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Fogo Cruzado por Carol Barra

Ver comentários: 12

Ver lista de capítulos

Palavras: 3405
Acessos: 2801   |  Postado em: 01/02/2024

Capítulo 15 – A invasão de domicílio

Bruna tinha certeza que Alice não havia gostado do que sua irmã linguaruda havia dito no sábado e as duas não se falaram de novo até quarta-feira, quando ela recebeu uma mensagem cancelando o encontro semanal dizendo que precisaria trabalhar até mais tarde. Bruna tinha certeza que era uma desculpa esfarrapada! Aquilo era ridículo. Ela falou que odiava Alice quando estava de TPM! Nenhuma mulher pode ser julgada pelas coisas que diz quando está de TPM! Devia ser uma lei! E de qualquer forma aquilo havia sido há mais de um mês atrás! Antes de terem começado a dormir juntas! Não era possível que aquilo ia arruinar os bons momentos de sex* que estavam tendo!

Ela fingiu que não sentiu falta de Alice na quarta-feira e se concentrou em fazer os ajustes finais de alguns relatórios que a coordenadora solicitou. Um deles era o relatório de Enzo. Alice definitivamente não iria gostar, visto que estavam reforçando o que haviam falado no documento anterior e reiterando o quanto ele estava aquém das expectativas da sua faixa etária. Ela realmente precisava conversar melhor com ela sobre o Enzo. Agora que tinham uma relação, ela tinha que aceitar melhor, não é? Por pior que fosse admitir, Bruna evitava assuntos polêmicos com Alice para manter a paz. Ela sabia que conversar sobre o Enzo e o tratamento que ele precisava iria causar problemas. Ela sentia-se egoísta evitando o assunto, mas decidiu deixar aquela preocupação para a Bruna do futuro. Um problema de cada vez. E o problema da vez era Alice claramente afastando-se.

Chegou o fim de semana e elas não haviam se falado mais, nenhuma das costumeiras mensagens de texto. Bruna não quis parecer desesperada e respeitou o silêncio de Alice, mas ela odiava aquilo! E odiava mais ainda como estava sentindo falta dela, o que era ridículo porque mal tinha uma semana!

Ela definitivamente não queria ficar em casa sob o olhar julgador da sua irmã, nem esperando uma mensagem da Alice que não chegaria. Seus relatórios estavam todos oficialmente finalizados e ela precisava comemorar! Marcou com a sua prima e umas amigas e elas passaram o dia na praia. À noite foram para um bar que teria um show de pagode e Bruna conseguiu se divertir e se distrair, esquecendo-se de Alice. O problema mesmo foi no final da noite quando se despediu de suas amigas para ir para casa.

Ela estava no ônibus e ele ia passar perto da casa de Alice. Já era madrugada e ela estava um pouquinho bêbada. Tudo que ela conseguia pensar era em como seria bom um orgasmo para terminar aquele ótimo dia! Sem pensar muito, ela tocou o sinal e preparou-se para descer.

 

=====

 

Apesar dos meninos terem dormido rápido, Alice não conseguia pegar no sono. Era o terceiro dia seguido que estava com enxaqueca e nenhum remédio parecia fazer efeito. Depois de horas no escuro, o visor do celular acendendo enquanto tocava, fez a dor aumentar ainda mais, a tensão também não ajudou. Por que Bruna estava ligando para ela depois de uma da manhã? Preocupação acelerou o seu coração e ela atendeu rápido.

– Bruna? Está tudo bem? – a preocupação evidente em sua voz.

– Eu estou na entrada do seu prédio, mas não lembro o número do seu apartamento.

– O que?

Alice ficou confusa e levantou-se, procurando o seu roupão enquanto seus olhos se ajustavam à claridade da luz acessa.

– Você pode abrir para mim, por favorzinho?

– Já vou... – falou e desligou.

Por que Bruna estava na sua casa no meio da madrugada? Tinha acontecido alguma coisa? Sua voz no telefone parecia normal, mas aquilo era estranho. Ela abriu o portão pelo interfone e ficou esperando na porta. Ao vê-la sair do elevador, Alice precisou lembrar-se de respirar. Ela estava tão linda vestindo uma saia curta, uma blusa bem decotada e salto alto. Como ela amava as pernas de Bruna de salto! E o sorriso que ela deu? Era a melhor parte.

– Está tudo bem? – Alice perguntou ainda preocupada, assim que a menina passou pela porta – O que você está fazendo aqui essa hora?

Ela fechou a porta com cuidado e estava falando o mais baixo possível, com medo de acordar os meninos.

– Sinto muito... Eu te acordei? Eu só queria te ver...

Aquilo fez o coração de Alice derreter um pouquinho e ela até esqueceu da sua dor momentaneamente.

– Você não me acordou.

A resposta fez Bruna abrir um enorme sorriso que a deixou completamente sem palavras.

– Bom! Porque eu estou com saudades! – o olhar de desejo era inconfundível – Eu preciso de você agora!

Antes que Alice pudesse pensar, aqueles lábios deliciosos estavam nos seus e as mãos de Bruna iam abrir o seu roupão quando ela finalmente acordou do torpor que estava e segurou sua mão, interrompendo o beijo, mas mantendo Bruna perto.

– Os meninos estão comigo esse fim de semana – falou e observou o olhar arregalado de Bruna.

– Merda! – ela falou e colocou a mão na boca, reparando que havia falado alto demais – Desculpa! Eu esqueci completamente!

– Tudo bem – Alice fez um carinho gentil nos braços de Bruna.

– Eu sinto muito! Eu estou um pouco bêbada e não pensei direito... – ela começou a se afastar e caminhar em direção a porta – Eu vou para casa...

– Espera – Alice falou segurando o seu braço, fazendo com que parasse.

Foi um reflexo não deixar Bruna ir embora, mas ela não sabia exatamente o que dizer. Ela só não queria que ela fosse. Ela sabia que a menina não deveria ter vindo e que agora ela deveria ir, mas ela não queria. Ela estava com saudades e ter Bruna ali parecia um sonho. O mais assustador é que Alice nem queria sex*, ela só queria a presença de Bruna, mas ela não podia falar aquilo e ela não sabia o que mais poderia fazer para que ela ficasse. Então ela fez a única coisa que sabia que daria certo e puxou-a para si até que suas bocas se encontrassem.

Bruna não apresentou resistência, muito pelo contrário, pareceu derreter em seus braços e deixou-se ser empurrada até a parede ao lado da porta. Ela gem*u alto quando a mão de Alice encontrou seu sex*.

– Querida, se vamos fazer isso você vai precisar ser silenciosa – falou divertindo-se com a feição completamente transtornada de desejo de Bruna.

– Eu vou ser boazinha, prometo – ela sussurrou – Eu preciso de você dentro de mim, por favor.

Senhor! Como resistir esse pedido? Não era hora de provocação, Alice sabia, mas ela não resistiu perder-se um pouco no pescoço de Bruna enquanto sua mão estimulava o seu clit*ris. Não demorou muito até ela deslizar um dedo dentro, segurando-se para não gem*r alto ao sentir seu sex* preparado para ela. Um segundo dedo entrou com facilidade de tão molhada que ela já estava.

Aquela garota seria a morte dela, com certeza. Ela só podia estar completamente insana fazendo sex* com a Bruna na entrada do seu apartamento enquanto os meninos dormiam em seus quartos. No entanto, ela não conseguia pensar em nenhuma outra possibilidade. Era completamente impossível resistir ao magnetismo daquela menina. Ela não tinha chance nenhuma. Estava completamente perdida.

Pelo menos Bruna não parecia também ter nenhum controle e o máximo que conseguia era manter seus gemidos baixos enquanto Alice a comia deliciosamente. Conforme o orgasmo ia se aproximando, ficava mais difícil de cumprir a promessa e ela percebia Bruna mal conseguindo se segurar, mas ela nem conseguia pensar nas consequências. Ela só precisava fazê-la goz*r, como se sua vida dependesse daquilo. Ao mesmo tempo que ela sentiu o orgasmo de Bruna se aproximar, Alice sentiu uma dor no ombro, mas a ignorou.

Aos poucos a respiração das duas foi voltando ao normal e ela retirou os dedos com cuidado. Foi nesse momento que ela reparou que seu ombro doía tanto porque Bruna havia mordido em uma tentativa de não fazer barulho. E ela havia claramente perdido a noção da sua força, ficaria uma marca feia, ainda mais pela sua pele tão clara. A dor no seu ombro só fez aumentar a sua dor de cabeça, por mais que ela tivesse ficado esquecida durante o seu momento de insanidade. Junto da dor, veio também a realização do que havia feito.

Como ela pôde dormir com a Bruna na entrada do seu apartamento com os meninos em casa? E se eles tivessem acordado? Que tipo de mãe era ela? A culpa começou a assolar.

– Nossa! Como você me come gostoso! – Bruna sussurrou de uma forma sensual que fez Alice até esquecer um pouco da culpa.

Ela e Gustavo faziam sex* em seu quarto quando eram casados, mesmo com as crianças dormindo. Aquilo não era muito diferente, né? Ela esperava que não.

Bruna a beijou antes que pudesse continuar a pensar no assunto e rapidamente enfiou as mãos dentro de seu roupão, mas Alice a impediu.

– Deixa eu te tocar – Bruna praticamente implorou.

– Não hoje – falou gentilmente e afastou-se um pouco para que pudesse pensar melhor – Eu não vou conseguir relaxar com os meninos dormindo aqui do lado.

– Merda! Eu esqueci de novo! Desculpa, você me deixa louca... Eu nem consigo pensar em mais nada.

Aquilo fez Alice dar um sorrisinho arrogante. Era bom saber o efeito que causava em Bruna.

– Mas será que no seu quarto de porta trancada, você não consegue relaxar um pouco? Eu quero muito te tocar! – implorou novamente – Eu vou embora logo em seguida, prometo!

– Obrigada pela oferta, mas hoje não vai rolar para mim... – ela não queria magoar Bruna, mas seria impossível goz*r diante da culpa que ela estava sentindo no momento que só fazia a sua dor aumentar.

Antes que ela pudesse explicar-se melhor, Bruna se deu conta do machucado em seu ombro. Alice estava passando a mão sobre ele sem nem reparar.

– Meu Deus! Eu fiz isso? – ela parecia horrorizada consigo mesma – Eu sinto muito! – falou aproximando-se e retirando a mão de Alice para olhar.

– Não se preocupa. Está tudo bem!

– Eu quase arranquei um pedaço de você!

Ela parecia tão preocupada e atenciosa que Alice não conseguiu impedir o coração de dar saltos antes de virar uma poça derretida de afeição.

– Eu sinto muito, meu bem.

O uso do termo carinhoso não ajudou nem um pouco a situação de Alice e só piorou quando Bruna começou a dar pequenos beijos gentis no machucado.

Aquilo era demais! Ela precisava se afastar novamente. Ela estava entrando demais na órbita de Bruna. A menina que a odiava há menos de dois meses atrás.

– Eu estou bem... Não se preocupa – ela repetiu – Vem, deixa eu fazer um chá para você.

Foi a primeira coisa que ela pensou para sair dali e não se deixar levar pelas batidas do seu coração. Ela precisava de chá para se acalmar!

– Um café realmente seria bom – Bruna falou seguindo-a até a cozinha – Depois desse orgasmo maravilhoso preciso de algo para me manter acordada.

– Eu ia fazer um chá, mas posso fazer café se preferir – falou enquanto lavava as mãos na pia.

– Chá? – Bruna implicou – Você bebe chá?

– Qual o problema de chá? É melhor que café!

– Claro que não! Chá é só uma água suja.

– Eu vou te fazer um chá delicioso e você vai ter que admitir que está errada!

Ao invés de continuar com a implicância, Bruna simplesmente parou e ficou olhando para Alice, tentando desvendá-la.

– Estamos bem? – ela finalmente perguntou.

– Claro – Alice falou com toda a certeza falsa que conseguia.

O que mais ela poderia dizer? Não, não estamos bem porque eu estou começando a gostar da sua companhia bem mais do que eu deveria?

– Então por que você não me deixa te tocar? Você ainda está chateada com o que a minha irmã falou? Eu não te odeio! Eu não estaria aqui se te odiasse!

– Não é isso... – Alice virou-se de costas para encher a chaleira de água na pia e também para fugir do olhar inquisidor de Bruna – E não é que eu não queira que você me toque. Eu só não estou bem hoje. Estou com enxaqueca há três dias...

– Meu Deus! Por que você não me falou?

Alice sentiu os braços de Bruna abraçarem ela por trás. Elas estavam praticamente da mesma altura com ela descalça e Bruna de salto alto, por isso foi fácil para a menina beijar seu ombro lesionado com carinho. Alice permitiu-se aproveitar aquele momento e fechou os olhos sentindo a maciez dos lábios de Bruna em sua pele.

– Você está cheia de dor e ainda está cuidando de mim. Esquece o chá!

As mãos saíram do corpo de Alice e ela já estava sentindo falta, mas Bruna apenas as levou até a sua cabeça, massageando-a de uma forma tão relaxante que ela gem*u.

– Eu não posso te dar um orgasmo, mas deixa eu cuidar de você – ela sussurrou em seu ouvido enquanto suas mãos mágicas continuavam fazendo Alice relaxar.

Nem que ela quisesse poderia dizer não. Bruna poderia ter absolutamente qualquer coisa que ela quisesse se continuasse.

– Vamos pro quarto. Você precisa deitar e relaxar! Deixa eu fazer um pouco de massagem e quando você estiver melhor eu vou.

– Está bem – Alice concordou porque não havia como dizer não.

Ela checou rapidamente que os meninos continuavam dormindo profundamente antes de irem para o seu quarto. Bruna tirou os sapatos e sentou-se na cama, recostando na cabeceira. Alice recostou-se em seu peito conforme Bruna indicou e a menina voltou a massagear sua cabeça.

– Meu Deus! Isso é a melhor coisa do mundo – Alice não resistiu em dizer.

Depois de dias de dor intensa que não passava por nada, aquela massagem era um alívio tão grande.

– Melhor que um orgasmo? – brincou.

– Com certeza – falou fazendo Bruna beliscá-la na barriga.

Alice riu e relaxou ainda mais.

– Se você acha que isso é melhor que sex* eu devo estar fazendo algo errado.

– Ou você está fazendo isso muito certo.

Antes que Alice conseguisse pensar no que estava fazendo, pegou uma das mãos de Bruna e levou até os lábios em um beijo carinhoso.

– Obrigada! Você não tem ideia do quanto eu precisava disso!

– Não precisa me agradecer – Bruna devolveu o carinho, beijando o topo da sua cabeça – Eu gosto de cuidar de você. De um jeito ou de outro – brincou.

– Imagina se você não me odiasse – ela deixou a brincadeira escapulir.

– Eu sabia! – Bruna falou mais alto do que deveria e depois abaixou o seu tom – Eu sabia que você tinha ficado chateada com isso!

– Está bem! Eu fiquei! – Alice finalmente admitiu – Não foi nada legal ouvir da sua irmã que você me odiava.

– Em primeiro lugar eu estava de TPM! E segundo, eu já falei que isso foi antes de a gente ficar. Eu estava puta da vida porque você ficava discutindo e implicando comigo na escola. Só estava desabafando com a minha irmã! Mas eu não te odeio! Não precisa fugir de mim!

Alice não sabia o que dizer então continuou calada, sentindo as mãos de Bruna continuarem a fazer mágica em sua cabeça.

– Você acredita em mim agora? – ela perguntou diante do silêncio.

– Eu sinto muito... Eu fiquei um pouco sensível...

– Está tudo bem... – Bruna falou mais gentil e novamente beijou o topo da sua cabeça – Eu sinto muito também...

– Só para registrar, eu também estava com saudades – Alice se pegou dizendo e para tentar disfarçar completou – Precisava das suas mãos mágicas.

Bruna riu.

– Então não vai ter mais trabalho até tarde quarta feira?

– Eu vou tentar deixar minha agenda livre – brincou.

 

=====

 

Bruna acordou com o som de um choro bem familiar e abriu os olhos ainda sem conseguir lembrar-se exatamente onde estava. O corpo quente agarrado ao seu e o cheiro tão conhecido de Alice fez com que as lembranças da noite anterior voltassem. Antes que ela pudesse aproveitar a proximidade e pensar no quão bom era aquela posição em que estavam, Bruna ouviu uma voz familiar.

– Mãe, o Enzo está chorando!

Era o Gael! Merda!

– Merda! – Alice repetiu o insulto que estava em sua mente – A gente caiu no sono!

Ela levantou como um foguete da cama correndo até a porta, enquanto a voz de Gael chamando por ela se aproximava.

Bruna normalmente demora a acordar, mas não dessa vez! O seu coração batia forte. Gael era muito fofoqueiro! Se ele a visse ali, com certeza contaria para todo mundo assim que tivesse a oportunidade.

Sem nem conseguir pensar direito, Bruna quase que pulou e procurou um lugar para se esconder. Ela ainda estava sonolenta e só conseguiu pensar em ir para debaixo da cama.

Ela sentia seu coração palpitar forte e ouviu o barulho de Alice abrir e fechar a porta atrás de si, levando Gael para longe do quarto. Bruna não sabia o que fazer então continuou ali escondida. Depois de alguns minutos o choro do Enzo pareceu cessar, mas ela não se atreveu a sair do lugar. O que pareceu uma eternidade depois, ela ouviu a porta do quarto abrir de novo e seu coração acelerou.

– Bruna? – Alice chamou sussurrando – Onde você está?

– Aqui – ela respondeu saindo de debaixo da cama de forma desengonçada.

Quando os olhares se encontraram, as duas começaram a gargalhar. Bruna ainda estava deitada no chão e Alice sentou ao seu lado, em uma posição como se estivesse liberando todo o estresse e susto que tivera.

– Meu Deus! Essa foi por pouco – Alice falou depois que as duas finalmente pararam de rir e Bruna já estava sentada do seu lado.

– Imagina se logo o seu filho fofoqueiro me vê aqui – Bruna comentou – Como eu vou sair?

– Enzo voltou a dormir e eu deixei o Gael assistir Gato Galáctico no meu celular. Ele está bem distraído, mas eu vou lá no quarto dele e fecho a porta para você poder passar despercebida.

– Tudo bem – Bruna falou um pouco mais calma.

Antes que as duas pudessem levantar, ela puxou Alice para um beijo delicado e fez um carinho em seu rosto, surpreendendo-se em como natural aquele movimento era. Bruna olhou no fundo se deus olhos e sentiu um profundo sentimento tomar conta.

– Como está a cabeça, meu bem? – perguntou chocando-se com o uso do termo carinhoso e em como parecia normal usá-lo com Alice.

Ela quase se arrependeu do que falara, mas recebeu um sorriso tão lindo em resposta que nem ligou mais para o que estava sentindo.

– Ótima, graças a você!

Foi a vez da Bruna de sorrir e de Alice iniciar um beijo, um pouco mais intenso do que deveriam diante das circunstâncias. Nenhuma das duas havia sequer escovado os dentes e tinha um menino muito fofoqueiro acordado no quarto ao lado, mas ela não se importou. Ela queria se perder em Alice só mais alguns segundos antes de inevitavelmente ter que partir.

– Vamos! – ela finalmente se levantou e Alice fez o mesmo.

Elas seguiram com o plano e assim que a porta do quarto do Gael foi fechada, ela pegou seus sapatos e saiu do quarto andando sem fazer barulho. Ela só não contava com o Enzo acordando. Ele havia levantado da cama e estava na entrada da porta do seu quarto, olhando com uma cara de sono para Bruna que quase pulou de susto.

– Jesus! – ela sussurrou.

Enzo virou a cabeça para o lado e franziu as sobrancelhas, como se estivesse estranhando ver Bruna ali em sua casa. “Graças a Deus ele não fala ainda”, ela pensou.

Ela cogitou falar alguma coisa com ele, mas Enzo ainda estava sonolento e se ela demorasse ele poderia fazer barulho e chamar a atenção do Gael. Era melhor ir embora. Ela quase correu até porta, lembrando-se no último momento de pegar sua bolsa. Essa foi por pouco!

Fim do capítulo


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Comentários para 15 - Capítulo 15 – A invasão de domicílio:
S2 jack S2
S2 jack S2

Em: 15/05/2024

Estou AMANDO essa história!


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
Fico muuuito feliz!!! Espero que continue gostando! Hoje tem mais um capítulo saindo!


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Laylla
Laylla

Em: 22/02/2024

Eu amo essa casal!


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
Elas são fofas juntas! E quentes!


Responder

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Laylla
Laylla

Em: 22/02/2024

Volta autora! ????


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
Desculpa pela demora recente nas postagens mas agora estou de volta postando mais regularmente!


Responder

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Lary
Lary

Em: 22/02/2024

Essa foi por pouco, acho que elas já devem adimitir que o lance casual se transformou em algo maior. 

 


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
Foi por pouco meeeesmo!


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Raf31a
Raf31a

Em: 04/02/2024

Quem nunca se escondeu na casa da uma ficante que atire a primeira pedra. Hahaha


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
hauhauhauahuahauhau


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mtereza
mtereza

Em: 03/02/2024

Os e não só as emoçoes estão cada vez mais a fugir do controle das duas rsrs


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
Estão mesmo! Elas já não conseguem se controlar muito bem!


Responder

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jake
jake

Em: 01/02/2024

Que momento lindo esse delas, Bru escondeu debaixo da cama  imagina se Alice tivesse um dog rsrsr.Foge foi Gael e da de cara com Enzo...Bruna não comenta nada com a Sabrina. 


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
Imagina um cachorro latindo e dedurando ela kkkkk


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Luli
Luli

Em: 01/02/2024

Inicio do romance entre elas... Ou sempre foi um romance? Acho que agora tem se tornado mais claro para ambas que é mais do que apenas sexo 


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
será que elas já vão admitir assim tão rápido? e como conviver com tantas diferenças?


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 01/02/2024

Que confusão em Bruna.


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
Demais!


Responder

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patty-321
patty-321

Em: 01/02/2024

Que capítulo fofo ????????????????


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
Elas tavam precisando se resolver!


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Dessinha
Dessinha

Em: 01/02/2024

Ah, que coisa mais fofa... lindas!! Deu pra sentir daqui a tensão do capítulo hehe. Abraços! 


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
Não sei o que tem com o número 15 que eu adoro escrever um capítulo mais sexual kkk


Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 01/02/2024

Jesus!

As pazes foram feitas com emoção

 


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
E coloca emoção nisso!


Responder

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