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  • 16. Eu te amo, mas você não está pronta para me amar.

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A HORA CERTA PARA AMAR por Raquel Santiago

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Palavras: 1701
Acessos: 585   |  Postado em: 28/03/2024

16. Eu te amo, mas você não está pronta para me amar.

 

SOPHIE LOPES

- Marcos. - Falei secamente.

- Nossa, quanto tempo. Você nunca mais entrou em contato. - Ele continuava o mesmo cínico. Não acredito que ele esperava mesmo que eu iria entrar em contato. Tudo o que eu queria era distância.

- Tudo o que eu tinha para falar foi dito na nossa última conversa.

- Sim, eu lembro. Parece que você não mudou de idéia.

- Pode ter certeza que eu não mudei. Agora se não se importa estamos querendo jantar em paz.

- Você não vai me apresentar sua amiga? - Que ódio que eu tinha daquele homem. Como um dia tinha me relacionado com ele. Elisa me olhava interrogativa.

- Não que seja da sua conta, mas ela não é só minha amiga. - Elisa se manifestou pela primeira vez. Suas palavras me surpreenderam.

- O que isso significa?- Ele falou agressivo. Eu sabia o quão ruim isso poderia se tornar.

- Isso não é da sua conta. - Falei irritada.

- Nossa Soph, você já foi mais simpática. Não vai me dizer que agora mudou de time. - Seu tom de sarcasmos me dava raiva.

- Porque você não vai embora Marcos? - Lhe lancei um olhar ameaçador.

- Não, na verdade eu estou me divertindo com toda essa situação. - Ele puxou uma cadeira e sentou. Minha raiva só aumentava. - Então Elisa, como é... Você sabe... trans*r com a dama de gelo?

- Você é idiota ou o que? Ja mandei ir embora. - Me alterei um pouco.

- Tudo bem Sophie. Eu respondo. - Elisa chegou mais perto de Marcos e falou. - O que eu e essa mulher linda fazemos na cama não é da sua conta, mas eu posso garantir que de fria ela não tem nada. Muito pelo contrário, nunca estive com uma mulher tão quente. - Marcos estava vermelho de raiva. Aquilo não acabaria bem. Fiquei em alerta total.

- Vocês duas são nojentas. Suas sapatas de merd*. - Ele tinha perdido toda a noção do ridículo. Algumas pessoas olhavam para a nossa mesa.

- E você me dá pena. - A maneira como Elisa estava afetada me deixou preocupada. Ela não era assim. - É um imbecil egocêntrico que não sabe quando perder.

- Do quê você me chamou? - Ele ficou em pé.

- Elisa. - Tentei acalmá-la, mas ela nem se quer olhava pra mim.

- De imbecil egocêntrico. - Ela também ficou em pé.

- Você vai se arrepender do que disse. - Marcos segurou o braço de Elisa. Nesse momento, um ódio tomou conta de mim. Me levantei, puxei Marcos pelo braço e soquei seu nariz. O impacto foi tão grande que ele caiu no chão. Agredeci pelos três anos de box. Meu cruzado ainda era forte.

- Sai daqui Marcos ou eu não vou apenas socar sua cara. - Ameacei e me coloquei na frente de Elisa que estava assustada. - Você passou de todos os limites. Se você ousar tocar nela novamente eu acabo com sua vida.

- Você é uma vadia de merd*. - Ele xingou enquanto limpava o sangue que escorria do seu nariz. Minha vontade era de chutar a sua barriga, só que muitas famílias estavam nos observando e eu não iria me rebaixar ao nível daquele lixo.

- O que está acontecendo aqui? Elisa, você está bem minha querida? - Chefe Lorenzo falou apavorado. Mas Elisa não respondeu. Ela parecia em choque. - Fiquem tranquilas, os seguranças já estão vindo.

- Obrigada Lorenzo. - Agradeci, mas nem o olhei. Estava preocupada com Elisa. Ela estava calada e séria.

- Você vai se arrepender Sophie. - Marcos continuava a me ameaçar. Precisava tirar Elisa dali.

- Chefe, nós já vamos. - Coloquei algumas notas de dinheiro na mão dele e segurei a mão de Elisa.

- Me desculpem por toda essa situação. - Ele sussurrou.

- Tudo bem. A culpa não é sua. Boa noite. - Levei Elisa até o estacionamento. Ela continuava calada. Aquilo já estava me deixando aflita. Quando entramos no carro pensei que ela diria alguma coisa, mas nada aconteceu. Suspirei frustradas e liguei o carro.

O caminho até a casa de Elisa foi angustiante. Sei que o que aconteceu no restaurante foi horrível, mas nós deviamos conversar e não ficar caladas. Ela sempre falou pelos cotovelos. E agora mal consigo ouvir sua respiração. Ela está virada para a janela e não consigo ver sua expressão. Estou com medo, ainda não sei do que, mas estou com medo.

Estacionei o carro na garagem e deliguei o motor. Esperei que ela começasse a falar, mas isso não aconteceu. Eu ainda segurava firme o volante do carro e minha mão estava pálida por causa da pressão. Olhei para Elisa e pela primeira vez, ela também me olhou. Só que o seu olhar era de decepção. Foi como se um tiro tivesse me atingido. Eu precisava concertar tudo aquilo.

- Elisa eu...

- Não acredito que você me colocou no mesmo lugar que o seu ex. - Ela estava magoada.

- Do que você está falando?

- Você realmente achou que eu fosse te magoar como aquele idiota fez?

- Elisa, não é bem assim eu...

- Sophie, você não confiou em mim. Mesmo depois de tudo que passamos você não confiou em mim. - Sua voz estava chorosa. Eu queria desesperadamente que ela não chorasse.

- Claro que eu confio em você.

- Não, você não confia. E hoje ficou tudo mais claro. Ou melhor, desde o início foi assim.

- Do que você ta falando?

- Você nunca quis ter um relacionamento comigo. - A mágoa era nítida em sua voz.

- Nós temos um acordo.

- Eu odeio esse acordo. Ele é simplesmente uma droga.

- Elisa, você que começou com isso. - Tá, eu não devia ter falado aquilo, mas não estava pensando direito.

- Você acha que eu gosto desse acordo? Você acha que eu gosto de sair as escondidas com você só pra que ninguém saiba disso. - Apontou para nós duas sem saber o que realmente nossa relação significava. - Você acha que eu tive escolha? Você nunca aceitaria ficar comigo se não fosse dessa forma. Mas eu pensei...- Sua voz sumiu e ela começou a chorar.

- O que você pensou? - Perguntei aflita por vê-la tão vulnerável.

- Eu pensei que você iria mudar de idéia. Que iria ver o quanto sou diferente do seu ex. Droga, eu não sou ele Sophie.

- Eu sei que você não é ele. Você é maravilhosa.

- Mas não o suficiente para você me levar a sério.

- É claro que eu te levo a sério. É por isso que você está estranha esses dias? Acha que eu não te levo a sério? Nós temos um acordo.

- Esquece essa droga de acordo. Você não acha que ele é meio irreal? Sexo sem envolvimento? Isso é uma... - Ela respirou fundo. - Sophie, eu não quero mais esse acordo. - O meu desespero se tornou maior. Ela estava terminando comigo?

- Você não quer mais ficar comigo?

- Claro, que eu quero. Eu só quero que seja diferente. Quero acordar ao seu lado todos os dias e poder te chamar de minha namorada. Quero poder dizer pra todo mundo que estamos juntas. Quero participar da sua vida, nos momentos alegres e tristes. Nos momentos fáceis e difíceis. Quero ter problemas de casais e depois resolvê-los. Porque eu te amo e não consigo mais esconder. - Nossa, ela me amava.

- Você me ama?

- Desde que te vi pela primeira vez. Eu não consigo ter sex* com você, porque pra mim toda vez estamos fazendo amor. Sophie... - Elisa segurou na minha mão. - Deixa eu te amar. - Não sabia o que dizer. Eu estava tão confusa. Agora tudo estava complicado.

- Elisa eu... - Tentei falar, mas não sabia o que dizer. O silêncio se tornou sufocante.

- Porque eu achei que você mudaria de ideia? - Ela balançou a cabeça negativamente. - Eu preciso entrar. - Elisa abriu a porta do carro e aquilo me deu muito medo. Ela caminhou a passou rápidos e eu a segui sem saber o que fazer pra consertar toda aquela merd*.

- Elisa, espera! - Ela parou, mas não se virou.

- Sabe de uma coisa? Você está tão preocupada em não se magoar que não quer nem se arriscar. Eu não posso te curar Sophie. Isso é algo que você tem que resolver consigo mesma. É uma pena que eu não tenha percebido antes. - Elisa abriu sua porta e antes de fechar disse. - Eu te amo, mas eu amo mais a mim mesma e não posso continuar me machucando dessa forma. Adeus Sophie. - Ela fechou a porta e eu simplesmente não conseguia me mexer.

Quis tanto correr atrás dela. Mas estava com muito medo. Porque eu não conseguia agir? Meu coração doía e senti como se um pedaço de mim tivesse sido arracado. Entrei no carro e dirigi até o meu apartamento. Era como se eu estivesse anestesiada. Não conseguia sentir nada. Abri a porta e escorreguei lentamente até que estivesse sentada no chão. Tudo estava escuro, assim como minha alma.

A imagem de Elisa veio em minha mente. Ela estava chorando e me olhava com decepção. Toquei em meu rosto e ele estava molhado. Me encolhi no chão e chorei até que me faltasse o ar. Eu tinha perdido ela. Tinha perdido a pessoa que me fez feliz desde o primeiro momento. E a pior parte é que eu não sabia como reconquistá-la. Elisa tinha razão, eu precisava me curar. Mas como eu iria fazer isso? Tudo o que eu sabia é que ela não dormiria comigo, eu não teria os seus carinhos no meio da noite e não veria o seu sorriso ao acordar.

Angústia tomou conta de mim. Queria ouvir sua voz, queria ligar pra ela e pedir perdão, mas isso não ia acontecer. Elisa não merecia nada disso e o mínimo que eu podia fazer era respeitar seu espaço. A tristeza tomou conta de mim e eu só queria que amanhã o dia fosse melhor.

 

Fim do capítulo


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