Capitulo 13
Stephanie
Quando Gunnar saiu do banheiro eu já estava deitada e virada para o lado oposto, fingindo estar dormindo sem querer prolongar aquele sofrimento, não que eu estivesse com medo dela, muito pelo contrário, eu estava com medo de mim e dos meus sentimentos. Prestei bastante atenção nos seus movimentos, percebendo que se aproximou apenas para apanhar um travesseiro e um cobertor, indo se deitar no sofá, apagando as luzes do quarto que ficou iluminado apenas pela claridade da lua que entrava pelas janelas.
Intermináveis minutos se passaram e eu não ouvi nenhum ruído vindo do sofá, nem mesmo uma respiração, ainda fingindo estar adormecida, me virei na cama ficando de frente para onde ela estava, abrindo lentamente os olhos, para poder enxergá-la.
Gunnar estava sentada no sofá, com o travesseiro e o cobertor jogados de lado, bebendo o espumante direto da garrafa, pensativa e cabisbaixa, como se estivesse no pior momento da sua vida.
Permaneci ali por tempo suficiente pra deixar algumas lágrimas finalmente caírem do meu rosto, eu estava casada com uma mulher pela qual nutria fortes sentimentos e aparentemente ela não sentia o mesmo.
Enquanto chorava em silêncio, mantive os olhos fixos em cada movimento seu, até perceber o brilho em seus olhos, como se assim como os meus, também estivessem molhados de lágrimas. A ficha foi caindo devagar, eu estava olhando apenas para o meu próprio umbigo e de repente, depois de ver que aquela muralha era sensível o suficiente pra chorar em silêncio e no escuro, finalmente percebi o quanto ela havia perdido naquela noite.
Gunnar e eu tínhamos algumas semelhanças, ambas éramos capazes de fazer de tudo para proteger quem amávamos, e aparentemente Heimdall era o melhor dentre eles e claramente o seu preferido, ela se voltou contra a própria família para protegê-lo, precisou matar o seu irmão mais velho e em troca, ganhou o desprezo da mãe, do pai e o restante dos irmãos. Portanto, ela estava de luto, no dia do seu casamento, esse qual nunca havia planejado, ela estava de luto pelo irmão e mesmo assim em momento algum havia me faltado com respeito. Então, engoli meu próprio choro e tentei me convencer de que aquele momento era só dela, pra sua dor e para o seu luto.
Mantive-me ali a encarando até quando ela se moveu, como se tivesse saído de um estado de transe, limpou o rosto com a mão livre, jogando os cabelos úmidos para trás, depois se levantou devagar e depositou a garrafa vazia sobre o balcão, voltando até o sofá, onde jogou o travesseiro para um lado e abriu o cobertor. Antes de se deitar, se desfez do coldre e das armas, depois tirou a camisa e as calças, ficando apenas de calcinha, me deixando na obrigação de desviar os olhos, coisa que não fiz. Fiquei ali por intermináveis minutos observando-a, até que se cobriu e não consegui mais visualizar nenhum centímetro da sua pele e me dei por vencida, me virando na direção do teto, qual encarei pensativa até o momento que adormeci.
Acordei pela manhã sobressaltada, apressada para encontrá-la, porém Gunnar não estava no quarto ou em qualquer outro lugar da casa onde procurei, encontrando apenas meus pais tomando o desjejum e então me juntei a eles.
– Alguém viu a Gunnar?
– Bom dia minha filha! Seu pai dormiu muito bem, obrigada! E você?
Revirei os olhos, ele parecia estar muito contente para o meu gosto e eu sabia bem o motivo.
– Eu não!
– Já está com saudades da nórdica?
Elisabeth tinha um sorriso ridiculamente debochado no rosto, assim como Anne que ria baixinho, sendo repreendidas por nossa mãe que aparentava estar completamente desconfortável.
– Não eu não estou! Só achei que soubessem onde ela está!
– Ela está no funeral do irmão!
Voltei minha atenção ao meu pai, que estava simplesmente entretido com o seu café da manhã, enquanto os nórdicos aparentemente velavam o irmão da Gunnar.
– Não sabia que seria tão cedo!
– Aparentemente nem a sua esposa sabia! O Heimdall veio encontrá-la logo cedo. Pelo que entendi, o Lord Agnar não fez questão que ela comparecesse, até porque ela foi a causa da morte.
– Ela não queria matá-lo!
– Mas fez! Então é normal que se voltem contra ela.
– Normal pai? Ela fez isso pra proteger a sua filha! Ela livrou a Anne de um futuro horrível junto daquele homem.
Tinha acabado de me sentar, mas logo me coloquei em pé, irritada com os comentários maldosos do meu pai.
– Eu sei que você gosta dela, Stephanie, mas cá entre nós. Eles são uns animais, só estão aqui porque nos convém.
– E porque o senhor não tem culhões pra mandá-los embora!
Meu pai rapidamente se levantou, andando na minha direção, sabia qual o seu intuito e me adiantei.
– Me poupe disso pai! Você não vai mais bater no meu rosto! Não sou mais sua propriedade!
Meu pai hesitou, seus passos cessaram e ele parou a pouca distância de mim.
– Eu quero que você morda essa língua antes de me faltar com respeito!
– Desculpe meu pai! Mas você perdeu o meu respeito já tem um tempo!
Não esperei por respostas, me dirigi até os fundos do casarão onde pude ver a fumaça subindo logo depois das lavouras, certamente Erling estava sendo cremado na beira do rio.
Antes que pudesse alcançar as escadas que levavam até o pomar, um dos guardas do meu pai me parou.
– Desculpe senhora! Tenho ordens para não te deixar passar daqui!
– Eu não ligo para o que o meu pai te disse!
– Não são ordens do seu pai senhora!
O guarda recebia ordens somente do meu pai, ao menos tinha sido assim até então, mas aparentemente as coisas estavam mudando por ali.
– Gunnar?
– Sim senhora! Ela disse que me mataria caso à senhora passasse! Então eu peço, por favor, pra não insistir.
Concordei com um gesto, ela não era mulher de blefar, eu não queria arriscar a vida dele apenas por que queria estar ao seu lado, eu nem saberia agir entre ela e sua família.
Portanto, foi só a tarde quando voltei a vê-la, estava irritada e entediada, não sabia o que fazer nem como agir, já fazia um bom tempo que eu não sabia como uma mulher casada devia se portar, principalmente quando era casada com uma nórdica bárbara e violenta feito ela.
Gunnar entrou no quarto batendo a porta atrás de si, surpreendendo-se ao me encontrar sentada próxima a lareira com uma xícara de café em mãos, fazia frio naquela tarde, o inverno estava chegando e logo tudo se tornaria mais caótico.
– O que faz aí sozinha?
Aparentemente sua pergunta foi desinteressada, ela apenas fez porque estávamos a sós e não soube como agir, pois seus olhos logo desviaram dos meus, enquanto suas mãos foram repousar em sua cintura, permanecendo parada no meio do cômodo.
– Bom! Aparentemente a partir de agora, minhas companhias foram restritas a você e minha família! E minha família não tem sido uma boa companhia há muito tempo!
– Nem mesmo suas irmãs?
Gunnar finalmente saiu do meio do cômodo indo se sentar na poltrona a minha frente, estávamos fadadas conviver uma com a outra e aparentemente convencidas de tal. Pude perceber que havia um novo ferimento no seu rosto, dessa vez um pequeno corte no supercílio esquerdo, que não estava ali na noite passada e não era resultado do duelo.
– Anne está sempre se esquivando pelos cantos e agora sabemos o motivo! Elisabeth não desgruda da mamãe.
Gunnar fechou os olhos sem dar muita importância ao que eu estava dizendo, obrigando-me a questionar a natureza do seu ferimento.
– Onde conseguiu esse corte?
Ela abriu os olhos e fixou-os em mim, estavam cansados e inexpressivos.
– As coisas não serão fáceis daqui por diante! Meu pai não vai me perdoar pela morte do Erling!
– Então ele vai te bater sempre que tiver vontade?
– Tem sido sempre assim, não seria diferente agora!
A nórdica bocejou aparentemente exausta, não devia ter conseguido dormir no sofá, até porque sua cabeça devia estar cheia de preocupações, era compreensível.
– Tem muito o que fazer ainda?
Referia-me aos seus afazeres do dia a dia, ela era responsável pela proteção da colônia, tinha passado o último mês garantindo que as melhorias ficassem prontas e nos proporcionassem mais segurança.
– Na verdade não! Meu pai me proibiu de exercer qualquer atividade dentro ou fora da colônia, segundo as palavras dele, eu não sou mais confiável porque passei tempo demais com vocês.
– Eu entendo que tenha sido difícil pra ele! Quando meus irmãos morreram, meus pais sofreram muito. Mas pelo que eu entendi, esses duelos eram comuns pro seu povo!
– E são! O problema é que ele acha que eu traí a nossa família, e de certa forma eu o fiz. Faltei com respeito!
Eu não gostava de vê-la daquele jeito, desde que a tinha conhecido, essa era a primeira vez que a via tão cabisbaixa daquela forma.
– Se te serve de consolo, minha relação com meu pai também não anda das melhores!
– Achei que ele ficaria feliz em te ver casando no lugar da Anne!
– Ele ficou! Só acho que se arrependeu de ter trazido vocês para as nossas vidas!
– Quanto a isso eu dou razão a ele!
– Eu também! Em partes!
Os olhos azuis de Gunnar se mantiveram presos nos meus sem oscilar um segundo sequer.
– Eu assumi um compromisso com você Stephanie! Mas eu não sei até onde vou poder honrá-lo!
– Como assim?
– Eu darei a minha vida pra garantir a sua segurança, mas eu não posso garantir a de todos!
– O que está tentando me dizer? Estamos correndo algum perigo?
– Os planos do meu pai não são os melhores pra essa colônia! Ele não vai dividir o poder com o seu pai, nem com ninguém!
– E o que isso significa?
– Significa que eu preciso tomar uma decisão muito difícil! E definitivamente eu não faço idéia do que decidir!
Eu estava assustada com suas palavras, era a primeira vez que ela insinuava que seu pai não desejava a paz entre os nossos povos e isso me apavorada. No entanto, eu me sentia mais insegura diante da possibilidade de ver ela se voltando contra nós, eu tinha criado um mundo paralelo na minha cabeça, onde nós viveríamos felizes juntas um dia.
Fechei meus olhos e soltei com força o ar que estava preso nos meus pulmões, jogando minha cabeça para trás, sobre o encosto da poltrona, ficando assim por alguns minutos até que finalmente desabafei ainda de olhos fechados.
– Eu achei que as coisas ficariam bem agora! Que nós conseguiríamos nós entender e nossas famílias ficariam bem.
– Eu não acho que exista a possibilidade de nossas famílias ficarem bem, pelo menos não vivendo juntas.
– Eu pensei que o casamento iria garantir isso!
– O casamento garantiu um tempo! Um tempo que uma hora ou outra irá acabar!
– Eu devo fazer alguma coisa a respeito?
Abri finalmente meus olhos marejados e fixei nos seus, ela estava apoiada com os cotovelos sobre os joelhos, projetando seu corpo na minha direção.
– Não há nada a ser feito! Ao menos não por enquanto! Eu te aviso quando precisar se preocupar!
– E eu devo confiar em você?
Pela primeira vez desde que a conheci, um sorriso verdadeiro brotou dos seus lábios, exibindo todos os seus dentes brancos e alinhados.
– Na verdade não!
Sorri, ainda que minha vontade fosse de chorar.
– Eu desconfiei!
Gunnar se levantou andando na minha direção e sem que eu esperasse, depositou uma de suas mãos na minha nuca, trazendo meu rosto para frente, se abaixou e depositou um beijo sobre os meus cabelos. Era um gesto de carinho e eu sabia bem, ela sentia pena de mim e eu podia sentir isso, não era o sentimento que eu esperava receber dela, mas confesso que no momento foi o suficiente, ao menos ela não era tão indiferente comigo.
– Como eu não tenho nada melhor pra fazer, vou sair cavalgar! Preciso respirar um pouco, quer ir comigo?
– Cavalgar?
– É!
Gunnar andou pelo quarto, foi até o closet e apanhou um casaco longo preto, jogando-o sobre o ombro, enquanto se voltava na minha direção aguardando pela minha resposta que ficou presa na garganta.
– Eu não sou boa com cavalos! Já montei, mas, não sei guiar!
– Não esperava que soubesse! Não se preocupe! Forseti não vai se importar em carregar alguns quilos a mais.
Gunnar andou novamente na minha direção, estendendo a mão para mim, a qual apanhei me colocando em pé.
– Acho melhor trocar de roupa e apanhar um agasalho. Faz frio quando cavalgamos! Eu te espero no estábulo.
Sem esperar por resposta, ela me deu as costas e deixou o quarto, assim como me deixou na obrigação de fazer o que havia dito, ainda que não gostasse da idéia de cavalgar, pois nunca foi meu forte, quando precisávamos ir a algum lugar, os automóveis nos levavam.
Sem demora, pouco tempo depois me encontrei com ela no estábulo, que estava terminando de selar o cavalo, que era um imenso animal negro.
– Tem certeza que isso é um cavalo?
– Tenho sim! As éguas são um pouco menores!
Rapidamente ela guiou o animal até onde eu estava, posicionando-o à minha frente.
– Se segura, coloca o pé aqui e se impulsiona pra subir.
– Ele é muito alto, eu não vou conseguir!
– Eu te ajudo!
Sem questionar, me dirigi até onde ela estava fazendo exatamente o que havia dito, enquanto me apanhou pela cintura e me ergueu, ajudando-me a montar no animal. Logo em seguida, com um movimento rápido se colocou atrás de mim, colando os nossos corpos, permitindo-me sentir imediatamente o calor do seu corpo. Com um som emitido pela boca, ela fez com que o cavalo galopasse para fora do estábulo, trotando pelas vielas da colônia, desviando das pessoas que encontrava pelo caminho.
Ao perceber que estávamos nos aproximando dos portões da colônia, questionei-a sobre nosso destino, pois acreditei que o passeio seria dentro dos portões.
– Onde estamos indo?
– Passear por aí!
– Do lado de fora?
– Isso!
– É perigoso! Nunca fui além dos portões da colônia!
Gunnar diminuiu o trote do animal, quando encontramos seu pai e seu irmão Enok no caminho, no entanto, ela não parou e nem se dirigiu a eles, seguindo até os portões onde comunicou os guardas que sairíamos sem hora pra voltar.
Depois de alguns minutos em silêncio, quando já estávamos na planície do lado de fora dos portões, ela tornou a falar, como se nada tivesse acontecido.
– É um pouco perigoso pra quem não sabe se defender! No entanto, eu cresci no meio do perigo. Você está segura comigo e aposto que vai gostar daqui!
– Eu espero que você esteja certa!
Deixei minha cabeça repousar no seu peito, enquanto ela guiava o cavalo pela estrada íngreme, até finalmente chegar no bosque, repleto de árvores de todas as espécies, arbustos, rochas e pequenos animais que se escondiam entre a vegetação, quando nos viam passar.
– O cheiro aqui é diferente!
Gunnar nada disse, apenas continuou guiando o animal por intermináveis minutos, até alcançarmos uma nova planície, onde a baixa vegetação no solo era incrivelmente verde e alguns cervos se alimentavam pouco adiante, próximos a única árvore no meio da vegetação, por dezenas de metros.
– Isso é lindo! São cervos?
– São! Você viu alguma cidade antes?
– Só em livros, nunca saí da colônia!
– Então você vai gostar de ver isso!
O braço esquerdo da nórdica rodeou minha cintura depositando sua mão sobre o pito da sela, onde ela segurou firmemente, diminuindo o espaço entre os nossos corpos, obrigando-me a me agarrar em seu braço quando colocou o cavalo a galopes novamente.
Os cervos assustados saltavam entre a vegetação se afastando quando nos aproximávamos rapidamente, cortando todo o território da planície, no intuito de chegar depressa no bosque do outro lado.
O cavalo foi guiado por entre os arbustos, morro acima, e quando chegamos ao topo depois das árvores, não havia nada além do alto de um cume, onde podíamos ver no horizonte diversas montanhas como as que rodeavam a colônia.
Gunnar rapidamente desceu de cima do cavalo, estendendo os braços para me ajudar a fazer o mesmo, depois amarrou o cavalo em uma das árvores andando na direção do penhasco, do qual tive medo de me aproximar.
– Vem cá!
Gunnar fez um gesto com a mão, pedindo para que me aproximasse, sem desviar os olhos do horizonte.
Eu nunca tinha visto algo tão bonito e tão triste ao mesmo tempo, ao me aproximar da beirada do penhasco onde a nórdica estava, no solo entre as montanhas, pude ver a ruína do que um dia foi uma cidade.
– Nossa!
Não consegui esboçar minha reação com outras palavras, apenas fiquei ali em silêncio admirando tudo aquilo com muita atenção. A vegetação tinha tomado conta das construções e duas ruas, mas podia ver nitidamente o que um dia foi casas e edifícios, assim como as carcaças de carros e ônibus praticamente cobertos pelo mato.
– Difícil de acreditar o quanto regredimos!
– Não dava pra manter tudo isso com tão poucos sobreviventes depois da guerra! Mas o que vocês têm na colônia é muito parecido com o que existia no mundo antigo.
– Tudo o que temos, foi graças ao conhecimento que as pessoas que viveram aí, adquiriram durante séculos de estudo. Não somos e não temos nem metade do que eles tinham.
– Mas é muito mais do que tudo o que meu povo já viu!
– Se tivéssemos acesso a mais livros, a mais conhecimento, poderíamos ir muito mais além.
Gunnar se sentou no chão na beirada do penhasco, fazia frio ali em cima e logo iria anoitecer, estávamos no outono e os dias começavam a ficar mais curtos e gelados. Sentei-me ao seu lado e fiquei em silêncio observando tudo abaixo de nós.
– Você já viu o pôr do sol?
– Só do jardim de casa, tem uma visão bonita, mas as montanhas atrapalham bastante!
– Lá do rio, onde você queria construir a sua casa! Tem uma visão linda no anoitecer!
– Eu nunca fiquei lá até anoitecer!
– É muito bonito! Mas aqui é mais, vim aqui algumas vezes quando queria ficar sozinha!
– Achei que era a primeira vez!
– Não! Depois que deixei o casarão do seu pai, acostumei vir aqui!
Eu estava encarando o seu rosto enquanto ela falava, até que ela fez um gesto indicando o horizonte, qual me surpreendeu no momento que olhei, era com certeza muito mais bonito que do jardim da colônia!
O céu naquele momento era uma mistura de cores, cinza, azul, rosa e alaranjado, tudo misturado numa claridade infinitamente bela, com o sol descendo por detrás das montanhas, iluminando com sua luz dourada o que um dia foi uma bela cidadezinha americana do Wyoming nos EUA.
Fim do capítulo
Boa noite!
Mais um capítulo pra vocês, bom final de semana a todas.
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Marta Andrade dos Santos
Em: 17/03/2024
É tá complicado Gunnar.
Esse romance está devagar, devagarinho elas vão se entender.
Resposta do autor:
Aos pouquinhos elas vão se entendendo sim.
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