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A HORA CERTA PARA AMAR por Raquel Santiago

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Palavras: 2635
Acessos: 481   |  Postado em: 28/03/2024

27. Medo

 

SOPHIE LOPES

Elisa estava no mar e brincava nas ondas. Eu a observei e sorri. O dia estava muito lindo. Observei as nuvens que se movimentam lentamente e formavam diversos desenhos. Que estranho! Não lembro de ter saído de casa hoje. Olho ao redor e a Praia está vazia, não tem uma alma viva. Olho novamente para minha namorada, mas ela sumiu. Me levanto rápido e corro para o mar, mas algo me prende na areia, não consigo identificar o que é. Tento me soltar e escuto um grito de socorro, é a voz de Elisa. Me desespero ao ouvir seus gritos. Luto para conseguir chegar até ela, mas nada acontece. Paro de ouvir sua voz e começo a gritar por seu nome. Ela não pode ter se afogado. Fecho meus olhos com força e choro. Quando abro, estou na beira do mar e nada mais me prende. Olho fixamente para as ondas, mas não encontro nada. Grito por seu nome, mas ela não responde. Entro na água desesperada a sua procura. Ao longe vejo uma pessoa boiando de bruços. Nado o mais rápido que consigo, as lágrimas cegam minha visão. Me aproximo do corpo e o viro. Tudo fica escuro, não consigo enxergar, apenas consigo gritar.

- Soph, você está bem? - Abro meus olhos em um susto. Ainda angustiada e com falta de ar.

- Soph, por favor me responde. - Elisa está segurando meu ombro e seus olhos parecem desesperados. O que estava acontecendo?

- Por que você estava gritando? - A única reação que tenho é de abraçá-la. Seguro seu corpo bem próximo ao meu e sinto meus olhos molhados. Foi tudo um sonho. Ela está aqui.

- Eu tive um pesadelo. Você não estava comigo. Era horrível. Tinha muita água. Você gritava, mas eu não conseguia te salvar. - Falei entre soluços.

- Calma meu amor. Eu estou aqui. Estou bem. - Elisa me abraçou e acariciou minha cabeça.

As lembranças de ontem voltaram a minha mente. Elisa estava inconsolável por causa do seu pai. Ela dormiu chorando e eu fiquei muito preocupada. A parte em que contei para minha mãe sobre meu namoro com Elisa, também voltou a minha consciência.

- Estou com medo. - Falei.

- Do que você tem medo?

- Tenho medo de te perder. - Elisa sempre foi muito aberta comigo. Ela sempre me contava tudo, mas ontem foi diferente. Nunca tinha vista ela tão fechada.

- Ei, para com isso. Eu estou bem aqui com você. Não vou a lugar nenhum. - Ela beijou meus lábios.

- Você promete?

- Sim, eu prometo. - A beijei novamente. Queria sentir seu corpo no meu. Então comecei a tirar nossas roupas. Elisa me ajudou. Continuamos a nós beijar. Desta vez foi diferente. A cada momento senti as batidas do coração de Elisa. Não estávamos fazendo apenas sex*, era algo muito maior. Como um comprometimento silencioso. A todo instante ela estava lá comigo.

ELISA FRANCO

Acordei assustada com os gritos de Soph. Ela estava se mexendo muito. Segurei em seu ombro e tentei acordá-la. Ela falava coisas como: Por favor, não me deixei. Me desculpa, eu não consegui.

Chamei pelo seu nome até que ela acordou. Claramente foi um pesadelo. Soph me contou um pouco do sonho, mas não consegui entender tudo. Ela me disse que estava com medo de me perder. Aquilo me atingiu em cheio. Confesso que pensei em terminar ontem, porque estava me sentindo muito estranha, mas foi apenas por conta da tristeza que sentia pelo meu pai. Depois passou. Sempre me sentia assim no aniversário da morte dele. É como se outra Elisa assumisse o meu lugar. Mas eu não iria deixar minha namorada. Eu a amava.

Tentei acalmá-lá. E prometi que não iria deixá-la. Depois fizemos amor. E foi nesse momento que Soph atingiu de vez meu coração. Ela estava vulnerável e totalmente entregue. Como nunca antes. Me senti tão conectada a ela. Foi mágico, muito mais do que apenas dois corpos se amando. Era a união de duas almas.

Dormimos novamente e quando acordei, o sol já tinha nascido. Sophie também já estava acordada.

- Essa noite foi muito louca. - Ela disse.

- Concordo. - Continuamos abraçadas.

- Você se sente melhor? - Sabia que ela estava falando do meu pai.

- Sim. Estou me sentindo melhor. - E era verdade.

- Que bom meu amor. Eu fiquei muito preocupada.

- Eu também fiquei. Você me deu um baita susto ontem quando acordou gritando. - Lembrei do seu pesadelo.

- Me desculpa, tive um pesadelo horrível, mas não lembro de todas as partes.

- Acho que tudo o que aconteceu ontem mexeu muito com você.

- Sim, mexeu com nós duas. - Soph sentou na cama e se espreguiçou.

- Tem razão, mas foi bom também, porque consegui tirar o fardo que eu carregava a anos com relação a morte do meu pai. - Falei.

- Se você quiser conversar sobre o seu pai, eu estou aqui.

- Obrigada, mas realmente me sinto melhor. E não podemos esquecer que hoje temos que encarar os seus pais.

- Estou um pouco nervosa. - Ela admitiu

- Eu também.

- O que acha que temos que fazer agora?

- Acho que nada. O melhor é dá um tempo pra eles se acostumaram com a ideia. Se eles quiserem conversar, vão falar.

- Você tem razão.

Tomamos um banho e trocamos de roupa. Quando chegamos na cozinha todos já estavam na mesa. Seu Luís foi o primeiro a falar.

- Bom dia meninas. Vamos comer? - Ele estava animados sorridente. Dei bom dia e sentei ao lado de Soph. Lara começou a falar sobre a faculdade e conversamos animadamente. Dona Helena e Soph estavam caladas. Dava pra sentir o clima estranho entre as duas.

Depois do café eu saí para um compromisso. Aproveitei que estava na capital e fui comprar algumas coisas que ainda estavam faltando pra loja. Lara veio junto comigo e eu apreciei sua companhia. Ela tinha muito bom gosto e me ajudou bastante. Sophie não veio porque seu pai a chamou para ajudá-lo a tirar foto de algumas coisas que ele queria vender.

- Estou impressionada Elisa.

- Com o que Lara? - Estamos em uma loja vendo algumas decorações.

- A Sophie nunca encarou nossa mãe. Mas por você, ela faz qualquer coisa. - Falou admirada. - Nunca pensei que veria a minha irmã enfrentar minha mãe. Você tem o meu respeito.

- Eu não quero que as coisas fiquem mal entre a Soph e a dona Helena. Era pra ter sido diferente. E agora, a sua mãe deve estar me odiando.

- Ela não te odeia Lizzy. Pode acreditar, pra minha mãe isso é mais uma questão de religião. Não que eu concorde com ela, mas ela frequenta uma igreja que possui regras muito rigorosas. E uma mulher gostar de outra mulher é algo muito estranho pra ela.

- Sabe, eu entendo sua mãe. Ela não precisa concordar, mas só queremos ser respeitadas. O amor é o que nos move, então porque tem que ser tão difícil?

- Porque amar é difícil. - Lara falou ressentida. Percebi que a conversa não era mais sobre a situação com a sua mãe.

- Você quer me contar alguma coisa? - Perguntei.

- Não que eu me importe, mas você teve notícias do Mateus.

- Ele está trabalhando bastante, mas está bem. As vezes me manda mensagem.

- Hum.

- Lara, só quero que saiba que o que aconteceu, não foi culpa sua.

- É claro que não foi culpa minha. A culpa foi dele. - Ela estava rancorosa.

- Posso te dá um conselho?

- Vai em frente.

- Não fica criando mágoa do Mateus, isso só vai te machucar mais. Sei que não justifica o que ele fez, mas ele passou por muita coisa nesses últimos anos. E eu não estou falando isso porque somos amigos, mas porque não quero te ver sofrer por ninguém. Só estou dizendo que ficar magoada não vai te ajudar a melhorar.

- Eu sei que não. Mas ainda estou com tanta raiva. Só queria socar a cara dele.

- As vezes eu também quero. - Rimos.

O resto da manhã foi tranquilo. Continuamos nossa busca por decorações e Lara me contou sobre seus estudos.

SOPHIE LOPES

Depois que Elisa saiu, fui até a garagem com meu pai. Ele queria vender umas ferramentas que não usava mais e pediu minha ajuda para tirar algumas fotos. Mamãe ficou na cozinha fazendo o almoço. O clima entre agente estava meio estranho.

- Filha, eu imagino que sua cabeça deve está uma bagunça agora. A sua mãe não é fácil. - Papai me surpreendeu. Separei algumas ferramentas e comecei a tirar fotos.

- Nós sabemos que ela não concorda com meu novo estilo de vida. Mas e o senhor, o que acha?

- Eu quero que você seja feliz. Não importa com quem namore, desde que essa pessoa te trate bem. - Eu já esperava que minha mãe não reagiria bem quando eu contasse que estava namorando uma mulher, mas com o meu pai era diferente. Ele sempre teve a mente mais aberta.

- Obrigada papai. É muito importante pra mim ter o seu apoio.

- Tenha um pouco de paciência com a sua mãe, filha. Ela não faz por mal. Tenho certeza que tudo vai se ajeitar. Ela te ama mais do que tudo. - Fiquei refletindo nas suas palavras.

Depois que terminei de ajudar meu pai na garagem, entrei em casa e fui ver se minha mãe precisava de alguma coisa. Ela disse que não e continuou fazendo a comida. Não insisti muito, até porque precisava ligar para a Flávia e saber como estavam as coisas no estúdio.

Ligação on

- Oi Flá, tudo bem?

- Oi amiga, tudo bem. E com você?

- Mas ou menos. Minha mãe já sabe da Elisa, mas não aconteceu da maneira que eu planejei.

- Quer se abrir comigo?

Contei para Flávia tudo o que tinha acontecido nos últimos dias, inclusive o meu sonho macabro.

- Minha nossa, sinto muito amiga.

- Eu também sinto. Eu poderia ter feito diferente, minha mãe não precisava saber daquela forma, mas eu estava tão preocupada com a Elisa que não pensei em mais nada.

- E a Elisa, está bem?

- Ela diz que sim, mas sei que essa situação é bem diferente pra ela. Tenho certeza que nos seus últimos relacionamentos ela não precisou passar por isso. Os pais das suas namoradas deviam babar em cima dela.

- É, mas ela escolheu você. E você não foi fácil em. Eu sou testemunha. - Flávia gargalhou.

- Ei, vamos parar de falar de mim. Me fala como estão as coisas por aí.

- No estúdio tá tudo encaminhado. Tem muito trabalho, mas estou conseguindo dá conta.

- Amiga, eu vou te dá um belo bônus esse mês. Você tá me ajudando muito. Ainda mais com a sua formatura chegando. Eu nunca vou achar uma assistente como você. Estou lascada.

- Realmente, como eu você não vai achar mesmo. - Não consegui segurar a risada.

- Você se acha, mas tem razão. Me conta tudo sobre os preparativos da sua formatura. Se eu puder ajudar em alguma coisa, é só me falar.

- Com certeza você pode me ajudar. Disse para o meu coordenador que você seria a fotógrafa do evento. Tudo bem?

- É claro amiga,vai ser um prazer. E eu estava pensando da gente se reunir na casa da Elisa depois. Pra comemorar. O que você acha?

- Acho ótimo, a Renata falou que a casa da Elisa é linda.

- É mesmo. Você tem falado com a Renata? - Não tinha me esquecido dá aposta que fiz com Elisa, por isso iria sondar o máximo possível. Mesmo que Flávia fosse discreta, eu saberia se tivesse rolando alguma coisa entre elas.

- Sim, ela veio aqui em casa ontem e semana passada saímos pra almoçar. Ela é muito legal, uma ótima amiga. - Não identifiquei nada além de admiração na voz da Flávia. Acho que Elisa estava errada.

- É, a vida é assim... primeiro você vai sair do estúdio, e agora já tem até uma nova melhor amiga.

- É claro que não Soph, você é minha melhor amiga e sempre vai ser assim. Fora, que meu estágio vai ser bem perto do estúdio. Vou sempre te visitar.

- Eu espero mesmo em. Vou cobrar.

- Pode cobrar chefe. - Rimos.

Ouvi a voz de Lara no corredor.

- Amiga, vou almoçar agora. A Elisa chegou.

- ok amiga. Até amanhã. Estou ansiosa pra vocês voltarem.

- Eu também estou. Beijos. Se cuida.

- Beijos.

Desliguei o celular e desci para encontrar com a minha namorada linda.

O almoço foi mais descontraído. Apesar da minha mãe continuar calada, nos divertimos bastante. Papai estava sendo muito simpático, ele com certeza gostava de Elisa. Até porque não era do seu feitio puxar saco de alguém. Ele realmente estava impressionado com minha namorada. Eles conversavam animadamente sobre as viagens de Elisa. Ela convidou todos para a inauguração da sua loja e disse que minha família era bem vinda na sua casa a qualquer momento.

As vezes minha mãe demonstrava surpresa com algumas coisas que Elisa falava, como a sua coleção de roupas e sua linha de perfumes. Mas só isso. Ela se manteve distante o resto da tarde. Subiu para o seu quarto e só desceu na hora do jantar.

Eu não queria pressioná-la. Estava dando um tempo pra nós duas, mas também não queria ir embora com esse clima entre agente. Por isso, depois do jantar chamei minha mãe para conversar na varanda de casa. Lara, Elisa e meu pai estavam assistindo um filme.

Sentamos no sofá e ficamos um tempo sem dizer nada. Tomei coragem e falei.

- Mãe, eu queria me desculpar pela maneira que contei sobre o meu namoro. Eu estava estressada e preocupada. Mas agora sei que não foi a melhor maneira de contar. - Ela me olhou séria.

- Não existe uma boa maneira para contar sobre isso Sophie. De qualquer jeito seria estranho pra mim. - Ela ainda estava na defensiva.

- Olha, eu sei que pode ser estranho pra você. Mesmo assim, eu queria que soubesse por mim. A Elisa é a minha namorada e eu a amo. Nada vai mudar isso. E mesmo que você não aceite. Eu espero que nos respeite.

- Filha, eu não posso dizer que aceito. Até porque não é o que estou sentindo. É tudo muito novo pra mim. Estou sendo sincera com você. Mas também sei que já é uma mulher adulta e sabe tomar suas próprias decisões. - Bom, não era o que eu esperava, mas já era um bom começo.

- Obrigada mãe. - Não falamos muito. Ela não queria e eu também não. Ainda ficamos um tempo observando o movimento das pessoas na rua. Depois entramos e mamãe sentou ao lado do meu pai. Eu sentei no chão com Elisa e Lara. Eles já estavam assistindo outro filme. Minha namorada sorriu pra mim e segurou minha mão.

Mesmo que as coisas não tivessem acontecido como eu planejei, essa viagem me ajudou a encarar meus medos. Me sentia livre para amar e ser amada. Conheci um lado da Elisa que ainda não tinha visto, e isso me ajudou a entendê-la melhor. Muitas coisas se esclareceram na minha mente, principalmente o fato de que eu enfrentaria qualquer coisa para defender a mulher ao meu lado.

Beijei a mão de Elisa e ela me presenteou com o sorriso mais lindo de todos. Naquele momento eu tinha certeza de duas coisas. Primeiro, o tempo com Elisa nunca seria suficiente e segundo, eu iria me casar com aquela mulher.

 

Fim do capítulo


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