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MEU PRIMEIRO AMOR por Raquel Santiago

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Palavras: 3143
Acessos: 1640   |  Postado em: 28/03/2024

Capitulo 28

 

Lívia Duarte

Ainda saí algumas vezes nos meses seguintes e aos poucos consegui voltar para a minha rotina. Com muita terapia fui conhecendo mais sobre mim e sobre meus traumas, inclusive o que me dava gatilho. Não demorou muito para perceber que afastei Kimi de mim porque tinha medo de não ser suficiente. E em parte porque meu pai me abandonou quando era pequena. Dr. Augusto me explicou que eu tinha trauma do abandono. E isso explicava o porque de me apaixonar muitas vezes, era carente, buscava conforto e atenção de quem se interessava por mim, mas o meu interesse não durava e logo eu partia para outro relacionamento. Porque não eram pessoas que me faltavam, era autoestima e amor próprio. Com Kimi foi diferente, meu interesse não foi passageiro. Descobri um amor por ela, que não fui capaz de ver quando tive a chance. Estava tão certa de que iria estragar tudo se tentasse, que fui cega em perceber que o que sentia por ela era legítimo, algo que poderia ter sido maravilhoso na minha vida. Mas no fim acabei me sabotando. Mas o Dr. Augusto diz que a vitimização não leva ao crescimento emocional, ele deixou bem claro que eu sou responsável pelas minha ações, e que tudo o que aconteceu com os meus pais estava fora de mim e não podia controlar.

Hoje vejo que a morte do meu pai, me deu gatilho. Foi como se ele me abandonasse outra vez. Antes eu não estava bem e nem preparada para ter uma relação com ninguém. Tudo estava confuso. Tinha o luto, a descoberta da minha sexualidade, as crises de ansiedade, a baixa autoestima, a falta de amor próprio. Era um conjunto de várias coisas que me impediam de amar a Kimi como ela merecia. Porque eu a amava, mas acabei a deixando confusa. Não foi minha intenção brincar com os sentimentos dela, mas hoje vejo que ela escolheu ficar longe porque estava cuidando de si. Ainda bem que eu também cuidei de mim. Não posso dizer que estou ótima, porque tudo é um processo, tudo leva tempo. Mas sei que hoje me sinto mais certa do que sinto e do que quero. 

Não sou ingênua de achar que depois de um ano e meio, Kimi ainda me ame ou que ela esteja solteira. Porque ela é uma das pessoas mais gentis e empáticas que eu já conheci. Qualquer um teria a sorte de tê-la. Mas eu sei que eu ainda a amo, e agora com mais intensidade e certeza. 

Yana Kimi

- Não acredito que você fez isso Karen, ela era a menina mais legal com quem você já ficou. - Joguei a travesseiro na cara da minha amiga de faculdade. Tinha conhecido Karen uns dias depois que comecei meu mestrado. Tínhamos várias matérias juntas, e depois de uns 6 meses ela ficou sem local para alugar e a convidei para morar comigo. Esse apartamento era grande o suficiente para nós duas e mais dez pessoas. Os pais de Kerem moravam em Santa Catarina também, ela porém já moravam aqui desde a sua adolescencia. 

- Ela era emocionada demais, você sabe que eu não curto as grudentas. - Karen se jogou na cama ao meu lado e ficou olhando para o teto. 

- Você não sabe o que quer. 

- Eu sei o que quero, só não é a Dakota Muller. - Ela revirou os olhos e eu ri. 

- Se tem certeza disso, não falo mais nada. - Brinquei.

- Não fica só focando na minha vida amorosa não tá. Pelo menos eu fiquei com algumas pessoas. Não sou a solteirona que sempre está trabalhando, até mesmo nos finais de semana. 

- Um dos motivos de estar aqui é pelo meu trabalho senhorita. Não posso perder tempo. 

- Bem que você podia se divertir mais. 

- Eu me divirto, estou sempre saindo com você. 

- Isso não conta. Quando foi a última vez que você beijou na boca, quando foi a última vez que fez sex*? 

- Meus Deus, vamos parar de falar da minha vida sexual! Tenho coisas mais importantes para fazer. Tipo me encontrar com o meu pai  daqui a alguns minutos. 

- Ah é verdade, ele chegou hoje não é? 

- Sim, já faz uns dois meses que não o vejo. Estou morrendo de saudades. 

- Vou deixar você se livrar dessa vez, mas essa conversa ainda não terminou.

- Tá bom chata. - Fui para o banheiro ignorando a presença de Karen. 

No fundo ela tinha razão. Algo dentro de mim não era mais o mesmo. Antes ainda conseguia ficar com outras pessoas, mesmo que fosse só físico, mas depois que senti como era estar próxima de Lívia, como era bom beijá-la, nada mas chegou perto do que eu sentia quando estava com ela. Como eu sentia falta das nossas conversas, dos nossos passeios, sentia falta de cozinhar para ela. Sentia falta do seu cheiro e do calor do seu corpo quando dormíamos juntas. Sinto falta de como ela falava muito quando estava ansiosa. Era uma tortura ficar longe dela, mas eu prometi para mim mesma que não iria mas ficar me culpando por ter ido embora. Afinal, esse tempo tem sido bom pra mim, percebi que não adianta ficar com um monte de gente e abafar o que realmente estava errado comigo. Pelo menos agora sei que não estou pronta para me envolver com ninguém. Não posso mentir e fingir que o que Lívia fez, não me machucou. A verdade é que me coração foi partido.

Pelo menos no trabalho as coisas estão indo bem. A filial que coordeno, está se destacando no mercado, já conseguimos dobrar os lucros desde que cheguei. Estou quase terminando meu mestrado. Minha vida profissional está como sempre quis. Conquistei muito nesse ultimo ano. Meu pai está orgulhoso de mim. Não quero mais nada além disso. Não quero entrar em um relacionamento, não preciso de ninguém me esperando em casa depois do trabalho. Meu coração está protegido agora e nada vai me afetar.

***

Passei a tarde com meu pai. Ele evitava de falar de Lívia, mas sempre soltava alguma coisa. Eu também tinha contato com Clara e os gêmeos. Eles sempre soltavam algumas informações sobre ela. E Carlos agora namorava a mãe de Lívia, como ele era um grande amigo da minha família, sempre vinha com papai para me visitar e ajudar nas burocracias da empresa. Mesmo tendo todas essas pessoas próximas a Lívia, eu nunca sabia exatamente como estava a vida dela. Tudo que chegava a mim eram notícias superficiais. Lívia escreveu mais um livro, ela visitou os irmãos semana passada e os levou para passear no parque, Lívia parece bem. Não vou mentir, muitas vezes senti vontade de falar com ela, saber como ela estava realmente, mas uma grande parte de mim estava convencida de que me manter distante era a forma mais segura de manter meu coração seguro. Eu não cometeria o erro de deixar meu coração desprotegido novamente.

No meu celular havia várias mensagens não enviadas, nunca tinha coragem de mandar. Me sentia frustrada por demorar tanto tempo para superá-la. No início foi horrível, mas com o tempo deixei de pensar tanto nela. O trabalho e os estudos me ajudaram bastante. Estava feliz de ter com que ocupar minha cabeça. É claro que saí para conhecer novos lugares também, e nesses quase dois anos fiz muitas amizades, principalmente dentro da empresa, gostava de me manter próxima dos meus colaboradores.

- Pai, o senhor leu o último relatório que lhe enviei?

- Sim minha filha, estou surpreso com o crescimento que tivemos neste ano. 

- Isso é só o começo, as análises para o ano que  vem são ainda melhores. Estou implementando várias idéias para deixar o ambiente de trabalho atrativo e inspirador. E a cada mudança, os nosso colaboradores nos dão um melhor retorno. 

- Filha, eu vejo o seu crescimento com vice presidente, na verdade, ouso dizer que a sua gestão é uma das melhores que já vi passar pela nossa empresa. E não estou falando isso porque sou seu pai, em todos os setores que visito nosso funcionários falam muito bem de você. Todos parecem muito satisfeitos. Sem falar nos nossos clientes, eles te  adoram, e isso é um grande feito já que a maioria é composta por velhos razinzas e tradicionas. - Papai riu..

- Nem me fale, no início foi difício conquistar a confiança desses cllientes antigos, mas com o tempo e um bom trabalho, eles cederam.

- Voce sabe dobrar esses velhos como ninguém, mas  vamos deixar  de falar de trabalho. Estou com saudades. Como voce está?

- Estou bem pai, gosto do meu traballho e estou finalizando meu mestrado. Tudo está em ordem. 

- E o seu coração, como está?

Essa não era uma pergunta fácil de se responder, mas eu não ligava muito para a minha vida amorosa, desde que meu coração estivesse a salvo de se machucar novamente.

- Está normal, seguro. Não penso em ter um relacionamento com ninguém agora. Só quero me focar no que realmente importa. 

- Amar também importa. Tenho medo que você não se permita amar novamente, sei que Lívia foi o seu grande amor e que as coisas não terminaram bem, mas voce é uma mulher doce e carinnhosa, tenho certeza que um dia  vai encontrar alguém que lhe ame da maneira que você merece. 

- Pai..

- É sério filha, não perca as esperanças. 

- Não perdi as esperanças, eu só não penso nisso. 

- Tá certo, você ainda é muito nova e tem muito o que viver. - Ele acariciou a minha mão e sorriu.

- E o senhor pai, não acha que está na hora de tentar conhecer alguém. O senhor não conheceu ninguém nesses últimos meses.. O senhor vive muito sozinho pai, devia sair mais, quem sabe encontraria alguém que lhe agrade.

- Estou muito velho para essas coisas filha.

- Para com isso, o senhor ainda é super novo. Cinquenta anos é uma ótima idade para fazer coisas novas e se divertir.

- Não tenho mais vontade filha.

- Isso tem a ver com a minha mãe? - Pergunto meio sem jeito. Esse é um assunto que nunca falamos.

- Não Yana. É melhor voltarmos para  o apartamento. Já está ficando tarde.

- Pai, sempre vai ser isso? O senhor nunca fala sobre a minnha mãe.

- Porque não precisamos falar sobre isso.

- Precisamos. Eu preciso saber mais sobre ela. Preciso saber o que aconteceu. Porque nunca conheci ela? Aconteceu alguma coisa com ela?

- Yana, estou vendo que esse assunto é muito importante para você, então vou responder suas perguntas. Você já é uma mulher formada e não é justo viver com esses questionamento. Só quero que saiba que você não é menos amada por não ter crescido com uma mãe.

- Eu sei que o senhor me ama papai, e sou muito grata, a o senhor sempre foi o melhor pai do mundo pra mim, mas eu só quero saber porque nunca falamos sobre ela?

- Filha, eu nunca tive uma esposa. Nunca tive uma mulher na minha vida. 

Aquela afirmação me pegou de surpresa e me deixou muito confusa.

- Eu não sei como começar a te falar isso. Mas muito cedo descobri que era gay,  não fui bem aceito pelos seus avós no começo. Na verdade, sua avó nunca mais falou comigo. Nem mesmo no dia e que ela morreu. Apenas meu pai tentou me entender. Não tive apoio dos meus irmãos e até hoje eles me tratam com indiferença. Todas aquelas brigas da empresa, não é porque fui eu que assumi e sim, porque um homossexual preside a empresa da família. Seus tios são muito preconceituosos e até hoje preciso me blindar de todos os lados para que eles não me atijam com seus comentários maldosos.

- Sinto muito papai, o senhor não precisava ter escondido de mim. Eu mais do que ninguém entenderia o senhor. Então, eu sou adotada? - Estava cheia de questionamentos, fazia muito tempo que queria saber mais sobre esse lado da minha vida. Não estava decepcionada, nem perto disso, eu só queria saber de tudo.

- Não minha filha. Você foi planejada com muito carinho e desde o início eu estive lá. Primeiro o sonho de ter você foi em conjunto com o meu namorado, na época. Mas por conta de alguns problemas com a minha família, ele não aguentou e nos separamos. Não tinha o que fazer, ele estava decidido a ir embora. Foi extremamente doloroso nos primeiros anos, mas depois decidi que iria ter a minha família sendo pai solo. E você nasceu de uma barriga de aluguel. Só que eu não tive mais contato com a moça. Foi tudo feito por uma clínica. Eu estava acompanhando toda a gravidez, e no parto estava lá também. Depois do seu nascimento, fomos para casa e desde lá é apenas eu e você, meu amor.

De todas as vezes que imaginei essa conversa, essa versão nunca tinha passado pela minha cabeça. Meu pai era gay, tinha escolhido ser pai solo e tinha sofrido por um grande amor. Apesar da surpresa, fazia muito sentido tudo que ele estava me falando. Agora muitas coisas se encaixavam.

Segurei em sua mão e disse

- Não consigo imaginar o quanto foi difícil para o senhor papai. Obrigada por me criar com tanto amor. Hoje percebo que nunca me faltou nada. E para tudo que precisei, o senhor sempre esteve ali. Não é que eu sinta falta de uma mãe, você é um pai maravilhoso, só sentia que faltava uma parte da minha história. Obrigada por me contar.

- Você não está chateada comigo? - Seu Roberto diss.

- Pensei que ficaria chateada, mas sabe de uma coisa? Eu me sinto aliviada. As vezes me pegava criando várias realidades onde fui abandonada, ou rejeitada. E não foi isso que aconteceu, então sou grata por você papai. Por ter sonhado em me ter. E eu sou feliz com relação que construímos.

- Sempre tive medo de te contar, achei que ficaria com raiva de mim. As pessoas me criticaram muito quando decidi ser pai solo. E ainda por cima um pai gay. Achei que você teria vergonha de mim. Não queria que você sofresse por minha causa, então achei melhor focar no trabalho e excluir essa parte de mim. - Era nítido seu olhar de tristeza quando falava sobre esse assunto. Deve ter sido tão solitário não poder conversar com ninguém sobre a sexualidade dele. Mas como meu pai podia pensar aquilo de mim. Eu o adorava, e o amava muito. Mas eu entendo que se assumir na época dele deve ter sido extremamente difícil. Apesar de ainda ser difícil, naquela época era perigoso alguém ter coragem para se assumir. 

- Pai, eu te amo. Não quero mais que se esconda, estou do seu lado para lhe apoiar sempre. Sei que é difícil, mas viver infeliz, achando que não dar mais tempo de buscar um cara legal para compartilhar a vida é errado. O senhor trabalhou todo esse tempo pela nossa família, não acha que está na hora de tirar umas férias e quem sabe conhecer novas pessoas. Eu consigo tomar conta de tudo. E outra coisa, você foi um ótimo pai, sempre esteve ao meu lado, me educou muito bem. O senhor não tem noção do quanto eu te admiro, o quanto quero que se orgulhe de mim. 

- Oh minha filha, você é o meu maior orgulho e tudo o que decidir fazer, eu vou te apoiar. Quer saber? Vou seguir o seu conselho e tirar umas férias. - Ele sorriu como uma crianças. 

- É isso aí. Pode ir tranquilo que tomo conta de tudo. - Nos abraçamos. Era tão bom ter meu pai ao meu lado. 

- Obrigada por me inspirar meu amor. Desde que voce se tornou minha parceira na empresa, eu tenho visto uma variedades de possibilidades que antes não tinha a menor idéia que era possível. Estava engessado no constume e você veio para sacudir a empresa.

- Obrigada  pai, tudo que faço é pela nossa família. 

Nos abraçamos. Era libertador ter aquela conversa depois de tantos anos. Me sentia mais ligada ao meu pai. O quebra-cabeça da minha vida estava finalmente se encaixando.

*****

Alguns meses depois...

- Voce devia estar pulando de alegria, finalmente estamos livres de tanto estudo. Eu mal posso esperar para tirar umas boas férias. -  Karen estava radiante por aquela ser nossa última semana do mestrado. É claro que eu  estava feliz, o que me atormentava não era a conclusão do mestrado e sim o conteúdo do último e-mail que recebi do meu pai.

Ele solicitava que eu voltasse para casa no finnal deste mês, parece que a nossa empresa fechou um super contrato que exigia a minha presença. Ele foi categórico em dizer que era muito importante que eu resolvesse tudo pessoalmente. 

- Não é voce que tem um monte de trabalho te esperando em casa, não vou tirar férias tão cedo. - Falei emburrada.

- Corta essa Yana, voce adora trabalhar. Sei muito bem o que está te deixando enquieta e não é o trabalho. 

Karen sabia de Lívia, contei boa parte de tudo que aconteceu. Eu odiava que ela estava certa por um lado. Porque Lívia tinha haver com o meu mal humor, mas não era da forma que Karen estava imaginando. A verdade é que eu me sentia incomodada com a possibilidade de vê-la novamente. Ao mesmo tempo em que tinha curiosidade de saber como estava a sua vida, tinha receio de que ela entrasse na minha vida novamente. Estava convencida de que a melhor forma de lhe dar com essa situação era me manter imparcial, e não seria difícil, pois o tempo se encarregou de me fazer esquecer aquele amor desenfreado que sentia por ela. 

- Você está errada, eu não penso mais na Lívia dessa maneira. Por não querer vê-la é que acho esse retorno desnecessário e desgastante. 

- Se é assim, você devia aproveitar para passar um tempo com seus amigos, matar a saudade de casa. No fim das contas, não é como se voce não pudesse voltar pra cá a hora que bem quiser. 

- Quer saber, você tem razão. Vai ser bom rever meus amigos, principalmente Cris, já tem unns meses desde que nos encontramos. - Cris tinha vindo para um evento da empresa, ela ficou em um hotel e infelizmente só consegui passar uma tarde com ela.

-  Santa Cris, estou louca para conhecê-la. Porque o tanto que você já me falou dela é como se fossemos amigas. 

- Voce vai adorá-la. A vibe de vocês é muito parecida.

Passei  o resto do mês alinhando as coisas na filial.  Cada dia que passava minha ansiedade aumentava. Iria visitar meus amigos, ficar uns dias na minha casa. Como eu estava com saudade de tudo. 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 28 - Capitulo 28:
Lea
Lea

Em: 30/03/2024

Vou me derreter de tanto que me emociono. 

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