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Os Gutierrez por gutierrezfamily

Ver comentários: 2

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Palavras: 2205
Acessos: 621   |  Postado em: 25/02/2024

Capítulo 24 - Flores de supermercado

  Quatro meses haviam se passado. O mês de abril se iniciara com uma ligação que fez Anabê se empalidecer e derrubar o celular no chão. Uma ligação que mudaria sua vida completamente. Mas antes de chegar à ligação propriamente dita, cabe recapitular que, logo na segunda semana do ano, estourou-se uma guerra do outro lado do mundo e Camélia, por ter dupla cidadania e ter feito parte da Cruz Vermelha, decidiu se alistar e partir.

- Não, você não vai para essa guerra. – Ana Beatriz colocou os dois pés no chão, afirmando com veemência.

- Vou sim, amor, é meu dever.

- Não vai! Tem muitos profissionais que moram lá e podem agir nesta causa! Não tem necessidade de você ir!

- Você não entende, Ana Beatriz! Meus avós foram expulsos de lá! Foi uma terra tomada, constantemente atacada, e meu povo está morrendo!

- Seu povo? Você é brasileira! Seu povo está aqui, precisamos de você no hospital beneficente! 

- Você entendeu o que eu quis dizer. Estou dizendo o povo que deu origem a mim, do povo que deu origem aos meus avós. Estou falando das minhas origens! Você tem que respeitar isso. E se você não respeita, não sei o que estamos fazendo juntas.

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Ao ouvir uma conversa entre Ana Beatriz e Ramon, Luiza acabou descobrindo a verdade sobre o estado de Magdalena. Agindo de maneira adulta, sem retaliações, não discutiu e resolveu tomar as rédeas da situação. Assim, conseguiu achar um tratamento alternativo para Magdalena, que prometia trazer pelo menos mais alguns anos de vida. Questionou Ana Beatriz e Ramon que, apesar de parcialmente céticos, resolveram concordar para arriscar.

Luiza percorreu boa parte do planeta para encontrar profissionais especializados nesse tratamento, e conseguiu encontrar dois, em continentes diferentes, trazendo-os para o Brasil, custeando moradia e alimentação enquanto durasse o tratamento e, aos poucos, Magdalena foi se sentindo mais forte, mais viva. 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Quatro meses de exposição intensa nas redes sociais elevaram de maneira colossal a fama de Lorenzo. A essa altura, sua pré candidatura à prefeitura já estava para ser lançada, e os preparativos para o casamento, também. A cerimônia, que seria a portas fechadas, privada e sem imprensa, estava marcada para um dia antes do início da campanha oficial.  
Lorenzo também acompanhava a guerra de perto, fazendo lives com sua cunhada, que explicava a situação e o desespero vivido pelas minorias que eram vítimas inocentes de bombardeios diários. 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

 Luiza continuava a renunciar sua vida amorosa e acadêmica em prol dos cuidados a Magdalena. Em um dado momento, em período de carnaval, e após algumas doses de destilados, Luiza foi parar no lobby do prédio de Daniela.

- O que você está fazendo aqui?! – Perguntou Dani, levando Luiza para seu apartamento e deixando os seguranças no lobby.

- Eu estava no Rio de Janeiro, e pensei em você, daí pensei em vir te ver...

- Você mal fala comigo, e agora aparece assim?

- Você sabe porque eu estive ocupada. Estava, e estou, cuidando da mamãe.

- Eu sei, mas não justifica você sumir desse jeito.

- Tinha muita coisa na minha cabeça... sabe há quanto tempo eu não saio para tomar um porre assim?

- Uau, parabéns pelo sacrifício...

- Não, não foi isso que eu quis dizer... digo... eu sinto sua falta.

- Lu, eu não posso viver à mercê das suas atitudes. Eu entendo que você precisa ficar mais próxima de sua mãe, mas não precisava me anular da sua vida assim. Se você quiser, podemos ser amigas, podemos nos reaproximar aos poucos, mas não podemos voltar ao que éramos, até porque estou com outra pessoa.

- Com quem?

- Você não a conhece. Estamos ficando ainda, é tudo muito recente.

- Entendo. – Luiza suspirou. – Se é amizade que você quer, posso tentar ser sua amiga.

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

O império de Cecília Gutierrez parecia crescer exponencialmente naquele ano. Com o serviço de streaming praticamente monopolizando o entretenimento, os lucros cresciam em progressão geométrica. Parte de seus lucros foram revertidos para um segundo hospital beneficente, cuja direção era feita por Ana Beatriz, que decidiu por continuar atuando como cirurgiã geral e auxiliando em Ortopedia e Traumatologia até atingir a quantidade mínima de anos para prestar a prova de título de especialista, o que seria outra alternativa ao invés de fazer a residência. Seria mais demorado, até porque comprovar experiência levava o dobro de anos em relação ao tempo de residência médica, mas assim Anabê conseguiria administrar os dois hospitais e obter sua prática necessária.

Com os cargos acumulados, Ana Beatriz evitava ao máximo pensar no que acontecia do outro lado do mundo, mesmo que a imprensa falasse disso a todo momento e foi após uma cirurgia de quase quatro horas que recebeu a tal ligação.

 

- Oi amor, tudo bem? Está conseguindo me ouvir?

 

- Cá? Estou sim, que número é esse que você está ligando? Não reconheci.

 

- É do hospital de campanha. Escuta, estamos recebendo o aviso de que tínhamos uma hora para sairmos daqui, pois há ameaça de bombardeio no local e-

 

- E o que você está esperando? Saia daí agora! Quer que eu entre em contato para te conseguir um helicóptero? Faço o que você quiser, só saia daí!

 

- Então, temos muitos pacientes críticos e não conseguiríamos fazer a remoção de todos eles a tempo.

 

- Você tem quanto tempo, uma hora? Eu consigo arrumar alguns helicópteros para vocês, pelo menos os mais críticos você pode conseguir fazer a remoção!

 

- Então, mesmo se tivéssemos a hora completa, não daria tempo, não há helicópteros nesse raio de distância, e são centenas de pacientes. E na verdade, recebemos essa mensagem há quase uma hora, na verdade temos só alguns minutos.

 

- O quê? Como assim? Por que não me avisou antes? Poderíamos ter removido você a tempo!!

 

- Porque eu sei que você iria me tirar a tempo e eu não poderia sair enquanto tenho pacientes aqui.

 

- Eu não acredito que você está fazendo isso comigo, Camélia! Não acredito!

 

- Eu amo você, Anabê. – Camélia respondeu, com a voz apertada. – Saiba que os meses que passei contigo foram os melhores de toda a minha vida.

 

- Isso não é uma despedida, Camélia! Isso é uma brincadeira, só pode ser... é brincadeira, é uma pegadinha, não é?!? – Anabê perguntou, enquanto trocava de canal na sala de recepção do hospital, até encontrar um jornal de notícias relatando exatamente o que Camélia estava dizendo.

 

- Eu amo você, amo demais, amo tanto que chega a doer.... – Camélia continuava a falar com a voz trêmula. – Você é o amor da minha vid-

 

Antes de terminar a frase, escutou-se um estrondo e a ligação caiu. A chamada no jornal anunciou uma explosão em hospital de campanha, e Anabê deixou seu celular cair no chão.

 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Sem quaisquer notícias, Ana Beatriz se desesperou. Lorenzo tentou ajuda-la, entrando em contato com a embaixada brasileira do país, mas não obteve sucesso, pelo menos não nas primeiras horas.

 

- Eu preciso ir para lá. Preciso. Preciso. – Era tudo o que Ana Beatriz conseguia repetir, entre choros e soluços.

 

- Calma, AB. Você ir para o epicentro da guerra não ajuda em nada. – Lorenzo respondeu. – Vamos esperar, com certeza vamos obter alguma resposta.

 

- Isso não está acontecendo, não pode ser real, não pode...

 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Ana Beatriz, a pedido de Lorenzo, foi para o Rio de Janeiro para ficar com suas mães a fim de se acalmar um pouco. Nada como o conforto familiar em meio ao desespero e falta de informação sobre sua amada.

- Vamos encontrá-la, filha. Já contactei o serviço de inteligência dos países ao redor. Estamos fazendo o possível e o impossível. – Cecília afirmou, ao abraçar a filha.

- A última coisa que falei foi uma pergunta para saber se aquilo era uma pegadinha... – Ana Beatriz abraçou de volta, não conseguindo conter o choro.

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Luiza estava empenhada em fortalecer a amizade com Daniela, então começaram a se falar quase todos os dias, seja por mensagem ou ligação. Naquele fatídico dia do bombardeio, Daniela estava com sua ficante, quando viu o noticiário pela televisão. Não pensou duas vezes, e ligou para a amiga.

- Oi Lu, como vai? Sua cunhada está bem? Acabei de ver no jornal...

- Então, Dani, não sabemos ainda. A AB está aqui conosco, bem apreensiva. Estamos procurando obter notícias de todas as formas.

- Há algo que eu possa fazer por vocês?

- Pensamento positivo e preces. É tudo o que estamos pedindo. E muito obrigada por ter ligado...

Ao lado, na cama, a ficante de Daniela escutava tudo.

- Eu não sabia que você ainda tinha amizade com a Luiza.

- Nós nos falamos às vezes. Você não está com ciúmes não, né, Maria Júlia?

- Ciúmes? Eu não. Só achei peculiar vocês se falarem. Mudando de assunto, o Lorenzo já me mandou mensagem. Preciso fazer algumas postagens na rede social ele sobre a Camélia. Você se importa de eu voltar para casa mais cedo? Só consigo utilizar os programas de edição no computador de casa.

- Tudo bem. Mas você não está saindo só porque eu falei com a minha ex, né?

- Para com isso, Dani. Eu achei peculiar porque você me disse que houve uma época que tinha raiva dela, só isso. Desde quando comecei a trabalhar com o Lorenzo, ele sempre me avisou da fama da Luiza. De qualquer forma, tenho que ir. A imprensa já está divulgando sobre o desaparecimento da Camélia e isso precisa estar na página do Lorenzo.

- Credo, que maneira fria de tratar o caso.

- Não é frieza. Ele precisa explicar que estão fazendo de tudo para saber notícias dela.

- Tudo isso é para ele ganhar mais votos?

- Não. Lorenzo é muito amigo de Camélia. O mínimo que ele pode fazer é dar alguma satisfação sobre tudo o que está acontecendo. Nós não vamos brigar por causa dessa família de bilionários, né?

- Lógico que não. Só expressei minha opinião, e você expressou a sua. E agora você tem que trabalhar, não quero te atrapalhar.

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Cinco horas haviam se passado. Nenhuma notícia. As buscas por sobreviventes nos escombros continuavam, mas Ana Beatriz estava começando a perder as esperanças. Magdalena se sentou ao seu lado no sofá, e segurou sua mão.

- Filha, não precisa ter medo.

- Mamãe, eu me culpo demais. Eu deveria ter insistido, feito chantagem emocional, qualquer coisa, só para ela não ir. Eu não insisti o suficiente para ela ficar.

- Ela sentiu que precisava ir porque estava escrito no destino dela. Você poderia insistir e resistir o quanto quisesse, mas ela iria da mesma forma. Ela é uma heroína por isso. Que os céus não permitam, mas se o pior aconteceu, ela será sempre vista como uma  heroína que ficou com os pacientes até o fim, e não os abandonou.

- O que me dói foi que ela esperou até o fim, ela sabia que eu poderia socorrê-la, mas ela preferiu ficar com os pacientes do que ser salva e voltar para casa, para os meus braços...

- Se ela escolheu isso, é porque ela sabia que não conseguiria colocar a cabeça no travesseiro à noite se decidisse salvar apenas a si mesma. E só por isso ela é uma profissional excepcional.

- Eu estou com medo, mamãe. Não quero perde-la.

- Você nunca irá perde-la. Ela sempre estará com você, mesmo que em memória ou pensamento.

Cecília escutava a conversa das duas fingindo não prestar atenção, enquanto trocava mensagens com governantes de regiões próximas ao do local da explosão para obter respostas.

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Já era madrugada, mas Ana Beatriz não conseguia pregar os olhos. Cecília e Magdalena haviam ido dormir, e Luiza cochilava em um dos sofás da sala, enquanto Ana assistia ao vivo as procuras por sobreviventes ou cadáveres. De repente, o celular de Ana Beatriz tocou.

- Lorenzo? O que foi?

- Encontraram uma sobrevivente! Pelas roupas, parece ser uma funcionária da área da saúde. Os sinais vitais estão fracos, mas ela está estável. A descrição física bate com a de Camélia!

- É sério isso? Quando podemos vê-la? Vão transferi-la para onde?!

- Calma, um helicóptero vai transportá-la para um hospital na fronteira, quando souber mais informações eu te passo.

Completamente extasiada, Ana Beatriz foi correndo para o quarto de suas matriarcas.

- Mãe, mamãe! Boas notícias! Acharam uma médica, tudo indica ser a Camélia!

Cecília esfregou os olhos, ainda sonolenta.

- Que horas são?

- Acho que é cinco e pouco da manhã, sei lá. Encontraram a Cá!!

- Magdalena, você ouviu isso? – Cecília chacoalhou a esposa, enquanto Ana Beatriz acendia a luz.

- Mamãe? – Ana Beatriz se aproximou. – Mamãe, acorda, encontraram a Cá! – Exclamou, enquanto reparava no rosto pálido de Magdalena.

A filha continuou chacoalhando a mãe, sem respostas. Checou o pulso de Magdalena, sem resposta. Ana então, olhou para Cecília, que retornou o olhar, assustada. O rosto de Cecília tomou uma forma nunca vista antes pela filha. Um rosto coberto pelo medo.

Fim do capítulo


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Comentários para 24 - Capítulo 24 - Flores de supermercado :
Mmila
Mmila

Em: 20/03/2025

Nossa!!!!!

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 26/02/2024

Estou triste 

Responder

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