• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Ao Norte de lugar nenhum
  • Herdeiros renunciados

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Ela não é a minha tia
    Ela não é a minha tia
    Por alinavieirag
  • Oportunidade de Ser Feliz
    Oportunidade de Ser Feliz
    Por candy_davi

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Ao Norte de lugar nenhum por shoegazer

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 1611
Acessos: 1016   |  Postado em: 03/03/2024

Herdeiros renunciados

— Não precisa ter medo, ele não vai te morder.

Tadeu ficava ao meu lado enquanto tentava acariciar a cabeça do cavalo, parado em sua cocheira. Aproximei minha mão de seu focinho, e ele não se mexeu. Levantei minha mão para tocar o topo de sua cabeça, e ele continuou quieto.

— Ele é bonzinho.

— Percebi – ria com notável nervosismo.

Saímos do lugar do descanso dos cavalos e caminhamos nos entornos do pasto, onde algumas vacas descansavam com seus bezerros nas sombras das árvores do espaço, outras pastavam calmas, seguindo com seus olhos o caminho que fazíamos. Algumas se aproximaram, e Tadeu passou a mão na cabeça delas, sem temer nada.

Gesticulou para que eu também fizesse o mesmo, e uma delas lambeu minha mão. Apesar disso, a experiência estava sendo muito legal. Tínhamos tomado café juntos e o clima da manhã estava fresco o bastante pra poder caminhar sem problemas por conta do calor.

— Sinto paz em estar com eles – ele continuava acariciando a cabeça de uma das vacas – às vezes, acho que me entendem mais do que as pessoas.

— Eu imagino – olhava para a cena dele com os animais – mas, o senhor vende esses?

— Não – ele fazia uma careta quase ofendido – esses são nossos. Os de venda ficam na outra.

— E gosta do que faz? – perguntei ainda encarando a eles – Ou aprendeu a gostar, não sei...

Ele virou para mim, me encarando sério.

— Eu aceitei que, às vezes, não temos realmente querer, e sim o que deve ser feito.

Suas palavras soavam melancólicas e cansadas.

— E acho que não tem isso de aprender a gostar, sabe, Teodora? – Tadeu me olhava de relance, ainda esfregando com a ponta dos dedos a cabeça da vaca à sua frente – A verdade é que nos acomodamos e dizemos a nós mesmos que gostamos pra não ter que ficar pensando sobre...

Era estranho ouvir aquilo porque era dolorosamente verdadeiro. Olhei-o mais uma vez. O semblante exausto presente, mas, ainda assim, estava ali.

— Por isso que ainda não entrei no assunto a respeito do seu papel nessa família.

— Como? – cerrava os olhos.

— De qual forma você vai contribuir para os nossos negócios – ele se voltou pra mim, sério – se será junto a mim, ou se...

— Por que? – isso não soava com sentido.

— Porquê és minha filha, Teodora – dessa vez ele franzia a sobrancelha, quase confuso – é esperado que...

— Mas não era isso que eu queria – ria tão confusa quanto ele – Só estou passando mais tempo aqui a pedido do senhor.

— Como, Teodora? – dessa vez era ele que ria com ironia – Agora eu que te pergunto o que está falando...

— O senhor não pode chegar assim pra mim e falar “olha, essa é sua vida agora e acabou” – respondia séria – e a minha vida lá? Minha casa? E minha família?

— Você quer me dizer que... – ele pressionava as mãos contra a boca em forma de reza – Prefere voltar pra lá do que ter uma vida em que se pode ter tudo aqui?

— Se essa vida fosse tão boa – dizia entre os dentes – por que o senhor foi pra fora e inventou uma outra pra minha mãe?

Minhas palavras devem ter soado a ele como um soco em seu estômago, mas, não deixava de ser verdade. O mesmo homem que queria fugir do seu destino e acabou o aceitando agora sugeria o mesmo a mim, que sequer sabia disso.

“Não se preocupe que você será a próxima”.

Ele respirou fundo, balançando a cabeça, e fechou a cara, ficando em silêncio, mas não por muito tempo. Seu telefone tocou, ele se afastou e bradou algumas palavras, furioso sobre o fato de ter pedido pra não ser incomodado de nenhuma forma. Pelo visto, mais uma vez, sem sucesso.

Desligou visivelmente chateado, e me avisou que tinha que ir e que me deixaria na casa onde já tinha se tornado minha morada.

— Eu falei que queria passar um tempo contigo, expliquei toda a situação – Tadeu falava pausado, como se não quisesse perder a paciência de fato – mas... Pelo visto, eu vou ter que jogar meu telefone no lixo se quiser ter paz.

Respirou fundo, e continuou.

— Até seria bom que me acompanhasse pra termos mais tempo juntos – ele pressionou os lábios antes de continuar – mas, tudo bem. Tens que ir quando achar que deve ou quiser. Não tem obrigação nenhuma comigo.

— Não é isso... É que, na minha cabeça, eu iria passar um tempo com o senhor e o conhecer. Nunca pensei que, chegando aqui, ia ter que cuidar de um negócio ou coisa assim.

Ele engoliu em seco, e fez uma careta de que realmente aquele assunto o incomodava.

— É, você tem razão.

Parou em frente ao portão, mas, antes que eu saísse, ele pigarreou.

— Me ligue se precisar de qualquer coisa, certo?

Assenti com a cabeça, e ele acenou se despedindo de mim.

E, para minha surpresa, a fumante inveterada estava em frente da loja, com um livro e as pernas apoiadas no banco.

— Como foi hoje com seu papai? – perguntou ela sem desviar o olhar do livro.

— Acho que ele deve estar com raiva de mim – gesticulei pra que ela afastasse pra sentar ao seu lado, e assim ela o fez, cruzando-as.

— Falou mal do agronegócio ou que é vegana? – dizia ela com ironia.

— Nem um nem outro – respondia tentando não rir do comentário – só que... Ele chegou falando do meu papel na família, essas coisas, aí eu disse que não queria nada disso, aí ele ficou meio chateado, falou que podíamos passar mais tempo juntos se eu o acompanhasse e... Falei que não – levei meu olhar até ela – que tinha vindo pra passar tempo com ele e o conhecer. Nada além disso.

Ela deu um risinho contido, fechando o livro e marcando a página entre os dedos.

— Tadeu descobrindo que tem alguém que não dá a mínima pros negócios da família e que esse alguém é a própria filha deve deixar ele desnorteado por pelo menos uma semana, mas, isso é até bom...

Ela jogou o cabelo pro lado e levou os ombros pra trás, se espreguiçando.

— Porque agora ele vai começar a aprender a te ver como filha, não como uma responsabilidade.

— Você acha?

— Sim, e aí agora sua mãe surta de vez.

— Nossa – balancei a cabeça, rindo – sim. Pior que sim.

Ela levou as pernas até as minhas, as apoiando e voltou ao livro. Encarei aquilo por alguns segundos até realmente entender o que ela tinha feito.

— Você é muito folgada, Catarina – disse, apoiando meus cotovelos em suas canelas e cerrando os olhos. Ela só fazia rir.

— Estava aqui primeiro, e a propósito... – levantou o olhar até mim, com certo desdém – Já está sabendo da novidade? Cristiano vai viajar com o papai e a mamãe pra um campeonato desse jogo que ele passa dia e noite jogando, acredita?

Franzi o cenho, curiosa.

— Ele não me falou nada...

— Não soube por ele – ela deu com os ombros – foi a mamãe que falou. Depois ela vai conversar contigo, mas – e virou uma página do livro – já estou adiantando.

Então, significava que eu e ela ficaríamos sozinhas. Não saberia dizer se era algo bom ou ruim, mas faria o possível pra se passar sem problemas. Afinal, já considerava que nos dávamos bem o suficiente pra não ter nenhuma briga sem motivo.

O que me chateava de fato era que Cristiano, que até onde eu saiba, pensava ser meu amigo não ter comentado nada disso. Ele mal falava comigo também. Então era por isso que ele não ficava mais na casa. Ia treinar na casa de Lucas e lá ficava, provavelmente evitando ficar com a gente por ser uma distração ou coisa assim.

Ou só não quisesse ficar na nossa presença.

Mas, procurei deixar isso pra lá enquanto nossa conversa se desenrolava entre outras coisas, até que alguém chegou e ela teve que o atender. Entrei na casa, e bati na porta do seu quarto, mas ele não abriu. Sabia que ele estava só pelo barulho que vinha de lá, que logo cessou.

— Só queria te desejar boa sorte, Cristiano.

Como era de se esperar, teimoso demais pra dar o braço a torcer. Talvez ele já tivesse me incluído nas pessoas que ignoraria a presença, assim como sua irmã. Ou fizesse isso por sentir que eu tinha o traído por me aproximar dela ou de outras pessoas.

Ou só tivesse algum problema e não sabia como falar, mas eu não saberia dizer. A única coisa que sabia era que seu silêncio me incomodava e sentia falta do meu amigo, mas tudo bem. Torcia pra sua vitória, já que sabia muito bem como aquilo era importante pra ele.

E, sem sucesso, voltei pro meu quarto, onde deitei e encarei o lado de fora. Olhei para o telefone, e ninguém havia mandado mensagem. Yasmin não respondia minhas mensagens. Não sabia dizer o que tinha feito de errado pra ela, ou melhor, pra eles.

Fechei os olhos, e escutei os passos dela de volta na casa. Abri os olhos e, com eles ainda cerrados, a via falar e andar de um lugar a outro, então os fechei novamente, e ali fiquei, me perguntando como seriam as coisas dali pra frente.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 17 - Herdeiros renunciados:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 05/03/2024

Tadeu vai ter que aceitar que Téo não tá nem aí pra os negócios.

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 04/03/2024

Que baque no Tadeu constatar que a Téo pode não querer assumir os negócios da família, nem o dinheiro deles hein...

Esse ciúme do Cris é fraternal ou tem algo mais? E a Yas pelo visto morre de medo da Cat, pra ter evaporado...

Tadinha da Téo, muita coisa pra entender e administrar... E a jararaca ainda nem apareceu 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

edjane04
edjane04

Em: 03/03/2024

Que baque no Tadeu constatar que a Téo pode não querer assumir os negócios da família, nem o dinheiro deles hein...

Esse ciúme do Cris é fraternal ou tem algo mais? E a Yas pelo visto morre de medo da Cat, pra ter evaporado...

Tadinha da Téo, muita coisa pra entender e administrar... E a jararaca ainda nem apareceu 


Resposta do autor:

Qual seu achismo sobre esse sumiço de Yas e o ciúme do amigo? ?


Resposta do autor:

Qual seu achismo sobre esse sumiço de Yas e o ciúme do amigo? ?


edjane04

edjane04 Em: 04/03/2024
EU ACHO que a Yas já teve alguma coisa com a Cat, por isso o ciúmes dela com a Téo e sabe que perdeu...
Sobre o Cris eu ainda tenho dúvidas se ele é apaixonado pela Téo ou se é apenas ciúme por ela ter se aproximando da irmã que é sua maior inimiga (na cabeça dele).

Aguardando as cenas dos próximos capítulos:)


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web