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MEU PRIMEIRO AMOR por Raquel Santiago

Ver comentários: 1

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Palavras: 2125
Acessos: 1615   |  Postado em: 28/03/2024

Capitulo 23

 

YANA KIMI

Acordei um pouco mais tarde que o normal, não sei se era o cansaço ou o fato de ter sido a única noite em muitos dias que realmente consegui descansar. O espaço ao meu lado estava vazio, o que indicava mais ainda o quanto estava tarde. Me espreguicei ainda pesada e caminhei lentamente até o banheiro. Deixei com que a água quente me relaxasse, não foi um banho longo, pelo contrário, estava com pressa. A ansiedade começava a tomar conta de mim pelo que aconteceu na noite passada, o beijo que compartilhei com Lívia foi tão bom, e somado aos meus sentimentos tudo se tornou muito maior dentro da minha mente. O que me lembrava que só estava me iludindo, com certeza Lili já estava arrependida. Pra minha sorte, desta vez meu coração estava protegido e bem guardado.

Ao me aproximar da sala, consegui ouvir as vozes dos gêmeos brincando. 

- Tia, é verdade que o carteiro que entrega os bebês? - Gabi veio em minha direção com este questionamento. Segurei a risada, pois ela parecia muito séria.

- Quem lhe disse isso, meu amor? 

- O Gabriel. 

- É verdade tia, foi o meu amigo da escola que disse. Ele contou que o pai dele sempre diz que vai devolver ele aos correios caso ele faça bagunça. - Gabriel, parecia muito convencido e até um pouco assustado. 

- Acho que o pai do seu amigo só está brincando. O correios entregam cartas, produtos e as vezes até animais, mas eu nuca vi um bebê sendo entregue dentro de uma caixa. - Bem, tinha uma exceção, mas isso não é conversa para crianças, pensei nos bebês que eram abandonados em portas de hospitais, orfanatos e até mesmo na casa de desconhecidos. Talvez o pai do coleguinha de Gabriel não estivesse de todo errado.

- Eu disse mano, os bebês não são entregues pelo correio. - Gabi falou toda orgulhosa do seu raciocínio.

- Então de onde vêm os bebês? - Gabriel perguntou fazendo bico.

- Da barriga das mamães, seu bobo. - Gabi disse. - Achei muito engraçado como os dois eram curiosos, mas também estava constrangida por não saber abordar aquele assunto com eles.

- É verdade Tia? - Gabriel me questionou. 

- De certa forma sim. - Falei meia sem jeito.

- Eu te disse. - Gabi mostrou a língua para o seu irmão. 

- Gabi, é feio mostrar a língua, eu vou contar pra mamãe. 

- Calma crianças, não precisam brigar. Gabi, não é legal chamar seu irmão de bobo e nem mostrar a língua pra ele. - Falei acariciando os cabelo negro da garotinha. 

- Desculpa tia. - Ela me olhou com seus olhinhos brilhantes e quase me quebrou, mas me mantive firme, ou ao menos fingi. Então ela caminhou até Gabriel e lhe abraçou, depois pediu desculpas. 

- Isso mesmo, quando vocês não concordarem com alguma coisa, não precisa brigar. É só conversar e tudo vai se resolver. 

- Tia, você é tão fofinha. Por isso, que a mana Lívia fica sorrindo quando ela te olha.  - Aquele comentário me pegou de surpresa. Não sabia como responder, ainda bem que Clara entrou na sala.

- Bom dia Yana, tem café na mesa se estiver com fome. Você dormiu bem?

- Dormi muito bem Clara, obrigada. Daqui a pouco vou comer. Você sabe onde a Lívia está? - Tentei não demonstrar o meu nervosismo ao falar de Lili.

- Ela está no depósito terminando de separar algumas coisas. O depósito fica atrás da casa, se quiser ir até lá. - Clara se aproximou das crianças e disse. - Vamos meus amores, precisamos ir até a casa dos seus avós, tenho que falar com meu pai e vocês aproveitam para se despedirem de todo mundo.

- Eba, vamos visitar a nana. Tchau tia Yana. Até depois. - A pequena falou entusiasmada.

Os gêmeos saíram saltitantes pela porta.

- Yana, se precisarem de qualquer coisa é só me ligar. Não pretendo demorar muito. - Clara fala calma, enquanto pega as chaves de seu carro.

- Tudo bem Clara, vamos ficar bem. Pode ir tranquila, até mais.

Logo a  casa fica vazia. 

Estava ansiosa para ver Lili, mas não queria forçar a barra. Então, aproveitei para comer alguma coisa, enquanto respondia mensagens de Samantha referente ao trabalho. Sinceramente, não estava com a mínima vontade de retornar para a rotina corrida que tinha na capital, mas o final de semana estava acabando e logo tudo voltaria ao normal.

Estava tentando não surtar ou pensar demais no beijo que compartilhei com Lívia. Foi tão bom que se fechar os olhos consigo sentir o gosto dos lábios dela.

- No que você está pensando? - Me assusto com a voz de Lívia. Ela estava me encarando da porta da cozinha.

- Nada demais, apenas trabalho. - Tento controlar o rubor que sempre toma conta de mim quando ela está por perto.

- Hum, será que você não pode esquecer um pouco do trabalho? - Ela caminha até a pia e lava suas mãos. Era nítido o descontentamento em sua voz.

Me levantei e fiquei perto de onde ela estava. 

- Você tem razão, prefiro me focar em outras coisas. - Lívia se virou e sem querer esbarrou em mim. Segurei sua cintura para equilibrar seu corpo. Ela tocou em meu ombro e ficou me encarando. Tudo parecia em câmera lenta. Senti seu perfume invadindo a minha mente e nublando os meus pensamentos. Seu corpo, não estava longe, era como se um imã me puxasse para mais perto dela.

- No quê, por exemplo? - A voz dela parecia mais um sussurro.

- Em você. - Nem acreditava que aquilo tinha saído da minha boca, mas a verdade é que estava cansada de ser covarde. Toquei na lateral do seu rosto e arrumei uma mecha de cabelo que estava na frente dos seus olhos. - Em como você está linda. - Lívia abaixou o olhar e deu um leve sorriso.

- Obrigada. Mas você não pode estar falando sério, estou toda suja. Aquele depósito está uma bagunça. - Ela reclamou enquanto limpava seu rosto.

- Posso fazer nosso almoço enquanto você toma um banho. - Me ofereci.

- Não quero abusar de você, mas seria ótimo me livrar de toda essa sujeira. Além de comer a sua comida, é claro.

- Não vai ser incomodo nenhum. - Me aproximei e depositei um beijo na bochecha de Lívia. Ela sorriu e caminhou até a porta.

- Obrigada Kimi. 

Enquanto Lívia se afastava, só consegui pensar que ela não estava estranha como pensei que ficaria. Talvez estivesse enganada sobre seus sentimentos em relação a mim. Talvez pudesse nutrir uma pequena esperança em meu coração. 

Lívia Duarte

Após tomar um longo banho, retornei para a cozinha e me surpreendi com Kimi colocando a mesa. Como ela conseguia cozinhar tão rápido? Ou será que demorei tempo demais no banheiro?

O cheiro de guisado tomou toda a cozinha e meu estômago roncou em resposta, o que fez Kimi perceber minha presença.

- Tem coisas que nunca mudam. - Ela sorriu, sua risada era contagiante.

- Posso dizer o mesmo. - Apontei para a mesa cheia de comidas deliciosas.

- Pensei que estivesse com fome depois de passar a manhã naquele depósito.

- E você acertou, estou morrendo de fome. - Comecei a me servir e não perdi tempo. Uma colherada após a outra e tudo estava divinamente gostoso. Era de salivar. Notei que Kimi estava me observando. - Não vai comer? - Perguntei.

- Gosto de ver você comendo.

- Se ficar enrolando, vou comer tudo sozinha. - Ela riu novamente.

- Eu não duvido. - Kimi se serviu e começou a comer. Ela era delicada, diferente de mim. Flashes da noite passada voltaram a minha mente. Ela tem os lábios tão macios e cheios. Eles são tão beijáveis. Foi tão bom sentir seu corpo no meu, era uma sensação diferente de qualquer coisa que já experimentei.

- Já está cheia? - Sua pergunta me tirou dos meus pensamentos.

- Ainda tem bastante espaço na minha barriga. Só estou te olhando.

- Estou com a boca suja? - Kimi começou a se limpar.

- Não, você está ótima. Eu só estava pensando no que fizemos ontem. - De repente a atenção de Kimi estava toda em mim. Ela parecia nervosa, só não mais do que eu.

- Você está bem? Não queria ter ultrapassado seus limites.

- Eu...

- Nossa, que cheiro incrível. - Clara e meus irmãos entraram na cozinha.

- Vamos sentando, tem comida pra todo mundo. - Kimi disse, enquanto meus irmão e Clara sentavam. Os gêmeos começaram a contar tudo sobre a visita a casa dos parentes. Eles estavam empolgados em compartilhar cada detalhe com Kimi. Era muito bom ver essa relação que eles estavam construindo com ela. Nossa conversa teria que ficar para um outro momento, o que não era ruim, já que eu nem sabia como estava me sentindo.

O resto do almoço foi descontraído e leve. Apesar de as vezes notar o olhar triste  de Clara ao meu lado. Ela devia sentir muito a falta do meu pai, e se mudar nunca era fácil, ainda mais depois de uma fatalidade.

...

No final da tarde o caminhão de mudança finalmente saiu em direção ao novo lar dos meus irmãos. Após alguns minutos tudo estava pronto para a nossa viagem de volta. Clara ajudou os gêmeos a se acomodarem no banco de trás do carro e logo sentou ao meu lado no banco do passageiro. 

- Obrigada pela carona Lívia. Prometo que quando chegarmos não vamos mais dar trabalho para você.  Logo vou ajeitar meu carro e dar um jeito de buscá-lo.

- Para com isso Clara, vocês são minha família e nem hesite em me chamar se precisarem de alguma coisa. - Toquei na sua mão para tranquilizá-la. 

Quem está pronto para viajar? - Falei animada para meus irmãos e eles gritaram empolgados. 

Kimi seguiu meu carro durante a viagem inteira, ela insistiu em dirigir no meu ritmo, mesmo depois que ouvi ela ao telefone conversando sobre uma importante reunião de última hora, que foi agendada para hoje. Mas não teve argumento que fizesse ela mudar de ideia, então apenas aceitei. A viagem foi mais cansativa que o normal, acho que foi porque estava dirigindo. Quando chegamos em Santa Catarina as crianças já estavam dormindo. Kimi me mandou uma mensagem avisando que estava indo para o escritório, mas que depois me ligaria. Era estranho sentir falta dela? Porque eu estava sentindo.

- Agora você vira a esquerda naquela rua e depois é só entrar no estacionamento. - Clara me orientou. Afirmei balançando a cabeça. 

Quando chegamos ajudei Clara a colocar as crianças na cama. O lugar era bem confortável e espaçoso, ideal para duas crianças. Na verdade, cabia facilmente uma família de seis pessoas. Já imaginava que Kimi estava ajudando na mudança, mas agora tinha certeza que aquilo tinha um dedo dela, ou melhor, tinha a mão toda. 

- O lugar é lindo Clara, espero que se sintam a vontade. 

- Obrigada Lívia, a Yana foi muito gentil em nos ajudar a encontrar esta casa. No início fiquei preocupada de não conseguir pagar o aluguel, mas ela disse que o dono era um grande amigo da família dela e que ele iria fazer por um preço bem acessível já que estava inaugurando o condomínio  agora. Mas você pode dizer pra ela que  assim que conseguir juntar um dinheiro, faço questão de devolver tudo que ela nos emprestou.

- Clara, tenho certeza que a Kimi fez de coração, ela não vai aceitar seu dinheiro. A conheço muito bem. Você não deve se preocupar com isso. 

- Tudo bem, não vamos falar nisso. Mas por favor, agradeça mais uma vez a sua amiga por mim. Ela tem sido um anjo em nossas vidas. 

- A Kimi é um anjo mesmo, ela é bondosa por natureza. Pode deixar que vou passar o seu recado pra ela. - Abracei Clara e dei um beijo de boa noite nos meus irmãos.  - Agora preciso ir, mas amanhã prometo  que venho visitar vocês.

- Obrigada Lívia. E se precisar de alguém para conversar, saiba que você tem em mim uma amiga. 

- Obrigada Clara, digo o mesmo a você. 

...

Entrei em meu carro e mandei uma mensagem para Kimi.

LÍVIA
Clara pediu para agradecer pela sua ajuda.  Estou indo pra casa agora, ainda está no escritório? 21:08

Coloquei meu celular no colo e liguei o carro seguindo para minha casa. Estava ansiosa para falar com Kimi, queria ter a sua companhia. 

Meu celular vibrou e meu coração acelerou.

KIMI❤
Fiquei feliz em poder ajudar a sua família.  Fiz de coração.  

Estou saindo da empresa agora. 21:10

Não pensei muito, só mandei uma resposta.

LÍVIA
Quero te ver. 21:10

Não demorou um segundo e a resposta de Kimi chegou.

KIMI❤
Posso ir na sua casa? 21:10

LÍVIA
Claro, nos encontramos lá. 21:11

LÍVIA
ok, chego em 10 min. 😊

 

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Capitulo 23:
Lea
Lea

Em: 30/03/2024

Acho que agora a conversa será franca.

Essas duas tem um coração enorme.

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