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Os Gutierrez por gutierrezfamily

Ver comentários: 3

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Palavras: 2298
Acessos: 656   |  Postado em: 25/02/2024

Capitulo 23 - Fim de ano

Finalmente o Natal havia chegado, e, ao invés de ser no Hemisfério Norte, como a família costumava passar, resolveram fazer no Rio de Janeiro, no apartamento de Magdalena, uma vez que ela não estava se sentindo muito bem para viajar, devido a quimioterapia. Luiza coordenou toda decoração e cardápio. A equipe de home decoration preencheu com guirlandas a sala de refeições, e uma tela de 60 polegadas com a imagem de uma fogueira ficava no centro da parede – apesar do calor carioca típico do início de verão- com meias natalinas penduradas em volta.

A primeira a chegar foi Cecília, que veio direto de uma reunião da Travel-Tier para decidir quem seria o novo CEO. Apesar de ter ficado um pouco contrariada com a decisão da Luiza de se mudar provisoriamente para o Rio, aceitou de bom grado a disposição da filha em cuidar da mãe. Aos poucos, Cecília se acostumou, até porque em metade dos dias da semana conseguia ver a esposa e a filha caçula.

O staff que cuidava do apartamento de Luiza havia sido liberado para férias remuneradas enquanto a caçula estivesse no Rio de Janeiro, entretanto, Alceu, o mordomo, ofereceu-se para auxiliar nas festividades de Natal, pois sabia que Luiza se sobrecarregaria com tarefas, o que de fato quase aconteceu.

Com tudo pronto, o restante da família começou a chegar. Ana Beatriz e Camélia, Lorenzo e Ramón.

- Daniela não vem? – Questionou Ana Beatriz.

- Não. Eu a chamei, mas ela não quis vir. Acho que está chateada por eu ter me mudado sem avisar.

- Também pudera, né, Lu. Você foi bem impulsiva.

- Eu fiz pela mamãe! Você sabe disso.

- A decoração está linda, Luiza! – Camélia interrompeu, tentando melhorar o clima.

Enquanto as meninas conversavam, Lorenzo filmava toda a casa para depois postar na internet, como parte de sua rotina de influenciador. Quando Magdalena chegou, ele abruptamente interrompeu a gravação, uma vez que preferiu não divulgar a doença para manter a privacidade da família. Com um lenço avermelhado na cabeça, preferiu optar por um look mais simples, sem usar peruca. Conforme a alopecia se avançava como efeito colateral, antes de descer para o jantar resolveu raspar todo seu cabelo, então era a primeira vez que a família a via assim.

 

- Você está linda! – Com um olhar apaixonado, Cecília exclamou.

- Arrasou no visual, mamãe! – Lorenzo comentou.

Anabê não se segurou e desatou a chorar. Camélia a envolveu em um abraço lateral.

- Minha querida Anabela, por que está chorando? – Magdalena questionou. Fazia anos que Anabê não era chamada assim.

- Anabela? – Camélia ficou curiosa, enquanto se mantinha abraçada com sua amada.

- Quando eu tinha 13 anos, um garoto na minha sala gostava de mim e me chamava de Anabela. Ele era filho de uma amiga da mamãe, então logo toda a família ficou sabendo e me chamaram de Anabela por algumas semanas... – A lembrança do ocorrido fez Ana Beatriz sorrir e rir.

- Aquele garoto era muito estranho. – Lorenzo comentou. – Lindo, porém estranho.

- Por quê? – Camélia continuou curiosa.

- Lorenzo, quieto. – Anabê arregalou os olhos.

- Eu não disse nada!

- Anabê, todos sabem que o Wellington gostava de dormir em cemitério.

- Oi? – Camélia não conseguia entender nada.

- A mãe dele vivia mandando os seguranças busca-lo no cemitério. Ele falava que era um lugar calmo e gostava de dormir lá. – Lorenzo explicou. – Ele não fazia nada, não fumava, não bebia, não cometia nenhum crime. Só gostava de ler livros e dormir em cemitérios.

- Você ficava com um cara que gostava de dormir em cemitérios? – Camélia não se aguentou e desatou a rir.

- Eu não fiquei com ele naquela época!

- Ficou uns anos depois, quando você veio para o Brasil nas férias do primeiro semestre da faculdade. – Luiza a entregou.

- Você e o Wellington ficaram mesmo? – Magdalena questionou, surpresa.

- A mamãe nem sabia! – Lorenzo riu.

- Mas aí ele já não dormia mais em cemitérios! – Ana Beatriz tentou se defender. – Foi só uma fase.

- Muitas revelações... – Cecília comentou, como se já não soubesse.

- Agora é minha vez! Vocês sabiam que o Lorenzo namorou uma menina escondido de vocês?! – Ana Beatriz revelou.

- Oi? – As duas mães questionaram em uníssono.

- Não foi bem assim. – Lorenzo quis se explicar. – Eu fui ajudar uma amiga que era lésbica e os pais não sabiam, daí fingimos que éramos namorados. Mas eu era adolescente, faz muito tempo isso. E foi só um almoço de família na casa dela.

- E anos depois a Lu pegou essa menina. – Ana Beatriz complementou, rindo.

- Se eu fala para vocês que não lembro de quem vocês estão falando, ficaria feio para mim? – Luiza se fez de confusa.

- Era a Nicolly, ela era uma amiga virtual dessas que jogávamos online. Nos conhecemos pessoalmente e eu a ajudei, você chegou a fazer amizade com ela e a pegou em alguma festa de aniversário minha. – Lorenzo complementou.

- Gente, eu não lembro, juro mesmo.... – Luiza riu.

- A Luiza é uma Cecília Junior... – Magdalena também riu.

- Não fala assim... – Cecília tentou se defender.

- As histórias que ouvi sobre a juventude da mãe de vocês... – Magdalena soltou.

- Agora conta! – Luiza ficou curiosa.

- Não foi nada demais. – Cecília tentou divergir. – A ceia já está pronta?

- Estão terminando de por à mesa.

- Conta para eles daquela sua primeira namorada. – Magdalena sugeriu.

- Não faz sentido reviver o passado assim. – Cecília fechou a cara.

- É uma história bonitinha e engraçada. Talvez seria até uma boa usar de sugestão lá na Ventura para um filme.

- Você está sendo irônica, Magdalena?

- Lógico que não! A primeira vez que você me contou essa história, nós já namorávamos há algum tempo e eu perguntei como você descobriu sua orientação sexual. Foi uma das poucas vezes que vi seu lado vulnerável.

- Agora conta, mãe! – Ana Beatriz pediu.

- Está bem, está bem. Eu era adolescente, meados da década de 80. Naquela época, papai já estava de olho em quem seria meu marido para levar o legado do império Gutierrez que ele estava construindo. Foi então que ele me apresentou um rapaz, cerca de dez anos mais velho que eu. Obviamente, não senti nada por ele, bem, naquela época não era tão óbvio assim para mim, mas ele tinha uma irmã mais nova, da minha idade. Acabamos nos tornando amigas. Uma noite, fui dormir na casa dela. O irmão estava fora, na faculdade. Assistimos a alguns filmes, ela encostou a cabeça no meu ombro e adormeceu, meu coração disparou. Quando ela acordou, nos encaramos, não falamos nada e ela deu um selinho em mim. Eu fiquei assustada, liguei para o motorista do meu pai me buscar. Nunca mais falei com ela nem com o irmão, meu pai nunca entendeu.

- Espera, só isso? Ela te deu um selinho e você fugiu? – Luiza questionou, incrédula.

- É uma história bonitinha, um romance adolescente. – Magdalena defendeu a esposa.

- É um final triste! – Luiza replicou.

- Mas se elas tivessem dado certo, a mãe e a mamãe não estariam juntas hoje. – Lorenzo comentou.

- E acredito que esse selinho deva ter despertado na mãe as questões necessárias sobre a orientação dela.

- De fato, essa história foi importante na minha vida. – Disse Cecília. – Como se o passado fosse uma estrela do norte que me guiasse até Magdalena.

- Aw.... – Camélia se emocionou com as palavras da sogra.

Ramón, que estava quieto ouvindo a conversa, também se emocionou e segurou a mão de Lorenzo com ternura.

 

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Mesa farta, com um cardápio variando entre peru recheado com trufas negras, couve de Bruxelas com bacon, risoto de lagosta, foie gras, e cogumelos porcini. O tradicional bolo francês de Natal também foi servido. Entre conversas, risadas e boas lembranças, a família passou um momento de união que há muito não se via. Entre várias garrafas de Dom Pérignon e Louis Roederer Cristal, Cecília gargalhava das piadas bobas de Luiza,. Magdalena, devido a quimioterapia, a princípio não iria beber, mas como era fã de champagne, tomou meia taça para degustar. Apesar da quimioterapia ter, de algum modo, afetado seu paladar, fazendo-a perder o gosto de diversos alimentos, porém seu impecável bom gosto lhe foi fiel, conseguindo saborear as notas de frutas de citrinos e a dimensão aromática de flores brancas e acácia de sua bebida alcoólica favorita. Enquanto via sua esposa e filha caçula rindo, Magdalena sorriu singelamente. Um momento de epifania lhe sobreveio. Como cada detalhe e decisão levou aquele momento. Como cada detalhe e decisão levou à formação daquela família, e como o destino parecia ter unido a todos de maneira minuciosa. Se perfeição fosse um sentimento, e não somente um substantivo, seria o que Magdalena estaria sentindo naquele segundo. Tudo se encaixou perfeitamente, e não havia nada que ela quisesse mudar. Perfeição, mesmo com as imperfeições características de cada um.

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Manhã de Natal. A família Gutierrez havia guardado o momento da troca de presentes para o brunch. Quando Cecília acordou, viu que o outro lado da cama estava vazio. Direcionou seus olhos para o banheiro da majestosa suíte, e viu Magdalena encostada, ao chão, não se sentindo bem. Sem hesitar, correu até o banheiro para saber o que estava acontecendo e socorrer a amada.

- Por favor, não diga nada aos nossos filhos. – Disse Magdalena, enquanto se segurava para não vomitar novamente.

- Quer que eu chame seu médico? Ou se quiser peço para o motorista nos levar ao hospital!

- Prometa que não vai falar nada para nenhum dos três, não quero que eles se preocupem.

- Magdalena, eu vou ter que falar para eles porque não vamos poder ir ao brunch.

- Não é disso que estou falando.

- Então é sobre o quê?

Antes de responder, Magdalena vomitou no próprio chão. Uma poça de sangue havia se formado, fazendo Cecília empalidecer. Em um ato reflexo, ainda trêmula, reuniu todas as suas forças para não entrar em pânico e entrou em contato com um serviço particular de ambulância cujo contato fora fornecido pelo próprio médico oncologista.

- Vai ficar tudo bem, amor. Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem. – Cecília falava, com seu coração disparado ainda ao ver o sangue pelo chão.

- Eu preciso te contar uma coisa... – Com a voz fraca, Magdalena tentava falar.

- A quimioterapia não está funcionando. Eu já sei. Ana Beatriz e Ramón também já sabem, eu pedi para que eles monitorassem sua equipe médica. – Cecília confessou. – Sabemos sobre a metástase no fígado também.

- Vocês falaram para a Luiza? – Magdalena questionou, preocupada.

- Não. Sabemos que Luiza não tem estrutura para esse tipo de notícia.

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Na suíte hospitalar carioca de uma das redes mais famosas do mundo, da qual também tinham uma parcela de sociedade, Magdalena repousava, cercada de equipamentos prontos a qualquer momento caso houvesse qualquer descompensação.

Como o brunch foi cancelado, logo os filhos, o genro e a nora se dirigiram ao hospital para visitar Magdalena. Luiza praticamente correu para alcançar o quarto da mãe, e, ao chegar, abraçou-a com todas as forças.

- Por favor, mamãe, nunca mais me assuste assim... eu não deveria ter saído com a Ayla e a Liara depois da ceia de Natal, deveria ter ficado contigo!

- Não se preocupe, minha filha, não foi nada! Só não me senti muito bem. Sua mãe que exagerou e me forçou a vir para o hospital. – Magdalena mentiu.

-  Foi por causa do champagne? Tenho certeza que foi! Eu tinha te proibido de beber, por que a senhora bebeu aquela taça?

- Lu, não é bem assim. – Anabê interveio.

- O importante é que estamos reunidos em pleno Natal, não importa se é um hospital ou qualquer outro lugar do planeta. – Cecília logo cortou.

- Poderíamos fazer nosso brunch aqui, o que acham? – Lorenzo sugeriu.

- Conheço um chef carioca maravilhoso que pode nos trazer algumas opções de prato rapidamente. – Cecília afirmou, já mexendo em seu celular para procurar o contato.

- Há algo que possamos fazer? Podemos conversar com alguém para arranjarmos alguma salinha... – Camélia tentou ajudar.

- Tem uma sala com mesa de jantar acoplada a esse quarto. – Ana Beatriz respondeu.

- Oi?

- Sim, os quartos do último andar desse hospital são projetados para serem estilo apartamento duplex. – Anabê explicou.

- Há determinadas coisas do seu universo que eu simplesmente ainda não consegui assimilar! – Camélia riu.

- Não se preocupe, eu também estou me acostumando ainda. – Ramón também riu.

A única que não ria em momento algum era Luiza, extremamente preocupada e se culpando internamente pelo fato de a mãe estar no hospital. Em momento algum se distanciou de Magdalena, nem quando a mesma quis ir ao banheiro, pois a filha caçula ficou na porta, guardando-a.

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O brunch de Natal transcorreu relativamente bem, com toda família tentando conversar sobre assuntos genéricos fazendo com que Luiza esquecesse de investigar o real motivo da internação por algum tempo, dando algumas horas para Beatriz e Ramon inventarem alguma desculpa médica que apaziguasse o coração da caçula.

Magdalena permaneceu internada até o Ano Novo, cuja virada também foi celebrada dentro do quarto/duplex do hospital, enquanto uma equipe, coordenada por Cecília, adaptava o quarto de sua residência com equipamentos hospitalares, com uma equipe de duas enfermeiras e uma médica que ficariam de plantão para que Magdalena pudesse voltar ao seu lar com segurança.

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Capitulo 23 - Fim de ano:
Mmila
Mmila

Em: 20/03/2025

Tempo ruim.....

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 26/02/2024

Nossa senhora Magdalena vai morrer a Luiza vai surtar.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 25/02/2024

Não tem nada escrito!


gutierrezfamily

gutierrezfamily Em: 25/02/2024 Autora da história
opa, desculpa! fomos tentar adicionar pelo celular e nao deu certo, mas agora foi resolvido! obg por avisar!!


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