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A HORA CERTA PARA AMAR por Raquel Santiago

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Palavras: 2334
Acessos: 506   |  Postado em: 28/03/2024

31. Conversa

 

Elisa Franco

Estou no restaurante esperando Renata. Ontem por um momento esqueci todo esse problema com o Jonas.

Quando Soph me pediu em casamento fiquei paralisada.

Flashback on

- Você quer casar comigo? - Lhe encaro surpresa.

- O que? - Meus ouvidos escutavam, mas minha mente não conseguia assimilar se era real.

- Eu sei que parece prematuro. Que só estamos juntas a alguns meses. Mas você é o que eu sempre quis, mesmo que no início eu tenha sido resistente e te afastado. Não tenho mais medo agora. Já vivemos tanta coisa em tão pouco tempo. Sinto como se te conhecesse a anos. Você não é só minha namorada, mas também minha amiga e minha maior incentivadora. Quero que o seu sorriso seja a última coisa que eu veja antes de dormir e a primeira ao acordar. Você trouxe respostas para a minha vida e paz para o meu espírito. Te amo intensamente e sempre vou amar. Então.- Soph se senta e pega minha mão. - Elisa, com toda sinceridade que tenho em meu coração. Você aceita casar comigo? - Me joguei em seus braços e comecei a espalhar beijos por seu rosto.

- Sim, sim ,sim. Mil vezes sim. - Sophie explode em uma risada e ficamos abraçadas e rindo por um bom tempo. - Eu te amo. - Falo enquanto lhe beijo novamente.

- Você está falando sério? Aceita mesmo casar comigo? Porque eu achei que você iria achar muito cedo. Não estou conseguindo acreditar. - Começo a rir de sua descrença.

- Nunca falei tão sério em toda minha vida. Eu quero me casar com você Sophie Lopes. - O sorriso da minha namorada se torna gigante.

Ela volta a deitar na cama e me puxa para o seu colo. Nos encaramos por longos segundo, sem acreditar que realmente agora éramos noivas.

Flashback off

Renata chega me tirando do meu devaneio.

- Oi amiga. - Ela me abraça. - Porque tanta urgência em marcar esse almoço? Finalmente você percebeu que eu sou o amor da sua vida? - Renata sorrir debochada. Eu adorava esse seu jeito descontraído.

- Você não toma jeito. - Devolvo seu abraço e lhe convido para sentar. Nosso pedido é feito e logo estamos confortáveis para conversar.

- Então, o que aconteceu? Na ligação você parecia bem preocupada.

- Preciso que seja minha advogada. Acho que estou encrencada. - Falo sem pestanejar.

- Me fala, o que tem de errado? - Renata rapidamente assume uma postura mais profissional.

- A alguns anos um agente meu...

Contei para Renata tudo o que me lembrava sobre os acontecimentos daquela noite com Augusto e depois falei sobre as ameças de Jonas. Ela ouviu tudo atentamente sem me interromper. Quando terminei, Renata estava pensativa. Pegou um bloco de papel da sua bolsa e uma caneta e começou a escrever enquanto me perguntava algumas coisas.

- O Augusto pegou o dinheiro sem que ninguém soubesse?

- Sim. Ele entrou escondido enquanto eu estava em uma sessão de fotos.

- Você me disse que quando ele te contou afirmou que era apenas um empréstimo. Então ele tinha intensão de devolver. - Agora ela apenas afirmou e continuou anotando.

- Quanto tempo demorou para ele devolver o dinheiro? - Não entendia o porque daquelas perguntas mais sabia que Renata era muito competente na sua profissão, então continuei a responder.

- Ele pegou o dinheiro de tarde e me contou a noite. Não tínhamos saindo do prédio ainda. No mesmo momento lhe emprestei o que faltava e ele devolveu o que tinha roubado. Ninguém viu. Não sei como o Jonas descobriu.

- Ele não roubou, porque roubou é quando existe violência verbal ou física contra a vítima. Na verdade ele furtou, subtraiu o patrimônio de outra pessoa sem usar a violência. E ele furtou com intensão de devolver. - Renata começou a me explicar enquanto me mostrava o que estava escrito em seus anotações. -. A intensão dele era salvar a vida do filho, o que é um bem jurídico. Assim como a liberdade, a saúde, a família, o casamento, enfim, todos os valores importantes para a sociedade.

- Ok, então você está me dizendo que ele não cometeu crime nenhum? - Pergunto surpresa.

- Dentro do que você me falou, cheguei a conclusão que foi um Furto de Uso, ele pegou o dinheiro com intensão de devolver e foi por pouco tempo, logo devolveu o valor integral sem nenhuma alteração ou fracionamento. E o motivo que o levou a furtar foi salvar a vida de uma pessoa. Por fim, ele devolveu antes que o proprietário descobrisse e fizesse uma denúncia. O furto de uso não é considerado crime. Mas a ameaça sim tem algumas punições. E foi o que o Jonas fez.

- Você acha que eu devo denunciar o Jonas?

- Sobre a questão de ele ter furtado o seu dinheiro a alguns anos, já é tarde, pois você devia ter prestado queixa no máximo 15 dias depois. Mas quanto as ameças que ele te fez ontem, nós podemos usá-las para te proteger. Eu observei que a loja tem câmeras e você teve testemunhas. Posso pedir uma ordem de distanciamento com essas provas. Se ele for esperto, vai cair fora assim que receber a ordem. E se ele for burro e continuar te ameaçando ou tentar fazer alguma coisa, vamos pedir a prisão dele. Quebrar o distanciamento dá, no mínimo, 6 meses de cadeia. Você deve contratar um segurança particular Elisa. Porque ele pode pagar a fiança e ser solto. Também recomendo que contate seguranças pra sua casa e pra loja. Só por precaução.

- O Jonas é muito ardiloso. Eu não sei como ele descobriu sobre o Augusto e porque só apareceu para me chantagear agora, depois de tanto tempo.

- Ele deve ter visto o seu sucesso nas mídias. Você tá em todo canto. Ele está tentando se aproveitar de uma situação para ganhar dinheiro as suas custas. Ver se dá certo o golpe. E como ele sabe de Augusto? Eu não sei, até porque as paredes tem ouvidos e hoje em dia tudo pode deixar de ser segredo, basta você falar pra alguém.

- Eu não lembro de ter falado pra ning.... - Paro por um momento e lembro que comentei com uma modelo. Dormimos juntas apenas uma vez e eu lembro de estar bêbada e contar pra ela algumas partes sobre o acontecido. Mas nunca incriminando Augusto. Conto para Renata.

- Não temos certeza mais essa modelo pode ser a fonte do Jonas. O que importa agora é manter você segura. Vamos tomar as medidas que te falei e ficar alerta caso o Jonas volte a aparecer.

- Nas duas vezes que ele apareceu, ele primeiro falou com a Sophie. Vou contratar um segurança para ela também. - Falo preocupada.

- Acho difícil a Sophie aceitar ter um segurança no pé dela.

- Também acho, mas vou convencê-la.

- É melhor mesmo. Não sabemos qual a intenção do Jonas. Ele não pode se sentir livre para fazer o que quiser. Vamos intimidá-lo.

- Obrigada Renata. Eu não sabia o que fazer. Você me ajudou demais.

- Que isso amiga. Esse é meu trabalho e eu jamais vou permitir que você seja chantageada ou ferida.

Continuamos a conversar e logo nossa comida chegou.

- E onde estar a Sophie? - Renata pergunta.

- Ela precisou resolver uns problemas no trabalho. Com a mudança de endereço do estúdio, as coisas estão mais agitadas e ela precisa resolver várias coisas todos os dias. Ela vive dizendo que a Flávia faz muita falta.

- Eu devo concordar. A Flávia realmente faz falta.

- Bom, eu não comentei nada antes. Mas já percebi o clima que rola entre vocês. - Jogo como quem não quer nada.

- Não existe clima entre a gente. Pelo menos não da parte da Flávia. Ela tá me evitando. Desde o dia que contei sobre a possibilidade do pai dela ter deixado ela no orfanato. Eu fui muito burra. Devia ter ficado calada.

- Ei, pode parando. Pra início de conversa, fomos nós que pedimos para você falar com um investigador. Você só quis ajudar.

- É, mas a Flávia é desconfiada demais. Ela não quis continuar com a investigação e ainda está me dando o maior gelo.

- Isso vai passar. Acho que ela tá assustada sobre a possibilidade de deixar alguém saber do passado dela. Um passado que nem ela mesma conhece. A Sophie também ficou assustada no início. Mas depois ela aceitou os sentimentos que estava sentindo e se entregou.

- Acho que isso não vai acontecer com a Flávia. Sabe, mesmo que ela esteja me afastando eu não parei com a investigação. - Sua declaração me deixou surpresa.

- Descobri mais algumas coisas. Quero contar pra ela, mas não sei por onde começar. Será que ela vai me odiar?

- Você se envolveu demais Renata. Esse era um assunto da Flávia. Não vou mentir, acho que ela pode ficar chateada por você remexer o passado dela dessa forma. Pelo que a Soph me falou, esse é um assunto delicado para a Flávia.

- Eu tenho esperanças que ela confie em mim. Talvez se eu tiver notícias boas ela queira se aproximar de mim novamente.

- E você tem notícias boas? - Fico curiosa.

- Ainda não, estou esperando algumas informações.

- Renata, você tem certeza que quer continuar fazendo isso? A Flávia pode ficar muito chateada.

- Eu já comecei, não tem mais como parar. Já sei de muitas coisas.

- Me conta então.

- Não posso, quero que a Flávia saiba primeiro. Ela tem o direito de saber a verdade antes de qualquer pessoa.

- E quando você vai contar pra ela?

- Ainda não sei. Hoje vou falar com investigador de novo e ver se já tenho informações suficientes pra contar.

- Olha Renata, se eu fosse você não demoraria muito. Se você realmente gosta da Flávia, tem que ser sincera com ela. Se você insistir em esconder isso dela, pode acabar nunca conquistando sua confiança.

Renata pareceu refletir, mas não voltou a falar sobre Flávia. A conversa voltou para Jonas.

Depois que terminamos de almoçar, fomos direto para a delegacia. Prestei queixa contra Jonas e com a ajuda de Renata não demorou muito. Eles disseram que iriam avisar Jonas que ele tinha que manter distância de mim e de qualquer património que estivesse em meu nome. Caso ele desrespeitasse, seria preso.

Segui para a loja e Renata foi para o seu trabalho. Fiquei pensando sobre a investigação de Flávia e esperava que minha amiga resolvesse aquela situação o quanto antes. Na minha opinião, ela nem devia se meter nessa história. Ela e Flávia ainda estão se conhecendo. Renata tem que tomar bastante cuidado para não magoar a amiga de Sophie.

A tarde foi cheia de trabalho. Depois da inauguração, o movimento da loja aumentou demais. Mal tive tempo de respirar. Segui o conselho da minha mãe e coloquei anúncio de contratação nas redes sociais. Queria ter tempo para minha namorada. Ainda mais agora que iríamos noivar. Não conseguia acreditar que realmente aquilo estava acontecendo. Em um momento tudo estava desmoronando e agora, me sinto tão feliz.

Mandei mensagem para Sophie e contei tudo o que tinha acontecido na reunião com Renata. Ela me apoiou em tudo, menos quando disse sobre o seu segurança. Insistiu que não precisava de babar, que sabia se virar. Naquele momento não consegui convencê-la, mas a noite faria ela mudar de idéia.

A noite chegou e eu ainda estava na loja. Sophie viria me buscar. Iríamos para o seu apartamento.

Meu celular começou a tocar, era um número desconhecido. Ignorei e logo parou de tocar, mas não demorou muito para ligarem novamento. Então, atendi.

- Alô. - Ninguém respondeu por alguns segundos.

- Elisa! - Era a voz de Soph, ela parecia nervosa.

- O que foi meu amor? Aconteceu alguma coisa? - Perguntei e novamente o outro lado da linha ficou em silêncio.

- Com quem você tá falando? - Escuto um homem gritar. - Eu avisei para não tentar fazer nenhum gracinha. - Escuto um som alto de alguma coisa caindo e o telefone fica mudo.

- Soph, Soph. Me responde. Você consegue me ouvir? - A ligação cai.

Não consigo pensar, não consigo saber o que fazer. Só sei que Soph está em perigo.

- Elisa, os relatóri... o que aconteceu? Você está pálida. - Sinto Levi me tocar, mas não consigo me mexer.

- Elisa! - Desperto em um susto com Levi me balançando. - O que aconteceu?

- Sophie está em perigo. - Levanto em um salto. - Vamos, temos que ir? - Mal consigo pegar a chave do carro e minha bolsa. Saio pela porta feito um raio, com Levi atrás de mim.

- Você sabe onde ela tá? - Levi pergunta.

- Não, mas vamos pra casa dela. - Dígito o número da minha namorada, mas só dá caixa postal.

Entro no carro e dirijo o mais rápido que consigo.

Aquela voz, sei que já ouvi antes. Não consigo lembrar de quem é. Dou um murro no volante e Levi se assusta ao meu lado. Será que é o desgraçado do Jonas? Se ele tentar fazer alguma coisa com Sophie, eu mato ele

- Nós já vamos chegar, vai ficar tudo bem. - Ele tenta me acalmar.

Lágrimas começam a escorrer por meu rosto. Não consigo me controlar. Ligo para Henrique e conto o que aconteceu. Antes que eu peça, ele vai até o apartamento de Sophie, escuto várias batidas na porta.

- Ninguém responde Elisa. Você tem certeza que era Sophie?

- Sim, era ela Henrique. Tenta escutar alguma coisa, por favor. - Por um tempo a ligação fica em silêncio.

- Escutei alguns passos. Não escuto vozes, mas sei que tem alguém aqui Elisa.

- Liga pra polícia agora! Eu já estou perto. - Desligo meu celular e continuo dirigindo o mais rápido que posso.

 

Fim do capítulo


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