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A HORA CERTA PARA AMAR por Raquel Santiago

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Palavras: 2302
Acessos: 787   |  Postado em: 28/03/2024

24. Jantar na casa da sogra.

 

SOPHIE LOPES

Abri a porta de casa e procurei por Lara. Nunca tínhamos passado tanto tempo sem se falar.  A minha opinião tinha mudado a respeito de Mateus, mesmo que ele tenha agido de forma errada, agora eu entendo os seus motivos. Mas eu não poderia contar para ninguém, fiz uma promessa e a manteria.

Namorar com Elisa era sempre uma surpresa. Eu não sabia o que esperar. E compartilhar segredos fazia parte. Ela estava tão vulnerável ontem, por um momento achei que não era só por causa da situação do Mateus.  As vezes minha namorada tem um olhar triste.  Ele é bem específico, não é como se algo estivesse errado no trabalho. Não, seu olhar se torna vazio e distante, como se ela estivesse em outro mundo.

- Oi soph. - Lara veio em minha direção e me deu uma xícara de café.

- Oi sumida. Onde você estava esse tempo todo? - Ela sorriu fraco e sentou no sofá.

- Estava andando por aí e pensando.

- Você me deixou preocupada. Sinto muito por tudo que aconteceu.  Eu fui impulsiva, deixei a raiva me dominar. Desculpa por ter batido no Mateus  - Sentei ao seu lado.

- Você tinha razão.  Ele é um covarde. -    Lara falou amargurada.

- Não é verdade. Eu nem o conheço, só estava assustada com a possibilidade de você se machucar. - Confessei.

- Soph, você não pode me proteger de tudo e de todos. Eu preciso aprender sozinha. - Minha irmã tocou em meu ombro.

- É tão difícil aceitar que você cresceu e que não vai mais precisar de mim.

- Isso não é verdade Soph, eu sempre vou precisar de você.  Somos irmãs e melhores amigas. Você só precisa deixar com que eu tome minhas próprias decisões. Não sou mais criança.

- Eu sei que não é mais criança. Você me deu conselhos ótimos sobre a Elisa e está se tornando uma mulher incrivelmente forte. 

- Eu aprendi com você. - Fiquei surpresa com essa afirmação.  Não sabia que Lara me enxergava dessa forma. - Sei que temos a mamãe, mas foi você que me ensinou a enfrentar o mundo e correr atrás dos meus objetivos. Eu não devia ter sumido, muito menos ter ficado sem dá notícias. Sinto muito.

- Tudo bem minha pequena. Eu sei que ainda vamos nos desentender bastante, mas quando precisar de alguém pra desabafar ou apenas um ombro para chorar, eu vou estar aqui. - Nos abraçamos e ficamos assim por um tempo. Eu não sabia quando minha irmã encontraria a pessoa que a completaria, mas sabia que estaria lá para o que ela precisasse.

ELISA FRANCO

Como sempre, Soph estava atrasada.  Combinamos de nos encontrar para almoçar juntas com a Flávia e a Renata. As duas já estavam aqui e eu aproveitava para observá-las. Minha amiga não tirava o olhos da Flávia. Tudo o que ela falava parecia muito empolgante para para a Rê. As duas estavam falando sobre a cor do suco que estavam tomando e mesmo assim parecia o melhor assunto do mundo.

- Oi gente, desculpem o atraso. - Sophie cumprimentou as meninas e me deu um selinho. Depois sentou ao meu lado. Ela estava tão linda. Nunca era suficiente o tempo que passávamos juntas. Mesmo que ela tenha dormido na minha cama ontem, parece uma eternidade desde que a vi pela última vez.

Depois que o garçom serviu nossos pedidos e já tinhamos conversado sobre o trabalho e a vida de cada uma, resolvi que era hora de falar sobre a mãe da Flávia. 

- Flávia, a Soph me contou que vocês estão procurando um detetive.

- Sim, eu decidi que quero encontrar minha mãe biológica.

- Isso é otima Flávia.  - Renata tocou no braço dela. - Conheço muitos detetives, se quiser posso ajudar. - Flávia sorriu para a Renata e eu olhei para Sophie como se dissesse " Viu, eu tinha razão". Minha morena sorriu e revirou os olhos.

- Isso seria incrível Renata, mas eu não quero incomodar.

- Não vai ser incomodo algum. Quero ajudar a encontrar sua mãe. -

- Claro que quer. - Soph falou sugetiva. Eu a cutuquei por baixo da mesa. - Digo, todas nós vamos te ajudar amiga.

- Sim, você pode contar com agente para o que precisar. - Acrescentei.

- Nossa, vocês são as melhores amigas que eu poderia ter. Obrigada gente.  Isso é muito importante pra mim.

Todas falamos juntas um sonoro " De nada ".

- Você sabe alguma coisa da sua mãe que possa ser útil na investigação? - Renata perguntou.

- Esse é o problema. Eu não sei de nada. Até o nome que recebi foi registrado pelo orfanato.

- Não se preocupe, nós vamos encontrá-la Flávia. - Sophie falou.

- Espero que sim. - A mais nova respondeu entusiasmada.

- A sophie tem razão.  Hoje mesmo vou entrar em contato com uns amigos investigadores e ver o que posso conseguir.

- Isso seria ótimo Rê.- Falei empolgada.

- Ai gente, eu não sei nem como agradecer. Vocês são maravilhosas. - Flávia estava muito feliz.

- Que isso amiga, você sabe que eu te considero da minha família. Vou fazer o possivel pra você encontrar sua mãe. - Sophie segurou a mão de Flávia . - Mas agora vamos comer, porque com fome eu não penso direito. - Todas rimos.

- Isso é verdade, ela é um dragãozinho. - Brinquei.

- Ei, eu tenho que me alimentar bem. Não posso ficar desnutrida. - Minha namorada me beijou.

- Você não vai ficar desnutrida amor. Pode pedir o que quiser de sobremesa. - Fiz carinho em seu rosto.

- Nossa, vocês são tão melosas que eu estou pra ficar diabética aqui. - Renata brincou.

- Vamos ao banheiro antes que você precise de uma dose de insulina. - Flávia entrou na brincadeira. Achei aquilo muito engraçado.  Já Sophie, deu língua para as duas. Elas levantaram e sumiram na direção do banheiro.

- E então? - Perguntei.

- E então o que?

- Você não acha que eu estou certa quanto a essas duas?

- Não dá pra negar que a Renata tá dando em cima da Flá, mas não vejo o mesmo da parte da minha amiga. Pra mim, ela nem percebeu o que está acontecendo.

- Será? Elas parecem ter uma conexão.  - Insisti.

- Eu ainda acho que elas não tem nada haver. - Soph falou categórica.

- Você quer apostar?

- Apostar o que Lizzy?

- Que as duas vão se beijar.

- Ta bom, eu duvido que isso vá acontecer.

- Ok. Se elas se beijarem você vai nadar pelada comigo no mar. - Soph arregalou os olhos. Ri do seu nervosismos.

- Tá bom, mas se isso não acontecer, você vai fazer meu café da manhã por uma semana.

- Fechado. - Sophie apertou minha mão e eu a puxei para um beijo, selando nossa aposta.

SOPHIE LOPES

A semana passou rápido. Lara voltou para São Paulo. Ela parecia melhor. Tudo o que eu queria era que minha irmã ficasse bem. Não sei o motivo, mas Lara se apaixonou por Mateus. Mesmo que ela negasse, eu a conhecia.

Elisa dormiu quase todas as noites aqui em casa e era muito bom tê-la por perto. Eu pensava que não poderia me apaixonar mais ainda. Só que estava muito enganada. Cada dia com ela se tornava inesquecível.  Qualquer tempo livre, estavamos juntas. Sentia sua falta e aproveitava cada espaço na nossa agenda para sair ou apenas ficar conversando com ela.

Hoje vamos jantar na casa da mãe de Elisa. Isso tem me deixado nervosa a semana toda. E se a mãe dela não gostar de mim? Eu não sou muito sociável. Eu queria muito que ela gostasse de mim.

Precisava respirar. Vai dá tudo certo.

                             ******

Passei na casa de Elisa para buscá-la.  Acho que estava suando frio. Abri as janelas do carro, pois o ar condicionada não estava gelando o suficiente.

- Amor, você está bem? - Elisa perguntou.

- Estou, só tá muito quente. - Falei abrindo um botão da minha camisa.

- Não precisa ficar nervosa.

- Pra você é facil falar. Não é você que vai conhecer a sogra.

- Eu sei, mas eu também vou conhecer seus pais em algum momento. Não precisa ficar tão nervosa, sempre falo de você pra minha mãe.  - Elisa segurou na minha mão como se dissesse que estava tudo bem.

- Você têm razão, não tem porque me preocupar. Eu sou só a primeira namorada que você leva pra conhecer sua mãe. Vai ficar tudo bem. - Me sentia muito tensa.

- Amor, você não tem jeito. Vamos apenas esperar pra ver. Ok?

- Ok. - Concordei para deixar Elisa tranquila, mas por dentro eu estava uma pilha de nervos.

Chegamos na casa da dona Cláudia no horário combinado. Ela estava com um sorriso enorme. Se aproximou da filha e a abraçou demorado.

- Oi filha, que bom que vocês chegaram.

- É ótimo está aqui mãe.  Esta é a Sophie, minha namorada. - Elisa falou toda sorridente. Na mesma hora senti meu rosto aquecer, com certeza estava vermelha. Para minha surpresa dona Cláudia veio em minha direção e me abraçou. 

- É um prazer finalmente te conhecer Sophie. Elisa me falou muito bem de você.

- Também é  um prazer conhecê-la dona Cláudia. A Elisa é adorável e vejo que isso é de família.  - Nem sei como tudo aquilo saiu da minha boca. Treinei a semana para não gaguejar ou ficar calada.

- Nossa, que amor. Obrigada. Vamos entrando que a mesa já está arrumada. - Dona Cláudia foi na frente, enquanto Elisa me acompanhou. Ela estava muito sorridente e aquilo me deixava feliz. Faria qualquer coisa por aquela mulher.

- Você está tão linda. - Elisa falou baixo só para que eu escutasse. Sorri em resposta.

- Meninas, podem se servir. Nessa casa não fazemos cerimônia.  Dona Cláudia sentou nos observando. Sentamos a mesa e começamos a nos servir.

- Então Sophie, minha filha disse que você é fotógrafa.

- Sim, eu tenho um estúdio perto da praia de ipanema.

- Nossa, que incrível.  Eu achei o seu trabalho belíssimo quando vi as fotos de Elisa.

- Você ainda não viu nada mãe.  A sophie é a melhor fotógrafa que já conheci.  E não falo porque ela é minha namorada. - Todas sorrimos.

- Vocês estão exagerando. Sou apenas esforçada. 

- Não seja modesta amor. Você tem contrato com as melhores empresas da país. - Elisa me olhava com orgulho. Dona Cláudia sorriu enquanto a filha me enchia de elogios.

- Lizzy, você vai deixar a Sophie sem graça.

- Tudo bem, parei. - Elisa gargalhou.

- Dona Cláudia, esse jantar está delicioso. - Comentei.

- Obrigada. Depois vamos comer uma torta de chocolate que preparei.

- Não tem nada melhor que torta de chocolate. - Elisa me lançou um olhar atrevido. Eu sabia que ela estava falando do nosso primeiro encontro. Não consegui controlar e fiquei vermelha.

- Não sabia que você gostava tanto de torta de chocolate minha filha.

- Eu adoro.

- E você Sophie?

- É a minha favorita. - Confirmei lembrando da incrível noite que tive com Elisa naquela praia paradisíaca.

- Que bom que acertei na escolha. - Dona Cláudia foi até a geladeira e tirou uma apetitosa torta de chocolate . - Podem atacar.

- Deixa comigo.  - Elisa nos serviu.

O jantar estava sendo incrível.  Elisa tinha razão.  Sua mãe era um amor de pessoa. Depois da sobremesa, decidimos assistir um filme, mas antes entreguei um presente para a Dona Claudia. Era uma porta retrato com uma foto de Elisa no seu ateliê.  Tinha tirado aquela foto a algumas semanas. Era uma das minhas favoritas. Elisa estava sentada no sofá.  Ela olhava para o por do sol da janela do seu sótão.  Sua mão segurava uma xícara de café. Era uma foto descontraída e natural. Assim como minha namorada.

- Eu adorei o presente Sophie. Vou colocar aqui na sala para que eu veja todos os dias. - Dona Cláudia me abraçou. Estava tudo tão perfeito.

Depois que o filme acabou, nos despedimos da mãe de Elisa e fomos para casa.  No caminho Elisa me falou sobre uma viajem que precisaria fazer.

- Soph, eu vou ter que viajar para França na semana que vem.

- Você vai passar quanto tempo pra lá?  - Era sufocante pensar em ficar longe de Elisa.

- Três dias. A minha antiga agência quer que eu participe de um desfile muito importante. Não tive como recusar.

- Não vai ser fácil ficar longe de você.  - Falei triste.

- Eu sei meu amor. E é por isso que quero que você vá comigo.  O que me diz? - Seria a primeira vez que viajaríamos juntas. Depois disso todos ficariam sabendo que eu sou a namorada de Elisa. Até agora, os paparazzis não nos incomodavam muito. Mas a mídia ainda não sabia do nosso relacionamento. E na França, Elisa era muito mais conhecida do que aqui. Depois dessa viajem tudo poderia mudar.

Fiquei calada por um tempo. É lógico que eu queria ir com Elisa, mas não queria que nossa privacidade acabasse.

- Se você não quiser, tudo bem. Sei que não gosta da exposição.  Não precisa passar por isso.

- Não.  Eu quero ir.

- Mas?

- Não tem mas. Nós vamos.

- Que ótimo amor. Vou reservar nossas passagens agora mesmo. - Elisa falou toda empolgada.  Ela me beijou e depois começou a fazer ligações.  Tentei me manter calma, mas a verdade era que eu estava nervosa. Agora, oficialmente eu iria entrar no mundo de Elisa.

Será que estou pronta?

 

Fim do capítulo


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