa e ao mesmo tempo confusa com a presença dos dois.

 

 

 – Alisson? Meu Deus! Que surpresa ver você aqui!

 

 

Me desprendi dos braços de Gunnar e andei na direção da mulher, abraçando-a carinhosamente. Alisson foi empregada por alguns anos na casa do meu pai na colônia Nascer do Sol, era uma pessoa incrível, sempre muito gentil.

 

 

 – É muito bom te ver bem Stephanie! Por muito tempo achei que estivesse morta.

 

 

 – Digo o mesmo! Mas e o Jefrey onde está?

 

 

Alisson rapidamente olhou na direção de Gunnar, como quem teme dar a resposta errada.

 

 

 – As coisas na colônia aconteceram exatamente como eu disse que seria! Talvez um pouco pior!

 

 

Gunnar desviou os olhos dos meus, certamente não querendo tocar naquele assunto, ao menos não naquele momento, e apesar de ter tantas perguntas para fazer, naquele momento preferi me calar e apenas aproveitar a oportunidade que Deus me deu de reencontrá-la.

 

 

 – Eu sinto muito Alisson! Mas fico extremamente feliz que você e Anton estejam bem. Vocês vão adorar as ilhas.

 

 

Antes que pudesse entrar em qualquer outro assunto, Gunnar me apanhou pelo braço, afastando-me dos outros, levando-me na direção da carruagem, com aquele seu jeito autoritário que eu tanto amava.

 

 

 – Preciso que veja algo!

 

 

Gunnar rapidamente enxugou as lágrimas do seu rosto, subindo na carruagem enquanto permaneci ao seu lado, encarando-a atentamente. Minha esposa se abaixou sobre um cesto, apanhando com cuidado um pequeno bebê, aconchegando-o nos braços com destreza.

 

 

 – É um bebê? Meu Deus de quem é essa coisa fofa?

 

 

Gunnar desceu da carruagem se colocando ao meu lado, numa posição confortável para que eu conseguisse me aproximar e ver melhor a pequena criança.

Os cabelos eram negros, a pele branca, mas não tanto quanto a de Gunnar se parecia mais com a cor de pele do meu povo, porém os olhos eram absurdamente azuis assim como os dela e da sua família.

O sorriso inicial que estampava o meu rosto deu lugar a uma expressão preocupada, pois inúmeros pensamentos confusos povoaram a minha mente, a criança tinha muitas semelhanças com Gunnar.

 

 

 – Quem é essa criança?

 

 

 – Esse é o Karl!

 

 

Gunnar estendeu os braços e entregou a criança para mim, a qual apanhei sem muito jeito, pois não tinha experiência com bebês.

 

 

 – Eu não sei fazer isso!

 

 

Os pequenos olhos azuis brilharam na minha direção, enquanto as mãozinhas rapidamente emaranharam-se nos meus cabelos, deixando-me maravilhada com a beleza daquele pequeno ser.

 

 

 – Ele se parece muito com você...

 

 

A semelhança era um fato, mas eu não fazia idéia da natureza do parentesco dos dois, minha pele se arrepiou com a possibilidade de ser filho dela, pois não imaginava tudo que ela podia ter passado nas mãos do seu pai como prisioneira na colônia.

 

 

 – Se parece com você também!

 

 

Gunnar deslizou a ponta do dedo no nariz da criança, que se derreteu agarrando-se em suas mãos, abrindo um sorriso bobo formando algumas covinhas no seu rosto, característica semelhante a minha.

 

 

 – Fala a verdade pra mim Gunnar! É seu filho?

 

 

Meus olhos marejaram imediatamente, eu não queria pensar naquela possibilidade, mas nada fazia sentido na minha cabeça naquele momento.

Gunnar se aproximou envolvendo minha cintura com suas mãos, encostando sua testa na minha, encarando meus olhos, com um sorriso calmo nos lábios.

 

 – Ele é nosso filho Stephanie! A menos que você não queira...

 

 

Encarei o rosto da criança, apaixonada com a possibilidade de ser mãe, algo que sempre foi um sonho e tinha perdido a esperança de realizar. Porém, eu não conseguia assimilar aquela hipótese sem temer as respostas que até então não tinha.

Encarei o rosto da pessoa que tanto amava, percebendo as cicatrizes novas, temendo descobrir a verdade por trás de cada uma delas.

 

 

 – Só me diz a verdade! Essa criança nasceu de você? Porque faz muito sentido, o tempo que a gente se afastou e...

 

 

 – Stephanie, não! Não! Não pense nisso. Isso não aconteceu!

 

 

Suas mãos se afastaram da minha cintura, apanhando meu rosto com delicadeza.

 

 

 – Ele é filho do meu pai! E meu pai está morto! Eu não podia deixá-lo pra trás!

 

 

As palavras da Gunnar faziam muito sentido, ela era completamente apaixonada por Heimdall, sempre fez tudo por ele, então se aquela criança era mesmo seu irmão, ela jamais o deixaria para trás, não pra se tornar como o Agnar ou coisa pior.

 

 

 – Obrigada!

 

 

Sorri, sentindo as lágrimas molharem o meu rosto mais uma vez, sendo beijada pela pessoa que tanto amava.

 

 

 – Então eu sou mãe?

 

 

Ergui a criança nos braços, beijando seu rosto completamente apaixonada com a nova realidade que eu me encontrava, estava completamente extasiada, pois voltaria para as ilhas não só com a minha esposa, mas também com um filho maravilhoso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O barco partiu próximo ao meio dia, Gunnar estava radiante, pois conseguiu levar consigo os cavalos que puxavam a carruagem e também seu grande amigo Forseti, que ficou extremamente eufórico ao reencontrar sua dona.

Eu estava aliviada, tinha tirado o peso de uma vida das costas, estava indo para casa, para junto das minhas irmãs, com o amor da minha vida, viva e ao meu lado e ainda mais, com uma pequena preciosidade nos braços, me permitindo acreditar que finalmente eu podia ter um final feliz.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Então acontecu... :)


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Comentários para 29 - Capitulo 29:
DixonDani
DixonDani

Em: 09/04/2024

Muitas emoções... mas preciso de mais ahahaha 


Resposta do autor:

Então está aí, capítulo adicionado com sucesso.

Responder

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DixonDani
DixonDani

Em: 09/04/2024

Muitas emoções... mas preciso de mais ahahaha 

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Socorro
Socorro

Em: 07/04/2024

Ufa!!! Finalmente!!! Juntas de novo 

Que comece um novo ciclo .. 

tristeza tá acabando aff

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 07/04/2024

Ufa!!! Finalmente!!! Juntas de novo 

Que comece um novo ciclo .. 

tristeza tá acabando aff

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[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 07/04/2024

Que alívio elas se encontraram.

Agora é só amor.

Responder

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Mmila
Mmila

Em: 07/04/2024

E agora? Gunnar ainda não contou toda a verdade.

Qual será a reação de Sthf quando souber a história completa?

Aguardando as cenas do próximo capítulo.

Responder

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