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ACONTECIMENTOS PREMEDITADOS por Nathy_milk

Ver comentários: 3

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Palavras: 3684
Acessos: 856   |  Postado em: 04/03/2024

Capitulo 41

Capítulo 41 - Flávia

 

- Flávia, me fala que você conseguiu algum nome, alguma coisa. O Alcino tá em cima de mim igual formiga no açúcar. - O Cantão continuou falando desesperado. 

 - Bonitão se acalma “home”. Claro que tenho um nome pra você. Dois na verdade estava esperando desenrolar para eu te dar o nome exato, se contar com uma possível informante são três nomes. 

 - Desembucha Flávia - Sentou na cadeira ansioso e em seguida levantou - Vou chamar a Isa pra ouvir. 

 - Gabriel, senta aí! A Isa está vinculada ao caso do jornalista, não está ligada ao caso do tráfico de órgãos. Degusta a informação primeiro cara. 

 - Como você é calma assim vei. O Alcino está me clicando todo o tempo. 

 - Se ele quiser mais rápido, vai sair porco. Enfim, o que eu consegui. O Puca, Jorge Puca, que é o médico que cuida do pós- operatório daquele cara que saiu da fila do transplante, sem ser transplantado. Lembra?

 - Sim, o dono da clínica que teve os ventiladores roubados - falou roubado entre aspas. 

- Exatamente, ele é o médico que estava falando com o Grilo naquela gravação que o Alcino mostrou. Passei a semana inteira olhando foto de faculdade, vendo video de festa, essas coisas todas. 

- Achou alguma coisas

- Seguinte, ele sempre foi um cagão. Notas altas, o que deve mostrar que ele é inteligente, mas é do pessoal das festas obscuras.

- Drogas?

- Sim, comecei a fuçar em foto de colegas, amigos e tem ele puxando carreira, ele com maconha. Mas sempre mantendo boas notas. Ele foi aprovado na residencia de cirurgia no hospital da faculdade que ele se formou. 

- Terminou?

- Claro que não. Tem um relato que ele surtou no final do primeiro ano de residência cirúrgica, que é o ano mais pesado. 

- Surto psiquiátrico?

- Humm, não sei exatamente. O relato diz que ele entrou na emergência do hospital com uma faca, agressivo, dizendo que ouvia vozes. Fizeram um toxicológico nele, havia quantidades importantes de cocaína. O relatório interrogou esquizofrenia e surto psicótico induzido por drogas. De todo modo ele foi expulso. 

- E ele entrou pro tráfico de órgãos como?

- Essa informação especificamente, de como iniciou, eu não descobri ainda. A questão é que médico, com um conhecimento assim, é artigo de luxo para o crime organizado. Ele tem outros processos de trabalhar sob uso de entorpecentes, teve o CRM cassado no final de 2018. 

- Alguém deve ter descoberto isso e chamado ele. 

- Possivelmente. Quanto a questão de uma possivel sequestrada. A turma dele de faculdade tem cerca de 180 alunos, divido em 4 subgrupos. Ficando aproximadamente 50 por bloco. Nesse bloco que ele ficou, 7 pessoas seguiram para ginecologia. Mas foram 3 homens, que descartamos. E 4 mulheres. 

- Conseguiu alguma coisa dessas 4?

- Então. Uma está morando em Sidney com o marido. Podemos eliminar, sobram 3. 

- De ficha delas?

- As três têm ficha limpa, nada importante. Dessas 3, uma só foi colega dele no internato, aquela parte prática da faculdade. Chama Caroline Braga, tem uma clínica aqui em São Paulo. 

- Só isso, mais alguma coisa?

- Grampeamos ela. 

- Com ordem de quem Flávia

- Com ordem minha Cantão, de investigadora chefe. 

- Flávia, não dá pra ser no clandestino as coisas. 

- Cantão, já foi. Essa menina está indo para Portugal, ser voluntária um mes em um projeto lá. 

 - É ela então?

 - Provavelmente, mas não dá para descartar as demais, mas apostaria as fichas nessa médica. Problema no casamento, indo viajar, é reconhecida, tem as características da ligação. 

 - É reconhecida? Notório igual o jornalista?

 - Não chega a esse nível não. É boa profissional. Requisitada como médica. 

 - Cara, vai precisar monitorar essa mulher de perto, até mesmo para a segurança dela. E em relação às outras? Alguma coisa importante?

 - Cara, nada. São pessoas normais, que trabalham, vivem. Uma trabalha no hospital publico do grajau, a outra só em particular e na clinica dela. 

 - Foco nessa aí que você monitorou, deixa alguem em cima. 

 - Chefe, tem uma outra coisa que encontrei. 

 - Manda. 

 - Esse Jorge Puca já puxou alguns artigos, entre eles, aliciamento de pessoas. Na mesma batida, caiu outro cara. Esse cara ainda tá no lixadrez, está em Votuporanga. 

 - Porr*, 8 horas daqui. 

 - Sim. Ele entrou pra igreja, essas coisas. Vê o que você acha, pensei em dar uma passada lá, ir puxando, ver se pego alguma coisa do Puca. Os dois puxaram o xadrez junto por 6 meses. 

 - Acha que vale o esforço de ir até lá?

 - Ah cara, eu acho. E se nessa a gente pega alguma localização, informação importante. E outra, a ex-mulher do Puca é médica na cidade de Riolândia, ao lado de Votuporanga. Acho que vale dar uma chamadinha nela, vê se não conseguimos mais nada. 

 - Ela não está envolvida em nada?

 - Negativo Cantão, se afastou dele quando foi expulso da residência médica.

- Ela nem deve saber de nada. 

- Também acho que não, mas vai que sabe. Nesse caso, toda informação parece que ainda é pouco. Um nó que não desata. 

- Cara, o que você levantou já vai nos ajudar muito. Mantém a monitorização da médica, essa Caroline. Vou passar essas informações para o Alcino. 

 - Eu acho que depois disso devemos ficar quietos, sumir do mapa, ficar tudo bem paisano, escondidos. Geral já sabe que estamos em cima deles, inclusive eles. Se ficarmos na moita, eles podem baixar as defesas. Acho que facilitaria nosso lado na abordagem. Encolha total. 

 - Acha mesmo? 

 - Sim cara, habitualmente as defesas baixam quando não estamos mais em ataque. A tendência é que se perceberem que foram esquecidos, podemos ter alguma vantagem de combate. 

 - Tá, você tem mais experiência em combate e infiltração que eu. 

- Eu pedi pra equipe de campo levantar pra quais casas ele se desloca na comunidade. Quero saber se ele tem filhos, outra família. Essas coisas. Porque abordar em mais de um ponto exige que o inimigo separe os meios, aí cara, facilita nossa vida. 

           - Bom! Vou levar essas informações atualizadas pro Alcino. Fica de olho no celular caso ele queira conversar com você - o Cantão foi saindo de perto da minha mesa quando voltou e perguntou - Amanhã está de pé? O Lucão já confirmou que consegue fazer um circuito pra gente, bem operacional. 

             - Por mim confirmado, posso chegar umas 14h. Ele pode esse horário? 

             - Pode, já tinha falado pra ele às 14h. 

       - Então fechou. Eu vou convidar a Bruna pra ir junto, ver, assistir. Então talvez tenhamos plateia. 

             - Tá, tranquilo. Vou falar com o Alcino. Fica com o celular de prontidão. 

 

 

 Sábado eu acordei bem cedinho, mesmo cansada tomei um café rápido e um bom pré treino e aproveitei a subida da Rua da Consolação para aprimorar o cardio. Já fazia uns dias que estava sem tempo e sem coragem para correr. Antes das 9 da manhã eu já estava tocando a campainha do apartamento da Bruna, de banho tomado, café tomado e vontade de ve-la. 

- Humm, bom dia amor! - foi o que ela falou ao abrir a porta do apartamento e o cachorrinho Mike vir me receber também. Esticou o braço para me receber, e eu rapidamente me encaixei naquele abraço. Um selinho rápido e o convite para entrar no apartamento. Chamei o Mike na área de fazer xixi, local onde fiz um carinho nele, esvaziando a bexiga. 

- Pronto, Mike zerado. Como você está meu amor - falei voltando para a sala. Enquanto ela já estava atrás da mesa de computador, com um monte de papel jogado, bagunçado. 

- Eu estou bem, só agitada com a edição, a Drika já me mandou vários layout, já aprovei, já bati boca com jornalista. Tudo isso é nem são 10 da manhã. 

- Você já comeu? Café eu vi que tomou, mas colocou alguma coisa dentro do estômago? 

- Ah amor, ainda nada. Não parei nem pra fazer nada pra mim - fui atrás dela, que estava sentadinha, apertei os ombros com calma e firmeza, soltando alguns nos de tensão muscular - Consegue parar 10 minutinhos?

- Pra que? 

- Vai tomar um banho morno, rapidinho. Enquanto eu ajeito alguma coisa para você comer. Depois disso não te tiro mais do jornal. 

- Humm, vai fazer um café da manhã pra mim? - falou nitidamente arrepiada pela massagem do ombro. 

           - Depende do que você tiver na sua geladeira amor. Mas vai tomar um banho morno, vai te acalmar - ela esticou o pescoço para trás, me olhando quase de ponta cabeça. Recebeu mais um beijão rapido e levantou em direção ao banheiro, rebol*ndo na ponta dos pés, como uma criança feliz. 

             Segui para a cozinha da Bruna, seguida de perto pelo Mike. A cozinha estava muito bem organizada, com exceção de uma taça suja de vinho na pia e uma garrafa vazia ao lado do lixo. Me dei a liberdade de abrir a geladeira e ver o que tinha à minha disposição. Como o esperado, a geladeira estava cheia, com bastante fruta, alguns queijos e ovos. Tudo que eu preciso. Comecei a mexer nos armários procurando panela e vasilha. Ovos com queijo é simples, mas nutritivo. Separei uma banana que achei e com cuidado fui fatiando o queijo para colocar no ovo. Como não tinha pão, nem de forma, nem francês, fiz uma panqueca de aveia e ovo, só para completar o café. Passei um café fresco pra ela tomar, passei no coador de papel, mas garanto que já é um sabor bem diferente do café de máquina. 

       Fui até a mesa que tem na sacada do apartamento e retirei umas bagunças que estavam lá. Coloquei dois jogo americano e trouxe o café coado e duas xícaras. Logo em seguida levei as panquecas que fiz e os ovos. Aproveitei a banana que havia separado e também levei. Joguei um pano limpo por cima para não pousar bicho, afinal, “nois é pobre, mas é limpinho”. Sempre seguida pelo fiel caçador de migalhas, Mike, voltei para a cozinha para lavar a louça.   

             O celular da Bruna não parava de tocar notificação de mensagem, eu nem mexi em nada. Coloquei uma musiquinha no celular, enquanto lavava os utensílios que utilizei. Deixei o mais organizado que consegui, ou melhor, não baguncei mais. Quase terminando a louça, fui surpreendida por braços pequenos me abraçando por trás, claro que a cabeça não passou do meio das costas. Me permiti sentir aquele carinho, aquele corpo quente junto ao meu, gerando uma certa calma, senti que de certo modo desacelerei por alguns segundos. 

             - O cheiro está maravilhoso Flavinha. 

             - O seu? Está mesmo - falei sorrindo, com a minha própria gracinha. 

- Não, o perfume da comida - Virei meu corpo, ficando de frente com ela. Mais um beijinho rápido, carinhoso. 

- Vamos comer, antes que esfrie mais?

- Onde está? - começou a mexer no forno e no microondas, procurando a comida - Nossa, você montou lá fora? Que linda. 

- Claro meu amor, se é um café da manhã pra você desestressar, não vou servir na cozinha, nem no seu computador - vem, vamos sentar lá na mesa. Seguimos em direção a sacada. Ela sentou, tinha um brilho diferente no olhar, uma expressão que acompanhava o olhar, com o rosto solto, não sei explicar. Nos sentamos, eu puxei o pano de prato, servi do café para ela e depois enchi uma caneca pra mim - Está sem adoçar, nem achei açúcar ou adoçante. 

- Eu acho lindo esse cuidado que você tem comigo. Consegue fazer algo simples ser tão elegante, importante. 

- Linda, um relacionamento tem que ser assim, cheio de cuidados, dos doisa lados. Vi que você nem tinha comido, estava estressada, cansada. Não custa eu te dar uma moral, cuidar de você.

- Me encanto com esse carinho e cuidado seu, acho que nunca tive. 

- Já te falei, comigo é carinho, se fosse pra ser chato, chamava trabalho. 

- O jornal está super complicado, depois da questão do Evangelista, está todo mundo cabreiro. Dependendo da cobertura ninguém quer ir, ou todo mundo quer ir. um clima pesado, de medo. 

- As pessoas ficam assustadas quando tem um desaparecimento ou morte de jovem proximo. Leva um tempo para voltar a rotina normal. 

- Tem alguma novidade sobre o caso? - perguntou e logo tomou um gole grande de café. 

- Bru, eu não estou nesse caso. Mesmo que eu estivesse, não posso passar nada. As investigações são sigilosas. 

- Achei que estivesse trabalhando no caso do Evangelista, você estava lá no sepultamento dele.

- Eu fui para dar um apoio para a Isabelle. Mas a investigação é dela.

- Hummm, entendi. Hummm. 

- Fala Bru. Olha essa cara, quer perguntar, pergunta. 

- Não rolou nada com ela, não ficaram nesse meio tempo?

- Com todo respeito, Bru, você terminou comigo. Não tem muito direito a saber o que rolou nesse meio tempo. 

- Hum, eh, eu sei. Foi uma pergunta errada. 

- Eu e a Isa já ficamos, e como todas depois da Fabi e antes de você, não aconteceu nada além de alguns beijos e eu fugi. 

- Tem alguma notícia de como está a Fabíola? - me surpreendi com a Bruna tendo esse cuidado, ter perguntado. 

- Eu tento não me envolver tanto. Afinal, eu não tenho acesso ao hospital. Se eu tivesse, juro que iria duas vezes por semana visitar ela. 

- Porque mesmo que você não tem acesso? - mais um golinho de café para dentro. 

- A dona Armanda, mãe da Fabi, me vê como responsável pelo que aconteceu a ela. E uma vez eu tentei terminar com esse sofrimento dela e fui pega, agora não posso mais chegar nem lá perto. 

- Que situação complicada né?! Da própria saúde dela, de você não poder ir, não poder estar perto dela nesse momento. 

- Eu levei muito tempo para me recuperar, até que entendi que não dá pra se recuperar disso, dá no máximo para seguir em frente, sentir a dor. Aprender com os erros. Isso é o possível, é o que consigo. 

- Eu te acho uma mulher tão forte, tão madura - acabei sorrindo, devo ter ficado um pouco vermelha pela expressão dela. Estiquei a mão, encostando na dela, sob a mesa. 

- Eu só tive oportunidades que me permitiram amadurecer, que ser forte era a única opção. Ah, chega, que papo triste. 

- Hahah, tá bom. Você é linda demais pra esse papo triste. Correu hoje? 

- Ah, fiz meus 10zinho. Subi e desci a consolação duas vezes. 

- Deus é mais, não subo a consolação nem andando, quem dirá correndo. 

- Claro que isso não foi de um dia pro outro, eu corro desde uns 16, 17 anos. 

- Realmente, não é possivel sair do zero pro 10 do nada. 

- Minha profissão exige isso, exige esse cuidado fisico. Ah, falando nisso, hoje a tarde eu vou com o Cantão em um estande de tiro, quer ir com a gente?

- Atirar? - a Bruna teve uma expressão de curiosidade e de medo. 

- Se quiser, pode. Se não quiser, só acompanha a gente. Eu e ele vamos fazer um circuito de infiltração, só para adestramento mesmo. 

- O que? 

- Hahahha. Eu e ele vamos simular uma invasão, para ficarmos treinados. Atirar é praticar, praticar e praticar. 

- Funciona celular lá?

- Sim, só não pode usar o celular durante o tiro. Mas funciona sim. O lugar tem isolamento acústico por conta do barulho. 

- E eu posso entrar? Não sou militar nem nada.

- Pode, acompanhado de alguém habilitado. Bru, é um convite para fazermos algo diferente, você poder se inserir um pouco mais na minha vida. Mas não é obrigatório, é um convite. 

- Sim. Estava perguntando porque nunca fui em um. Ninguém me convidou pra atirar. 

 - Pode ir hoje se quiser amor. Vai ser legal, depois podemos passar em algum barzinho, algum lugar. Sei que sábado é um dia corrido pra você, vou entender se não puder ir. 

 - Não, eu vou junto. Vai ser divertido, só vou ficar ligada no celular sempre. Falando nisso, deixei o celular na sala, a Drika deve estar surtando já - ela levantou rapidamente da cadeira e foi rebol*ndo até a escrivaninha e retornou com o celular. Ficamos ali na mesa conversando um bom tempo, um café da manhã leve, bate papo que fluiu. Depois ela voltou para o computador e a edição do domingo. Eu deitei no sofá para assistir televisão, mas nem sei em qual momento apaguei. 

 

Descemos do carro da Bruna, no meio da zona leste. Como sempre foi uma viagem tranquila, ela pediu para eu dirigir o carro e foi mexer na playlist, coordenando as músicas. Embiquei o carro atrás do Hb20 do Cantão, que me esperava ao lado do carro, de mãos dadas com a Bia. A Beatriz parecia leve, sorridente, se divertindo. Fico feliz em ver ela bem, precisa ter momentos de paz. Assim que descemos, estiquei a mão para o Cantão, cumprimentando-o e em seguida dei um abraço na Bia. Eu me sinto tão confortável ao toque dela, tão em paz. 

Eu e o Cantão fomos até uma área específica da entrada do clube de tiro, onde ambos retiramos o carregador, demos dois golpes de segurança e deixamos o armamento aberto, em TASSO, uma posição de segurança. Após esse movimento, mostramos o cano vazio para a câmera. Entregamos nossos 4 documentos por uma portinhola, para verificação e depois de um minuto aproximadamente, houve o barulho da fechadura eletrônica sendo aberta. Entramos pela primeira porta, dando acesso a uma antecamara. Quando a primeira porta foi fechada a segunda abriu, finalmente dando acesso ao clube de tiro. O recepcionista, um senhor barrigudo e bigodudo, nos recebeu iniciando a conversa. 

- Boa tarde delegado. Tudo bem com o senhor?

 - Porque essas duas portas e toda essa segurança? - A Bruna quase assustada me perguntou

 - Aqui tem varios armamentos, tem muita munição. É tipo uma reserva de armamento. Tem que ter segurança, se não entra um vagabundo, pega tudo aqui e ainda mata quem está curtindo. Nunca veio em um clube de tiro?

 - Claro que não Flávia - Ela respondeu diferente, ela estava com medo, desconfortável. 

 - Amor, se quiser vamos embora. Não precisa ficar. Muito menos atirar cara. 

            - Não, vamos ficar. Quero conhecer como funciona, ver como é. Não sei se tenho coragem de atirar. 

           - Primeiro vê eu e o Cantão, depois se estiver a vontade, te ajudo amor - passei a mão no rosto dela com calma, companheirismo

           - Flávia, vem cá - deixa a Bruna e me aproximei do Cantão - Quantas munições? Da uma ligada para a Isabelle, vê se ela está chegando.

            - Isabelle? Pra que? Chamou ela? - caramba Cantão, me quebra assim. 

            - Ela tá na merd* como nos dois. Chamei sim. Quanto mais gente com a infiltração em dia, mais seguro. Liga pra ela - muito contrariada peguei meu celular, antes mesmo de ligar ele voltou a me chamar

              - Quantas munições?

             - 20 pra mim - puxei o celular e liguei pra Isabelle. - Opa Isa. Está por onde? Cantão te chamou pra atirar. Estamos aqui no clube já. - a filha da mãe desligou sem me responder, na verdade a ligação ficou abafada e desligou. 

- Ela respondeu? - Cantão perguntou, mas antes de eu responder, a Isabelle apareceu no corredor do clube - Poxa, olha ela aí! - ela abriu um sorriso simpático, cumprimentando ela - Chegou que horas? 

- Eu não me atraso não. Cheguei tem uns 20 minutos. Tava tomando um café ali atrás - ela bem habilidosa como é, viu a Bruna próximo a mim, mas veio primeiro me cumprimentar, segurou a minha mão e deu um beijinho na bochecha: Você fica gostosa de mais com essa calça - olhou pra mim com uma intensidade. Eu conheço bem a Isabelle, sei que ela está jogando pra incomodar alguém e fazendo graça. Esse é o jeito dela, mas eu fico mega sem graça com essas brincadeiras. 

- Não é mesmo, falei pra ela que enquanto usar essa calça, não vai perder a namorada - A Bruna rapidamente se aproximou de mim, com um passo a frente, quase colocando uma área de segurança. Eu queria dar risada da Bruna e da demarcação de território dela, mas achei de.bom tom me controlar.

- Claro Bruna, uma gostosa dessa, hummm - falou rindo e piscando pra mim, flertando. Eu rapidamente olhei pro chão, eu que não vou cair na pilha da Isa e tomar bronca em casa. Nem precisou ser em casa, na hora que a Isa soltou essa, a Bruna automaticamente olhou pra mim e me deu um tapinha no braço. 

- Eu estou de olho Flávia! “Toma tento” - eu quase ri na cara da Bruna, juro. A Isa faz isso porque a Bruna cai na pilha dela. Voltei para o balcão para a compra das munições, eu, o Cantão e a Isa discutimos a quantidade e se queríamos um armamento diferente. Minutos depois estávamos nós 5 na área do estande propriamente dito. Sentei em um banquinho à retaguarda, ao lado da Bru. A Bia, sentada do outro lado, também estava com a cara fechada, irritada com alguma coisa, di

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Comentários para 41 - Capitulo 41:
mtereza
mtereza

Em: 30/03/2024

Eita que a Bruna está se mordendo de ciúmes 

Responder

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jake
jake

Em: 06/03/2024

Tá enrolado em Flávia...Desata logo esse rolo ...

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 05/03/2024

A Bia nem esconde mais que tem uma queda pela Flávia.

Tá complicado viu Flávia.

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