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A HORA CERTA PARA AMAR por Raquel Santiago

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Palavras: 2417
Acessos: 586   |  Postado em: 28/03/2024

30. Senti tanto a sua falta.

 

Sophie Lopes

Os minutos passavam e Elisa não saia do seu escritório. Não consegui me concentrar em nada desde o momento que ela entrou com Jonas para falar sobre sei lá o que. Elisa nunca tinha escondido nada de mim, era estranho pensar que ela podia ter um passado misterioso. Sempre achei minha namorada a pessoa mais transparente do mundo. Seja o que fosse, eu espero que ela me conte.

Observei quando Jonas saiu da sala batendo a porta. Ele parecia furioso e isso me deixou preocupada. Os convidados estavam no andar de baixo aproveitando as bebidas e os aperitivos, por isso não sabiam de nada do que estava acontecendo. A mãe de Elisa havia perguntado por ela, mas lhe disse que a filha estava no banheiro. A situação já era tensa o bastante, não precisava de mais atenção.

Quase corri até a sala de Elisa. Não conseguia me conter, estava muito nervosa. Ao entrar vi minha mulher sentada sobre a cadeira e debruçada sobre a mesa, ela parecia muito cansada.

- Lizzy, você está bem? - Me abaixo até que chego na altura em que ela estava. Seu olhar estava nublado e muito distante. Me doeu vê-la daquele jeito. Toquei em seu rosto e disse. - Me conta o que aconteceu. Não importa o que seja, nós vamos resolver. Ele te machucou? - Examinei seu corpo para saber se estava tudo bem.

- Não Sophie, ele não me machucou. Mas me ameaçou. O desgraçado quer dinheiro. - Falou irritada.

- Porque? Ele só pode estar louco. - Falo confusa.

- Eu acho que fiz uma coisa errada Soph. - Seu semblante era de pura aflição.

- Como assim amor, seja mais específica.

- A alguns anos, depois que eu demiti o Jonas. Contratei um novo agente. - Ouvi atentamente cada detalhe da história que Elisa me contava. - Augusto era meu amigo, era um homem bom, mas em um dos nossos trabalhos ele pegou uma quantia alta em dinheiro. Ele entrou na sala do diretor da revista sem que ninguém visse e pegou quinze mil reais que estavam dentro de uma caixa.

- Como você sabe de tudo isso?

- Na mesma noite ele me contou. Disse que era um empréstimo, que iria devolver. Ele  não sabia mais o que fazer. O seu filho tinha sido internado em estado gravíssimo e a cirurgia custava 30 mil. Ele só tinha metade do dinheiro e saiu feito louco atrás de fazer um empréstimo. Mas não conseguiu. Quando ele foi buscar uns contratos na mesa do diretor, viu o dinheiro e pegou na intenção de devolver. Eu não sabia nem o que falar pra ele. Se fosse meu filho, acho que faria o mesmo. Então emprestei o dinheiro e fiz ele devolver o valor que pegou na sala do diretor. Ninguém nunca soube dessa história. Sei que ele errou, mas ele estava desesperado.

- O filho dele ficou bom?

- Sim, ele demorou alguns meses pra se recuperar, mas melhorou. O visitei quando tudo aconteceu.

- Você não fez nada de errado meu amor.

- Talvez, mas o Jonas de alguma forma descobriu e agora quer me chantagear. Porque minha vida é assim? Sempre quando estou feliz, vem uma tragédia e tira minha alegria. Foi assim com meu pai, foi assim em muitos trabalhos que fiz. E agora que estou feliz com você e a inauguração da loja, esse cara renasce das cinzas pra infernizar minha vida.  - Algumas lágrimas começaram a escorrer por seu rosto.

- Escuta meu amor, nada vai atrapalhar nossa felicidade. Eu não vou deixar. E também não vamos deixar que o Jonas se aproveite de você. Vamos denunciar ele para a polícia.

- Já pensei nessa possibilidade, mas do que vou denunciar ele? Ele me roubou a vários anos e agora ainda não fez nada. Não sei se ele é capaz de cumprir as ameaças.

- Não vamos esperar pra ver. Aquele homem não é uma boa pessoa, posso ver em seus olhos. Vamos voltar pra festa e fingir que nada aconteceu. Depois vamos falar com a Renata, ela vai saber o que fazer. - Limpo as lágrimas de Elisa e ela me beija.

- Obrigada por estar aqui. Sinto tanta sua falta. - Lhe seguro mais forte em meus braços. - Eu queria ter mais tempo pra você.

- Amor, está tudo bem, sei que você está ocupada.

- Não, eu abri esse negócio pra ter mais tempo. Pra me aquietar. E nada disso aconteceu. Eu não estou conseguindo.

- Ei, olha pra mim. - Seguro seu rosto delicadamente e faço com que ela olhe para mim.
- Você construiu algo espetacular em pouquíssimo tempo. Olha ao seu redor. As pessoa estão fascinadas por seu trabalho. Pelo que eu observei, as pessoas estão comprando tudo.
Amor, você é um sucesso. - Falo orgulhosa.

- Eu ainda nem consegui falar direito com os convidados. - Seu olhar estava deprimido. Eu tinha que fazer alguma coisa pra ajudar.

- Amor, vamos. Fique em pé. - Lhe ajudo a levantar. - Você é forte. Você vai sair dessa sala e nós duas vamos conversar com as pessoas lá fora. Depois, você vai entrar no meu carro e o resto é por minha conta. - Vi quando um sorriso surgiu em seu rosto.

- Você tem razão. Não vou deixar com que essa situação estrague a inauguração. Eu me esforcei demais para fracassar agora.

- Isso mesmo. - Lhe beijo mais uma vez e seguimos para falar com os convidados.

O resto da noite Elisa se manteve distraída. Em alguns momentos eu supervisionava a minha equipe, não que eles precisassem, pois estavam fazendo um excelente trabalho. A preocupação não me deixou em nenhum momento. Tudo o que eu queria era levar Elisa para casa e mantê-la segura em meus braços, mas sabia que aquela noite estava longe de terminar. Como sentia falta da minha Elisa. Há várias noites não dormíamos juntas. O trabalho absorveu todo o seu tempo. É claro que eu entendia, mas isso não significava que não sentia sua falta.

- Você parece tensa. - Flávia se aproxima e me encara. - O que aconteceu? - Não sabia se podia contar sobre Jonas para minha amiga. pensei na segurança de Elisa e acho que quanto menas pessoas souberem, melhor.

- Só estou cansada. E você? Como está o novo emprego? - Mudo rápido de assunto.

- Muito bem. Sei que é só um estágio, mas acho que posso conseguir uma vaga como repórter.

- Uau, isso é incrível Flá. - Lhe abraço.

- Calma, não tem nada certo, mas a vaga é para trabalhar na África. - O sorriso da minha amiga ia de uma orelha a outra.

- É o que você sempre quis. Tenho certeza que vai conseguir. Por quanto tempo vai ficar fora? - Pergunto enquanto observo Elisa, que estava com Levi . Eles estão falando com uma senhora.

- Se eu conseguir, vou ficar um ano na  África Sub-sariana.

- Parece um desafio bem grande.

- É sim. Estou com um pouco de medo, mas quero muito ir.

- E quanto a investigação. Você vai desistir mesmo? - A fisionomia de Flávia muda da água para o vinho. Ela fica séria e calada.

- Não existe mais investigação.

- Você tem certeza que quer parar antes mesmo de saber a história toda?

- Já sei de tudo que preciso. Seja lá quem seja a pessoa que me deixou no orfanato, ela nunca me quis e me apagou da sua vida para sempre. Eu também vou apagá-la. Vivi muito bem sozinha até agora e vou continuar assim. - Suas palavras tinham um tom de amargura.

- Você sabe que vou te apoiar em qualquer decisão que tomar, só não quero que se arrependa.

- Eu não vou. - Flávia mal termina de falar quando Renata se aproxima com duas bebidas na mão.

- Sobre o que as senhoritas estão fofocando? - Ela entrega uma bebida pra mim e outra para minha amiga.

- Sobre a inves..- Falo, mas sou interrompida.

- Sobre nada, só estamos jogando conversa fora. - Flávia responde sem esboçar muita expressão. Percebo que Renata fica um pouco deslocada. Nunca tinha vista ela sem reação. Era sempre tão debochada.

- A festa está perfeita. Já comprei tanta coisa. - Renata continua a falar sem se importar com o mau humor de Flávia.

Aproveito a oportunidade para escapar e ir atrás da minha namorada.

Ela está bebendo uma cerveja. Isso mesmo, Elisa adora uma brêja. Sento ao seu lado e peço um suco do barman. O salão já não estava tão lotado. As poucas pessoas que ficaram  na loja estavam conversando e bebendo.

- Parabéns meu amor. A inauguração foi um sucesso. Nunca vi tanta gente bem vestida em um lugar só. - Elisa sorri e se vira para mim.

- Obigada. Eu te amo, você tá tão bonita.. Tão linda...Minha namorada. . - Pelo visto a bebida já estava fazendo efeito ou era apenas o cansaço.

- Acho melhor eu te levar em casa meu amor. - Me aproximo e lhe ajudo a levantar.

- Não posso ir embora.  A dona da festa tem que ficar até o final. - Elisa estava pesada e eu conseguia sentir o quanto ela estava esgotada.

- Já tem poucas pessoas aqui meu amor. Vou falar com o Levi pra ele cuidar de tudo.

- Mas eu ainda tenho que conversar com a Renata.

- Amanhã, hoje não dá mais pra resolver nada.

- Tudo bem. - Seguro seu corpo contra o meu para que ela se apóie.

Nos despedimos rapidamente de nosso amigos. Deixo as instruções para Levi e acompanho Elisa até o banco de carona do meu carro. Afivelo o seu cinto e fecho a porta. Por um momento tenho a impressão de estar sendo vigiada. Olho ao redor, mas não vejo ninguém. Um calafrio percorre meu corpo. Entro no carro esperando aquela sensação passar. Elisa segura minha mão.

- Tudo bem?

- Sim, só tive a impressão de ter visto alguém.

- Não deve ser ninguém. Só estamos cansadas demais. Vamos pra minha casa hoje? Quero que fique comigo, sinto sua falta.

- Eu também sinto a sua. - Beijo a mão de Elisa e sigo dirigindo para a casa dela.

                                ****

Quando chegamos tomamos um banho demorado, cuidei da minha namorada como se ela fosse um bebê. Ela parecia tão frágil.

Pedi para Lupe preparar uma sopa e levei para Elisa que já estava deitada. Quando entrei no quarto ela estava com seu computador aberto e estava muito sorridente.

- A loja tá sem estoque, vendemos quase tudo. Deu certo meu amor. - Fala empolgada.

- Eu sabia que conseguiria. - Sento ao seu lado. - Você é a pessoa mais determinada que conheço.

- Obrigada por estar do meu lado. Esse mês foi tão difícil. Quase não ficamos juntas. Você foi muito paciente. - Elisa toca em meu rosto e me dá um selinho.

- Só quero ser a melhor versão de mim para te fazer feliz.

- Você me faz feliz princesa. Eu estou muito feliz. - Elisa coloca sua mão entre o meu robe e desata o laço que mantém minha pele coberta. - Quero você, sussurra em meu ouvido.

- Você precisa comer primeiro. - Falo com a voz trêmula. Mesmo sendo difícil resistir a Elisa, não podia deixar com que ela ficasse doente por não se alimentar direito.

- Tudo bem, vou comer se você me ajudar.

- Nem precisa pedir, eu estou morrendo de fome. - Falo colocando uma colherada da sopa em minha boca. Elisa sorrir.

- Eu também quero. - Reclama. Coloco outra colherada em minha boca. - Você não vai deixar pra mim? - Pergunta.

- É claro que vou amor, só estou brincando com você. - Dou a sopa na boca de Elisa. Enquanto ela come, fico imaginando nossa vida morando juntas. Será que todas as noites seriam maravilhosas assim? Não tenho a ilusão de que problemas não existam, mas sei que com Elisa posso resolver tudo e ainda continuar vivendo uma vida leve.

- Tá tão bom. - Elisa lambe os lábios. O que me destabiliza um pouco.

- Agradeça a Lupe, ela arrasa na cozinha. Não sei o que seria de mim sem ela. - Falo comendo mais um pouco.

- Já estou sabendo que quando não estou em casa você vem aqui só pra comer a comida da Lupe. - Elisa me encara séria, mas logo dá risada.

- Não sei do que você está falando. - Me faço de desentendida.

- As câmeras não metem. - Elisa coloca o prato com sopa na mesa de canto e deita sobre mim. - Você vive invadindo minha casa. - Seu olhar se torna intenso e brilhante.

- Não é invasão se a sua Governanta abre o portão pra mim. - Falo, enquanto coloco minhas mãos em sua cintura.

- Você não tem que pedir permissão para entrar toda vez que quiser vir aqui.

- Como assim? - Falo surpresa e Elisa espalha alguns beijos por meu rosto.

- Só estou falando que pode ter uma chave se quiser. - Ela me olha apreensiva, esperando minha resposta.

- Só se você tiver uma chave do meu apartamento também. - O olhar que Elisa me lança é de tirar o fôlego, ela está radiante.

- Combinado. - Ela sela nossos lábios com um beijo

Uso minhas mãos para impedir que Elisa se afaste e aprofundo o beijo. Acaricio sua costa e toco em seu pescoço puxando ela mais para perto de mim.

- Senti tanto a sua falta. - Sussurro sem deixar seus lábios totalmente.

- Eu também meu amor, lutei contra mim mesma pra não abandonar tudo e ir te ver. Essa distância estava me matando. - A voz de Elisa expressava  desejo e sinceridade.

- Agora estou aqui com você. Lhe beijo novamente, mas dessa vez, mudo nossa posição. Com habilidade viro meu corpo pra ficar em cima do dela.

Beijo seu pescoço e dou leves mordidas em sua orelha. Escuto seu gemido e isso me acende. Observo seus olhos de esmeralda. Ela é tão linda.

Naquele momento só consigo ter certeza de uma coisa.

Não posso controlar o futuro, mas sei que é com Elisa que quero estar o resto da minha vida.

Sem planejar pergunto:

- Você quer casar comigo?

 

Fim do capítulo


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